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ESQUEMATIZANDO O CONHECIMENTO
Um mapa mental é um esquema gráfico que organiza conhecimento de modo não linear, utilizando algumas palavras,
desenhos, caixas com palavras-chave, cores, setas e elementos de ligação1.
O texto utilizado nos mapas mentais deve ser resumido, podendo-se utilizar abreviaturas. A ênfase deve estar na
relação entre os conceitos e ideias e na sua síntese.
A mente humana aprende melhor através de associações e representações visuais. Além disso, um mapa mental
permite que se compreenda o “todo” e também os detalhes de um assunto.
Os desenhos e mapas mentais permitem a percepção de vários elementos que compõem o todo, com seus
desdobramentos e relações, tirando proveito do fato de que a mente humana lida de forma muito mais eficiente
com elementos organizados visualmente. (CASTRO, p. 77)
Para elaborar um mapa mental o estudante tem de ler bem o material sobre o assunto e resumi-lo, identificando
conceitos e elementos-chave e estabelecendo relações entre os mesmos.
Existem mapas mentais prontos, sobre variados assuntos, disponíveis para aquisição ou gratuitos, na Internet.
Entretanto, um mapa mental criado pela própria pessoa é muito mais eficiente do que um mapa mental eventualmente feito
por outro, já que confeccionar um mapa mental envolve a reconstrução do conhecimento e consequente real aprendizado.
Profissionais como arquitetos, engenheiros, designers e artistas possuem maior familiaridade com a expressão gráfica,
mas estudantes e profissionais de todas as áreas podem se beneficiar desta técnica, já que a ênfase não está na perfeição ou
estética do mapa, mas sim em sua eficiência como ferramenta esquematizadora de conhecimento, principalmente para aquele
que o confecciona.
Um mapa mental pode ser feito com papel, canetas e canetas hidrocores ou pode ser utilizado um software (específico
ou não para isto). A vantagem de se usar um software é que ele permite editar os elementos do mapa mais facilmente. Ou seja,
reorganizar, deletar e incluir elementos e figuras.
Um mapa mental pode ser utilizado para diversas finalidades. Entre elas:
1) Fazer um resumo de uma matéria a ser estudada, estabelecendo conceitos e informações importantes e relações entre
os mesmos;
2) Preparar uma apresentação e utilizar este mapa na mesma. Deste modo evitamos o excesso de texto escrito
(lamentável em uma apresentação), conduzimos o espectador pela ordem lógica do conteúdo e lembramos de tudo
que precisamos falar;
3) Preparar a estrutura lógica de uma redação, organizando elementos importantes como introdução, desenvolvimento e
conclusão, e as ideias que devem estar contidas em cada uma destas partes.
Existem vários sites e vídeo aulas na Internet que ensinam como fazer mapas mentais e dão exemplos. Existem livros
que tratam sobre este assunto em alguns capítulos e livros específicos sobre o tema.
Recomendo pesquisar material na Internet e resenhas de livros sobre o assunto e adquirir exemplares que lhe
parecerem melhores.
Entretanto, nada melhor do que iniciar a prática da confecção destes mapas, já que se trata de um processo bastante
intuitivo, pois nossa mente tem grande gosto por estabelecer associações.
Referências Bibliográficas
CASTRO, Cláudio de M. Você sabe estudar? Quem sabe, estuda menos e aprende mais. Porto Alegre: Penso, 2015.