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RESUMO
O presente trabalho é resultado do Projeto de Intervenção Pedagógica desenvolvido e realizado
no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) – Independência, como parte integrante do
Estágio Supervisionado IV, do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás -
Câmpus Quirinópolis. Sabe-se que a Intervenção pedagógica é um componente curricular que
consiste em propor ações didáticas pedagógicas, visando relacionar o conhecimento teórico-
prático no ensino/aprendizagem. Nesse contexto, este projeto teve por objetivo trabalhar um
dos conteúdos programáticos da educação básica, intitulado “Características Morfológicas do
Solo”. A finalidade da intervenção foi demonstrar na prática a importância de reconhecer em
campo algumas características físicas do solo, para, a partir disso, indicar o melhor cultivos
com o manejo adequado, de acordo com as cada característica de solo, obedecendo às
necessidades de cada planta. O método utilizado foi qualitativo, acompanhado de explanação
oral realizada pelos acadêmicos estagiários com a respectiva interação dos alunos do 1º ano do
ensino médio da unidade de ensino, que demonstraram grande interesse pelo tema exposto. Para
tanto, fez-se uso de oficinas como instrumento e recurso didático, demonstrando na prática as
propriedades físicas do solo, com amostragem de cor, textura e porosidade. Dentre os
procedimentos, foram utilizadas amostras de diferentes cores de solo (vermelho, vermelho
amarelo, amarelo, acinzentado, preto) e texturas variadas (argilosa, arenosa, siltosa e humífero),
além de demonstrar as diferentes formas de porosidade (solos permeáveis e não permeáveis).
Desta forma, reconhecendo que as características morfológicas interferem na produtividade do
solo, elemento importante na composição da paisagem e fundamental para a nossa
sobrevivência, na produção de alimentos. Como resultado, acredita-se ter conseguido, por meio
do projeto de intervenção pedagógica, realizar o estreitamento entre o conhecimento cientifico
e a prática pedagógica, o que vem de encontro a uma das propostas do estágio supervisionado.
Tais ações resultam também uma maior acessibilidade e interação dos acadêmicos estagiários
1
Acadêmicos do curso de Geografia, na Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis.
2 Docente do curso de Geografia, na Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis.
ao espaço escolar, o que, com certeza, dará maior embasamento para a sua prática docente,
contribuindo, assim, com a moldagem profissional necessária para que adentrem ao mercado
no contexto educacional.
Introdução
Resultados e Discussão
O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra),
através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o
tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas,
diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio,
também chamado de parte mineral.
Os seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos outros,
assim como o próprio homem atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de
animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz
com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que
vivem no nosso planeta.
Reconhecendo que as características morfológicas interferem na produtividade do solo
os elementos importantes na composição da paisagem é fundamental para a nossa
sobrevivência, na produção de alimentos.
O solo é composto de quatro partes: ar, água, matéria orgânica (restos de pequenos
animais e plantas) e parte mineral que veio da alteração das rochas, tem suas partículas como
silte, areia, argila e húmus, que foi os solos que trabalhamos nas oficinas de solos.
A oficina de cor de solo trouxe a tabela de MUNSELL, mostrando a cor e a tonalidade
do solo. O sistema MUNSELL considera os matizes P: roxo: B:blue ou azul , G: Green ou
verde, Y: yellow ou amarelo, R: red ou vermelho.
Os matizes são representados pelas cores simples (vermelha, amarela, verde, azul, e
roxa) e suas combinações, mas para os solos os matizes variam de 10R a 2,5Y; além das cores
neutras (G e B).
Figura 1
Na figura 1 Apresenta a cor do solo onde foi explanado com a tabela de MUNSEL
utilizando o solo para que os alunos possam encontrar a cor certa do solo que cada um escolher
para a apresentação.
A segunda oficina foi a textura do solo, apresentado A textura do solo definida pela
proporção relativa das classes de tamanho de partículas de um solo. A Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo define quatro classes de tamanho de partículas menores do que 2 mm, usadas
para a definição da classe de textura dos solos: Areia grossa – 2 a 0,2 mm ou 2000 a 200 mm
Areia fina – 0,2 a 0,05 mm ou 200 a 50 mm Silte – 0,05 a 0,002 mm ou 50 a 2 mm Argila –
menor do que 2 mm.
Figura 2
Fonte:
Fonte:
Na figura 3 foi explanado como a porosidade está ligada a infiltração do solo, pois a
granometria do solo permite que infiltre a agua e sature este solo. Também é mostrado o solo
que infiltra a agua mais rápido e per esta agua mais rápido que é a areia.
Considerações Finais
Ao final do texto, o autor deve escrever suas principais conclusões sobre o trabalho
realizado.
Referências