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preparação para o exame prático

Segunda Série
 Trabalho 3.1-Bobinas de Helmholtz

 Trabalho 3.2 – Indução


 Objectivos
◦ Calibrar uma sonda de efeito de Hall por meio de
um solenóide padrão.
◦ Medir o campo magnético ao longo do eixo de
duas bobinas estreitas.
◦ Estabelecer a configuração de Helmholtz e medir
o campo magnético ao longo do eixo das
respectivas bobinas
◦ Verificar o princípio da sobreposição
O solenóide padrão
 Ligar a sonda de Hall, com os terminas no amplificador
e um voltímetro à saída do amplificador.
 Anular a tensão residual actuando no potenciómetro
colocado na unidade de controle para que na ausência
de campo magnético VH seja nula.
 Montar o circuito seguinte:
 Registar o valor de N/L para o solenóide padrão.
 Colocar a sonda no interior do solenóide, procurando um ponto do eixo
do solenóide que minimize a aproximação de solenóide infinito utilizada.
Aproximamos o campo medido ao de um solenoide infinito,
por isso devemos escolher o ponto central do solenoide
usado, onde a expressão para o campo é a mesma.
 Faça variar a corrente IS que percorre o solenóide, e que vai produzir
vários valores de campo magnético B. Registe a tensão VH para os
diferentes valores de IS.
Meço IS

IS (A) VH (V)
0.00 0.00
0.10 1.25
0.20 2.47
0.30 3.57
0.40 4.57
0.50 5.25
0.60 7.34
0.70 8.49
0.80 9.27
Meço VH 0.90 10.25
1.00 12.54
IS (A) VH (V) B (T) VH (V)
m=0.00010672
0.00 0.00 0.00000 0.00 b=1.34107x10-5
r2=0.992056701
0.10 1.25 0.00013 1.25
0.20 2.47 0.00026 2.47 m=3.18314x10-6
b=2.23657x10-5
0.30 3.57 0.00039 3.57
0.40 4.57 0.00052 4.57 Recta de Calibração
0.50 5.25 0.00064 5.25 0.00150

0.60 7.34 0.00077 7.34 0.00100

0.70 8.49 0.00090 8.49

B (T)
0.00050
0.80 9.27 0.00103 9.27
0.90 10.25 0.00116 10.25 0.00000
0.00 5.00 10.00 15.00
1.00 12.54 0.00129 12.54 VH(V)

Recta de Calibração:
B=(1.07±0.03) x10-3 VH
 Bobines de Helmoltz
◦ São duas bobines iguais separadas pela distância =
raio. Nesta configuração o campo é constante entre
as bobines.

Para cada bobine o campo


magnético determinado usando a
Lei de Biot-Savart
Configuração Helmoltz e mesmo
sentido de corrente

Configuração Helmoltz e sentidos


opostos de corrente
d<R d>R

Menor distancia que configuração Maior distancia que configuração


de Helmoltz de Helmoltz
Calibrar sonda da Hall
Aplicar o princípio da sobreposição
 Discuta factores que poderão explicar as diferenças entre as
observações e os resultados esperados.
A soma dos campos de B1 e B2 coincide quase perfeitamente com
a medição das duas em bobines com o campo no mesmo sentido
 Com base nas medidas de campo magnético no centro de uma bobina e
com base na expressão (2) estime o número de espiras da bobine de
Helmholtz.
No centro de uma espira o campo fica (x=0)
2
/
2 2
O campo no centro de cada bobine (B) é calculado com a recta
de calibração e com o valor máximo de VH medido para cada
espira individualmente
 Objectivos
◦ Estudar o fenómeno da indução
electromagnética.
◦ Medir o coeficiente de indução mútua entre dois
circuitos.
◦ Verificar o princípio da reciprocidade.
◦ Estudar o transformador de corrente alterna.
Variação do fluxo magnético com um magnete.
 Ligue a bobine de 1200 espiras ao galvanómetro,
conforme indicado na figura. Verifique o sentido
de enrolamento das espiras, da perspectiva do
observador.

 Introduza o íman na bobine e observe o desvio do ponteiro


do galvanómetro.
Quando as linhas de campo magnético entram na espira
o galvanómetro mede um valor negativo

 Passe agora o íman pela bobine introduzindo-o


por um dos lados e retirando-o pelo outro.
Observe novamente o que se passa no
galvanómetro.
O galvanómetro mede fem sempre que varia o fluxo
do campo magnético através da bobine.
Variação do fluxo magnético por variação da geometria
 Aproxime e afaste a bobina de 3600 espiras em relação à de
1200 (como mostra a figura à direita). Observe o movimento do
ponteiro do galvanómetro.
Repetem-se as conclusões das medidas com o magnete.

 Investigue (qualitativamente) a amplitude do desvio como função


da rapidez com que movimenta as bobines e o sentido do desvio
como função do sentido do enrolamento das espiras.
Quanto mais rápida for a rapidez maior será o desvio no ponteiro do
galvanómetro.
Variação do fluxo magnético por variação da corrente
 Usando agora circuito anterior numa configuração
geométrica fixa, utilize o interruptor da fonte para
estabelecer e interromper a corrente na bobine de 1200
espiras.
 Observe o sentido de deslocamento do ponteiro ao ligar e
ao desligar.
Quando ligamos o circuito indutor a corrente no circuíto induzido
tem o sentido contrário ao circuito indutor e vice-versa.
Interprete as observações realizadas à luz da
Lei de Faraday e/ou do Princípio de Lenz.
As observações estão de acordo com a lei de Faraday:

Verificamos o princípio de Lenz pelo sentido da


corrente induzida ser contrário ao da corrente
indutora.
Cálculo do coeficiente de indução mútua com
sinal triangular Circuito Induzido

Circuito Indutor
800 µs

2.00 V
CH2

1.27 V

CH1

Qual o valor de M se R=100 ?


=-M12 (dI/dt)

Canal 2 – mede-se directamente =1.27 V

Canal 1 – mede-se apenas VR =RI

dV/dT=4V/400µs=10 000V/s
dI/dt=dV/dt x1/R=100 A/s

M12= /(dI/dt) =1.27 /100 = 1.27 x10-2 H (Henry)


Cálculo do coeficiente de indução mútua com
sinais sinusoidais
 Repetir a experiência usando sinais
sinusoidais
 12

 12  12

 12

2 /
Qual o valor de M?
Horizontal = 10µs/div
Vertical= 1 V/div
Azul = Canal 1
Verde = Canal 2

R=12 
 Verifique que a f.e.m. induzida no secundário
depende da frequência. No entanto o
coeficiente de indução mútua não depende
da frequência. Porquê?

O valor de M depende apenas das características geométricas


das duas bobines. Quando variamos a frequência varia o valor
da fem induzida máxima mas também a variação temporal
da corrente (di/dt) aumenta na mesma proporção.

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