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Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia - FACET


Curso de Licenciatura em Química
Bases Teóricas para a Aprendizagem II – BTA II

Sequência Didática: O aprender de forma interativa

Licenciandos: Evandro Conceição de Souza


Maria Júlia Barroso rodrigues

Sequência Didática (SD)


apresentada ao componente
curricular de Bases Teóricas para
a Aprendizagem II (BTA II) como
requisito parcial para aprovação.
Profa. Dra. Vivian dos Santos
Calixto

Dourados/MS
RAENF-2021
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Bases Teóricas para a Aprendizagem II – BTA II

SUMÁRIO

1 Introdução........................................................................................ 3

2 Fundamentos Teóricos e Metodológicos...................................... 6

3 Caracterização da Escola e Turma................................................. 9

4 Planejamento das Aulas................................................................. 10

Plano de Aula 1 (aulas 1 e 10

2)..................................................

Plano de Aula 2 (aulas 3 e 18

4)..................................................

Plano de Aula 3 (aulas 5 e 6)................................................. 26

Plano de Aula 4 (aulas 7 e 30

8)..................................................

5 Conclusão......................................................................................... 34

6 Referencias....................................................................................... 34
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1. Introdução

O trabalho a seguir é referente ao componente curricular de bases


teóricas da aprendizagem II (BTA ll), vinculada ao curso de licenciatura em
química da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Esse trabalho
se trata de uma ferramenta avaliativa e serão discutidas as teorias da
aprendizagem ensinadas em aula, a teoria piagetiana e vigotskiana e suas
abordagens de ensino e aprendizagem, professor e aluno e o processo
avaliativo.

          As sequências didáticas terão como tema O aprender de forma


interativa, que terá como objetivo administrar aulas em que o professor
ensinara de forma interativa com seus alunos ou fazê-los interagir com seus
colegas, correlacionando as atividades com conteúdo apresentados em sala,
oportunizando um aprendizado diferenciado e mais compreensível com o dia a
dia de seus alunos.        

Na aula de número um será apresentada a definição teórica de mol,


massa molecular, massa molar, por meio de um vídeo aula produzida por mim
mesmo que terá o intuito de ensinar para os alunos como realizar os cálculos,
saber a diferença entre mol, massa molar e massa molecular e ter a
compreensão do conceito de grandeza e fatores de conversão. Na aula de
número dois será abordada uma dinâmica em grupo na qual consiste em fazer
uma roda dentro da sala de aula, propondo que os alunos ali sentados peguem
uma bola de papel a qual o professor amassou, quem estiver com a bola
deverá fazer uma pequena pergunta sobre o assunto desenvolvido e jogar a
bolinha de papel para um colega o qual deverá dar uma resposta breve e assim
sucessivamente, o professor se encontrara no meio da roda para auxiliar com
as respostas e sanar dúvidas. Perante o exposto no plano de aula um da
sequência didática, espera se que o aluno tenha a compreensão do o que é

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mol, massa molar e massa molecular, conseguir resolver problemas por meio
da lógica e da observação.

Na aula de número três será abordada a parte teórica sobre ácido de


Arrhenius, na qual será discutido o comportamento do ácido segundo
Arrhenius, como os ácidos influenciam a acidez da água da chuva e a
existência de ácido em vários produtos alimentícios. Na aula de número quatro
será praticado um exercício, o professor fazer um experimento para simular a
poluição causada pelos gases expelidos por carros e fábricas, que é um
causador da chuva ácida, os alunos se sentaram no chão em forma de roda e
será discutido o experimento mostrado, o conceito e será aberto para
perguntas e dúvidas. Nesse plano de aula de número dois espera-se que os
alunos possam entender o conceito de ácido segundo Arrhenius,
compreenderem como os ácidos podem estar presentes em fatores poluentes
prejudicando o meio ambiente e conseguir identificar os ácidos em seus
alimentos do dia a dia.

Na aula de número cinco o conteúdo abordado será as definições


básicas da tabela periódica, a organização dos elementos, as suas
características e suas definições e a definição de coluna e período. Na aula de
número seis será a continuação da aula teórica de número cinco que será
passada na lousa, e será entregue uma página impressa do capítulo do livro
referente ao conteúdo explicado, os alunos terão que colocar em seu caderno
para auxiliar nos estudos, contudo os alunos terão que ter também a parte
escrita e as explicações dadas em sala de aula pelo professor no caderno.
Diante do que foi apresentado no plano de aula de número três acredita ser
que o aluno possa compreender a importância da tabela periódica para
pesquisa e estudo, a posição dos elementos na tabela, a diferença entre coluna
e período, a quantidade de elétrons nas últimas camadas de valência e a
diferença entre metal e ametal.

Na aula de número sete e oito será apresentado aos alunos uma


atividade que será avaliada e servirá como fixação, uma tabela periódica que

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será entregue pelo professor em preto e branco, uma tabela na qual os alunos
terão que pintar os grupos de cores diferenciados para poder distingui-los, e
terão que dar as características apropriadas, que aprenderam em sala de aula
na forma de um mapa mental que será explicado pelo professor. Desta forma
acredita-se que o aluno terá um entendimento mais profundo sobre esse
assunto, podendo assim compreender melhor o uso da tabela periódica, e o
porquê de ela ser desta forma e formato.

O fundamento teórico que se baseia essa sequência didática é a teoria


vigotskiana, que pode ser chamada também de sociocultural, que tem como
base a cognição sendo evoluída por meio da interação social, que acredita que
conforme o indivíduo vai convivendo com outras pessoas vai aprendendo e
criando experiências, o que gera o desenvolvimento das funções superiores
que seria linguagem, pensamento e memória. A pessoa apresenta um
desenvolvimento primeiro no convívio social com outras pessoas e depois no
interior, se próprio questionando e tentando sanar suas dúvidas. Essa tória trás
para o ensino e aprendizado a seguinte questão, que é necessário um
mediador, que o sujeito não terá acesso ao meio de forma direta, terá sempre
um mediador, um exemplo seria o professor e os alunos, o professor ajuda o
aluno a compreender de certa forma algum conhecimento que o aluno ainda
não domina, pois, o professor já possui um conhecimento abrangente, ou seja,
a mediação é realizada por outros sujeitos. A mediação pode ser por
instrumentos, que ocorre quando o professor utiliza jogos, experimentos, algo
que intermedeie o sujeito com o mundo, ou de forma simbólica não concreta,
atribuindo sentidos e significados a linguagem, para Vigotski duas pessoas
devem estar envolvidas ativamente trocando experiências e ideias.

Nessa sequência didática os alunos desenvolvem um espaço especial


nas aulas sempre que as desenvolvidas as atividades são voltadas para que os
alunos tenham total interação, voz e espaço para perguntar e sanar suas
dúvidas, o professor compreende o seu papel de intensificador do saber e
busca sempre avaliar seus alunos com as atividades de interação e não
somente com uma prova escrita possibilitando respostas mais abrangentes e

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não copias do que são passadas no quadro ou coladas das respostas do


professor.           

2. Fundamentos teóricos e metodológicos

A sequência didática é uma das estratégias que pode auxiliar na


organização do ensino e das aulas. Na educação, compreende-se sequência
didática, como uma especificação de cada ação que ocorrerá na aula ou nas
aulas, com estimativa de tempo de realização, incluindo a avaliação da
aprendizagem. As ações escolhidas precisam dialogar entre si, para se
constituir numa totalidade coerente e significativa, com sentido,
para o estudante.

Quanto mais interativa é a atividade desenhada no passo a passo, mas


se evidencia o princípio do estudante como protagonista do seu processo de
aprendizagem. O professor mobiliza a participação do estudante por meio de
um conjunto de estratégias de aprendizagem ativa, desafiadoras e oferece
andaimes, apoios pedagógicos, para o desenvolvimento do estudante em
níveis de maior complexidade. A proposição de atividades e recursos
diversificados são essenciais na sequência didática. Inclusive, identificar os
conhecimentos prévios e as experiências anteriores dos estudantes podem
resultar em bons resultados.

Nesse contexto, se temos como princípio o protagonismo


dos estudantes, podermos partilhar com eles a sequência didática para
sugestões, proposições de melhorias e para promover ainda mais o
engajamento e o compromisso com a aula.

Acreditamos ser essencial para um bom resultado, primeiramente


conhecer seus alunos, pois ao elaborarmos nossa proposta a direcionamos de
forma a contribuir ao máximo com o aprendizado do aluno. Além disso,
segundo a teoria de Vygotsky para desenvolver um ensino contextualizado de

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qualidade devemos priorizar a formação e compreensão de conceitos, os quais


estão intimamente relacionados com os conceitos espontâneos e científicos.
Para Vygotsky, em algumas situações, devemos utilizar o conhecimento
espontâneo dos alunos para auxiliar na compreensão do conhecimento
científico

Na perspectiva vygotskyana, embora os conceitos não


sejam assimilados prontos, o ensino escolar
desempenha um papel importante na formação dos
conceitos de um modo geral e dos científicos em
particular. A escola propicia às crianças um
conhecimento sistemático sobre aspectos que não estão
associados ao seu campo de visão ou vivência direta
(como no caso dos conceitos espontâneos). Possibilita
que o indivíduo tenha acesso ao conhecimento cientifico
construído e acumulado pela humanidade. Por envolver
operações que exigem consciência e controle
deliberado, permite ainda que as crianças se
conscientizem dos seus próprios processos mentais
(processos metacognitivos) (REGO, 2011, p. 79).

Vygotsky procura conceituar a função da escola no processo de


desenvolvimento do indivíduo, separando os conhecimentos construídos na
experiência individual das crianças - conceitos espontâneos, dos
conhecimentos construídos em sala de aula. Entende-se que os conceitos
espontâneos são vivenciados pela criança, já os conceitos científicos não se
relacionam com a ação imediata da criança, são conhecimentos adquiridos no
contexto escolar, com diferentes graus de generalizações e complexidades.

Partindo desse pensamento, no decorrer das aulas de nossa sequencia


didática foram desenvolvidas atividades com os alunos de observação do
ambiente comum do seu dia-a-dia, leitura, registros escritos e na forma de
desenhos, saída do ambiente de sala de aula, experiências, pesquisas,

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debates em sala de aula e vídeo aula. Essas atividades auxiliaram a compor


uma sequência didática muito mais ampla em conectividade alunos/professor.

Para Vygotsky, quando o estudante se confronta com a curiosidade e o


desafio de entender as atividades experimentais, ou a elaboração de um mapa
mental ele passa a utilizar de todas os instrumentos possíveis para encontrar
as respostas e isso auxilia o aluno a se construir enquanto ser em
desenvolvimento.

Dessa forma entende-se a importância do trabalho em grupo, um


exemplo foi nossa proposta de vídeo aula gravada pelo próprio professor, onde
as perguntas deles eram primeiramente respondidas pelos colegas, assim os
alunos conseguem desenvolver seu potencial com o auxílio de outros, ou seja,
os alunos podem aprender uns com os outros. E é na zona de desenvolvimento
proximal que ocorrerá à intervenção pedagógica. Sabemos que o professor não
tem como função apenas transmitir informações, bem como o aluno não pode
ser considerado apenas um receptor passivo. Pelo contrário, o professor possui
a função de ser mediador entre o aluno e o conteúdo proposto, alguém criativo,
conhecedor de estratégias que cria no aluno desafios intelectuais, orientando e
coordenando para tornar o aluno crítico, capaz de tomar decisões, analisar e
resolver pequenos problemas, aprender conhecimentos científicos e transmitir
os conhecimentos adquiridos.

Outro objetivo de nossas atividades educativas não foram apenas


atribuir notas, mas realizar uma série de metas que se traduzem em mudanças
de comportamento dos alunos. E a avaliação tem por finalidade verificar se
esses objetivos estão sendo alcançados, para auxiliar o aluno a avançar na
aprendizagem.

Acreditamos que nesse tipo de atividades, o professor de química


precisa levar em consideração os saberes espontâneos relatados no início das
atividades de cada aula e que o aluno construiu no final de cada aula, ou seja,
os conhecimentos químicos. Dessa forma, os interesses e as atitudes
escolares por parte do professor e alunos pressupõem que o processo

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avaliativo seja contínuo e não apenas com o registro de uma nota numérica no
final da sequência didática. Dessa forma, para avaliar o que a turma aprendeu,
além de analisar constantemente as colocações de cada aluno durante o
processo de ensino e aprendizagem é importante verificar os registros e a
organização das informações durante todo o processo de desenvolvimento da
sequência didática.

3. Caracterização da Escola e turma

A escola Ramon Lima dos Santos se encontra no bairro jardim clímax e


é uma escola pública, ela possui uma estrutura regular, mas precisa de alguns
reparos, se localiza na parte um pouco mais carente da cidade, a escola possui
quadra esportiva, biblioteca não muito ampla, refeitório, salas de aula,
banheiros feminino e masculino, sala de computação usada somente para fins
de pesquisa e não possui um laboratório, a escola ocupa um espaço
razoavelmente grande, possuindo área com bancos e mesa para descanso
possui sala dos professores e coordenação.

As aulas serão ministradas no período matutino e é composta por 24


alunos com idades variadas entre 14 a 16 anos, sendo 15 meninas e 9
meninos, os alunos são participativos quando incitados a participar da aula com
atividades, se mostram muito interessados e ativos e colaboram com facilidade
com as mesmas, são alunos educados e bem comunicativos, compreendem
com facilidade as dinâmicas sendo muito aproveitados os conteúdos, é uma
turma de uma zona de periferia, porem as atividades conseguem ter um
amparo de internet pois todos possuem celular de uso próprio, mas as
atividades dadas sempre se busca o menos amparo nesse recurso, pois sabe-
se que a situação social de todos os membros da sala não são iguais.

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A aula é produzida pelo professor e são utilizados materiais simples e de


fácil acesso para que se algum aluno precisar reproduzir em casa ele consiga,
os alunos aprendem com facilidade por meio das dinâmicas, alguns um pouco
mais tímidos que outros, porém, ao decorrer das dinâmicas acabam interagindo
e se abrindo a perguntas e discussões.

4. Planejamento das aulas

Plano de aula 1 (aulas 1 e 2)


PLANO DE AULA

1 - Identificação:
Escola: Colégio Estadual "Ramon Lima dos Santos"
Professor: Evandro Conceição de Souza / Maria Júlia Barroso rodrigues
Nível de ensino: Ensino Médio Série: 1 º ano Datas: 05/04/2021
Tempo previsto: 2 aula – 100 minutos Componente Curricular: Química

2- Conteúdos:

 MOL e Massa Molar

1 – Conteúdo programático

 Definição de mol
 Definição de massa molecular
 Definição de massa molar

4 – Objetivos

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Compreender o porque utilizar o mol como grandeza de medida, e suas


aplicações no entendimento de proporção e quantidade, qual a relação entre
massa atômica e massa molar.

4.1 - Objetivos específicos:

 Saber a diferença entre mol e massa molar


 Compreender o conceito de grandeza
 Ter a capacidade de resolver problemas, por meio da observação e
lógica.
 Ser capaz de aplicar o conceito de proporção
 Ter dominio sobre fatores de conversão
 Identificar o momento de utilizar o conceito de mol, massa molar e
massa molecular
 Promover de forma interativa o oprendizado por meio de experimanto
em casa

5 – Abordagem de ensino:

Esta aula será amparada com o aprendizado adquirido em aula virtual e


trarei esse conhecimento para dentro de sala. Então proponho um video que
será apresentado em sala com a parte teorica do tema massa molar e
disponibilizarei esse video para todos para terem uma fonte de pesquiza
durante todo o ano, o diferencial será assistir o video em grupo com colegas e
professor, em um ambiente de aprendizado coletivo com duvidas sendo
sanadas em tempo real.

6 - Aula

Primeiro ato sera apresentar o video aula, gravada por mim, durante
todo video deixarei livre para pausas para que possam perguntar suas duvidas.

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Achei melhor descrever o roteiro de fala do video, para pesquiza propria


e tentei buscar trazer a nossa animação em aula pra esse video.

FIGURA 1 – IMAGEM DA VIDEO AULA

FIGURA 2 – IMAGEM DA VIDEO AULA

FIGURA 3 – IMAGEM DA VIDEO AULA

6.1 – Roteiro da video aula

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Bom dia pessoal esse vídeo será sobre Mol e Massa Molar, e você
entenda esse vídeo como ante decoreba. Eu não quero que você fique
decorando as coisas.
Eu sempre tento mostrar tudo de maneira que vocês observem de um
ângulo de raciocino logico, para que você possa entender e não decorar;
sempre entender é melhor que ficar decorando.
Então vamos entender o que é mol? Quando eu falo em mol eu estou
falando de um número. “Há mol é um número? ” Sim mol é um número e ponto
final.
Está bom! Mais para que entender mol?
Que coisa complicada!
Eles complicam tudo
Esses químicos só servem para complicar
Olha não é bem assim, não foi só para complicar, você tem que
entender o sentido. Então vou explicar algumas coisinhas aqui só como ponta
pé inicial; para vocês entrarem no clima do mol. Você tem que entrar no clima,
se não vocês vão acabar achando chato e não gostando.
Então vamos entrar no clima. Primeiro você estuda mol para maior
precisão num laboratório, seu número é um princípio de contagem, então ele é
mais preciso, ele é mais exato do que a massa ou volume.
Por exemplo se eu falar que nessa foto aí tem 100 pessoas; não, não
espera aí nessa foto tem 1000 pessoas; não tem 1 milhão; não certeza tem
mais de 1 milhão, eu acho que tem mais de 1 milhão. Digamos tem 1 milhão,
então você concorda comigo que tem 10 6, um número fica uma coisa mais
precisa.
Imagina eu chegar aqui e falar “há nessa foto aqui tem meia tonelada de
pessoas”, fica um negócio vago, impreciso. Então um numero é uma coisa
mais precisa mais exata. A mesma coisa se eu quiser contar frutas, é melhor
eu contar em por exemplo nessa imagem tem uma caixa com 100 laranjas, é
mais exato e mais preciso do que se eu falar assim. “Há tem 100 quilos de
laranja, ou tem 80 litros de laranja”; é muito vago. Então com um número é
mais exato e preciso.
Ta mais com o mol eu posso contar tudo? Sim
Há então eu vou contar pessoas em mol
Olha vocês não iriam querer fazer isso, porque por exemplo se você
fosse contar essas pessoas aqui, sei lá cara, eu acho que seria um número do
tipo 0,000…1 mol, alguma coisa assim. Porque isso? Porque está dando um
número tão pequeno?
Porque mol é um número muito grande, mol é um número extremamente
grande, então isso aqui, essas pessoas que estão aqui, não chega nem perto
de 1mol, não chega nem perto. Inclusive todas as pessoas que existem nesse
planeta não chegam nem perto de 1mol.
Isso é para tudo que vocês enxergam aí, todas as laranjas que já
nasceram não chegam nem perto de 1mol. Estão vendo como esse número é
grande; então para que ele serve? Ele serve para contar átomos ou moléculas,
ele serve para contar partículas ao nível do átomo, e agrupamentos específicos
de tais partículas. Estão vendo ele serve para contar coisas muito pequenas.

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Está bom! Mais que tamanho, você falou, falou; mais qual é esse
número?
Esse número é isso aqui, o número é 6,02.10 23, esse é o número 602
sextilhões. Só para vocês terem uma noção, quando você fala 100 você está
falando em 102, quando você fala em 1000 você está falando em 10 3, e quando
fala em 1 milhão você está falando em 106.
Por exemplo eu falo que você vai ganhar 1 milhão de dinheiro. “Nossa
eu estou rico, é muito dinheiro”, aí eu falo não você vai ganhar 10 23 de dinheiro
“nossa mais aí eu estou muito mais que rico, estou super rico”. Para você ter
uma ideia nem tem no mundo essa quantia de dinheiro. Então para vocês
verem que 1023 é muito grande, para você ter uma noção a gente está
comparando com 1 milhão, ele é muito grande 10 23 é infinitamente grande,
então ele é para contar coisas infinitamente pequenas.
Então mol é um número de valor fixo determinado que é 6,02.10 23.
Muitas pessoas até comparam com dúzia; “há me dá uma dúzia de ovo”,
quando você fala dúzia você pensa em “ovo”, mais dúzia não é ovo, dúzia é 12,
quando fala dúzia de qualquer coisa é sempre 12. Centena de qualquer coisa é
sempre 100 e mol de qualquer coisa é sempre 6,02.10 23.
Então vamos lá entender realmente de onde que veio esse número,
porque isso. Agora você vai entender o sentido e a lógica de tudo isso, mais
antes eu preciso te mostrar e te ensinar, rapidinho, bem rápido o que seria
massa atômica, porque senão você não vai entender, então aqui é só um
resuminho de massa atômica que já vimos em aulas anteriores. Mais só para
ter uma noção de massa atômica.
Mais para que eu uso massa atômica? Para pesar um átomo.
Eu quero saber quanto pesa um átomo de carbono; quanto pesa um
átomo de oxigênio, aí eu uso a massa atômica. Estão vendo que o próprio
nome já diz massa atômica, massa do átomo, entre aspas o peso. Porque
vocês sabem peso é uma força usada na física, a gente que fala errado, tipo a
gente fala eu peso 60Kg, é errado, o correto seria falar que a minha massa é
60Kg.
Então vamos falar na linguagem popular mesmo, que é para vocês
entenderem, então vamos falar aqui que o carbono pesa 12, se você olhar o
carbono na tabela periódica você vai ver; então eu peguei um átomo de
carbono olha o 12 no centro, eu vou falar o peso do carbono é 12, a massa
atômica do carbono é 12u. “Mais 12u o que? ”
Você não entendeu nada né, então rapidinho aqui; é como se fosse o
quilo; por exemplo um pacote de 5Kg de arroz, aí seu celebro pensa “cinco
quilos é cinco vezes mais pesado que um quilo”, você sabe até o peso disso.
Mil quilos de arroz são mil vezes mais pesados que um quilo; e 12u? 12u é
simplesmente isso doze vezes mais pesado que 1u, que é a unidade de massa
atômica; é 1/12 do carbono 12, é doze vezes mais pesado, quando eu falo que
tem 40, 40 é a massa atômica do cálcio. “Há o cálcio é mais pesadinho olha”,
ele é quarenta vezes mais pesado que 1u (unidade de massa atômica).
Essa unidade eles definiram assim através do átomo carbono, eles
dividiram ele em doze partes e definiram que essa seria 1u unidade de massa
atômica. Mais não vamos estender muito o assunto, eu só quero que vocês
entendam isso. Massa atômica é o peso de um átomo, a massa de um átomo.

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Então vamos colocar o carbono aqui, que o átomo de carbono tem 12u,
ele pesa 12u; só que olha só, entendam bem você acha que eu vou trabalhar
no laboratório em “u”, você acha que eu vou trabalhar com um átomo. Não
ninguém trabalha com um átomo, eu nem enxergo um átomo, como é que eu
vou trabalhar com um átomo só.
Eu tenho que trabalhar com muitos átomos, então seria melhor eu
trabalhar com gramas, então eu vou pegar um pote aqui, no laboratório para
pôr carbono. Eu quero fazer uma experiência lá com carbono, você acha que
eu vou por um átomo de carbono aqui. Não, eu não tenho nem como colocar
um átomo, e falar que ele só pesa 12u; Não! Eu vou encher esse frasco aqui de
átomo, aí sim eu vou ver ele.
Você sabe que o átomo não dá para pegar ele né! Ele é invisível está
bom. Mais agora se eu pego um frasco que tem 12g, pesei deu 12g. Você
compreende que tem muitos átomos dentro desse frasco, um monte, um
amontoado de átomos dentro desse frasco.
Então, eu escolhi 12g, mais eu poderia ter posto 15g ou 20g, mais não
eu escolhi 12g justamente para coincidir com a massa de um átomo. Então eu
vou escolher 12g, eu vou escolher um monte de átomos que pesa juntos 12g;
aí vem um cara lá e fala, olha mais quantos átomos tem aí?
Aí você fala. Nossa aí você me apertou sem abraçar hein. Quantos
átomos tem? Vai conta ai cara! Você acha que eu vou contar, não! É
impossível contar, vou contar átomo por átomo, não tem jeito né, imagina, eu
acho que tem um monte, tem um amontoado de átomos aí, nossa milhões, não
espera acho que tem bilhões de átomos aí.
Você sabe quantos átomos tem? Tem 6,02.10 23 átomos
Há, olha só então tem 1mol, então em 12g de carbono tem 6,02.10 23
átomos de carbono. Então olha o tanto de átomos que tem em 12g.
Há e se eu colocasse então 24g? Se eu colocasse 24g aqui teria
12,04.1023, ou seja, 2mol o dobro, eu dobrei né, então vai ter 2mol o dobro. Por
aí você vai começar a entender. O mol é um número fixo, para fazer a
contagem dos átomos. Ele é também chamado de constante de Avogadro,
porque foi o químico Avogadro que intuiu que esse número seria constante.
Mais ele estava certo, porque atualmente determinou-se realmente por
técnicas químicas modernas, como emissões radioativas e eletrolises que o
átomo é realmente esse número aqui 6,02.10 23. Agora só de curiosidade a
palavra mol vem do latim que significa monte, amontoado, que significa
quantidade, e realmente 1mol ´um amontoado de átomos; e também a origem
da palavra molécula que significa pequeno, então mais isso aqui é só
curiosidade para você ver como tudo tem sentido e não é só para complicar.
Então vamos agora entender a linha de raciocínio do mol para você
entender; você já entendeu de onde veio a coisa toda. Então o mol é o fator de
conversão entre a massa atômica e o grama. Por exemplo em 1g tem 6,02.10 23
unidades, então isso aqui é um fator de conversão, se você olhar aqui.
Uma unidade, isso aqui vai ser 1g eu teria 6,02.10 23 unidades, se eu
tivesse 1g, e pegasse ele e colocasse em um frasquinho e pesar 1g; então 1g
não tem mais uma unidade, ele teria 6,02.10 23 unidades. Então ele é um fator
de conversão.

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Se é um fator de conversão, imagina se eu peguei um átomo de sódio; e


quanto pesa um átomo de sódio? Qual é a massa dele? Aí eu olho na tabela
periódica e vejo que é 23u, então um átomo de sódio pesa 23u, só que eu não
quero 1 átomo de sódio, eu quero 1mol de átomo de sódio ou seja 6,02.10 23
átomos de sódio. Quanto isso vai pesar?
Há isso é uma simples regra de três, viu.
Vai pesar o que? 23u x 6,02.10 23, isso aqui vocês concordam que é o 1g,
então vai pesar 23g, então se 1 átomo de sódio pesa 23u, 1mol de átomo de
sódio vai pesar 23g, 1mol.
O mol na verdade então ele é um número fixo, que é também um
simples fator de conversão entre a massa atômica e o grama. Então se eu
posso fazer isso para todos os átomos da tabela periódica, eu posso também
fazer isso para as moléculas.
E aí eu chego no conceito ne massa molar. Por exemplo o ácido
sulfúrico ele é uma molécula ne? H2SO4, então vamos supor que eu tenha uma
molécula de H2SO4. Quanto pesa uma molécula de H2SO4?
A massa ou o peso entre aspas, a massa de uma molécula, a massa
molecular, como é que eu calculo? Eu olho a massa atômica de cada átomo e
somo tudo. Vamos olhar.
O hidrogênio tem massa atômica de 1, mais tem dois hidrogênios, então
eu multiplico por 2, mais o enxofre que tem massa molecular de 32, mais o
oxigênio que tem massa molecular de 16, mais vejam, ele tem 4 oxigênios,
então eu preciso multiplicar por 4. Agora temos uma equação matemática;
vamos resolver.
1 hidrogênio vezes 2 é igual a 2, mais o enxofre 32, mais 1 oxigênio
vezes 4 é igual a 64, agora somando tudo vai dar o resultado de 98u, então
uma molécula de H2SO4 pesa 98u, então o que é isso? Ela é 98 vezes mais
pesada que uma fatia de 1u.
Só que eu não quero uma molécula de H 2SO4, eu quero 1mol de
moléculas. Então se eu quero 1mol de moléculas, e se uma molécula de ácido
sulfúrico pesa 98u, então 1mol de moléculas vai pesar 98g.
Viram, olha aí o nosso fator de conversão, é a mesma coisa; viram.
Então eu posso fazer isso para todas as moléculas também, e isso aqui é a
massa molar. Quando eu falo que a massa molar de uma molécula de ácido
sulfúrico é de 98g, eu simplesmente fiz a conversão da sua massa molecular e
o grama, eu posso fazer isso com todas as moléculas, com todos os átomos,
eu posso fazer isso com tudo.
Eu acho que agora vocês realmente entenderam a diferença entre
massa molecular e massa molar. Olha a massa molecular é o peso de uma
molécula sozinha; somente uma. Enquanto a massa molar é o peso de 1mol,
ou seja, de um monte de moléculas 6,02.1023 moléculas.
Então aqui para o ácido sulfúrico, enquanto a massa molecular dele, o
peso vamos falar assim, de uma única molécula é 98u, a massa molar dele de
1mol é de 98g.

6.2 – Exercícios de Fixação

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Logo após o fim do vídeo proponho a resolução de dois exercícios de


fixação, para exercitarem a teoria. Os exercícios são os seguintes:

1-Quantos mols corresponde a 88g de dióxido de carbono?

2-Quantos mols corresponde a 100g de cálcio?

6.3 – Dinâmica de Atividade

Em seguida proponho uma dinâmica em sala de aula para discussão do


tema, peço para que eles formem um círculo. Em seguida me sento no centro
do círculo e faço uma bola de papel e informo como será a dinâmica, o aluno
que estiver com a bola deverá fazer uma pergunta breve sobre o assunto e
jogar a bola para um colega que deverá responder. Em seguida ele faz outra
pergunta e joga para outro colega, lembrando que a bola nunca deve voltar
para um colega que já respondeu. Minha função será auxiliar nas respostas,
caso seja necessário.

7 - Recursos didáticos:

Nesta aula serão utilizados: projetor, quadro, giz, bola de papel

8 – Avaliação

A avaliação será diagnóstica por meio da participação e interação em


sala de aula.

9 – Bibliografia

CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:


volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 194-202

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Plano de aula 2 (aulas 3 e 4)


PLANO DE AULA

1 - Identificação:
Escola: Colégio Estadual "Ramon Lima dos Santos"
Professor: Evandro Conceição de Souza / Maria Júlia Barroso rodrigues
Nível de ensino: Ensino Médio Série: 1 º ano Datas: 08/08/2020
Tempo previsto: 2 aula – 100 minutos Componente Curricular: Química

2- Conteúdos:

 ácidos de Arrhenius

2 –Conteúdo programático

 O comportamento ácido segundo Arrhenius


 Os ácidos fortes intensificam a acidez da água da chuva
 O uso de ácidos no sistema produtivo

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4– Objetivos

Apresentar o concito de acido de Arrhenius, de forma clara e ludica,


intensificando o conteudo com a realidade vivida por eles, favorecendo seu
conhecimento real sobre o conteudo. Ampliando o vinculo com seus colegas e
proporcionando um ambiente diferente de aprendizagem

4.2 - Objetivos específicos:

 Relembrar os conceitos de ácidos de Arrhenius


 Compreender o conceito e os efeitos da chuva ácida sobre o meios
ambiente.
 Identificar acidos consumidos diariamente por todos, e suas
importâncias

5 – Abordagem de ensino:

Esta aula tera uma abordagem apoiada na busca pelo interesse em


descobrir as diversas situações em que a teoria dos ácidos de Arrhenius se
aplicam ao cotidiano de cada aluno, de forma a mediar a troca de
conhecimento de cada um com os colegas, trazendo um experimento para que
eles possam perceber as mudanças que o meio ambiente sofre nas mais
diversas situações.

6 – Aula

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Base teórica retirada do CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.;
QUÍMICA: volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, capitulo 4, tema2, p
151-162

Ao entrar em sala iniciarei com um resumo teorico sobre acido de


Arrhenius, retirado do livro acima mencionado. Neste resumo mensionarei os
principais tópicos do tema e suas importancias e aplicações e disponibilizarei
uma copia do capitulo impresso, e darei como tarefa para que eles façam em
casa a transcrição do texto para seus cadernos de forma manuscrita, e
informarei que vistarei essa tarefa na proxima aula.

Após o fim dessa parte teórica convidarei os alunos a se dirigirem ao


patio para darmos continuidade a nossa aula, ao nos reunirmos ali pedirei para

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nos sentarmos ao chao para um bate papo, pois a proposta da aula de hoje e
uma conversa para discutirmos o conceito estudado em sala.

Iniciarei a conversa relembrando os conceitos de ácidos de Arrhenius os


compostos que iniciam com hidrogênio cujo simbolo é o “H” maiusculo, e darei
exemplos como o ácido muriático: agente de limpeza (Ácido clorídrico HCl),
agua com gas e refrigerante (Ácido carbônico H2CO3);

Como o assunto muito das vezes é complicada a assimilação na pratica


do dia-a-dia eu decido demostrar o da poluição provocado pelos gases do SO 2
(dióxido de enxofre) eliminado por fabricas e e automoveis pela queima do
diesel e como esse gas provoca a chuva ácida sobre a sociedade em um
experimento simples realizado ali na frente deles ao ar livre.

Primeiramente vou pegar um pedaço de fio de cobre e enrrolar na ponta


da caneta, formando um pequeno cadinho como na figura

Em seguida farei dois furos em uma tampa de um pote de maionese


para prender o meu cadinho, e em outro fio eu prenderei uma petala de flor de
cor forte e viva (ex: rosa ou margarida). E um pedaçõ de papel de tornassol
azul como indicador ácido. (explicarei a eles que na presença de um meio
ácido o papel de tornassol deve mudar sua cor para um tom avermelhado ou
rosa.

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Dentro de nosso cadinho eu colocarei uma pequena quantidade de


enxofre, desses vendidos em mercados, e que eles veêm sempre, assim eu
mostro que muitos elementos quimicos que eles observam nos livros estão ao
alcançe deles, e por isso é importante que eles saibam química e que vejam o
perigo do uso incorreto desses produtos.

Após colocar enxofre em nosso cadinho improvisado com um fosforo


vou queimar esse enxofre produzindo um gas (falarei nesse momento que esse
gas formado que eles veem simula a fumaça do escapamento e a fumaça
escura que eles veêm sair de alguma fabrica) em seguida colocarei dentro do
pote e fecharei ele e pedirei que eles observem o que ocorrera em instantes a
petala da flor e ao papel indicador.

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Esperarei cinco minutos abrirei a tampa retirarei nosso cadinho de cobre


e nossa petala de flor, e colocarei um pouco de agua dentro do pote e jogarei
dentro outro pedaço de papel de tornassol mostrarei a mudança da cor azul
para vermelho, provocado pela formação de H2SO4 (neste momento falarei
que é justamente isso que ocorre na natureza a fumaça do escapamento sobe
até as nuvens que são vapores de água formando ácido sulfurico na chuva), e
digo que mesmo que seja divertido brincar na chuva eles devem lembrar que
elas tem um pouco de ácido sulfurico, então é melhor evitar se molhar.

Pegarei nossa petala do experimento e compararei com uma que não foi
usada, para que eles vejam a diferença das cores, (neste momento falarei a
eles prestarem atenção quando forem a um sitio ou fazenda e notarem como
as cores das plantas são mais vivas doque as da cidade, isso é porque a
poluição do ar é menor).

Em seguida entrego a eles um folha detalhando o ciclo do enxofre


retirado do portal do professor do MEC, e entregarei a eles junto com as
reações que ocorrerão no processo de formação do gas na quima do enxofre e
na solução formada apartir do momento que adicionamos agua ao pote.

Reação do enxofre e oxigênio reação do dióxido de enxofre e água

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Neste ponto enfatizarei para que eles vejam como um produto que esta
la no mercado, tambem esta na fumaça do escapamento e na fumaça da
fabrica, prejudica todo o meio ambiente e a saude deles pois essas chuvas
ácidas podem provocar até cancer de pele, manchas muitos outros problemas
de saude).

Fecharei esse ponto do experimento concluido para eles que a química


esta em todas as matérias, como na aula de hoje que citamos geografia e
biologia, e que eles devem sempre se ater os riscos que podem se esconder
dentro de casa.

Neste ponto perguntarei a eles se ja sentiram algo de extranho ao tomar


um banho de chuva, como ardencia nos olhos ou coceira na pele. E tambem
perguntarei se ja foram para um sitio ou fazenda e notaram a diferença do ar
que respiram e nas cores das folhas e flores.

Ouvirei suas experiecias e responderei perguntas que surgirem sobre o


tema.

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7 - Recursos didáticos:

Nesta aula serão utilizados: quadro, giz, pote vazio de maionese, fio de
cobre, um botão de flor, enxofre, fósforo, agua e papel de tornassol.

8 – Avaliação

A avaliação será diagnóstica por meio das discussões realizadas


durante as aulas; e da atividade proposta como tarefa.

9 – Bibliografia

CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:


volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 140-
142;146-146;151-163, 2016.

www.portaldoprofessor.mec.gov
- De onde foi extraído a imagem do ciclo do enxofre

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Plano de aula 3 (aulas 5 e 6)


PLANO DE AULA

1 - Identificação:
Escola: Colégio Estadual "Ramon Lima dos Santos"
Professor: Evandro Conceição de Souza / Maria Júlia Barroso rodrigues
Nível de ensino: Ensino Médio Série: 1 º ano Datas: 08/08/2020
Tempo previsto: 2 aula – 100 minutos Componente Curricular: Química

2- Conteúdos:

 Tabela periódica e suas definições basicas

3 –Conteúdo programático

 Definição basica da tabela periodica


 Organização dos elementos
 Caracteristicas e suas definições
 Definição de coluna e periodo.

4– Objetivos

Compreender a importância da tabela periodica para a pesquisa e


estudo da quimica

4.1 - Objetivos específicos:

- Aprender a definir a posição dos elementos na tabela


- Compreender a diferença entre coluna e periodo
- Definir a quantidade de eletrons nas ultimas camadas de valencia
- Compreender a diferença entre metal e ametal.

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5 – Abordagem de ensino:

Nesse plano de aula sera utilizada uma abordagem direta pois será
necessario o comprometimento dos alunos em copiar toda a parte teórica que
estará disposta no quadro. Ao fim desse período farei uma discussão sobre á
importancia da tabela periodica e respondendo pergunta numa abordagem
simples comportamentalista/humanista, pois ainda quero que eles tenham um
senso de busca pelo aprendizado.

6 - Aula

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Texto extraido do livro CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:
volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 102-111, 2016

Estas duas aulas terá a função de introduzir a teoria sobre tabela


periódica e suas atribuições, e terão uma explicação mais técnica sobre o
tema. Então esta aula será focada em transcrever o texto do quadro e a sua
explicação.

Inicialmente entregarei aos alunos uma copia do capitulo que


estudaremos que se encontra em imagens anteriores, para ser utilizado como
apoio aos estudos.

E discutiremos as duvidas sobre o tema sempre priorizando que os


proprios colegas tentem responder a pergunta primeiro e que eu apenas faço o
papel de mediador complementando as respostas, trazendo a luz a importância

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de se conhecer essa ferramenta que sera muito util na formação academica


dos mesmos.

E informarei que eles deverão trazer para a próxima aula lapis de cor,
canetinhas e régua.

7 - Recursos didáticos:

Nesta aula serão utilizados: quadro, giz e materias escolares de uso


diario (lápis, caneta, lapis de cor, canetinha, régua)

8 – Avaliação

A avaliação será diagnóstica por meio das discussões realizadas


durante as aulas; e informarei que teremos uma atividade na proxima aula que
valerá ponto de participação

9 – Bibliografia

CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:


volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 98-105,
2016.

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Plano de aula 4 (aulas 7 e 8)


PLANO DE AULA

1 - Identificação:
Escola: Colégio Estadual "Ramon Lima dos Santos"
Professor: Evandro Conceição de Souza / Maria Júlia Barroso Rodrigues
Nível de ensino: Ensino Médio Série: 1 º ano Datas: 08/08/2020
Tempo previsto: 2 aula – 100 minutos Componente Curricular: Química

2- Conteúdos:

 Tabela periódica e suas definições basicas

3 –Conteúdo programático

 Definição basica da tabela periodica


 Organização dos elementos
 Caracteristicas e suas definições
 Definição de coluna e periodo.
 Elaboração de mapa mental

4– Objetivos

Compreender a importância da tabela periodica para a pesquisa e


estudo da quimica

4.1 - Objetivos específicos:

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- Aprender a definir a posição dos elementos na tabela


- Compreender a diferença entre coluna e periodo
- Definir a quantidade de eletrons nas ultimas camadas de valencia
- Compreender a diferença entre metal e ametal por meio de mapa mental
3 – Abordagem de ensino:

Esta aula tera um caráter totalmente dinamico de interação e


coletividade no aprendizado, de forma ludica e criativa e de total liberdade para
criarem seus próprios conceitos sobre tabela periódica, seguindo a teória
aprendida na aula anterior.

4 – Aula:

Ao entrar em sala pedirei que se acomodem em seus lugares de forma


individual e explicarei inicialmente que em nossa aula eles deverão criar um
mapa mental sobre tabela periódica.

Em seguida explico como é feito um mapa mental e como ele pode ser
um espelho de seu compreeender sobre o qualquer tema ou matéria, em
seguida demostro como pode ser feito um mapa mental de tabela periódica.

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figura 2 – Mapa mental sobre tabela periodica

Após mostrar como o conteudo foi disposto no modelo do mapa mental


eu entrego a eles uma folha de sulfite com o desenho de uma tabela periódica
na qual eles deverão criar seu próprio mapa mental. Sem esquecer de
colocarem seu nomes no trabalho.

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Impressão em folha de A4 de uma tabela periódica

Mais deixando claro que a figura inicial é apenas um exemplo e que


eles devem criar o seu próprio do jeito que eles optarem, e solicitarei que eles
criem o seu póprio mapa mental, utilizando tudo que foi aprendido até aqui
(dando liberdade para que eles façam da forma que quizerem), mais de inicio
não informarei que será um mapa mental coletivo, essa informação sera dada
após eles terminarem ai sim nesse momento pedirei que troquem de folhas
com os colegas e observem se é possivel entender o assunto pelo ponto de
vista do colega, e se é possivel agregar algum outro ponto esquecido pelo
amigo.

Em seguida pedirei que troquem denovo as folhas com outro colega e


pedirei que novamente observem se é possivel compreender pelo ponto de
vista agora de dois colegas, e novamente pedirei que agreguem um conceito
esquecido pelos amigos. Repetirei esse processo mais tres vezes e por fim
pedirei que me entreguem as folhas e devolvei cada uma ao seu dono original,
e questionarei eles sobre as informações que seus colegas agregaram ao seu
mapa e por fim pedirei que me tragam na próxima aula um novo mapa mental

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agora com todas as informações novas que os colegas agregaram as suas,


informando que podem pintar, desenhar ou somente escrever; sera um
exercicio livre sem regras.

Mais agora utilizando o método de mapa mental compartilhado, que viza


criar um mapa mental e deixar livre para que outras pessoas agreguem
informações a ele sobre o tema, tornando-o muito mais rico de informações
muitas vezes até desconhecida pelo autor original.

5 - Recursos didáticos:

Nesta aula será utilizado um projetor para demonstrar o exemplo de


mapa mental, folha impressa com a figura de uma tabela periódica em branco,
lapis de cor, canetinha e outros mateiais que os alunos dispuserem.

6 – Avaliação

A avaliação será feita mediante a participação em sala, e com a entrega


do mapa mental na próxima aula.

7 – Bibliografia

CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:


volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 98-105,
2016.

5. Conclusões

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Acredito que Vygotski tenha sido de grande importância para formação


de professores, focados em uma edução criativa, participativa e que esteja em
constante construção.

Nosso trabalho tentou evidenciar varios pontos fortes da linha de


pensamento de Vygotski, mais acredito que em uma turma real algumas aulas
poderiam ocupar muito mais tempo do que o previsto no trabalho, mais acredito
que o objetivo seria alcançado de forma armonica com os alunos.

6. Referências

CISCATO, A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B.; QUÍMICA:


volume 1: ensino médio, 1ª edição, São Paulo: Editora Moderna, p 98-105,
2016.

www.portaldoprofessor.mec.gov
- De onde foi extraído a imagem do ciclo do enxofre

http://www.prppg.ufpr.br/site/ppge/wp-content/uploads/sites/45/2019/08/
processos-cognitivos-metacognitivos-e-metalinguisticos-na-leitura-2.pdf
- De onde foi extraído a citação nos Fundamentos teóricos e
metodológicos

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