O PPR foi criado pela Instrução Normativa nº 1 da Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em 1994, e sua base está na Norma Regulamentadora 15 (NR 15), que aborda as atividades e operações insalubres e define os limites de tolerância para exposição a cada agente. A elaboração, implantação e administração do programa são práticas obrigatórias para empresas que exponham o colaborador a riscos químicos e biológicos.
Participaram da elaboração desta Instrução: Luis Carlos E. Osório
(SSST/MTb), Carlos Aparício Clemente (Força Sindical), Luis Antonio Valente (Diesat), Anísio Magalhães Ferreira (Sesi) e Sideneo Walter T. Rios (Animaseg).
De acordo, o § 2º do art. 2 da Instrução Normativa nº 1, de 11 de abril de
1994, do Ministério do Trabalho e Emprego, determina que:
“§ 2º – Para a adequada observância dos princípios previstos neste artigo, o
empregador deverá seguir, além do disposto nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, no que couber, as recomendações da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO contidas na publicação intitulada “PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – RECOMENDAÇÕES, SELEÇÃO E USO DE RESPIRADORES” e também as Normas Brasileiras, quando houver, expedidas no âmbito do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO.”
É importante que o PPR seja implementado, avaliado e atualizado, quando
necessário, de modo a refletir mudanças nas condições de trabalho que possam afetar a seleção e o uso do respirador. Para isto, é necessário definir uma estratégia de ação, preparar materiais de divulgação, formar agentes multiplicadores, estabelecer um cronograma de ações e prioridades e prover recursos financeiros.