Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE HUMANIDADES E SAÚDE


GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ISABELA MOURÃO
LAIS MONTEIRO
LARISSA HECKERT
REBECA LIMA

GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO:


VOZES DA EXPERIÊNCIA

RIO DAS OSTRAS, RJ


2021
1

INTRODUÇÃO

De acordo com Maragno et al (2006, apud CAMPOS et al, 2012), o aumento na


prescrição de psicofármacos, além de inadequado, está associado a fatores socioeconômicos.
Dessa forma, as camadas mais desfavorecidas em relação à economia e à escolaridade
estariam sendo vítimas de um excesso de prescrições medicamentosas em lugar de um
tratamento multiprofissional. Os medicamentos têm sua importância, contudo, o uso
indiscriminado se torna prejudicial, principalmente quando o indivíduo é alienado de seu
próprio tratamento. É frequente que o profissional não dê lugar às considerações do paciente
e que este não tenha conhecimento da medicação que utiliza e do tempo médio de prescrição,
se sentindo muitas vezes compelido diante da autoridade do médico a seguir as orientações
sem questionamentos.
Como crítica a esse modelo e como forma de diminuir o alto consumo dos
psicofármacos, em 1999 em Quebec, no Canadá, profissionais de saúde criaram o Grupo
GAM (Gestão Autônoma de medicamentos), que consiste numa roda de conversa gerida por
um moderador e composta por pacientes psiquiátricos. Essa roda é direcionada por um guia -
chamado Guia GAM - constituído por perguntas referentes à qualidade de vida dos pacientes.
No início do projeto, o foco era a diminuição e até mesmo a suspensão dos medicamentos,
mas no decorrer das reuniões notou-se a necessidade de acolher o sofrimento daqueles
indivíduos e a importância da partilha de experiências para o autoconhecimento e significação
do processo terapêutico. Assim, o guia passou a ser utilizado de forma a estimular a
participação ativa do paciente em seu tratamento e a busca de conhecimento, possibilitando o
diálogo e troca (PASSOS et al, 2012).

PRINCÍPIOS E PRESSUPOSTOS

Considerando o exposto acima, o Grupo GAM nasce a partir de uma percepção da


necessidade de se compreender as muitas formas de pensar a medicação de sujeitos com
transtornos mentais graves, identificando a importância de fornecer clareza de seus direitos
aos usuários, bem como da imprescindibilidade de que estes participem de maneira ativa das
decisões relacionadas ao seu tratamento. Como base dessa iniciativa, temos o entendimento
de que as propostas de intervenção em saúde mental precisam ser pensadas para além do uso
de medicações, entendendo os sujeitos como sendo mais que a doença que os acomete, e que
assim, não podem ser reduzidos a ela (CAMPOS ET AL, 2012).
2

O GGAM parte, então, do pressuposto de que cada usuário possui uma relação única
e particular com o uso de medicamentos, sendo preciso então aproximá-lo cada vez mais dos
profissionais que encontram-se envolvidos em seu processo terapêutico para que, através
dessa relação, possa pensar, também de maneira singular, as melhores formas de tratamento.
Assim sendo, este passa a estabelecer-se a partir de uma dinâmica ancorada na construção
coletiva, no diálogo e no compartilhamento de experiências.
No que diz respeito à prática do grupo em si, os moderadores têm um papel
fundamental. Estes apresentam a função de facilitar a escuta sobre o tratamento, agora a partir
de uma nova perspectiva — a dos usuários, e, dessa forma, precisam proporcionar
acolhimento às experiências compartilhadas, por mais diversas e difíceis de compreender que
sejam. Nesse papel de condução do grupo, estarão se deparando com questões de cunho
clínico mas também ético e político, propiciando a possibilidade de se pensar novas maneiras
de conexão com a saúde. Além disso, conforme foi estudado no decorrer de toda essa
disciplina, precisarão criar estratégias para produzir um ambiente seguro e de confiança,
apoiando o grupo na produção de sua autonomia e no desenvolvimento da gestão
compartilhada (cogestão) de seus tratamentos. Chegamos aqui aos princípios chaves da GAM
(GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, 2014).
A autonomia é pensada não como um conceito que define ser sozinho ou
independente de tudo e de todos, mas sim como um processo relacional, como um estar com,
entendendo que só é possível desenvolver tal característica a partir do momento em que a
gestão do tratamento é compartilhada por todos os que encontram-se envolvidos no mesmo.
Há uma corresponsabilidade dos pacientes e, dessa forma, fala-se então de uma cogestão, de
um manuseio conjunto, onde a melhor forma de tomar decisões sobre determinado tratamento
é levando em consideração não só a experiência médica, mas também a experiência adquirida
pelo próprio usuário em sua relação com os medicamentos. A proposta é de que a partir do
ampliamento de visões sobre o tratamento, se amplie também as possibilidades de cuidado
com o usuário. É importante frisar que a ideia do GAM em momento algum é de se colocar
como mais uma forma de tratamento dos transtornos mentais, e que este não deve ser atrelado
à eficácia dos mesmos. O seu intuito é de potencializar os usuários para que sejam sujeitos
ativos em seus processos terapêuticos (GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, 2014).
Retornando às questões referentes às práticas do grupo em si, faz-se necessário que
antes de dar início ao grupo propriamente dito, seja feita uma espécie de sensibilização com
todos os que estarão envolvidos nesse projeto, visando ambientá-los com a proposta do
GGAM e esclarecer possíveis dúvidas, deixando em aberto a participação ou não no grupo.
3

Além disso, é nesse primeiro momento que serão definidas as regras de funcionamento do
grupo, também em conjunto — o que já começa a criar um sentimento de participação ativa e
pertencimento nos usuários. Indica-se que a mediação seja realizada em duplas e que ao final
de cada intervenção estas façam uma avaliação do que foi vivenciado. Indica-se também que
haja um apoio externo para esses moderadores, para que possam compartilhar seus
sentimentos com relação ao grupo, trocar experiências, indicar estudos e assim, desempenhar
tal função de forma cada vez melhor. (GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, 2014).
Para fins de direcionamento, é utilizado o Guia GAM, entretanto, é de suma
importância salientar que, uma vez que se entende a realidade como sendo algo que foge às
prescrições, este não se apresenta como uma receita de bolo a ser cegamente seguida, mas sim
como um material de apoio para a construção de estratégias específicas para cada realidade
em que o Grupo GAM for implementado.

GUIA GAM NO BRASIL

O Guia GAM foi traduzido e adaptado para a realidade brasileira nos anos de 2009 e
2010, através deste ajuste foi possível contextualizar o GGAM para compreender a Reforma
Psiquiátrica, o SUS e incluir os direitos dos usuários de serviços de saúde e de saúde mental
vigentes no Brasil. Desta maneira, os usuários brasileiros manifestaram o desejo de um
diálogo maior com as equipes de saúde para que eles possam entender melhor o
funcionamento de seus medicamentos e poder participar da gestão dos mesmos (GESTÃO
AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, 2014).
Nesta remodelação, foi necessário alterar a segunda parte do guia canadense, pois esta
entende que a melhor forma de tratamento seria diminuir ou parar com o uso dos
medicamentos, porém, no Brasil, os usuários não reivindicaram tal pauta. Além disso, os
usuários brasileiros compreendiam o acesso aos medicamentos como um direito fundamental,
no entanto, existia uma certa dificuldade na disponibilidade de determinados medicamentos
na rede de atenção à saúde. A diminuição e retirada do medicamento no Brasil não é uma
proposta impossível, mas para que ela ocorra é necessário que a equipe de saúde, a família e o
usuário cheguem em um consenso sobre esta possibilidade. A gestão autônoma do
medicamento é sobre isso, uma possibilidade do usuário e da família, que entendem como o
medicamento funciona na prática, conversem sobre seus desejos relacionados à medicação
com os médicos. Assim, a decisão de aumentar, trocar, diminuir ou retirar a medicação vai ser
4

compartilhada, ou seja, todos esses atores vão poder dialogar e compartilhar saberes para que
a melhor decisão seja tomada (GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO, 2014).
Para que os ajustes acima pudessem ser feitos foi fundamental um grupo de
intervenção, assim, depois que o guia foi traduzido, os pesquisadores de Campinas-SP, Rio de
Janeiro-RJ e Novo Hamburgo-RS realizaram uma pesquisa com grupos que buscava incluir
sugestões e fazer alterações no guia para introduzi-lo na realidade brasileira. Estes grupos
contavam com a participação de sete a nove usuários, além dos pesquisadores, residentes e
trabalhadores dos CAPS. Os critérios para a participação dos usuários nos grupos eram ser
portador de transtorno mental grave, estar fazendo uso de psicofármacos há mais de um ano e
manifestar vontade de participar do grupo, assim como assinar o termo de consentimento livre
e esclarecido.
Os participantes desses grupos de intervenção (GIs) receberam, cada um, um
exemplar do GGAM, e para a realização da leitura foram realizadas dinâmicas e discussões. A
partir disso foram feitas críticas e sugestões de alterações do texto ou em seu modo de uso
para que a elaboração final do GGAM-BR contemplasse as experiências dos usuários
brasileiros (CAMPOS ET AL, 2012). A proposta é que os grupos de intervenção que utilizam
o GGAM-BR possibilitem que os usuários dos dispositivos de saúde expressem o saber
próprio sobre sua experiência e exerçam autonomia e responsabilidade na gestão de seu
próprio tratamento medicamentoso.
Nesse sentido, pode-se perceber que os pacientes, ou seja, o público-alvo do Guia de
Gestão Autônoma de Medicação participaram de forma ativa de sua elaboração. Dessa forma,
estabeleceu-se uma ação não verticalizada, que reforça a hierarquização dos saberes. A
experiência do GGAM-BR vai de encontro com a ideia apresentada por Bernardes et al
(2017), no que tange a desconstrução da dicotomia entre sujeito e objeto em pesquisas. Os
autores salientam que “eles não são entidades separadas, nem autônomas. Ao contrário, eles
se produzem em suas relações cotidianas, nas construções de conhecimentos sobre si e sobre o
mundo. Conhecimentos que se produzem em processo dialógico e, portanto, coletivo e
compartilhado.” (BERNARDES ET AL, 2017, p. 873).

RESULTADOS DOS GRUPOS DE INTERVENÇÃO

Através dos grupos de intervenção (GIs) e dos grupos focais antes (GF0) e depois
(GF1) dos GIs, foi possível partilhar as experiências dos participantes do projeto em relação
ao tema do uso de medicação. Nesse sentido, é pertinente expor como a participação nos
5

grupos de intervenção impactou os sujeitos que dele participaram. Quais opiniões


expressaram? Que reflexões foram capazes de compor? Como se sentiram participando do
processo? É importante destacar que, além de essenciais para construção do GGAM-BR, estes
grupos representaram um rico espaço de compartilhamento, escuta e fala, ao reunir diversos
atores envolvidos na Atenção Psicossocial, inclusive aqueles que foram historicamente
excluídos dos ambientes de debate e decisão sobre a condução do tratamento em saúde mental
no Brasil. De acordo com Campos et al (2012), essas são as vozes da experiência dos GIs.
Antes da realização dos grupos de intervenção, os usuários relataram a falta de
informação sobre o uso dos remédios e a dificuldade de esclarecerem dúvidas sobre o
tratamento, devido à ideia de que o médico é a autoridade. Além disso, reconheceram a
importância dos fármacos como auxílio nas atividades do dia a dia, mas indicaram
preocupação em relação à alta dosagem e aos efeitos colaterais. Após os GIs, os usuários
manifestaram maior conhecimento em relação ao tratamento medicamentoso, além de
enxergarem a si mesmos como autoridades, mesmo que ainda percebendo os médicos como
detentores do poder de decisões.
Sobre isso, constataram que possuem direito de ter voz ativa no tratamento (realizando
ações como ver o prontuário, possuir poder de escolha quanto às estratégias de tratamento,
etc). Nas narrativas pós GIs (GF1), afirmaram a possibilidade de a medicação ser diminuída,
mas não retirada completamente. Os usuários também destacaram a importância da família,
amigos e do CAPS para o tratamento, mas salientaram a existência dos estigmas produzidos
por esses sujeitos.
Em relação aos trabalhadores envolvidos, estes afirmaram que, apesar das decisões
terapêuticas serem elaboradas pela equipe, as escolhas medicamentosas são feitas apenas
pelos médicos, de forma unilateral. Assim, esses profissionais não possuíam conhecimento
aprofundado sobre o tema. Apesar desse distanciamento, criticaram o fato da relação médico-
paciente se resumir à simples prescrição de remédios, e ao “dever” subentendido de que o
paciente deve aceitá-la. Os médicos, de forma geral, indicaram que o usuário pode ser
atendido mesmo se não quiser ser medicado, com exceção de um psiquiatra que defendeu “a
hegemonia médica e o saber da psiquiatria” (CAMPOS ET AL, 2012, p. 974).
Os familiares, por sua vez, mostraram interesse em participar mais do tratamento.
Expressaram, também, o sofrimento que se manifesta devido a forma que o transtorno mental
atinge seu familiar, e salientam a importância do tratamento psicoterápico oferecido. Além
disso, indicaram diversas dúvidas em relação aos psicofármacos (quanto à prescrição, efeitos
e tempo de duração).
6

Os participantes em posição de gestão afirmaram a necessidade do serviço operar a


tomada de decisões levando em consideração todos os membros da equipe, embora não
tenham citado os usuários e os familiares nessa dinâmica. Desse modo, indicaram o direito de
acesso ao serviço, mas não à recusa da medicação. Sinalizaram, também, a necessidade do
fortalecimento do vínculo entre usuário e equipe, para evitar que o paciente tome decisões
sem o conhecimento dos profissionais.
De forma uníssona, os residentes afirmaram que a interrupção do tratamento
farmacológico feito pelo usuário não deveria refletir no encerramento do tratamento
psicológico. Nesse sentido, seria necessário repensar as estratégias de cuidado. Realçaram,
ainda, a relevância do contexto dos usuários (família, moradia, modo de vida, cultura e
história). Assinalaram, ainda, o valor da participação da família e se mostraram preocupados
em como os remédios produzem efeitos colaterais que afetam os pacientes. Houve
discordância quanto ao direito ou não da família e do médico em atuarem contra a vontade do
usuário.
Ainda através das narrativas dos residentes, é perceptível o entendimento geral dos
GIs como ambiente privilegiado de escuta, que propiciam o acesso à informações importantes
sobre os pacientes. Além disso, os residentes multiprofissionais compreendem que esse
conhecimento precisa ser levado em conta no projeto terapêutico, e os residentes médicos
afirmaram que essa vivência lhes conferiu uma escuta mais aberta e atenta, mas não
mencionaram a participação desse saber na construção do tratamento.
Além disso, para Bechelli e Santos (2004), os grupos terapêuticos trazem benefícios
pois contribuem para que os participantes experimentem o apoio mútuo, a esperança e o
altruísmo, percebendo também que cada um é agente de sua própria vida e de seus próprios
processos. Essa questão pode ser observada nos participantes do GGAM, que, com essa
vivência, puderam desenvolver de forma mais consistente sua autonomia, bem como a tomada
de consciência sobre seus direitos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

À luz das exposições, pode-se perceber a importância do Grupo GAM como estratégia
de intervenção para a quebra da hegemonia do saber psiquiátrico, promovendo a
transversalidade, assim como uma postura ativa por parte dos usuários. É importante ressaltar
que isso não significa a desvalorização do saber médico em prol de que o indivíduo tome as
próprias decisões em relação ao medicamento. A postura ativa do usuário não significa
7

negligência à opinião profissional, mas sim, a consideração dos sujeitos como parte essencial
do processo terapêutico, de forma que este seja ouvido e tenha consciência de seu próprio
tratamento.
Através de tantas “vozes” que possuíram espaço de fala durante a condução do projeto
GGAM-BR, foi possível, segundo os autores, perceber que todos os participantes se
mostraram mais apossados de seus direitos na condução do processo de cuidado em saúde
mental. Nesse sentido:
O GGAM mostrou-se potente para instituir espaços de fala a respeito da medicação,
chamando a atenção da equipe e dos gestores sobre a importância desse tema, cujo
enfrentamento não se restringe à clínica, mas tem consequências éticas e políticas.
Fez reafirmar os direitos dos usuários, trazendo sua discussão à tona entre usuários,
suas famílias e equipes. E, ainda, imprimiu, na relação com o usuário, uma
abordagem dinâmica, plasticamente adaptada ao momento singular da vida de cada
um (CAMPOS ET AL, 2012, p. 977).

Portanto, é indiscutível que o GGAM não se trata apenas de uma ferramenta técnica,
com etapas engessadas. Ao contrário, trata-se de um instrumento de caráter relacional,
abrangente, construído de forma colaborativa e coletiva, que leva em consideração o
dispositivo de saúde mental como um serviço complexo e multifacetado.
Ainda é importante ressaltar que, antes da implantação dos grupos de intervenção nos
CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) estudados, o estudo constatou a manutenção de
estigmas tais quais a “irracionalidade dos pacientes graves”, constatou também a falta de
informação dos usuários em relação ao tratamento, assim como a falta de qualificação dos
profissionais para promoção do diálogo (CAMPOS ET AL, 2012). O que nos mostra que,
apesar dos avanços promovidos pela Reforma Psiquiátrica, valores manicomiais permanecem
enraizados. O GGAM ainda não é uma realidade em todo o território brasileiro, assim como a
equidade, a descentralização, a universalidade, a participação social e os demais valores
apregoados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ainda não alcançaram sua plenitude. A luta
antimanicomial ainda persistirá enquanto a imposição do saber médico e a desvalorização do
sujeito que adoece estiverem presentes na sociedade e, consequentemente, nas instituições.
8

REFERÊNCIAS

BECHELLI, Luiz Paulo de C.; SANTOS, Manoel Antônio dos. Psicoterapia de grupo: como
surgiu e evoluiu. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 12, n. 2, p. 242-249,
Abr. 2004 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0104-11692004000200014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13
Abr. 2021. https://doi.org/10.1590/S0104-11692004000200014.

BERNARDES. Jefferson et al. Sobre Rodas de Conversas e Oficinas - Implicações Éticas


em Pesquisas. Investigação Qualitativa em Saúde, v. 2, p. 869- 875, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2017/article/view/1497>. Acesso em 13 abr
2021.

CAMPOS, Rosana Teresa Onocko et al. Adaptação multicêntrica do guia para a gestão
autônoma da medicação. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 16, p. 967-980,
2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
32832012000400009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 07 abr 2021. Epub Nov 30, 2012.
https://doi.org/10.1590/S1414-32832012005000040.

GESTÃO AUTÔNOMA DA MEDICAÇÃO - Guia de Apoio à Moderadores. Rosana


Teresa Onocko Campos; Eduardo Passos; Analice Palombini et AL. DSC/FCM/UNICAMP;
AFLORE; DP/UFF; DPP/UFRGS, 2014. Disponível em:
<http://www.fcm.unicamp.br/fcm/laboratorio-saude-coletiva-e-saudemental-interfaces>

PASSOS, Eduardo; CARVALHO, Sílvia Vasconcelos; DE ANDRADE MAGGI, Paula


Milward. Experiência de Autonomia Compartilhada na Saúde Mental: O “Manejo Cogestivo”
na Gestão Autônoma da Medicação. Pesquisas e Práticas Psicossociais 7(2), São João del-
Rei, julho/dezembro, 2012.

Você também pode gostar