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TEOLOGIA II
Pr.: IVO MARSI
1º Semestre de 2021
IBEN – Instituto Bíblico Evangélico Nazareno 2
TEOLOGIA II
ÍNDICE
Página
INTRODUÇÃO 3
Unidade IV – PNEUMATOLOGIA 13
Introdução 13
A. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO 14
1. A necessidade 14
2. Pronomes pessoais são aplicados a Ele 14
3. Suas relações pessoais com outras pessoas 14
4. Ele possui elementos essenciais da personalidade 15
B. A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO 15
C. OS MINISTÉRIOS DO ESPÍRITO SANTO 16
1. Citação de alguns de Seus ministérios 16
2. Análise de outros ministérios do Espírito Santo 16
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TEOLOGIA II
INTRODUÇÃO
REQUISITOS DO CURSO
Introdução
Assim como hoje, historicamente tem havido opiniões diferentes e heréticas referentes a Jesus
Cristo. Vejamos algumas:
A. A PRÉ-EXISTÊNCIA DE CRISTO
Pouco sabemos a respeito da obra de Jesus neste período.
Veremos, então, os detalhes à nossa disposição.
1. Declarações
a. Jesus disse que tinha uma glória com o Pai antes da
fundação do mundo –
Jo 17:5
Disse também que, antes de Abraão, Ele já era – Jo 8:58
b. João diz que no passado eterno, Cristo estava com
Deus – 1:1
c. Paulo o chama de ‘o primogênito de toda criação’ (Cl
1:15), que seria melhor traduzido por:
“___________________________________________________ “
Diz também que Ele é antes de todas as coisas – Cl 1:17
4. Resumindo e Concluindo
Cristo teve uma existência pessoal no período do AT, com repetidos e definidos
contatos com a raça humana.
A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
- Foi o primeiro passo de Sua humilhação voluntária, deixando a majestade divina, como
Senhor do universo, e assumindo a natureza humana.
- E mais, Ele não assumiu a forma de um homem importante, um rei, um chefe, mas a
forma de servo – Fp 2:7
1. Problemas
a. Jesus foi apenas um mito, não uma realidade
Resposta: as maiores provas contra isto são três testemunhas presentes:
1. A existência do Novo Testamento
2. A existência da
3. A existência do
b. Os relatos do Nascimento Virginal, foram adicionados
séculos após
Resposta: Eles só não encontram-se em alguns manuscritos que foram mutilados,
mas em todos os outros estão incluídos, inclusive em todas as versões dos
manuscritos reconhecidos como genuínos. É conhecido também o fato de que os
Ebionitas usavam um evangelho sem este trecho, possivelmente para confirmar sua
doutrina.
- O credo dos apóstolos (início do 2° século), assim como outros escritos dos pais da
igreja, confirmam a realidade do Nascimento Virginal
“Cristo veio; é nossa obrigação buscar as razões da encarnação, assim como a
natureza dela”.
3. Mudanças envolvidas
a. De morada – do céu para a terra – Jo 6:51 e 1:14
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1. No Antigo Testamento
a. Gn 3:15 –
b. Is 7:14 –
i. O termo ‘virgem’ – hebraico ‘almah’ = mulher / virgem
ii. O ‘sinal’ – algo extraordinário: se não fosse virgem e
sim moça, não seria um sinal
iii. A voz decisiva – Mt 1:22-23 (citando Is 7:14)
Concluindo – se não posso confiar nos relatos de Mateus e Lucas quanto ao Nascimento
Virginal de Cristo, também não posso confiar nos demais relatos destes evangelhos.
Observações:
Apesar disto, Jesus foi: menino perfeito, adolescente
perfeito e homem perfeito. Em cada estágio humano Ele foi perfeito, no sentido de
não ter pecado.
O pecado é uma anormalidade, não um elemento
essencial à natureza humana.
Problema quanto à Sua aparência física:
1. Is 53:2 - ´nenhuma beleza´ (aspecto físico)
2. Sl 45:2 – ´o mais formoso´ (glória moral)
Observações:
i. O período da dependência de Cristo prolongou-se
durante Sua vida encarnada sobre a terra
ii. Neste período dependia da unção do Espírito Santo
para exercer poder – At 10:38 / At 1:2 / Jo 3:34
iii. Após isto, reassumiu a glória que tinha com o Pai,
assim como todas as prerrogativas de Sua divindade.
b. A questão da personalidade
A encarnação da divindade só foi possível porque o
homem foi feito à imagem de Deus.
A personalidade humana contém elementos essenciais
a toda personalidade: auto-consciência, inteligência, sentimento, consciência
moral e vontade.
Observações:
i. Apesar de unidas numa única pessoa, as duas
naturezas permanecem distintas uma da outra – Rm 1:3-4 (
)
ii. Por esta união, a natureza divina comunica seus
poderes e valores à natureza humana – Lc 5:24
iii. A sede da personalidade de Cristo está na natureza
divina, assim como no homem a personalidade está na alma e não no corpo.
- O Filho de Deus não uniu-se a uma pessoa humana, mas sim a uma natureza
humana.
iv. Neste aspecto, Jesus foi único, não havendo outro ser
como Ele, o que dificulta nossa compreensão, visto que não podemos
raciocinar do conhecido para o desconhecido.
D. A OBRA DE CRISTO
1. Sua Morte
- Não recaiu sobre Ele acidentalmente ou sem que Ele soubesse, mas foi uma escolha
definida de Jesus, sendo que poderia tê-la evitado.
a. Foi a principal razão pela qual encarnou-se
- Foi, portanto, mais importante até que sua vida terrena
d. A Interpretação correta
- Em Sua morte Cristo foi o Substituto (nosso) que satisfez a justiça de Deus
(satisfação por substituição)
- Palavras que expressam o verdadeiro sentido da morte de Cristo:
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1) Vicário –
2. Sua Ressurreição
- Foi o início de Sua restauração ao estado de exaltação
- Não foi apenas a re-união de Seu corpo e alma
- Jesus ressuscitou num corpo espiritual, perfeito e glorificado
3. Sua Ascensão
- Terminado Seu trabalho na terra, Cristo voltou aos céus, na segunda fase de Sua
glorificação (At 1:11)
- Assim como na ascensão de Elias (II Rs 2:15-18), na de Cristo também sempre
houveram os que duvidaram
UNIDADE IV – PNEUMATOLOGIA
Introdução
Vejamos, para abrir o estudo, os detalhes revelados na Palavra, a respeito do Espírito Santo:
1. No Antigo Testamento
Há 88 passagens citando ou referindo-se ao Espírito
Santo no AT. Elas encontram-se em 22 dos 39 livros deste Testamento.
No Pentateuco há 14 referências, e é também
bastante citado em Isaías e Ezequiel.
Em Ezequiel é mencionado como responsável em
trasladar corporalmente o profeta, por várias vezes.
Em Juízes aparece como Aquele que reveste com
coragem, valor e força (3:10 / 11:29 / 15:14).
Em Êxodo, como o Espírito de Sabedoria (31:3 / 35:31)
Em Samuel e Crônicas, como o inspirador de profecias
(I Sm 19:20,23 / II Cr 15:1 / 20:14 / 24:20)
Em Isaías e Salmos, aparece o fato de poder entristecê-
Lo pela ingratidão (Is 63:10)
Em Gênesis 6:3 e Neemias 9:30, já trata de Sua relação
com o mundo incrédulo.
É notável a maneira como o Antigo Testamento
contém em germe o ensino mais amplo do Novo Testamento acerca do Espírito Santo.
2. No Novo Testamento
Há um total de 262 passagens aqui, falando
diretamente dEle:
o Nos Evangelhos –
o No Livro de Atos -
o Nas epístolas de Paulo –
o Nos demais –
Apenas 3 pequenas cartas não referem-se ao Espírito
Santo: Filemon, II João e III João
É interessante notar que, na maioria das vezes, as
passagens tratando dEle no Novo Testamento aparecem no início dos livros, e sem a
menor explicação de quem é, como age, etc.
Ex. Mt 1:18 – note que declaração surpreendente. Será que um escritor meramente
humano se atreveria a afirmar isto?
- Porque eram desnecessárias explicações?
a)
b) Os escritos do NT não foram feitos logo após a ressurreição, mas vários anos depois,
e neste período os apóstolos e líderes já haviam ensinado muito sobre este tema.
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1. A necessidade – II Co 13:13
A comunhão ou camaradagem só é possível entre duas
pessoas; ela não pode haver entre uma pessoa e algo impessoal e indefinido.
Se queremos usufruir da ‘comunhão do Espírito Santo’
devidamente, é necessário que possuamos um conceito verdadeiro acerca dEle com
Pessoa.
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Conclusão: O Espírito Santo tem sido sempre uma pessoa, desde a eternidade. Este mesmo
Espírito pessoal é quem veio no dia de pentecostes, e ainda está presente aqui.
Condições fundamentais:
1. Ter sede – Jo 7:37 / Mt 5:6
O amor ao mundo reduz a sede por Deus (o querer
mais de Deus) – I Jo 2:15-17
2. Ter todo e qualquer pecado confessado – Ef 4:30-32 /
Sl 66:18 / Pv 28:13
Concluindo
Andar cheio do Espírito, ou no Espírito, é o viver
cristão normal, é a regra.
Andar ‘na carne’, isto é, confiando e dependendo de
sua força pessoal, é o absurdo, o anormal, a exceção – Gl 5:16
d. Dom da Fé – I Co 12:9
Tem a visão de como solucionar uma necessidade e
confia em Deus quanto ao suprimento para viabilizar o projeto (fruto da
visão) mesmo que pareça impossível.
Todo grande empreendimento cristão começa com
alguém que possui este dom.
Observações:
Alguns há que crêem na existência de mais alguns dons, mas as opiniões diferem
quanto a isto. Menciono-os abaixo mas pessoalmente não vejo base para entendê-
los como graças (dons) dadas pelo Espírito Santo, além das que analisamos.
Pobreza voluntária – I Co 13:3 – misericórdia ou
socorros (?)
Martírio – I Co 13:3 – necessidade de todos na
perseguição!
Hospitalidade – I Pe 4:9 cf. c/ Hb 13:1-2 – mencionado
antes de tratar dos dons.
Missionário – Ef. 3:6-9 – não menciona esta palavra, e
creio que Paulo refere-se ao dom de apóstolo mesmo, em seu sentido de enviado
a trabalhos pioneiros.
Ministério – Rm 12:7 – o mesmo que socorros, serviço
Governo ou Administração – I Co 12:28 – o mesmo que
presidir.