Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho solicitado pela professora Priscila como requisito para avaliação no Itinerário
“Diálogos com a Literatura” do 2ºB, realizado por:
Pedro Victor Feitosa da Silva, Lucas Henrique Peruchi Trindade, Vitor Luan Bueno de
Camargo, Vitor Luís Chinaglia, Guilherme Luís Chinaglia, Felipe Tenório Leme, João Paulo
17/03/2023
INTRODUÇÃO
“Castro Alves foi um dos mais importantes poetas brasileiros do século XIX. Nascido
em 14 de março de 1847 em Muritiba, na Bahia, ele escreveu poemas marcados pelo
engajamento político e social, em defesa da liberdade, da igualdade e da justiça. Seus textos
tratavam principalmente da escravidão, um dos maiores problemas enfrentados pelo Brasil na
época. A poesia de Castro Alves é caracterizada pela expressividade, pelo lirismo e pela
musicalidade, com versos que utilizam diversas formas de metáfora, antítese e rima. Seus
poemas mais famosos são "Navio Negreiro", que retrata a crueldade da escravidão, e
"Espumas Flutuantes", uma coletânea de poemas que refletem sobre a beleza da natureza e do
amor. Castro Alves faleceu precocemente, aos 24 anos, mas sua obra continua a ser estudada
e admirada até hoje.” (ChatGPT, 2023)
Este texto criado pela Inteligência Artificial da OpenAI, o ChatGPT, é um texto que
resume bem a literatura de Castro Alves, dando-nos luz sobre sua nascença, originalidade,
musicalidade e luta por justiça social. Foi um poeta extremamente contrário à escravidão,
sendo considerado como um dos mais importantes poetas abolicionistas da história do Brasil.
A CONEXÃO DE CASTRO ALVES COM A COMPANHIA DE JESUS
3
O poeta inicia uma bajulação dos Jesuítas. Não conseguimos definir se esta bajulação seria séria e denotativa
ou irônica, sarcástica, debochada e conotativa. Sinceramente, preferimos acreditar na primeira opção.
4
Novamente, uma alusão ao fato de que a Companhia de Jesus prestou missões em diversas localidades ao
redor do mundo.
5
Capa de um livro datado de século XIX escrito por Antônio de Pádua sobre Castro
Alves, trazendo um estudo sobre o padrão poético do jovem bahiano.
Capa de um livro datado do século XIX, em 1876, escrito por Castro Alves.
O ABOLICIONISMO DE CASTRO ALVES
Em seu poema “O Navio Negreiro”, Castro Alves, que conheceu as entranhas dos
navios transportadores de escravos, nos detalha as condições desumanas e brutais daquelas
viagens. Até porquê não havia quem pudesse descrever adequadamente o horror daquela
viagem. A morte deslizando junto aos passageiros, a escravidão os esperando, e o continente
americano recebendo de braços abertos o lucro daquela imensa tragédia:
Castro Alves possui uma extensa vastidão de obras literárias centralizadas nos poemas
e poesias. A sua forma de escrita oriunda do século XVII é excepcional, pois nos tempos de
hoje, podemos sentir a atmosfera de séculos atrás. Seus poemas e poesias produzem uma
sensação de imersão em sua característica brasileira de 1600, transportando-nos dos dias de
hoje para os dias em que os escravos atravessavam o oceano atlântico – Fortes homens que
não tinham com o que saciar sua fome e sede, nem mesmo uma digna ventilação e com
deficiência de vitaminas, minerais e proteínas essenciais ao corpo, numa viagem que durava
meio-ano.
A influência de Castro Alves aos dias atuais é surpreendente quando se trata de
abolicionismo, pois seus poemas influenciaram diversas mentes no combate à escravidão
africana. Seria de grande inspiração para os grandes patriarcas do abolicionismo como André
Rebouças, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Luís Gama, Princesa
Isabel e o maior deles, dom Pedro II, o grande Imperador Cidadão.
Ao comandar o combate à escravidão, sabendo dos horrores que causava, da ausência
de bondade e humanidade neste sistema inicialmente econômico, sabendo da questão racial
que no futuro viria ao Brasil, dom Pedro II assinava como num pacto de sangue, seu próprio
declínio. As mesmas forças que o Imperador havia suprimido em XIX seriam as forças que o
deporiam de seu cargo, trazendo consigo uma revolta intrínseca. Os senhores de escravos
daquela época favoreceram um golpe de Estado que, hoje, trariam a queda para um país que
já foi superpotência.
A falácia do regime escravagista imperial se dá por conta da demora na abolição, pois
a família real se esforçava para promover leis e reformas graduais na sociedade brasileira, no
objetivo de evitar uma guerra civil que causaria milhões de mortos. Segundo Frank
Tannenbaum, um dos maiores historiadores americanos e uma referência nos estudos da
escravidão americana: “A abolição da escravatura nos Estados Unidos da América foi
cataclísmica e violenta”. (Tannenbaum, 2012, p. 110)
Nas palavras do professor de história, Thiago Braga, a escravidão americana foi
abolida de forma tão brusca e violenta que gerou uma guerra civil entre duas grandes
entidades, que, como resultado, ceifou milhões de vidas, sendo a guerra mais sangrenta de
todo o continente americano. (Braga, Dom Pedro II: O Imperador do Brasil, 2020)
Além disso, mas segundo o historiador Martin Marger – historiador com bacharelado
na Universidade de Miami, mestrado na Universidade Estadual da Florida e doutorado na
Universidade Estadual de Michigan – em seu livro Race and Ethnic Relations, resume que a
abolição no Brasil, por ter sido sistemática e gradual, com promoção de leis sequenciais e
gradativas, impediu qualquer tipo de revolta sangrenta – como foi o caso dos Estados Unidos,
“onde seu fim rápido levou a uma guerra civil cataclísmica” – por parte dos senhores de
escravos que, na época, continham parte do apoio militar. (Marger, 2011, p. 127)
CONCLUSÃO
Bibliografia
Alves, C. (1997). Espumas Flutuantes. Crawfordsville: Klick Editora, Estadão de S. Paulo.
Andrade, M. (2022). Como era o Brasil antes da chegada dos portugueses? Brasil. Acesso em 29 de
03 de 2023, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=cxMJ9JSOdTY&t=180s
Braga, T. (05 de 09 de 2020). Dom Pedro II: O Imperador do Brasil. Brasil. Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=5MMJ7qCP55Q
Marger, M. (2011). Race and Ethnic Relations: American and Global Perspectives. Wadsworth
Publishing.