Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTUDO DIRIGIDO
(valor, 2,0 pontos)
QUESTÕES OBJETIVAS
De acordo com o texto de Ana Lívia Adriano (2018), no trecho sobre “Serviço Social em
tempos de golpe” (p.11-15), são realizadas algumas despretensiosas problematizações
1.2 ( V ) “O serviço social não fica alheio as estes movimentos e vem respondendo, através
dos posicionamentos dos intelectuais e das entidades políticas da categoria,
intransigentemente, em articulação com as lutas dos trabalhadores que se localizam na
trincheira de defesa dos direitos e para além destes, da liberdade, da democracia e da
justiça social”.
QUESTÕES SUBJETIVAS
DICAS PRECIOSAS: Para cada resposta efetuada, por mais simples que seja, tente escrever sempre lembrando das
normas de “uma pequena redação” – com começo, meio e fim (isso ajuda a organizar as ideias). O objetivo é o de
sintetizar, com as suas próprias palavras, a resposta. Porém, caso seja necessário usar as mesmas palavras dos/as
autores/as, coloque a referência (AUTOR, ANO, PÁGINA) conforme as normas da ABNT.
Por exemplo: “desde pelo menos 2018, uma nova onda daquela mesma crise precipitada em 2007-2008 já estava em
curso e dava sinais de sua inédita profundidade” (GOUVÊA, 2020, p. 19).
OUTRAS DICAS: Na problematização realizada no desenvolvimento da resposta, caso falte alguma inspiração, tente
buscar um sinônimo para algumas palavras pouco usuais empregadas pelas autoras. Tentem explicá-las na
argumentação.
Por exemplo: “a pandemia tem demonstrado um poder disruptivo de uma guerra mundial” (GOUVÊA, 2020, p. 23).
O sentido de disruptivo empregado nessa frase, de acordo com o dicionário, nos leva a entender que “rompe com a
consolidação de um modelo de sociedade, suspende determinados parâmetros civilizatórios ou interrompe
conquistas sociais e humanitárias.
2) De acordo com Marina Gouvêa (2020) o discurso midiático tenta passar a ideia de que a
crise que nos encontramos foi precipitada pelo vírus. Quais são as quatro teses que
explicam que a culpa da crise não é do vírus? (pág. 19-24) (0,5 ponto)
Resposta:
Pensando em esclarecer e expor as quatro teses levantadas por Gouveâ, exponho de uma
maneira resumida as ideias inseridas em cada uma e finalizando com uma breve abordagem do
que a mesma sinalizou com sua análise. Para compreendermos a primeira tese, devemos nos
certificar do conhecimento amplo e geral que a crise econômica foi além do que propriamente o
vírus proporcionou para o mundo. O covid 19, apenas foi utilizado como uma maquiagem para
percalço dos reais problemas que já haviam sendo enfrentados desde 2008 (influenciada pela
quebra do Lehmam Brothers). Devemos entender que em sua primeira tese a grande
complexidade que o capitalismo vinha enfrentando, tal como uma sequência da corrida
estabelecida pela guerra fria, que atualmente resplandece estar bem aquecida, inserindo a China
no contexto deste conflito que traduz um conflito dicotômico, sendo ora direto (como vemos nos
bombardeios do Iraque, ou até mesmo nesse ano com a guerra na Ucrânia) e constantemente
indireto com o aumento da guerra geopolítica de influência, corrida armamentista, acúmulo de
capital fictício (empobrece a produção real, mas aumenta a taxa de lucros excedentes aos
capitalistas, tal como as taxas altíssimas do BIS e a influência sobre os países integrantes)/mais
valia e outras formas de dominação que o capitalismo veio oferecendo com o decorrer da sua
evolução significativa no século 21. Ou seja, a crise friamente analisando, já está sendo arrastada
e impulsionada desde muitos anos atrás de 2019. Todos esses fatores citados acima, a
precarização do trabalho estável remunerado e alicerçado pelos direitos trabalhistas ou até
mesmo os formais, direcionando a formas de trabalho mais desumanas é totalmente favoráveis a
reprodução do capital sem segurança de estabilidade ou preocupação com a manutenção da vida
daquele trabalhador que se torna apenas um servidor/reprodutor do sistema em que o mesmo
está inserido (o que denominamos como fenômeno da uberização). É um conflito de interesses
entre peixes tão grandes, em um mar (mercado mundial) tão extenso, que as pequenas nações
acabam se tornando presas fáceis e se sucumbindo à esta corrida sanguinária que provoca mais
mortes pela verde gana, do que a ausência de máscara ou vacina.
A segunda tese descrita, rege em torno da perspectiva de que não foi culpa do vírus a crise, e sim
culpa do capital ter gerado a proliferação do crise, por consequência aplicando o determinante
acerca da maior crise sanitária vivida nas últimas décadas. O que a autora pensa acerca desse
tema são debates que já vem sendo reproduzidos nos diretórios que fundam a base do
pensamento acerca do SUS (que muito foi questionado na atuação durante a pandemia, mas que
pouco foi criticado seu sucateamento pré, durante e posterior a ela), gerando assim uma medicina
de preservação, um estudo comunitário com foco em atendimento primário, preservação da
população e cuidados básicos, tanto de saúde, quanto psicológico e também pedagógico para as
prevenções. A desvalorização capital em cima da crise foi tão grotesca em terras canarinhas que
podemos citar exemplos nítidos dessa briga da camada burguesa que controla o país nesse
período, que a pandemia foi contornada para uma ausência de compra de vacinadas por
medicações sem bases nenhuma de estudo, uma transformação de um vírus letal em
“gripezinha”, a contraindicação de uso de máscara (inclusive para nós assistentes sociais que não
tínhamos distribuição das mesmas nos locais de trabalho e estávamos nas frentes contra o
mesmo) tudo isso somado a um interesse em pensamento econômico lucrativo que gerou
inúmeras mortes, deixando famílias, pessoas sem seus entes queridos. Somatizado a essas
mazelas, a economia entra em um colapso que já vinha degringolando há tempos como citado
em tese anterior, gerando um aumento nefasto do desemprego e redução geral dos direitos da
classe trabalhadora ao redor do mundo, como a mesma cita o exemplo do ocorrido na China “Há
então que compreender a expansão do capitalismo na China. O avanço da predominância da
mercantilização na reprodução da vida sempre tem por base a expropriação primária e
secundária da classe trabalhadora” (GOUVEÂ, 2020, p.22).
3) De acordo com Reidel e Cantalice (2020), a categoria profissional luta, historicamente, por
uma educação como direito de todos/as e busca combater o aumento das desigualdades
educacionais que historicamente vivenciamos nesse país. Mencione os aspectos
importantes e que devem ser levados em consideração pela categoria profissional?
(pág. 61-62). (0,5 ponto)
4) De acordo com Cardoso, Mauriel e Silva (2020), na política de assistência social, não
houve a devida capacitação de trabalhadores (as) quanto ao uso e manejo dos EPI’s e
medidas de prevenção de riscos relacionadas ao contágio pela COVID–19. Cite quatro
dificuldades relatadas por assistentes sociais e outros trabalhadores presentes na
reunião do FETSUAS/RJ (pág. 331-333). (0,5 ponto)
BOM ESTUDO DIRIGIDO!