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Ética profissional: É o conjunto de normas éticas que formam a consciência profissional e representam imperativos
de sua conduta.
A ética profissional refere-se aos padrões de conduta moral, isto é, padrões de comportamento relativos ao paciente, ao
chefe e aos colegas de trabalho. Ter boa capacidade de discernimento significa saber o que é certo e o que é errado, e
como agir para se chegar a um equilíbrio.
Ter ética profissional é cumprir com todas as atividades de sua profissão, seguindo os princípios determinados pela
sociedade e pelo seu grupo de trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética. No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e,
por isso, aplicáveis a qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competências, entre
outras.
A enfermagem não pode nem deve dimensionar apenas a doença, e sim a pessoa como totalidade, a qual, por estar
vivendo um episódio em sua existência, a doença, necessita de cuidado pessoal e especial.
A pessoa é soberana para decidir sobre si mesma, mas sempre com base em deliberações determinadas por grupos
sociais. A autonomia significa a possibilidade de o ser humano ser capaz de decidir sobre o que é melhor para si, cuja
concepção central é a autogovernabilidade. Em outras palavras, a autonomia é uma categoria de liberdade e respeito.
Respeitar o paciente é permitir-lhe o direito de decidir livremente sobre si mesmo e sobre seu bem-estar, de ser
esclarecido e consentir sobre as ações do enfermeiro. Para tanto, é necessária a construção de uma inter-relação, com
decisões compartilhadas e trocas de informações efetivas.
Assim, antes de examinar o paciente ou de executar qualquer procedimento, o enfermeiro ou estudante irá informa-lo
adequadamente sobre o que será feito e aguardar o seu consentimento, para só então realiza-lo.
A informação deverá ser transmitida em linguagem e terminologias acessíveis, atentando para o nível de escolaridade
e cultura do paciente. Deve-se estar disponível para responder as perguntas feitas pelo paciente sobre exames e/ou
procedimentos de enfermagem a serem realizados. Essa disponibilidade deverá ser demonstrada e comunicada
verbalmente.
Outro princípio a ser observado é a privacidade do cliente, ou seja, as informações dadas em confiança devem ser
respeitadas, bem como sua intimidade. Tais aspectos envolvem questões de anonimato, sigilo, afastamento e a
liberdade que o paciente tem de não ser observado ou examinado sem autorização.
Há quebra de privacidade quando se atende um paciente sem sua autorização. Já a quebra de confidencialidade só é
eticamente admitida quando existe sério dano físico ou alta probabilidade de sua ocorrência; quando puder resultar em
um benefício real; quando constituir o último recurso, após terem disso tomadas a persuasão ou outras abordagens; e,
especialmente, quando o procedimento tiver de ser generalizável ou utilizado em outra situação com as mesmas
características.
Referência:
LUCIA, A.; BARROS, B. L. Anamnese e Exame Físico. 3 ed. 2016
Aulas Práticas – Semiologia do Cuidar
Atribuições do professor
Zelar pelos materiais utilizados em aula prática;
Cumprir as normas vigentes neste regulamento;
Agendar aulas com o prazo de antecedência estabelecido;
Usar jaleco ou roupa branca no momento das aulas práticas;
Consultar a agenda de reservas para facilitar o agendamento;
Cobrar dos alunos o uso do jaleco em aulas práticas;
Supervisionar os alunos durante as aulas práticas;
Atribuições do aluno
Zelar pelos materiais e equipamentos existentes no laboratório;
Usar jaleco ou roupa branca nas aulas práticas;
Respeitar as normas vigentes
- O aluno deverá estar usando calça comprida que cubra os tornozelos (é proibido o uso de calças que contenham
rasgos, telas ou perfurações)
- Usar sapatos fechados
- Manter cabelos sempre presos
- Manter unhas curtas e usar esmaltes claros
- Não usar anéis, relógios, pulseiras e colares.
- Portar o material obrigatório para aulas práticas (termômetro, estetoscópio, fita métrica, lanterna clínica)
- Manter silêncio durante a execução das práticas
- Manter o respeito ao colega que durante as aulas estiver sendo examinado
- Após as aulas deixar laboratório organizado e limpo
- Usar os EPIs obrigatórios para aula de semiologia: respirador N95, Face shield.
- Manter distanciamento de segurança
- Não retirar máscara dentro do laboratório (quando for ingerir água o aluno deverá sair do laboratório e em um lugar
afastado dos demais alunos retirar a máscara e só então ingerir a água)
Sumário
COMPONENTES: Data:
Paciente:
Entrevistador:
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Idade: anos Leito:
Data de nascimento: Escolaridade:
Sexo: ( )F ( )M Estado Civil:
Profissão: Ocupação:
Naturalidade: Nacionalidade
Religião: Diagnóstico médico:
Doenças crônicas:
Tratamentos anteriores:
5. ANTECEDENTES FAMILIARES
Algum familiar tem alguma doença? (câncer; diabetes; doença reumática, doença congênita, hipertensão,
doença cardíaca, tuberculose, etc).
Quem e quais?
6. HÁBITOS
Condições de moradia
Procedência: ( ) área urbana ( ) rural
Casa ou apartamento? ( ) casa ( ) apartamento
Possui saneamento básico? ( ) Sim ( )Não
Coabitação:
Quantos cômodos?
Cuidado corporal (apenas observe e assinale):
( ) higiene adequada ( ) falta de higiene corporal
Atividades físicas no trabalho (você permanece a maior parte do dia em pé ou sentado?):
( ) em pé ( ) sentado
OBS:
Como é o seu sono? Você dorme bem?
( ) insônia ( ) acorda várias vezes à noite ( ) sonolência
( ) dorme durante o dia ( ) dorme bem
Quantas horas você dorme por noite?
Você faz atividade física? Quais? ( ) aeróbicos ( ) musculação
( ) natação ( ) caminhada ( ) outro
( ) não faz exercícios programados Quantas vezes/semana?
Recreação e lazer: O que você faz como atividade de lazer?
( ) viagem ( ) cinema ( ) TV ( ) leitura ( ) jogos esp.
( ) pesca ( ) rádio ( ) praças ( ) não faz atividades de lazer
( ) outros:
O que você costuma comer e beber no seu dia-a-dia?
( ) frutas ( ) Verduras e legumes: ( ) cruas ( ) cozidas;
( ) Carne: ( )vermelha ( ) frango ( ) peixe
( ) Ingesta Hídrica ( ) suco ( ) água ____ litros ( ) café ( ) chá
( ) leite ( ) outros:
Quais as refeições que você faz por dia?
( ) café da manhã ____ hrs ( ) almoço____ hrs.
( ) lanche ____ hrs. ( ) jantar _____ hrs.
( ) outro:
Como é sua alimentação?
( ) Carboidratos, proteínas, verduras, legumes, frutas, laticínios e doces
( ) Carboidratos, proteínas, verduras, legumes, frutas e laticínios
( ) Carboidratos, proteínas, verduras, legumes e frutas
( ) Carboidratos, proteínas, verduras e legumes
( ) Carboidratos, proteínas e frutas
( ) Carboidratos e proteínas
( ) Outros
Eliminação urinária:
Qual a cor da sua urina? ( ) normal ( ) translúcida ( ) amarelo ouro
( ) amarela turva ( ) hematúria ( ) colúrica ( ) outro:
Quantas vezes por dia?
Odor: ( ) Fétido ( )Sui generis
Eliminação intestinal:
Qual é a consistência das suas fezes?
( ) endurecidas ( ) normal – pastosa ( ) líquidas
Coloração? ( ) castanho/marron ( ) enegrecida ( ) esverdeada
( ) clara/ esbranquiçada ( )outro:
Quantas vezes você vai ao banheiro por semana?
Como é o seu ciclo menstrual? ( ) sem alterações ( ) menopausa
( ) dismenorréia ( ) amenorréia ( ) NSA
Como é a atividade sexual? ( ) desempenho satisfatório
( ) não satisfatório ( ) não tenho relacionamento
7. PSICO-SOCIAL
Interação Social:
Como é a sua relação com as pessoas e as adaptações nos lugares?
( ) normal ( ) não faz amizades com facilidade
( ) prefere ficar sozinho ( ) não se adapta com facilidade a lugares ou situações novas
OBS:
Como resolve os problemas: ( ) toma decisões rapidamente
( ) demora para tomar decisões ( ) costuma pedir ajuda para familiares e amigos
( ) não consegue tomar decisões
Apoio espiritual:
Você frequenta alguma religião / crença? ( ) possui crença religiosa
( ) procura apoio em sua fé nos momentos difíceis ( ) anda meio descrente ultimamente
( ) não possui crença religiosa
Você possui convênio de saúde?
( ) possui recursos próprios para tratamento médico (particular)
( ) conta com a ajuda de familiares ( ) possui convênio
( ) utiliza exclusivamente hospitais conveniados ao SUS
Você está ciente sobre o seu problema de saúde?
( ) orientado ( ) pouco orientado
( ) prefere não falar no assunto ( ) prefere que os familiares sejam orientados
Você consegue fazer as coisas do dia-a-dia sozinho? (banho, vestir-se, ir ao banheiro, alimentar-se, etc)?
( ) independente ( ) precisa de ajuda para poucas atividades
( ) precisa de ajuda para muitas atividades ( ) é totalmente dependente
OBSERVAÇÕES: (faça observações que foram relatadas pelo paciente e que não contém no roteiro de entrevista):
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ROTEIRO 2
INSPEÇÃO:
1-FRONTAL: olhar frente a frente a observar alterações
2-TANGENCIAL: pesquisar movimentos mínimos na superfície corporal (pulsações, abaulamentos, ondulações,
retrações)
PALPAÇÃO:
1- Palpação leve (polpas digitais): os dedos tocam a superfície da pele; compressão de 1 cm.
2- Palpação com mãos espalmadas: usando-se toda a palma de uma ou de ambas as mãos
3- Palpação profunda: para avaliar o estado de órgãos e massas, a pele é comprimida 2,5 cm
4- Palpação bimanual: as duas mãos são usadas para palpação profunda. Uma leve e sensitiva e a outra ativa aplica a
pressão sobre a sensitiva
5- Palpação com as mãos sobrepostas: uma mão permanece sobre a outra de forma igual
6 – Palpação sob a forma de pinça: usando o polegar e o indicador
7- Palpação com o dorso dos dedos e/ou das mãos, para avaliar a temperatura
8- Dígito-pressão: realizada com a polpa do polegar ou do indicador. Consiste na compressão de uma área, com o
objetivo de pesquisar dor, detectar edema e/ou avaliar circulação cutânea
9- Punti Pressão: utiliza-se um objeto pontiagudo, não cortante, num ponto do corpo, para avaliar a sensibilidade
dolorosa.
10- Fricção com algodão: com uma mecha de algodão, roçar a pele, procurando verificar sensibilidade tátil
11 - Palpação em garra - o examinador posiciona-se à direita do paciente e com a mão direita em garra tenta sentir o polo
esplênico inferior durante a inspiração profunda próximo ao rebordo costal esquerdo, e o contrário para palpação do fígado
PERCUSSÃO:
1 - Percussão direta - golpeia-se diretamente com as polpas dos dedos a região alvo; o dedo imita a forma de martelo,
e os movimentos são feitos pelas articulações do punho; golpe seco e rápido
2 - Percussão dígito-digital – usa-se a borda ungueal da 2ª falange sobre a outra mão que percute. Sons encontrados na
percussão dígito-digital
✔ Som maciço: regiões desprovidas de ar (músculo, fígado, coração) sensação de dureza e resistência.
✔ Som timpânico: regiões que contém ar, recobertas por membrana flexível, como o estômago, intestino.
Sensação é de elasticidade.
✔ Som claro pulmonar: específico para a área dos pulmões, é dependente da presença de ar dentro dos alvéolos e
AUSCULTA:
■ Tórax: Posição sentada. Pede-se ao paciente que respire mais profundamente com os lábios entreabertos.
■ Cardíaca: decúbito dorsal, cabeça apoiada em um travesseiro, tórax descoberto. Profissional a direita em pé
ou sentado. Outra posição: paciente sentado e o profissional do lado direito do paciente em pé (para melhor
ouvir a base do coração)
■ Abdome: decúbito dorsal e abdome desnudo
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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3
● Esfigmomanômetro
● Máscara descartável
● Estetoscópio
● Algodão
● Termômetro
● Álcool 70%
● Balança clinica
● Fita métrica
● Caneta ou pincel dermatológico
● Adipômetro
● Estadiômetro
● Bandeja
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Procedimento:
🡪 Explicar o procedimento ao paciente com clareza e respeito e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente
calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou
depois do procedimento.
🡪 Colocar o manguito sem deixar folgas ou sem estar extremamente apertado, 2 a 3cm acima da fossa cubital do braço
escolhido. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
🡪 Identificar o pulso braquial na fossa cubital para posicionamento da campânula/diafragma do estetoscópio sem
compressão excessiva.
🡪Identificar o pulso radial para estimar o nível da pressão sistólica após insuflação do manguito.
🡪Inflar o manguito rapidamente até não sentir a pulsação da artéria radial. Após inflar mais 20/30mmHg para obter
uma margem de segurança para PA sistólica.
🡪 Proceder à deflação lentamente (2mmHg /segundo) e acompanhar o som da pulsação da artéria braquial à medida
que o manguito desinsufla. Considerar o valor da PA sistólica no 1º som auscultado (fase I de Korotkoff).
SONS KOROTKOF
1. Fase I – aparecimento do 1º ruído, passagem do primeiro fluxo, turbulento – Pressão sistólica.
2. Fase II – sons suaves e prolongados que podem ser inaudíveis.
3. Fase III – sons mais intensos e nítidos
4. Fase IV – sons de baixa intensidade e abafados
5. Fase V – desaparecimento do som.
Fonte: SBH 2017
🡪 Ausculta cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, então, procede à
deflação rápida e completa.
🡪 Caso não tenha sido possível a ausculta completa, aguardar 3 minutos para nova verificação no mesmo braço ou
fazer nova verificação no outro braço.
🡪 Anotar os valores exatos (sem arredondamentos) e o braço em que a pressão arterial foi medida. No caso dos
batimentos persistirem até o nível 0 (zero), determina a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV) e anotar
corretamente valores: sistólica/diastólica/zero.
Introdução:
O pulso arterial percebido durante o exame clínico nada mais é do que a pressão que o sangue exerce numa artéria
grande e que se torna acessível ao exame.
- Ritmo
- Frequência
- Amplitude
- Características da parede arterial
1. Pulso Carotídeo
🡪 A artéria carótida comum está localizada na região cervical anterior, entre os músculos esternocleidomastóideo e as
vísceras cervicais.
🡪 Para verificação do pulso carotídeo o paciente deve estar sentado ou deitado com a cabeça e troncos elevados para
que a região cervical esteja mais relaxada.
🡪 O profissional deve estar sempre a direita do paciente de modo a facilitar a identificação da artéria.
🡪 Antes de verificar o pulso, examinar toda região cervical buscando sobre a artéria, sem muita pressão, identificando
a pulsação do vaso.
2. Pulso Braquial
🡪A artéria braquial se localiza entre o tendão do músculo bíceps braquial e a aponeurose bicipital, no centro de fossa
cubital, local em que a artéria braquial e o nervo mediano estão situados próximo à superfície da pele
🡪 O exame deverá ser iniciado pelo braço direito do paciente, que deverá estar em posição paralela ao tronco, com a
palma da mão voltada para cima, o antebraço fletido e o cotovelo levemente flexionado.
🡪 A palpação do pulso braquial deve ser feita utilizando o dedo indicador e médio aprofundando-se um pouco na
fossa cubital.
3. Pulso Radial
🡪 A artéria radial é palpada contra a epífise distal do rádio, na face palmar do punho.
🡪 A palpação da artéria deve ser feita utilizando o dedo indicador e médio sem realizar pressão no local evitando a
compressão do vaso.
🡪 Para melhor percepção da artéria radial a face palmar da mão do paciente deve estar voltada para cima e estar
apoiada sobre uma mesa ou sobre o leito do paciente.
4. Pulso Femoral
🡪 A artéria femoral é palpada com o paciente em decúbito dorsal, na região inguinal. O local da palpação tem como
referência o ponto médio do ligamento inguinal, acima da eminência iliopúbica, onde a artéria se localiza próximo à
superfície.
🡪 A palpação da artéria deve ser feita utilizando o dedo indicador e médio na região inguinal no paciente, com leve
pressão, pois é uma artéria mais profunda. O examinador deve estar sempre à direita do paciente.
🡪Serve como diferencial nos casos de obstrução de aorta torácica ou abdominal quando comparado com o pulso
radial.
5. Pulso Poplíteo
🡪 O exame do pulso da artéria poplítea é realizado com o paciente em decúbito dorsal, o joelho levemente flexionado
e a perna apoiada sobre um travesseiro para que os músculos da região fiquem relaxados.
🡪 O examinador coloca suas mãos de cada um dos lados do joelho e palpa a fossa poplítea posteriormente,
aumentando progressivamente a pressão dos dedos contra a face poplítea do fêmur até perceber o pulso poplíteo em
sua maior amplitude.
6. Pulso Pedioso
🡪 Artéria Tibial Posterior: é palpado comprimindo-se a artéria contra a face posterior do maléolo medial.
🡪 A palpação dos pulsos mais distais é importante para avaliação de insuficiência arterial periférica.
DETERMINAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
Introdução:
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de
carbono.
A avaliação da respiração baseia-se no reconhecimento dos movimentos torácicos e abdominais normais. Avaliar a
FR (irpm).
Material:
Procedimento:
DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA
INTRODUÇÃO:
É a medida do calor do corpo, sendo o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido.
O calor é produzido como produto do metabolismo. O metabolismo basal consiste no consumo de energia pelo corpo
em repouso.
A Taxa de metabolismo basal baseia-se no consumo de O2, execução de esforço físico e fatores hormonais.
O Hipotálamo é o nosso termostato, percebendo as alterações da temperatura e mantendo o equilíbrio entre produção e
perda de calor.
Locais para aferição: axila, reto, boca, ouvido, região frontal. É medida e registrada em graus Celsius (ºC);
Procedimento e orientações:
- Orientar o paciente quanto ao exame
- Fazer a higienização do termômetro antes e após o procedimento
- Se a temperatura axilar ajustar o termômetro no local a ser aferido e observar até que o sinal de alerta seja disparado.
- A temperatura oral é indicada para pacientes adultos. C oloca-se o termômetro sob a língua e, com os lábios,
mantém-se o termômetro fixo Não utilizar em pessoas que ingeriram alimentos muito quentes ou frios.
- A temperatura retal é mais indicada em bebês. Coloque a criança em decúbito ventral, lubrifique a ponta do
termômetro, afaste as nádegas e insira o bulbo do termômetro cerca de 1 ou 2 cm, remova após o sinal sonoro.
- Temperatura timpânica: colocar a ponta do termômetro no interior do ouvido e apontá-la em direção ao nariz; apertar
o botão de ligar o termômetro até ouvir um sinal sonoro;
- Temperatura frontal (testa): dependendo do termômetro infravermelho é possível medir a temperatura colocando o
aparelho diretamente em contato com a pele ou a uma distância de até 5 cm da testa. Ler o valor da temperatura que
sai imediatamente e retirar o termômetro da testa.
VALORES DE REFERÊNCIA
PRESSÃO ARTERIAL
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHG) TERMINOLOGIAS
Baixa ≤100 ≤60 Hipotenso
Normal 100 e 140 60 e 90 Normotenso
Alta ≥140 ≥90 Hipertenso
PULSO
LACTENTES CRIANÇAS ADULTO TERMINOLOGIA
120 a 160bpm 80 a 120bpm 60 a 100bpm Eucárdico ou
normocárdico
>160bpm >120bpm > 100bpm Taquicárdico
<120pbm <120bpm < 60bpm Bradicárdico
TEMPERATURA
<35ºC Hipotérmico
35 a 37,5ºC Afebril
37,5 á 37.8º C Subfebril
37,9ºC a 39ºC Febril ou pirexia
>39ºC Hipertermia
RESPIRAÇÃO
NEONATO LACTENTES CRIANÇAS ADULTO TERMINOLOGIA
30-60irpm 30-50irpm 20-30irpm 12-20irpm Eupneico
<30 <30 <20 <12 Bradipneico
>60 >50 >30 >20 Taquipmeico
Objetivos
Os principais objetivos desta aula é avaliar os parâmetros cardiovasculares e respiratórios do indivíduo em repouso e
em exercício, e explicar os mecanismos envolvidos nas alterações cardiorespiratórias observadas com a ativação
simpática.
Primeiramente verifique e anote a frequência cardíaca por um minuto através do pulso radial, como descrito
anteriormente.
Verifique a frequência respiratória sem alertar o voluntário, pois os padrões respiratórios podem mudar. Conte o
número de incursões respiratórias durante um minuto, seja por inspeção visual ou pela ausculta sutil com o
estetoscópio pousado no tórax. Um adulto em repouso respira suave e regularmente, com uma FR de 12 a 20 incursões
respiratórias por minuto (irpm). Um suspiro ocasional é normal. Verifique se a expiração é prolongada (BATES,
Propedêutica Médica, 12a ed).
Um dos voluntários deverá realizar 10 minutos de uma atividade física, como por exemplo polichinelos, subir e descer
escadas ou correr em velocidade moderada. Marque o tempo da atividade e realize a aferição da FC, FR e PA
novamente e anote os valores.
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ROTEIRO 4
SEMIOTÉCNICA TEGUMENTO e COONG
Materiais necessários:
- Máscara descartável
- Espátula de madeira (abaixador de língua)
- Algodão
- Álcool a 70%
- Bandeja
- Lanterna clinica
- Martelo de reflexos
- Otoscópio
- Luvas de procedimento
1) AVALIAÇÃO DA PELE: levantamento de dados durante a entrevista (investigação sobre lesões e doenças
cutâneas pregressas).
Itens avaliados e alterações encontradas no Exame Físico da Pele:
Técnica propedêutica: INSPEÇÃO e PALPAÇÃO:
⮚ Coloração:
❖ Palidez (generalizada e/ou localizada): diminuição ou desaparecimento da cor rósea – técnica de palpação:
dígito-pressão no esterno
❖ Vermelhidão ou Eritrose (generalizada e/ou localizada): exagero da coloração rósea da pele devido aumento
❖ Cianose (generalizada e/ou localizada): cor azulada da pele ou mucosa por falta de oxigênio nos tecidos.
❖ Icterícia: coloração amarelada da pele, mucosas visíveis e escleróticas devido acúmulo de bilirrubina no
sangue
❖ Normal
❖ Normal
❖ Lisa ou fina
❖ Áspera
❖ Enrugada
⮚ Espessura: técnica de palpação – prega cutânea fina (pinça) sem englobar o tecido subcutâneo
❖ Normal
❖ Atrófica (translúcida)
❖ Hipertrófica ou espessa
⮚ Temperatura: técnica de palpação – dorso dos dedos ou mãos. Avaliar e comparar lado homólogo
❖ Normal
❖ Diminuída
❖ Aumentada
⮚ Elasticidade: técnica de palpação - pinça-se uma prega cutânea com o polegar e indicador, fazendo uma
tração e depois soltando a pele
❖ Normal: a prega se desfaz prontamente.
⮚ Turgor: técnica de palpação - faz-se uma prega na pele pinçando com o polegar e o indicador,
envolvendo o tecido subcutâneo
❖ Normal: hidratada (a prega se desfaz rapidamente)
⮚ Sensibilidade: técnica de palpação – ponta de agulha, fricção com algodão e tubos de ensaio
⮚ Integridade:
● MANCHAS OU MÁCULAS: área de coloração diferente, sem relevo ou espessamento
❖ Pigmentares: hipocrômicas ou acrômicas (diminuição ao ausência de melanina), hipercrômicas (aumento
do pigmento), efélides (manchas de sardas)
❖ Vasculares: telangectasias (dilatação dos vasos terminais), eritema (vasodilatação – cor rosa ou vermelho
vivo) – Palpação: desaparecem após a compressão
❖ Hemorrágicas: petéquias (puntiforme), víbices (vergão), equimoses – Palpação: não desaparecem após
a compressão
● LESÕES ELEMENTARES SÓLIDAS:
❖ Pápulas: elevações sólidas da pele com até 0,5 cm de diâmetro. Ex: picada de inseto
❖ Tubérculos: elevações sólidas da pele maior que 0,5 cm de diâmetro. Ex: tuberculose
❖ Ulceração: perda delimitada de estruturas que constituem a pele e que chegam a atingir a derme
❖ Fístulas: são pertuitos cutâneos em conexão com focos de supuração que flui líquido purulento,
serosanguinolento ou gomoso
● LESÕES ELEMENTARES CADUCAS:
❖ Escara: tecido com necrose
● SEQUELAS:
❖ Atrofia: adelgaçamentos da pele
2) EXAME DOS PÊLOS: levantamento de dados durante a entrevista (alterações pregressas em relação aos
pêlos)
Itens avaliados e alterações encontradas no Exame Físico dos Pêlos:
Técnica propedêutica: INSPEÇÃO e PALPAÇÃO:
⮚ Avaliar: distribuição, quantidade, brilho, espessura, consistência e comprimento
⮚ Alterações:
3) EXAME DOS CABELOS e COURO CABELUDO: levantamento de dados durante a entrevista (alterações
pregressas em relação aos cabelos e couro cabeludo)
Itens avaliados e alterações encontradas no Exame Físico dos Cabelos:
Técnica propedêutica: INSPEÇÃO e PALPAÇÃO:
⮚ Avaliar: distribuição, quantidade, coloração, brilho, espessura, consistência
⮚ Alterações:
❖ Presença de lesões no couro cabeludo (verrugas, descamação, caspa, psoríase, pediculose, inflamações)
❖ Ausência de brilho
❖ Quebradiços
❖ Secos
4) EXAME DAS UNHAS: levantamento de dados durante a entrevista (alterações pregressas em relação às
unhas)
Itens avaliados e alterações encontradas no Exame Físico das Unhas:
Técnica propedêutica: INSPEÇÃO e PALPAÇÃO:
⮚ Avaliar: Coloração do leito ungueal, forma da placa ungueal, resistência da placa, espessura e condições
da cutícula, condições do tecido em torno da unha.
⮚ Alterações:
❖ Ausência de brilho
❖ Consistência: diminuída
❖ Distróficas: espessadas, rugosas e de forma irregular (isquemia crônica, pessoas que trabalham descalças)
⮚ Palpação:
❖ Permite a verificação da presença de nódulos, tumores e de pontos dolorosos (obs: descrever a localização
considerando as regiões da cabeça).
❖ RN: palpar as fontanelas
● Pescoço: Observar e avaliar – Tamanho (varia de acordo com o biótipo), simetria muscular, alinhamento da
traquéia, alteração na base do pescoço, notar proeminência ou desatenção das veias jugulares e artérias
carótidas, presença de cicatrizes, cianose
6) EXAME DOS OLHOS: pesquisar sobre alterações na visão, presença de secreção e lacrimejamento, dor,
sensação de corpo estranho, queimação, prurido, cefaléia, fotofobia, diplopia, nistagmo.
❖ Conjuntiva ocular: pterígio (prega de conjuntiva dirigida p/ córnea), hiperemia (conjuntivite), edema,
coloração
❖ Esclerótica: conjuntivite, icterícia, hemorragias.
❖ Córnea: processos ulcerosos, Arco senil (presença de um anel opaco esbranquiçado na região periférica da
córnea ao redor da íris – processo degenerativo).
❖ Pupilas: Parâmetro normal: Isocoria. Alterações: Anisocoria, Midríase e Miose.
❖ Conjuntiva palpebral: palidez, vermelhidão. (Exame: traciona-se as pálpebras para baixo e para cima)
❖ Mobilidade visual: alteração: Nistagmo. (Exame: Solicitar ao paciente que acompanhe com o olhar a
movimentação de determinado objeto para a direita, esquerda, para cima e para baixo)
7) EXAME NARIZ E SEIOS NASAIS: Pesquisar sobre alterações mais comuns encontradas no nariz e seios
paranasais: secreções, dor, alterações do olfato, alterações de fonação, obstrução nasal, dispnéia, alucinações
olfativas.
⮚ Palpação: Em casos de deformidades palpar a crista nasal e o tecido mole do nariz com um dedo de cada lado
(sensibilidade, massas e desvios)
❖ Dor, rinopatias alérgicas, epistaxe, alterações do olfato (anosmia, hiposmia, hiperosmia), rinoralia
(alterações de fonação), obstrução nasal, alucianações olfativas (cacosmia: consiste em sentir maus
odores; parosmia: Consiste na interpretação errônea de uma sensação olfatória,)
❖ Seios frontais: acima das sobrancelhas: palpação por dígito-pressão utilizando os polegares.
❖ Seios maxilares: sobre o osso zigomático ao lado do nariz: palpação por digito-pressão utilizando os
polegares.
❖ Seios etmoidais: ao lado das fossas lacrimais: palpação por dígito pressão utilizando os dedos
mínimos.
❖ Obs: os seios esfenoidais não podem ser palpados devido à sua localização.
8) EXAME DOS OUVIDOS: Pesquisar sobre alterações na audição, dor , presença de secreção, distúrbios da
audição, presença de corpos estranhos, rolhas ceruminosas, furúnculo, otite, otomicose.
⮚ Palpação: Dor – puxar a aurícula, pressionar sobre região mastoideana e palpar atrás da orelha, sobre o
processo mastóide a procura de tumefações e nódulos.
⮚ Dentes: Inspecionar – Condições de higiene, cáries, ausência, observar presença de próteses dentárias.
⮚ Estímulo Auditivo:
❖ Se não obter resposta ao tom de voz NORMAL, utilizar VOZ ALTA ou algum BARULHO (bater das mãos ou
estalar dos dedos).
✔ Em caso de resposta verbal, avaliar a orientação e cognição (mesma forma citada acima)
✔ Pressão de leito ungueal (extremidades dos dedos): pressão sobre as unhas das mãos e dos pés;
● Pontuação ECGl:
▪ 15: tronco cerebral e córtex preservados
▪ < 8: coma
▪ 3: paciente arreativo, distúrbios do tronco cerebral, mas não é indicativo de morte encefálica
Após a realização da ECG pode ser prudente realizar a:
⚫ Assim, a não reação da pupila indica uma maior gravidade e pior prognóstico.
EXAME FÍSICO:
Avaliação da FUNÇÃO CEREBRAL: utiliza-se a técnica de INSPEÇÃO durante a entrevista:
⮚ Parâmetro normal: estado mental ativo, orientado no tempo e espaço, coordenação de idéias,
memória anterior e recente preservada, capacidade cognitiva preservada, afeto, humor, aparência e
comportamento normais
⮚ Alterações / Problemas: sonolência, torpor, desorientação no tempo e/ou espaço, falta de iniciativa e
crítica, falha ou perda da memória, incapacidade de anotar e transmitir recados, incapacidade para
cálculos, afasia, disartria, irritação, ansiedade, apatia, euforia, labilidade de humor.
Avaliação dos NERVOS CRANIANOS: a inspeção e palpação são realizadas com a utilização de
testes específicos
Teste dos Nervos Cranianos
✔ Forma: arredondada (normal); ovóide (sinal precoce de herniação na HIC), buraco de fechadura
(cirurgia de catarata), irregurlar (trauma de órbita)
✔ O aperto em cada uma das mãos deverá ser forte, firme e igual
❖ Em pacientes inconscientes, aplicar estímulo doloroso: observar sinais de decorticação e descerebração. Pode
estar comprometido: fraqueza ou paresia, plegia ou paralisia
⮚ Testar a MARCHA: solicitar ao paciente que ande em linha reta. (normal ou incoordenação da marcha).
⮚ TESTES:
❖ Prova de Romberg: solicitar que o paciente ande com os olhos fechados. (Normal: Romberg -; Alterado:
Romberg +)
❖ Prova de Brudzinski: manter os MMII relaxados na posição dorsal ao flexionar a cabeça. (Normal: Brudzinski
-; Alterado: Brudzinski +: os MMII fletem – pode ser um sinal de irritação meníngea)
❖ Prova Lewinson: encostar o queixo no tórax com a boca aberta. Se o movimento for amplo e fácil, não há
rigidez de nuca. Caso contrário, há rigidez de nuca (meningite ou hemorragia meníngea).
❖ Prova de Lasègue: manter o paciente em DD e os MMII estendidos. O examinador levanta um dos MMII,
estendido. A prova é positiva quando o paciente reclama dor na face posterior do membro examinado, logo no
início da prova (30º elevação)
❖ Prova de kerning: manter o paciente em DD, flexionar uma da coxas em ângulo de 90º sobre o quadril e a
perna sobre o joelho. O paciente não deverá sentir dor ao longo do trajeto do nervo ciático. Se dor presente,
indica meningite, hemorragia subaracnóide
❖ Prova dedo-nariz: manter o paciente em pé e os braços em completa extensão e abdução; solicitar que leve a
ponta do dedo indicador de cada mão ao nariz alternadamente. Caso não consiga, suspeitar de disfunção
cerebelar.
Avaliação dos REFLEXOS: percutir o tendão do paciente diretamente com um martelo para reflexos
⮚ Exame normal: percutir o tendão com a mesma força e observar simetria, relaxamento igual em ambos os
lados
⮚ REFLEXOS TESTADOS:
❖ Biceptal: Com o braço do paciente parcialmente fletido, coloca-se o polegar no tendão do bíceps que se aloja
na fossa cubital. Golpeia-se diretamente o seu polegar. Observa-se a flexão do cotovelo.
❖ Triceptal: Flexiona-se o braço do paciente e percute-se o tendão do tríceps acima do cotovelo. Observa-se a
extensão do cotovelo.
❖ Patelar: O paciente deve estar sentado com as pernas pendentes, percute-se o tendão patelar com um golpe
curto e rápido, logo abaixo da patela e observa-se a extensão do joelho. O procedimento deve ser repetido na
perna oposta.
❖ Aquileu (calcanhar): tensionar levemente o tendão de Aquiles, por meio de uma discreta dorsoflexão do pé.
Percute-se o tendão e observa-se uma flexão plantar súbita e involuntária.
❖ Sinal de Babínski: ao arranhar a face lateral da sola do pé de um indivíduo hígido, os artelhos se contraem e se
unem. Em pacientes com comprometimento do SNC os artelhos se estendem dorsalmente e se afastam.
⮚ Exame normal:
❖ Tátil: diferenciar um objeto macio (algodão) de um duro (caneta)
❖ Dolorosa: beliscar a pele e observar a resposta verbal (expressão facial ou contração muscular)
⮚ Alterações:
Materias necessários:
- Luvas de procedimento
- Máscaras descartáveis
- Bandeja
- Àlcool a 70%
- Espátula de madeira (abaixador de língua)
- Estetoscópio
- Esfigmomanômetro
- Lanterna clínica
❖ Observar como o paciente encontra-se no leito (tranqüilo, agitado, sem posição / incomodado / inquieto)
2ª Medida:
⮚ Sinais Vitais:
❖ Pulso: avaliar ondas de pulso da Artéria Radial em 60 segundos. Registrar as seguintes características:
✔ Tensão ou dureza: pressão progressiva da artéria (mole: pequena pressão interrompe a pulsação / duro:
forte pressão interrompe pulso)
✔ Ritimicidade: rítmico ou arrítmico
✔ Amplitude ou magnitude: amplo, mediano ou pequeno (sensação captada a cada pulsação e está
relacionada ao grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento na diástole)
❖ Frequência Cardíaca: ausculta do pulso apical (5º EIC à esquerda)
❖ Pulso carotídeo: A frequência deve ser a mesma que a do pulso apical. (Divergências indicam aterosclerose,
ou doença do arco aórtico, alteração na inspiração pode indicar arritmia sinusal)
❖ Peso
⮚ Perfusão Periférica:
❖ Grau de enchimento das extremidades: comprimir a polpa de um ou mais dígitos. Ao descomprimir, o leito
ungueal se torna esbranquiçado e readquire a coloração normal gradativamente.
✔ Normal: enchimento rápido – em torno de 2 a 3 segundos
❖ Avaliar ICTUS CORDIS (ou Ponto Apical ou Ponto de Impulso Máximo – PIM):
✔ Extensão: normal (1 a 2 polpas digitais cobre o ictus cordis), anormal: > 2 polpas digitais cobre o ictus
cordis)
✔ Intensidade e forma de impulsão: colocar a palma da mão sobre o ictus cordis (normal ou intensa –
emoções, após exercícios)
✔ Normal
Palpação:
⮚ Ictus cordis:
❖ DLE (decúbito lateral esquerdo) – pode ser usada para acentuar os movimentos precordiais
❖ Deslocamento: para cima (elevação do diafragma – Ex: gravidez, ascite), para baixo (rebaixamento do
diafragma – Ex: enfisema pulmonar, pneumotórax)
Ausculta:
⮚ Focos de ausculta:
❖ Foco mitral: corresponde ao choque de ponta e está localizado no cruzamento do 5º EIC esquerdo com a linha
hemiclavicular.
❖ Foco tricúspide: localizado na base do apêndice xifóide
❖ Numerar as costelas e os espaços intercostais – Parâmetro: localizar o ângulo esternal (ou de Louis):
✔ deslizar o dedo cerca de 5 cm para baixo até encontrar a saliência óssea que une o manúbrio ao corpo do
esterno
✔ deslocar o dedo para o lado e identificar a 2ª cartilagem costal e a costela
✔ deslizar o dedo para baixo para identificar as demais costelas e os espaços intercostais
▪ Região anterior:
✔ linha hemiclavicular
▪ Região posterior:
✔ linha vertebral
✔ linhas escapulares
⮚ Dinâmica – observar:
● Tipo Respiratório: torácica ou costal (paciente sentado ou em pé), diafragmática (DD – decúbito dorsal)
● Ritmo Respiratório: rítmico ou arrítmico (Cheyne-Stokes, Biot, Kussmaul)
✔ Cheyne-Stokes: fase de apnéia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um
máximo. Após, decresce até uma nova pausa. Ex: ICC, AVC, TCE, Hipertensão Intracraniana
✔ Respiração de Biot: apnéia seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo
e amplitude. Ex: grave comprometimento cerebral
✔ Respiração de Kussmaul: compreende 4 fases: a) inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas,
alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; b) Apnéia em inspiração.; c) Expirações
ruidosas gradativamente mais profundas alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; d)
Apnéia em expiração - Ex: acidose – diabetes
● Frequência Respiratória: contar durante 60 segundos sem o paciente perceber (utilizar os termos científicos
para classificar – eupnéico, taquipnéico, bradipnéico, apnéia)
● VALORES DE REFERÊNCIA:
✔ Recém Nascido = 40 – 45 irpm.
✔ Lactente = 25 – 35 irpm
✔ Pré-escolares = 20 – 35 irpm.
✔ Escolares = 18 – 35 irpm.
✔ Adultos = 12 – 20 irpm
Palpação:
⮚ Palpar traquéia, tórax anterior e posterior
❖ Palpação da traquéia: posicionar suavemente o dedo da mão em um dos lados e o restante dos dedos no outro
lado
● Normal (discreta mobilidade, retornando rapidamente à linha média após ser deslocada)
● Alterada (deslocamento da traquéia para um dos lados - Ex: massas cervicais, massas mediastinais,
atelectasias, pneumotórax de grande volume)
❖ Expansibilidade ou Mobilidade Torácica: posicionar suavemente o dedo da mão em um dos lados e o restante
dos dedos no outro lado
● Colocar as mãos espalmadas na face posterior do tórax (bases pulmonares)
● Os polegares encontram-se na linha média sobre a coluna e os dedos ficam voltados para cima e para
fora, evolvendo a região lateral
● Ao posicionar as mãos, faça-as deslizar um pouco para dentro, a fim de fazer uma prega cutânea entre
os polegares e a coluna.
● À medida que o paciente inspira, as mãos do examinador devem deslocar-se para fora e para cima
simetricamente
● ALTERAÇÃO: qualquer assimetria pode sugerir um processo patológico na região (PNM, Derrame
pleural, penumotórax)
❖ Frêmito toracovocal:
● realize a palpação da parede posterior do tórax, enquanto o paciente pronuncia as palavras “33” (produz
intensa vibração)
● Utilize a parte óssea da palma das mãos e dos dedos a fim de detectar o frêmito
● Normal, alterado (aumentado, diminuído ou ausente):
✔ Aumentado: consolidação de uma área pleural (PNM, infarto pulmonar)
❖ Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave que o claro pulmonar (pneumotórax)
❖ Som Maciço: ruídos surdos e secos encontrados normalmente sobre a coxa ou estruturas ósseas (Derrame
pleural, PNM)
❖ Som Submaciço: suaves e de alta freqüência (sobre o fígado)
Ausculta: de preferência com o paciente sentado, respirando mais profundamente com a boca entreaberta.
⮚ Sons Normais
❖ Murmúrio vesicular: mais intenso nas bases pulmonares e melhor auscultado na inspiração
❖ Brônquico: sobre o manúbrio esternal e é mais intenso, oco e timbre agudo. Melhor auscultado na expiração
❖ Broncovesicular: sobre as grandes vias aéreas centrais tanto na expiração quanto na inspiração de forma igual
(semelhante a de uma brisa)
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ROTEIRO 8
SEMIOTÉCNICA SISTEMA DIGESTÓRIO – ABDOME
Materiais necessários:
- Luvas de procedimento
- Máscaras descartáveis
- Bandeja
- Àlcool a 70%
- Espátula de madeira (abaixador de língua)
- Fita métrica
- Estetoscópio
- Esfigmomanômetro
- Caneta ou pincel para pele
- Lanterna clínica
INSPEÇÃO: manter-se lateralmente ao paciente (de pé ou sentada) para melhor visualização do contorno da
parede abdominal, bem como na procura por peristalse visível
⮚ Avaliação do contorno:
⮚ Avaliação da forma:
⮚ Avaliação da cicatriz umbilical – Exame: paciente em DD e elevação da cabeça e dos ombros do paciente – a
protusão pode tornar-se mais evidente
❖ Normal: localizada na linha média e apresenta-se invertida.
❖ Observar a integridade, presença de cicatrizes, manchas, trajetos venosos dilatados e estrias (descrever tais
alterações em relação à localização e características)
AUSCULTA:
⮚ Técnica do exame:
▪ aquecer o diafragma do estetoscópio
▪ iniciar a ausculta abdominal pelo QID, aplicando leve pressão e identificando a qualidade dos RHA
▪ permanecer por até 5 minutos até auscultar os RHA (caso a ausculta esteja difícil, repetir a ausculta por 2 a 5
minutos em cada um dos demais quadrantes abdominais em busca de atividade peristáltica)
❖ Normal: RHA + (som tipo gargarejo ou borbulhar; de freqüência irregular e intensidade suave)
PERCUSSÃO: técnica dígito-digital - inicia-se levemente no QID, prosseguindo pelos demais quadrantes
no sentido horário, até percorrer toda a área abdominal
⮚ Sons gerados pela percussão
❖ Timpânico: sons claros e de timbre baixo, semelhantes à batida de um tambor (Estômago vazio, intestino)
❖ Maciço: sons breves, com timbre alto de macicez ou submacicez (Fígado, baço, rins, vísceras preenchidas por
líquidos ou fezes)
❖ Sinal de Jobert: encontrado quando a percussão sobre a área hepática produz sons timpânicos ao invés de
maciços
❖ Percussão do abdome ascítico: percussão por piparote
❖ Percussão do rim – pesquisa por meio de punho percussão – sinal de Giordano, o mesmo será positivo se
houver presença de dor
PALPAÇÃO: técnica – palpação leve e profunda – palpar os 4 quadrantes em sentido horário (deixar para o
final as áreas mais dolorosas ou sensíveis)
⮚ Palpação Superficial: com uma das mãos fechadas e dedos estendidos, pressionar cerca de 1 cm de forma
delicada. Em caso de resistência muscular, é necessário distinguir:
❖ Resistência voluntária: defesa
⮚ Palpação Profunda: com o paciente respirando pela boca, utilizar a técnica bimanual ou palpação profunda e
deprimir a parede abdominal a cada expiração profundamente, procurando com maior pressão dos dedos:
tamanho, forma, consistência, localização, sensibilidade, mobilidade e pulsações de órgãos ou massas
❖ Achados normais: Abdome liso, de consistência macia, não tenso, não doloroso e sem órgãos aumentados ou
massas
❖ Ao detectar sensibilidade dolorosa: executar a técnica de rebote - pressionar a mão devagar e profundamente
na área acometida e em seguida liberar lentamente.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS:
❖ Sinal de descompressão brusca: aplica-se com os dedos uma compressão LENTA e PROFUNDA no abdome
e subitamente, SUSPENDA a mão, soltando a parede abdominal (irritação peritoneal: apendicite aguda,
colecistite aguda, pancreatite, diverticulite, lesão peritoneal)
✔ Deve ser realizado ao detectar alguma área de sensibilidade dolorosa na palpação superficial e
profunda
❖ Sinal de McBurney: a descompressão brusca dolorosa ocorre no ponto de McBurney (ponto médio entre a
cicatriz umbilical e a crista ilíaca D) – indica apendicite aguda
❖ Sinal de Rosving: identificado pela palpação profunda e contínua do QIE que produz dor intensa no QID, mais
especificamente na fossa ilíaca D – também indica apendicite aguda
❖ Sinal de Murphy: dor e sensibilidade no QSD (ao comprimir o ponto cístico, solicita-se ao paciente que inspire
profundamente. A resposta de dor intensa no ponto pressionado e a interrupção súbita da inspiração = sinal de
Murphy +) – indica colecistite aguda
❖ Sinal de Jobert: explicado anteriormente
❖ Percussão do Fígado:
✔ usar uma caneta para marcar o ponto em que o som muda para macicez (borda superior do fígado)
✔ na mesma linha, porém abaixo do umbigo, percuta levemente para cima, até perceber a mudança de som
timpânico para maciço
✔ marcar o local que indica a borda inferior do fígado
✔ usar uma régua para medir a distância vertical entre as 2 marcas (adulto: normal: de 6 a 12 cm)
❖ Palpação do Fígado:
❖ Localização do Baço:
▪ Técnica de percussão:
o localiza a linha axilar média E
o percutir abaixo da 10ª costela
o a percussão deve produzir uma pequena área de macicez, mas quase sempre é mascarada pelo timpanismo do
cólon.
❖ Nos grandes aumentos dos rins, pode-se observar: abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca
correspondente (Hidronefrose, Tumores, Rim policístico)
PERCUSSÃO:
❖ Técnica para os rins – punho-percussão (identifica processos inflamatórios agudos)
PALPAÇÃO: Bexiga
❖ Na palpação da bexiga, para o conforto do paciente, realizar após o paciente ter urinado
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
Materias necessários:
- Luvas de procedimento
- Máscaras descartáveis
- Bandeja
- Àlcool a 70%
- Espátula de madeira (abaixador de língua)
- Martelo de reflexos
- Diapasão
- Lanterna clínica
INSPEÇÃO
🡪Paciente nas posições:
Em pé, durante a marcha, sentado, em decúbito dorsal e ventral.
🡪Avaliar alinhamento, tamanho, forma, volume, postura, coordenação motora, amplitude dos movimentos, pele e
condições dos tecidos circundantes.
🡪Pode ser estática ou dinâmica - durante a marcha
a) Estática – inspecionar a face posterior, anterior e perfil. Verificar desvios da cabeça, dos ombros, desnível dos ossos
ilíacos, justaposição nas coxas, joelhos, pernas e pés. Em perfil verificar as curvaturas normais da coluna cervical,
torácica e lombo sacra.
b) Dinâmica - Durante a marcha – inspecionar face anterior e posterior da coluna, solicitando ao paciente que ande
cerca de 10 passos, com 2 ou 3 repetições do trajeto.
Observar: posição dos pés, joelhos e coxas; mobilidade lateral, simetria e amplitude da coluna e quadril e movimentos
dos membros superiores e cabeça.
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
Direta
🡺 1- Exame da força muscular
a) Aperto de mão - fornece indicação da capacidade de preensão
b) Extensão e flexão do bíceps, enquanto se aplica resistência para prevenir a flexão do braço. Nos MMII
aplica-se uma resistência na altura do tornozelo, e solicita-se que o paciente eleve a perna, flexão e extensão
da panturrilha.
🡺 2- Grau de mobilidade
A movimentação anormal aparece unilateralmente ou distorcida na tentativa de compensar o movimento ineficaz.
Pode ser pesquisada ativamente (paciente consegue movimentar com sua própria força) ou passivamente (é realizada
pelo próprio examinador, sem participação do paciente).
a) Coluna Cervical
1- Postura do paciente e toda coluna cervical antes de examinar seus componentes
2- Movimento ativo e passivo Coloque o paciente sentado, palpe os processos espinhosos.
3- Flexão – permite que o paciente encoste o queixo na face anterior do tórax
4- Extensão – mover a cabeça como que olhando para o teto
5- Rotação lateral – paciente deve rodar a cabeça de um lado para o outro, fazendo com que o queixo
fique alinhado com o ombro.
6- Inclinação lateral – paciente deve tentar tocar o ombro com a orelha, formando ângulo de 45º.
b) Ombro
1- Rotação externa e abdução – devem tentar alcançar com o braço por trás da cabeça
2- Rotação interna e adução o paciente deve alcançar o acrômio contra lateral com o braço, passando
pela face anterior do tórax, ou com o braço por trás das costas, tocarem inferior da escápula contra
lateral.
3- Extensão – é feita com os braços do paciente abduzidos a 90º, mantendo os cotovelos em linha reta,
as mãos devem retornar para cima em supinação continuar o movimento de abdução, até que as mãos
se encontrem por cima da cabeça.
c) Cotovelo
1- Flexão – paciente deve flexionar o cotovelo, tentando tocar a face anterior do ombro com a mão.
2- Extensão – é dada pelo ponto em que o olecrano encontra a foca olecraniana
3- Supinação – é testada com a flexão do cotovelo a 90º, no nível da cintura. A seguir com o punho
cerrado á frente e com a palma da mão voltada para baixo, solicita-se que esta volte para cima.
4- Pro nação - é testada com a flexão do cotovelo a 90º, no nível da cintura. A seguir com o punho
cerrado á frente e com a palma da mão voltada para cima até atingir a posição completa e, então,
vira-se completamente em direção ao solo.
d) Mão e punho
1- Flexão e extensão do punho – são solicitadas que o paciente flexione e estenda o punho
2- Desvio olear e radial – movendo-se o punho de um lado para o outro, efetua-se os desvios olear e
radial.
3- Superação e pronação – são testadas com o cotovelo
4- Flexão e extensão digital – pede-se ao paciente que mantenha o punho cerrado e solicita-se que ele
estenda os dedos. Na flexão os dedos fecham-se tocando a palma da mão.
5- Abdução e adução digital – o paciente deve afastar os dedos uns dos outros e tornar aproximá-los
6- Flexão do polegar – o polegar deve cruzar a palma da mão em direção ao dedo mínimo
7- Tensão do polegar – deve mover-se lateralmente para fora
8- Oponência – deve ser capaz de tocar a extremidade distal de todos os dedos
9- Palpação – palpar as faces internas e externas das articulações interfalangianas, com polegar e
indicador.
10- Palpar as articulações do punho com os polegares no dorso do punho e os dedos na região ventral
das articulações
e) Quadril e pelve
1- Abdução – solicita-se ao paciente que afaste ao máximo as pernas
2- Adução – o paciente deve cruzar as pernas alternadamente, primeiro à direita a frente da esquerda e
vice-versa.
3- Flexão – deve levar o joelho em direção ao tórax
4- Flexão, extensão e rotação externa – descruzar as pernas e apoiar a face lateral do pé no joelho
oposto.
5- Extensão – ficar sentado, braços cruzados, com as costas eretas e elevar as pernas.
6- Rotação interna e externa – são testadas com os movimentos citados acima
f) Joelho
1- Flexão – o paciente deve ser capaz de fletir o joelho simetricamente até ficar de cócoras
2- Extensão – com o paciente ereto, observar se os joelhos estão totalmente estendidos. Se estiver
sentado estender completamente o joelho
3- Rotação interna e externa – deve rodar o pé em sentido medial e lateral
4- Palpação – palpar com o indicador livre para percepção de flutuação da rótula e pesquisa de líquidos
g) Tornozelos e pé
1- Flexão plantar e movimentação dos dedos – deve andar na ponta dos dedos
2- Dorsiflexão – andar sobre os calcanhares
3- Eversão – andar apoiando-se na borda lateral externa dos pés
4- Inversão – andar apoiando-se na borda lateral interna dos pés
5- Articulações - Palpar com o polegar e indicador as articulações metatarso falangianas
h) Coluna lombar
1- Flexão – deve curva-se para frente ao máximo, mantendo os joelhos eretos e tentando tocar os pés.
2- Extensão – fique em pé ao lado do paciente, com umas das mãos sobre a espinha ilíaca e com os
dedos voltados para linha média. A seguir, peça ao paciente para que se curve para trás o máximo que
conseguir, podendo ajudá-lo empurrando a face anterior do tórax.
3- Inclinação lateral – fixando a crista ilíaca, pedir ao paciente para inclinar-se á D e depois á E, ao
máximo.
4- Rotação lateral – fique atrás do paciente fixe a pelve com uma das mãos e coloca a outra sobre o
ombro oposto. Em seguida, com o tronco fixo, gira a pelve e o ombro.
i) Marcha
1- Divide-se em fase de apoio (quando o pé entra em contato com o solo e suporta o peso) e fase de
balanço (quando o membro sofre um avanço)
2- O exame da marcha deve ser feito durante a deambulação normal
3- Pede-se ao paciente para levantar e caminhar (observe como ele se levantou, se usa os braços, se
necessita de auxílios).
4- Observe contato dos pés com o solo, a posição, os movimentos de centro de gravidade a força
necessária á marcha, o passo e o ritmo
j) Articulações
1- Deve-se observar: presença de aumento do volume articular (edema), deformidades, rigidez articular.
2- Peça ao paciente para ficar em frente observando inicialmente as mãos, colocando-as sobre uma
superfície plana.
3- A articulação do cotovelo deve ser feita com o braço em extensão e flexão
4- No ombro verificar simetria e contorno
5- Nos quadris, joelhos e MMII inicie com o paciente em pé , observando postura, encurtamento.( teste
de trendelemburg – fica em cima de um pé sobre uma das pernas e depois sobre a outra ).Após deite o
paciente e observe a altura das cristas ilíacas , flexione uma das pernas ao máximo, se encontrar
resistência faça o mesmo com a outra
6- Avaliar articulação do joelho em extensão e flexão, observando simetria, queixa de dor.
7- Palpação das articulações – Na palpação das partes moles avaliam-se queixas de dor, tônus muscular,
gradiente térmico, consistência e contorno dos músculos, além da rigidez articular. Na palpação da
parte óssea procure avaliar protuberâncias, forma, deformidades, estalidos e crepitações.
8- A amplitude do movimento articular deve ser examinada, verificando se é limitada por dor ou se há
instabilidade.
Referencias Bibliográficas
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e exame físico. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582712924
BICKLEY, Lynn. Bates, propedêutica médica e essencial: avaliação clínica, anamnese, exame físico. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BADDINI MARTINEZ; M. DANTAS; J.C.VOLTARELLI. Semiologia geral e especializada. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.)
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Disponível em: http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2128-8/pages/51522286)