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OFICINAS DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO SOLO COMO

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Karine Aparecida de Araújo, João Victor Lima de Souza, Rodrigo Guimarães 1


Orientadora: Vonedirce Maria Santos2

RESUMO
O presente trabalho é resultado do Projeto de Intervenção Pedagógica desenvolvido e realizado
no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) – Independência, como parte integrante do
Estágio Supervisionado IV, do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Goiás -
Câmpus Quirinópolis. Sabe-se que a Intervenção pedagógica é um componente curricular que
consiste em propor ações didáticas pedagógicas, visando relacionar o conhecimento teórico-
prático no ensino/aprendizagem. Nesse contexto, este projeto teve por objetivo trabalhar um
dos conteúdos programáticos da educação básica, intitulado “Características Morfológicas do
Solo”. A finalidade da intervenção foi demonstrar na prática a importância de reconhecer em
campo algumas características físicas do solo, para, a partir disso, indicar o melhor cultivos
com o manejo adequado, de acordo com as cada característica de solo, obedecendo às
necessidades de cada planta. O método utilizado foi qualitativo, acompanhado de explanação
oral realizada pelos acadêmicos estagiários com a respectiva interação dos alunos do 1º ano do
ensino médio da unidade de ensino, que demonstraram grande interesse pelo tema exposto. Para
tanto, fez-se uso de oficinas como instrumento e recurso didático, demonstrando na prática as
propriedades físicas do solo, com amostragem de cor, textura e porosidade. Dentre os
procedimentos, foram utilizadas amostras de diferentes cores de solo (vermelho, vermelho
amarelo, amarelo, acinzentado, preto) e texturas variadas (argilosa, arenosa, siltosa e humífero),
além de demonstrar as diferentes formas de porosidade (solos permeáveis e não permeáveis).
Desta forma, reconhecendo que as características morfológicas interferem na produtividade do
solo, elemento importante na composição da paisagem e fundamental para a nossa
sobrevivência, na produção de alimentos. Como resultado, acredita-se ter conseguido, por meio
do projeto de intervenção pedagógica, realizar o estreitamento entre o conhecimento cientifico
e a prática pedagógica, o que vem de encontro a uma das propostas do estágio supervisionado.
Tais ações resultam também uma maior acessibilidade e interação dos acadêmicos estagiários

1
Acadêmicos do curso de Geografia, na Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis.
2 Docente do curso de Geografia, na Universidade Estadual de Goiás, Campus Quirinópolis.
ao espaço escolar, o que, com certeza, dará maior embasamento para a sua prática docente,
contribuindo, assim, com a moldagem profissional necessária para que adentrem ao mercado
no contexto educacional.

Palavras chaves: Estágio Supervisionado; Ensino-aprendizagem; Oficinas.

Introdução

A escolha do tema foi na construção do projeto de intervenção para termino do estágio


no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) – Independência no curso de geografia na
instituição de ensino UEG (Universidade Estadual de Goiás), Assim, o projeto de intervenção
também nos proporcionou um maior contato com a realidade escolar.
Este projeto teve por objetivo trabalhar um dos conteúdos programáticos da educação
básica, intitulado “Características Morfológicas do Solo”. A finalidade da intervenção foi
demonstrar na prática a importância de reconhecer em campo algumas características físicas do
solo, para, a partir disso, indicar o melhor cultivos com o manejo adequado, de acordo com as
cada característica de solo, obedecendo às necessidades de cada planta.
O tema abordado é textura do solo, cor do solo e porosidade do solo, sendo propriedades
do solo que traz uma avaliação de estabilidade de agregados dos solos na questão da porosidade
e infiltração do solo, também ligada diretamente nas classes de texturas e também na cor que o
solo tem.
Colocando-nos em contato com os alunos no ambiente escolar e estimulando um
trabalho com comunicação oral e também visual com oficinas que foi produzido para a
explicação, no qual o espaço de pesquisa que é a escola, nos coloca em interação com a
comunidade escolar.
Estas oficinas têm como objetivo principal, reconhecer o solo como elemento
componente das paisagens. Portanto pretende sensibilizar as crianças, chamando sua atenção
para a presença de diferentes tipos de paisagens e seus elementos. Assim sendo, utilizamos
atividades em forma de oficinas.
Mas é preciso não perder de vista, em nenhum momento, o fato de que não existe sentido
em se abordar as questões relativas a textura do solo, cor do solo e porosidade do solo, já que
está localizado em uma paisagem. Assim, a sequência compõe-se de atividades que buscam
exercitar a confecção de boas perguntas e suas respostas sobre os solos, através da observação
de fatos e imagens.
Material e Métodos

O método utilizado foi qualitativo, acompanhado de explanação oral realizada pelos


acadêmicos estagiários com a respectiva interação dos alunos do 1º ano do ensino médio da
unidade de ensino, que demonstraram grande interesse pelo tema exposto. Para tanto, fez-se
uso de oficinas como instrumento e recurso didático, demonstrando na prática as propriedades
físicas do solo, com amostragem de cor, textura e porosidade.
Portanto foi utilizado diferentes tipos de solos, garrafas petes para a montagem da
oficina de porosidade, copos plásticos para a colocar os solos de demonstração da oficina de
textura e de cor do solo.

Resultados e Discussão

O solo é formado a partir da rocha (material duro que também conhecemos como pedra),
através da participação dos elementos do clima (chuva, gelo, vento e temperatura), que com o
tempo e a ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e outros) vão transformando as rochas,
diminuindo o seu tamanho, até transformá-la em um material mais ou menos solto e macio,
também chamado de parte mineral.
Os seres vivos animais e vegetais, como insetos, minhocas, plantas e muitos outros,
assim como o próprio homem atuam misturando a matéria orgânica (restos de vegetais e de
animais mortos) com o material solto e macio em que se transformou a rocha. Esta mistura faz
com que o material que veio do desgaste das rochas forneça alimentos a todas as plantas que
vivem no nosso planeta.
Reconhecendo que as características morfológicas interferem na produtividade do solo
os elementos importantes na composição da paisagem é fundamental para a nossa
sobrevivência, na produção de alimentos.
O solo é composto de quatro partes: ar, água, matéria orgânica (restos de pequenos
animais e plantas) e parte mineral que veio da alteração das rochas, tem suas partículas como
silte, areia, argila e húmus, que foi os solos que trabalhamos nas oficinas de solos.
A oficina de cor de solo trouxe a tabela de MUNSELL, mostrando a cor e a tonalidade
do solo. O sistema MUNSELL considera os matizes P: roxo: B:blue ou azul , G: Green ou
verde, Y: yellow ou amarelo, R: red ou vermelho.
Os matizes são representados pelas cores simples (vermelha, amarela, verde, azul, e
roxa) e suas combinações, mas para os solos os matizes variam de 10R a 2,5Y; além das cores
neutras (G e B).
Figura 1

Fonte: RODRIGO GUIMARÃES

Na figura 1 Apresenta a cor do solo onde foi explanado com a tabela de MUNSEL
utilizando o solo para que os alunos possam encontrar a cor certa do solo que cada um escolher
para a apresentação.

A segunda oficina foi a textura do solo, apresentado A textura do solo definida pela
proporção relativa das classes de tamanho de partículas de um solo. A Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo define quatro classes de tamanho de partículas menores do que 2 mm, usadas
para a definição da classe de textura dos solos: Areia grossa – 2 a 0,2 mm ou 2000 a 200 mm
Areia fina – 0,2 a 0,05 mm ou 200 a 50 mm Silte – 0,05 a 0,002 mm ou 50 a 2 mm Argila –
menor do que 2 mm.
Figura 2

Fonte:

A terceira oficina foi trabalhada a porosidade do solo que é a capacidade do solo de


infiltração da`gua, A classificação mais usual da porosidade refere-se à sua distribuição de
tamanho. A mais usual é a classificação da porosidade em duas classes: micro e macro. é uma
classe de tamanho de poros que, após ser saturada em água pode se filtrar.
figura 3

Fonte:
Na figura 3 foi explanado como a porosidade está ligada a infiltração do solo, pois a
granometria do solo permite que infiltre a agua e sature este solo. Também é mostrado o solo
que infiltra a agua mais rápido e per esta agua mais rápido que é a areia.

Considerações Finais

Ao final do texto, o autor deve escrever suas principais conclusões sobre o trabalho
realizado.

Referências

Seguir normas da ABNT NBR 6023/2018.

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