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Tudo sobre a Adolescência

Definição

A adolescência é uma fase de amadurecimento: é um período de transição no


desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser humano deixa de ser
criança e entra na idade adulta. O objetivo cultural da adolescência é preparar
a pessoa para assumir o papel de adulto. Do ponto de vista clássico, prolonga-
se entre os 12 e os 22-25 anos de idade.
Do ponto de vista biológico, a adolescência é marcada pelo início da
puberdade e o fim do crescimento físico, com alterações ao nível dos órgãos
sexuais e de características como a altura, o peso e a massa muscular. É
também um período de grandes alterações ao nível do crescimento e
maturação do cérebro.
Do ponto de vista cognitivo, a adolescência é caracterizada por um aumento da
capacidade de pensamento abstrato, de conhecimento e de raciocínio lógico.
Do ponto de vista social, a adolescência é um período de preparação para os
papéis sociais culturalmente adequados dos adultos, como o de trabalhador ou
parceiro amoroso. Trata-se de uma fase com "mudanças" tão dramáticas que
tem recebido descrições do tipo “crise de identidade”, “é normal ser anormal”
ou “psicose normativa”, etc.
Adolescência é dividida em três fases, a pré-puberdade, quando o
desenvolvimento físico se acelera e busca maior proximidade com os adultos.
O lado emocional é muito confuso, com oscilações de sentimentos como ódio e
amor, na busca de identificar-se; a puberdade, que se inicia por volta dos treze
anos, é marcada pela maturidade dos órgãos reprodutores; e a pós-puberdade,
entre os quinze e vinte anos, fase em que deve demonstrar responsabilidade
diante das cobranças do meio social, como a escolha profissional, estruturar as
relações com o sexo oposto e a formação da identidade, necessitando cada
vez menos da ajuda intelectual dos adultos.
Normalmente os adolescentes buscam grupos de amigos que tenham os
mesmos interesses, os mesmos gostos e desejos, a fim de uma identificação
menos conflitante e mais amigável. Nessa etapa da vida é comum tentar se
afastar da família, pois essa já não lhes satisfaz em relação aos interesses
sociais.
Os pais, não aceitando a busca da liberdade, muitas vezes tomam atitudes
autoritárias, que os afastam ainda mais do grupo familiar. Outra atitude errada,
normalmente tomada pelas mães, é o fato de não aceitar o crescimento do
filho, achando que ainda é criança e tratando-o como tal. Essa atitude também
o leva a afastar-se, pois nessa idade já não quer mais ser considerado criança.
Numa fase de tantas transformações, é importante que haja amizade e muito
diálogo no convívio familiar e que os pais tentem amenizar os conflitos vividos,
sendo mais flexíveis e compreensivos.
A adolescência é uma fase de amadurecimento: é um período de transição no
desenvolvimento físico e psicológico, em que o ser humano deixa de ser
criança e entra na idade adulta. O objetivo cultural da adolescência é preparar
a pessoa para assumir o papel de adulto. Do ponto de vista clássico, prolonga-
se entre os 12 e os 22-25 anos de idade.
Do ponto de vista biológico, a adolescência é marcada pelo início da
puberdade e o fim do crescimento físico, com alterações ao nível dos órgãos
sexuais e de características como a altura, o peso e a massa muscular. É
também um período de grandes alterações ao nível do crescimento e
maturação do cérebro.
Do ponto de vista cognitivo, a adolescência é caracterizada por um aumento da
capacidade de pensamento abstrato, de conhecimento e de raciocínio lógico.
Do ponto de vista social, a adolescência é um período de preparação para os
papéis sociais culturalmente adequados dos adultos, como o de trabalhador ou
parceiro amoroso. Trata-se de uma fase com "mudanças" tão dramáticas que
tem recebido descrições do tipo “crise de identidade”, “é normal ser anormal”
ou “psicose normativa”, etc.

Adolescência no Brasil

Brasil possui uma população de 210,1 milhões de pessoas, dos quais


53.759.457 têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2019). Mais
da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são
afrodescendentes e um terço dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança.
São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e
necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.

Nas últimas décadas, o Brasil reduziu significativamente a taxa de desnutrição


crônica entre menores de 5 anos (de 19,6% em 1990 para 7% em 2006),
atingindo, antes do prazo, a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
(ODM). Entretanto, a desnutrição crônica ainda é um problema em grupos mais
vulneráveis, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. De acordo com o
Ministério da Saúde, em 2018, a prevalência de desnutrição crônica entre
crianças indígenas menores de 5 anos era de 28,6%. Os números variam entre
etnias, alcançando 79,3% das crianças ianomâmis. Ao mesmo tempo, aumenta
progressivamente o consumo de alimentos ultraprocessados (alimentos com
baixo valor nutricional e ricos em gorduras, sódio e açúcares) e a prevalência
de sobrepeso e obesidade no Brasil. Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos
possui excesso de peso, 17,1% dos adolescentes estão com sobrepeso e 8,4%
são obesos.

Entre 1990 e 2018, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,1 mortes
para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o Ministério da Saúde. Em
2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram, voltando a cair nos anos posteriores. No entanto, desde
2015, as coberturas vacinais – que vinham se mantendo em patamares de
excelência – entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2019, a
cobertura vacinal da poliomielite caiu de 98,29% para 79,42%, e a do tríplice
viral, de 96,07% para 91,57% (PNI).

De 1990 a 2019, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da


escola caiu de 19,6% para 3,7% (Pnad 2019). No entanto, mesmo com tantos
avanços, em 2019, 1,5 milhão de meninos e meninas ainda estavam fora da
escola (Pnad, 2019). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está
fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela
tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes
centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a
escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.

Além do desafio de acesso escolar, há quem esteja na escola sem aprender. O


sistema de educação brasileiro não tem sido capaz de garantir oportunidades
de aprendizagem a todos. Muitos meninos e meninas são deixados para trás.
Ao ser reprovados diversas vezes, saem da escola. Em 2018, 6,4 milhões de
estudantes das escolas estaduais e municipais tinham dois ou mais anos de
atraso escolar.

A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no
Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada hora, alguém entre 10 e 19
anos de idade é assassinado no País [estimativa do UNICEF baseada em
dados do Datasus (2018) — quase todos meninos, negros, moradores de
favelas.

O Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz
respeito à proteção da infância e da adolescência. No entanto, é necessário
adotar políticas públicas capazes de combater e superar as desigualdades
geográficas, sociais e étnicas do País e celebrar a riqueza de sua diversidade.

Adolescência no EUA

O banco de investimentos Piper Sandler faz uma pesquisa semestral com


adolescentes americanos, analisando o gasto discricionário e a preferência de
marcas de mais de 5 mil jovens em 41 estados. A chamada “Generation Z”
consome cerca de US$ 830 bilhões no varejo americano (apenas) a cada ano,
e é vista naturalmente como um indicador de tendências para as empresas. Os
últimos resultados da “Taking Stock With Teens” acabam de sair, e os favoritos
são: Marcas de roupa: Nike, American Eagle Outfitters, Adidas e Hollister.
Marcas de calçados: Nike, Vans, Adidas, Converse e Foot Locker. Fast food:
Chick-Fil-A, Starbucks, Chipotle, McDonald’s e Dunkin Donuts. Outras
descobertas: A alimentação continua sendo o principal gasto dos adolescentes
americanos, representando 25% do total. A maior preocupação deles em
termos sociais e políticos é o meio ambiente — surpreendentemente à frente
do corona vírus, que ficou na segunda colocação. 47% dos adolescentes
americanos acreditam que a economia está piorando, contra 32% na pesquisa
feita seis meses atrás. O TikTok (para quem nunca ouviu falar, uma rede
social de vídeos curtos) já se tornou a terceira preferida dos adolescentes, à
frente do Facebook, Twitter e Pinterest. O gasto das adolescentes com
cosméticos caiu para o menor nível dos últimos dez anos, uma queda de 26%
ano contra ano. Agora, elas gastam em média US$ 103/ano com batons e
maquiagem. 78% das adolescentes mulheres usam influenciadoras digitais
para descobrir novas marcas de beleza e tendências. A Netflix ultrapassou o
Youtube e se tornou a plataforma número 1 em consumo diário de vídeos,
enquanto o Disney+, lançado há poucos meses, já ocupa a quinta colocação —
à frente da Amazon e da Apple TV. E a Apple continua a reinar: 85% dos
adolescentes têm um iPhone e 88% esperam que o iPhone seja o seu próximo
smartphone. Os dois resultados foram os mais altos desde o início da
pesquisa.

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