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I. Sistema Neuro-Hormonal
Na coordenação do organismo intervêm o sistema nervoso e o sistema
hormonal, que atuam com uma precisão muito superior à desenvolvida.
No sistema nervoso as mensagens são transmitidas ao longo de
células nervosas até aos diferentes órgãos.
No sistema hormonal existem mensageiros químicos, elaborados
em órgãos específicos, que circulam na corrente sanguínea.
II. Coordenação nervosa
Os vários milhares de milhão de células nervosas que existem no teu
organismo, ou em qualquer outro ser humano, formam uma rede que é
mais complexa do que qualquer rede de estradas. Salvo raras exceções
esta rede funciona maravilhosamente.
III. Relações com o meio e atividade nervosa
O sistema nervoso recebe informações de um grande número de fontes
localizadas no interior do organismo ou vindas do exterior.
Atos voluntários – Ações que resultam de movimentos comandados pela
nossa própria vontade. Um ato voluntário é uma ação que é precedida por
uma certa atividade mental, quando é consciente uma intenção de a
executar. Tal como essa ação é executada, ela também poderá ser
voluntariamente interrompida.
Ato involuntário – Reação involuntária e imediata, que pode ser um
movimento ou a produção de uma secreção interna, que ocorre como
uma resposta a um estímulo.
Estímulos – Sinais físicos ou químicos que impressionam órgãos dos
sentidos.
Recetores sensoriais – Estruturas nervosas que são sensíveis a estímulos.
O sistema visual recebe sinais luminosos graças a recetores sensoriais que
existem na retina.
O sistema auditivo deteta sinais sonoros graças a recetores que existem
no ouvido.
O sistema gustativo e o sistema olfativo possuem múltiplos
quimiorrecetores que lhes permitem detetar modificações de natureza
química.
A nível da sensibilidade táctil o numero de recetores e muito variável.
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IV. Organização e Funcionamento do Sistema
Nervoso
A metade A metade
esquerda do teu direita do teu
corpo é corpo é
coordenada coordenada
pela metade pela metade
direita do teu esquerda do teu
cérebro. cérebro.
1.Constituição de um Neurónio.
São três os componentes
fundamentais que geralmente se
consideram num neurónio:
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Corpo celular – recebe mensagens de outros neurónios, trata-as e
emite novas mensagens. Contem o núcleo e a maior parte do
citoplasma celular.
Dendrites – prolongamentos celulares muito ramificados que
recebem informações provenientes de outros neurónios.
Axónio – prolongamento celular de diâmetro mais ou menos
constante, com uma arborização terminal, que transmite
mensagens do neurónio que pertence a outros neurónios.
As associações que se estabelecem entre os neurónios podem efetuar-se
por exemplo, entre:
O axónio de um neurónio e o corpo celular do neurónio seguinte;
O axónio de um neurónio e as
dendrites do neurónio seguinte.
As zonas de associação entre duas células
nervosas têm o nome de sinapse. As
membranas dos neurónios associados
estão próximas uma da outra, mas
separadas por um espaço. A transmissão
da mensagem nervosa (influxo nervoso),
envolve a libertação de mensageiros
químicos, que atravessam esse espaço.
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Para alem da
proteção óssea, os
centros nervosos
estão ainda
protegidos por três
membranas
chamadas
meninges. A
meningite e uma
infeção das
meninges
provocadas por
vírus ou por
bactérias,
podendo, em
alguns casos,
causar a paralisia e
até a morte.
Encéfalo
O encéfalo e um dos componentes do sistema nervoso com importância
vital. A sua atividade comporta aspetos muito variados e complexos como:
Pensamento
Memoria
Raciocínio
Vida afetiva
O encéfalo e um componente privilegiado do sistema nervoso central. Na
constituição dos órgãos que o formam encontram-se duas substâncias
com tonalidades diferentes, designadas, respetivamente por substância
branca e por substância cinzenta. O encéfalo consome cerca de 25% do
oxigénio utilizado pelo organismo, embora constitui somente 2.5% da
massa total do corpo. Entre todas as células do corpo, as células nervosas
são as mais sensíveis a privação de oxigénio. Morrem quando privadas de
oxigénio durante alguns minutos. Além do oxigénio o encéfalo exige um
fornecimento constante de glicose. Uma rede densa de vasos sanguíneos
fornece ás células os materiais que necessitam.
Órgãos do encéfalo:
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Bolbo Raquidiano – intervém na coordenação da digestão, da
respiração, do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea. Estabelece a
ligação entre o encéfalo e a medula espinal e tem a particularidade
de ser o ponto de
partida dos nervos
cranianos.
Cerebelo – situado na
parte posterior do
encéfalo, é recoberto
quase completamente
pelos hemisférios
cerebrais. Participa de
forma indispensável no
equilíbrio do corpo, nos
gestos habilidosos, na
precisão dos
movimentos
Hipófise – é uma glândula situada na base do cérebro, com o
tamanho e formato, aproximado, de uma noz. É também
vulgarmente designada por glândula pituitária ou glândula-mestre.
A hipófise é responsável pela regulação da atividade de outras
glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento e
secreção do leite através das mamas.
Medula Espinal
A medula espinal
apresenta-se como um
cordão esbranquiçado
com cerca de 50cm de
comprimento e 1cm de
diâmetro. Alojada no
canal raquidiano, esta
em comunicação com
os diferentes órgãos do
tronco e do membro
graças aos 31 pares de
nervos raquidianos que
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nela têm origem. Ni sentido de comprimento a medula espinal é
percorrida por dois sulcos:
O sulco ventral (anterior) é largo e pouco profundo;
O sulco dorsal (posterior) é profundo e estreito.
A nível de estrutura a medula espinal apresenta duas zonas distintas:
Zona externa (periférica), constituída por substancia branca;
Zona interna, constituída por substância cinzenta, cuja forma, em
corte transversal, faz lembrar as asas de uma borboleta.
Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico, constituído por nervos e gânglios, recebe
informações captadas pelos recetores sensoriais, conduzindo essas
informações aos centros nervosos. Nele circulam também informações
provenientes dos centros nervosos para os órgãos efectores.
Atendendo à função que
desempenham, podem
considerar-se diferentes
categorias de nervos:
Nervos sensitivos –
transmitem
informações dos
recetores sensoriais
para os centros
nervosos.
Nervos motores –
transmitem
informações dos
centros nervosos para
os órgãos efectores.
Nervos mistos –
transmitem
informações dos
recetores sensoriais
para os centros
nervosos e destes
para os órgãos
efectores.
Como já sabes, atendendo à
região em que se originam,
os nervos podem também
classificar-se em:
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Nervos cranianos, em número de 12 pares, originados no encéfalo,
saem da caixa craniana por orifícios situados no crânio e inervam
diferentes regiões da cabeça, nomeadamente os órgãos dos
sentidos, músculos da face, da boca e da faringe.
Nervos raquidianos, em número de 31 pares, têm origem na medula
espinal. Os nervos raquidianos são nervos mistos. Cada um deles
inicia-se por duas raízes, uma raiz ventral ou raiz anterior e uma raiz
dorsal ou raiz posterior. Na raiz posterior pode observar-se uma
estrutura dilatada, chamada gânglio espinal. As duas raízes saem do
canal raquidiano e juntam-se, formando um nervo raquidiano. Na
pele existem numerosas ramificações muito finais de nervos
raquidianos.
Sensibilidade consciente e movimentos voluntários
As áreas cerebrais podem ser classificadas em três tipos:
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Se qualquer uma das vias sensitivas ou motoras é danificada ou destruída,
são afetadas as zonas correspondentes do organismo, e, em
consequência, é afetada a realização das respetivas funções.
Atividade Reflexa
Hípotalamo- Regula a
secreção da hipófise, a
temperatura, a fome, a
sede e o apetite.
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Suprarrenais – Entre as hormonas que produzem destaca-se a adrenalina, que é muito
importaante em situações de stress.
Mensagem hormonal
sã o lançadas no sangue;
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No organismo humano há dois sitemas de coordenação – o sistema
nervoso e o sistema hormonal.
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os óleos vegetais, como, por exemplo, o azeite, são substâncias que todos
conhecemos. Certamente também já ouviste falar no colestrol. Estas
substâncias pertencem ao grupo dos lípidos.
Digestão
Boca -» Mastigação
Esófago -» Deglutição
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Estômago -» Ínicio da digestão
Do sistema
digestivo
humano fazem
parte uma série
de orgãos
tubulares que
constituem o
sistema
digestivo.
Pertencem
também a este
sistema os
orgãos anexos,
que são as
glândulas
salivares, o
figado e o pâncreas.
A digestão é um processo
progressivo que se inicia na boca e
continua ao longo do tubo
digestivo. Neste processo intervêm:
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digestivos, pois aumenta grandemente a área sobre a qual esses sucos vão
atuar.
-»Fenómenos químicos – os sucos digestivos provocam nos alimentos
alterações químicas pelas quais as moléculas complexas são
transformadas em moléculas sucessivamente mais simples.
No tubo A houve
digestão de amido. No
tubo B, devido à
presença de saliva,
que tem a amilase
salivar (enzima)
permitiu a
transformação
química do amido que
ao fim de 10 minutos
já tinha desaparecido
(comprovado pelo
teste de água iodada).
Verificou-se assim a
transformação do
amido em maltose
(comprovado pelo
teste de licor de Fehling).
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Paulo Jorge Fonseca Ferraz Nº23 9ºA
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