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Direito da

Mulher
no ambiente de trabalho
Sumário
Veja aqui o que você vai encontrar ao longo deste ebook exclusivo para
Recursos Humanos:

I II III
Introdução com O que é direito A Mulher no Mercado
contexto histórico da feminino e sua de Trabalho
luta pelos direitos das importância para a
mulheres sociedade

IV V

Principais desafios As mães solteiras e o


enfrentados pelas mercado de trabalho
mulheres no
ambiente corporativo

VI VII VIII

Recursos Humanos e Qual a relação das Benefícios


o Direito da Mulher mulheres com ESG? Corporativos e o bem-
estar da mulher
Introdução
A luta das mulheres por igualdade no para mulheres em cargos de liderança e
mercado de trabalho é uma questão programas de capacitação e
presente em todo o mundo há décadas. treinamento.
Desde o início do século XX, as
mulheres começaram a entrar no No entanto, elas enfrentaram e ainda
mercado de trabalho em números cada enfrentam muitos obstáculos na busca
vez maiores, impulsionadas por fatores por igualdade no ambiente corporativo.
como a urbanização e a necessidade de A desigualdade salarial de gênero, por
complementar a renda familiar. exemplo, é uma questão persistente em
todo o mundo. No Brasil, as mulheres
Ao longo do tempo, as mulheres têm ganham em média 77,7% do salário dos
lutado por melhores condições de homens, de acordo com dados do IBGE.
trabalho e por igualdade de Ainda há a sub-representação das
oportunidades. Nos Estados Unidos, mulheres em cargos de liderança, o que
por exemplo, o movimento sufragista contribui para perpetuar a desigualdade.
das mulheres, que luta pelo direito ao
voto feminino, também defendeu a Embora tenha havido avanços
igualdade no mercado de trabalho. No significativos na luta das mulheres por
Brasil, a luta das mulheres por seus igualdade no mercado de trabalho, ainda
direitos trabalhistas data da década de há muito a ser feito.
1920, quando foram criados os
primeiros sindicatos de mulheres. Neste ebook iremos abordar as questões
jurídicas que permeiam o direito
Nos anos 60 e 70, as mulheres feminino. O que a legislação prevê com
começaram a se organizar em relação a isso e o que os Recursos
movimentos feministas para lutar por Humanos podem (e devem) fazer para
igualdade de direitos, incluindo a melhorar o bem-estar das mulheres no
igualdade no mercado de trabalho. ambiente de trabalho.

A partir da década de 80, surgiram Boa leitura!


políticas públicas em vários países para
promover a igualdade de gênero no
mercado de trabalho, incluindo cotas

Direito
Feminino

lexly.com.br

@lexlybrasil

O direito feminino é um conjunto de normas e princípios


que garantem a igualdade de gênero e o respeito aos
direitos das mulheres em todas as esferas da sociedade.
Esses direitos foram conquistados por meio de lutas
históricas das mulheres por reconhecimento, liberdade e
igualdade.

Apesar das conquistas, ainda há muito a


ser feito para garantir a efetividade dos
Capítulo I direitos das mulheres no Brasil e no
mundo. A discriminação de gênero ainda é
uma realidade no mercado de trabalho,

Direito com mulheres ocupando menos cargos de


liderança e recebendo salários inferiores
aos dos homens em muitas áreas. Além
Feminino disso, a violência contra a mulher continua
sendo um grave problema social, que afeta
milhões de mulheres em todo o país.

Entretanto, existem algumas leis dentro do


No Brasil, a Constituição Federal de 1988 direito feminino, além da mais conhecida,
estabelece em seu artigo 5º, inciso I, que Lei Maria da Penha, já citada
"homens e mulheres são iguais em direitos anteriormente. Conheça algumas delas:
e obrigações". O país possui leis específicas
que protegem os direitos das mulheres, Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012):
como a Lei Maria da Penha, que criou dispõe sobre a tipificação criminal de
mecanismos para coibir a violência delitos informáticos e dá outras
doméstica e familiar contra a mulher, a Lei providências;
do Feminicídio, que tornou crime hediondo Lei do Minuto Seguinte (12.845/2013):
o assassinato de mulheres em razão do garante o atendimento obrigatório e
gênero, e a Lei de Igualdade Salarial, que integral de pessoas em situação de
prevê a equiparação de salários entre violência sexual;
homens e mulheres que exercem a mesma Lei Joana Maranhão (12.650/2015): atua
função. com relação aos crimes contra a
dignidade sexual de crianças e
No ambiente de trabalho, a legislação adolescentes;
brasileira também prevê medidas para Lei do Feminicídio (13.104/2015): define
garantir a igualdade de oportunidades e o feminicídio como circunstância
tratamento entre homens e mulheres. A qualificadora do crime de homicídio;
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
por exemplo, estabelece a licença- O Direito da Mulher é fundamental para
maternidade de 120 dias, com garantia de garantir que as mulheres tenham os
emprego durante esse período, e a licença- mesmos direitos e oportunidades que os
paternidade de 5 dias úteis. A legislação homens,e ajuda a combater a violência e a
também proíbe a discriminação de gênero discriminação. Isso não só é justo e
em processos de contratação e demissão, igualitário, mas também é importante para
além de assegurar condições de trabalho o desenvolvimento sustentável da
seguras e adequadas às mulheres. sociedade.

Quando as mulheres têm acesso a


oportunidades iguais, elas podem
contribuir mais plenamente para suas
famílias, comunidades e economias.
Pouco se sabe quando o assunto é o Direito da Mulher Transgênero,
em especial no Brasil, que pelo 14º ano consecutivo é o país com
mais mortes de pessoas trans do mundo.

De acordo com o Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e


transexuais brasileiras realizado pela Antra (Associação Nacional de
Travestis e Transexuais), só em 2022, foram 131 casos de mortes de
pessoas trans.
Mulheres Trans
Desse número apenas 1 deles se refere a um homens trans,
mostrando que o feminicídio não está somente ligado à mulheres
cisgênero (aquelas que nasceram com o orgão sexual feminino e se
identificam como mulheres). As mulheres trans são aquelas que
foram designadas como homens ao nascer, mas se identificam como
mulheres.

Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que pessoas


trans têm o direito de alterar seus documentos com o seu nome
social (termo utilizado para declarar o nome diferente ao escolhido
no nascimento e que serve para a pessoa trans se auto identificar).

Isso foi um passo significativo para garantir os direitos das mulheres


trans, pois muitas vezes enfrentam dificuldades para obter
documentos de identificação que correspondam à sua identidade de
gênero.

Além disso, em 2019, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou


uma resolução que permite que pessoas trans sejam tratadas de
acordo com sua identidade de gênero em estabelecimentos
prisionais e socioeducativos.

O direito da mulher trans começa a partir do reconhecimento e


garantia de seus direitos básicos, desde o nome social até o uso de
espaços, como garante a PL 5008/2020 que proíbe qualquer
Direito das

discriminação sexual ou de identidade de gênero em banheiros,


vestiários, espaços públicos, estabelecimentos comerciais e demais
ambientes de trabalho.

Em 2022 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também decidiu que a


Lei 11.340/2006 conhecida como Lei Maria da Penha, que prevê a
proteção do direito da mulher com relação à violência doméstica,
deve ser estendida para mulheres trans também.
Capítulo II

A mulher no
mercado de
trabalho

de trabalho
As mulheres enfrentam diversas
dificuldades no mercado
brasileiro, muitas vezes por conta de
preconceitos e estereótipos de gênero
que ainda permeiam a sociedade.

U ma das principais barreiras é a falta de


oportunidades, especialmente em posições de liderança e
em setores considerados masculinos, como engenharia e
tecnologia. Além disso, as mulheres costumam enfrentar
discriminação salarial, sendo remuneradas em média
menos que os homens mesmo desempenhando funções
semelhantes.

Outro desafio é conciliar a vida profissional com a vida


pessoal, especialmente quando se trata da maternidade.

Muitas mulheres sofrem preconceito e têm suas carreiras


prejudicadas quando engravidam ou precisam cuidar dos
filhos. A falta de políticas de flexibilidade, como horários
mais flexíveis e licenças parentais mais longas, também
dificulta a vida das mulheres no mercado de trabalho.

É importante destacar que a discriminação de gênero no


mercado de trabalho afeta não apenas as mulheres, mas
toda a sociedade. A falta de oportunidades e de igualdade
salarial contribui para a perpetuação da desigualdade
social e econômica, além de limitar o potencial de
desenvolvimento e inovação das empresas.
Capítulo III

Desafios
da mulher no ambiente de
trabalho
Infelizmente, ainda é comum
que empresas adotem
práticas antiéticas e
discriminatórias em relação
às mulheres no ambiente de
trabalho, violando a
legislação brasileira. Entre
essas práticas, podemos
destacar a discriminação na
hora da contratação, o
assédio sexual e moral, a
diferenciação salarial e a falta
de oportunidades de
promoção.

Segundo dados do Ministério


Público do Trabalho (MPT),
em 2020, foram registradas
mais de 13 mil denúncias de
violações trabalhistas
envolvendo mulheres no
Brasil. Entre as principais
infrações estavam o assédio
moral (25% das denúncias) e
o assédio sexual (12,6% das
denúncias).
Para evitar essas práticas ilegais No Brasil, a legislação trabalhista
e antiéticas, os Recursos estabelece diversos direitos para
Humanos das empresas as mulheres no ambiente de
precisam adotar medidas trabalho, visando garantir a
efetivas. Uma delas é a igualdade de gênero e a proteção
implementação de políticas à maternidade. Algumas dessas
claras de não tolerância ao medidas incluem:
assédio sexual e moral no
ambiente de trabalho, com Licença-maternidade: a
canais seguros para denúncias e trabalhadora tem direito a 120
investigação imediata das dias de licença remunerada após
denúncias recebidas. o parto, podendo ser prorrogada
por mais 60 dias em caso de
Além disso, é importante que as necessidade médica.
empresas promovam a
igualdade salarial entre homens Estabilidade provisória: a
e mulheres que exerçam as trabalhadora gestante tem
mesmas funções, e criem direito à estabilidade provisória
programas de desenvolvimento no emprego desde a confirmação
e promoção para as mulheres na da gravidez até cinco meses após
empresa. o parto.

Um estudo realizado pela Intervalo para amamentação: a


McKinsey & Company mostrou trabalhadora lactante tem direito
que as empresas com maior a dois intervalos de 30 minutos
diversidade de gênero têm para amamentar o filho até que
desempenho financeiro superior ele complete seis meses de
em relação àquelas com menor idade.
diversidade. Portanto, promover
a inclusão e a igualdade de Proibição de discriminação: é
oportunidades para as mulheres proibido discriminar a
é não só ético e justo, mas trabalhadora em razão de sua
também uma estratégia de condição de gênero, maternidade
negócios inteligente. ou estado civil.
Apesar desses avanços na legislação, Para enfrentar esse cenário, é
as mulheres ainda enfrentam necessário que as empresas adotem
diversos desafios no ambiente de políticas de promoção da igualdade
trabalho. de gênero e combate à discriminação.

Um estudo realizado pelo Instituto Isso inclui medidas como a


Brasileiro de Geografia e Estatística implementação de programas de
(IBGE) em 2021 revelou que, no diversidade, a adoção de critérios
Brasil, as mulheres ganham em objetivos para promoções e a criação
média 77,7% do salário dos homens. de canais seguros para denúncias de
Além disso, as mulheres são sub- assédio.
representadas em cargos de
liderança, o que contribui para Em suma, apesar dos avanços na
perpetuar a desigualdade de legislação trabalhista, as mulheres
gênero. ainda enfrentam diversos desafios no
ambiente de trabalho.
Outro grande desafio é o assédio
sexual e moral no ambiente de É fundamental que as empresas
trabalho. Um levantamento feito adotem políticas efetivas de
pela Organização Internacional do promoção da igualdade de gênero e
Trabalho (OIT) em 2019 apontou que combate à discriminação para
cerca de 52% das mulheres garantir que as mulheres tenham as
brasileiras já sofreram assédio mesmas oportunidades e direitos que
sexual no trabalho. os homens.
capítulo IV

Mães Solteiras
no mercado de trabalho

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por


Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE,
divulgados em 2021, no Brasil existem cerca de 12,8
milhões de mulheres que são chefes de família.
Destas, aproximadamente 5,5 milhões são mães
solteiras, ou seja, mulheres que criam seus filhos
sozinhas, sem a presença de um cônjuge ou
parceiro. Esses números representam cerca de 43%
dos lares chefiados por mulheres no país.

É importante ressaltar que as mães O grupo é frequentemente visto como


solteiras enfrentam diversos desafios vulnerável no mercado de trabalho,
na conciliação da vida profissional e mas na verdade essas mulheres podem
pessoal, tendo que lidar com a ser altamente engajadas e
responsabilidade integral da criação e comprometidas com as suas carreiras.
sustento dos filhos, além de muitas
vezes enfrentarem preconceitos e Investir em políticas de flexibilidade e
dificuldades para se recolocarem no apoio às mães solteiras no ambiente de
mercado de trabalho. Por isso, trabalho pode resultar em
políticas públicas e ações das colaboradoras mais produtivas,
empresas que visem apoiar essa engajadas e leais à empresa. Você já
parcela da população são pensou nisso?
fundamentais para garantir a
igualdade de oportunidades e o De acordo com uma pesquisa realizada
desenvolvimento socioeconômico do pelo Center for American Progress, as
país. mães solteiras trabalham mais horas
por semana em média do que as
As mães solteiras enfrentam diversas mulheres sem filhos, e têm mais
barreiras para se recolocarem no chances de serem responsáveis pelo
mercado de trabalho, como a falta de sustento de suas famílias.
apoio financeiro e emocional, a falta de
opções de trabalho flexíveis e a Além disso, a mesma pesquisa mostrou
discriminação no processo de seleção. que as mães solteiras têm uma forte
motivação para progredir em suas
Segundo pesquisa realizada pelo carreiras, já que muitas vezes precisam
Instituto Brasileiro de Geografia e garantir a estabilidade financeira de
Estatística (IBGE), apenas 37% das suas famílias. Por isso, investir nas
mães solteiras estão empregadas no mães solteiras como colaboradoras
Brasil. pode ser uma estratégia inteligente
para os Recursos Humanos.
Além disso, uma pesquisa da Catho
apontou que mães solteiras têm mais Além de terem uma forte ética de
dificuldades em conseguir um trabalho e motivação para crescer, as
emprego do que mulheres sem filhos, mães solteiras também trazem uma
recebem salários menores e têm perspectiva valiosa para as
menos oportunidades de crescimento organizações, pois enfrentam desafios
na carreira. Essas dificuldades únicos e têm habilidades como a
ressaltam a importância de políticas de multitarefa e a resolução de problemas.
inclusão e apoio às mães solteiras no
mercado de trabalho.
Recursos
Humanos
e o Direito da Mulher
Os Recursos Humanos têm um papel fundamental no
combate à desigualdade de gênero dentro das empresas.

que promovam a igualdade de oportunidades entre


homens e mulheres e criem um ambiente de trabalho
mais inclusivo e diverso. Algumas ações que podem ser
adotadas são:

R
Eles são responsáveis por desenvolver políticas e práticas

H
Implementação de programas de diversidade

Programas que visam promover a diversidade e a


inclusão na empresa, com foco em gênero, raça,

e o direito da mulher
orientação sexual, entre outros, são essenciais para criar
um ambiente mais inclusivo. Eles podem incluir ações
como palestras, treinamentos, grupos de afinidade e
metas de diversidade.

Políticas de flexibilidade

Políticas que permitam que os funcionários tenham mais


flexibilidade em relação ao horário de trabalho e ao local
de trabalho podem beneficiar especialmente as
mulheres, que ainda são as principais responsáveis pelos
cuidados com a casa e com os filhos. Isso pode incluir
horários flexíveis, trabalho remoto e licença parental
compartilhada.

Incentivos à formação e desenvolvimento

É importante que as empresas incentivem e promovam a


formação e o desenvolvimento das mulheres, para que
elas possam ocupar cargos de liderança e ter mais
representatividade dentro da empresa. Isso pode incluir
programas de mentoria, coaching e desenvolvimento de
habilidades.
Auxílio-creche

Oferecer um auxílio para as mães que precisam


deixar os filhos em creches pode ajudar a aliviar o
custo e o estresse associados a essa tarefa.

Licença-maternidade e paternidade
estendidas

Oferecer licenças mais longas para mães e pais pode


ajudar a criar um ambiente de trabalho mais inclusivo
e apoiar as famílias nesse momento tão importante.

Programas de saúde e bem-estar

Oferecer programas de saúde e bem-estar, como


aulas de yoga, massagem, ginástica laboral e terapia,
podem ajudar as mulheres a equilibrar as demandas
do trabalho e da vida pessoal.

Todas essas ações e benefícios podem ajudar a criar


um ambiente de trabalho mais inclusivo e igualitário.
É importante lembrar que a igualdade de gênero não
beneficia apenas as mulheres, mas também as
empresas, que podem contar com uma força de
trabalho mais diversa e produtiva.

e o direito da mulher RH
capítulo VI

Mulheres &
G
S
E
A promoção do bem-estar das mulheres no
ambiente de trabalho está intimamente ligada
às boas práticas de ESG (ambiental, social e
governança) nas empresas. Quando as
organizações se comprometem com a
igualdade de gênero e investem em políticas
que promovem a diversidade e a inclusão, isso
pode gerar benefícios significativos para os
negócios, bem como para a sociedade em geral.
Mulheres e ESG

Um dos principais benefícios é a atração e retenção de talentos. As


empresas que valorizam a igualdade de gênero e oferecem um ambiente
de trabalho seguro e inclusivo para as mulheres têm mais chances de
atrair profissionais qualificadas e comprometidas com a missão da
organização. Além disso, essas empresas têm maior probabilidade de reter
seus talentos, o que pode reduzir os custos de recrutamento e
treinamento.

Outro benefício é o aumento da produtividade e da inovação. Quando as


mulheres se sentem valorizadas e respeitadas no ambiente de trabalho,
elas tendem a ser mais engajadas e motivadas, o que pode gerar ganhos
significativos de produtividade. A diversidade de gênero pode estimular a
inovação e a criatividade, pois traz perspectivas diferentes e
complementares para os processos de tomada de decisão.

Portanto, as empresas que promovem o bem-estar das mulheres no


ambiente de trabalho e investem em práticas de ESG têm mais chances de
obter vantagens competitivas e se destacar no mercado.
capítulo VII

Benefícios
como ferramenta de manutenção do bem-estar da
mulher

Por isso, é importante que as


empresas ofereçam programas
que possam ajudar a minimizar
Como vimos, os benefícios esses desafios e promover um
corporativos são essenciais ambiente de trabalho mais
para a manutenção do bem- saudável e acolhedor para as
estar da mulher no mulheres.
ambiente de trabalho.
Muitas delas enfrentam Licença maternidade estendida,
desafios específicos, como a auxílio-creche e programas de
dupla jornada de trabalho, a desenvolvimento profissional são
necessidade de cuidar dos
benefícios essenciais para a
filhos e da casa, além de
manutenção do bem-estar da
questões relacionadas à
mulher no ambiente corporativo.
saúde e ao bem-estar
Mas isso não é tudo!
mental.

Os benefícios não são


representados por salário e das
ações obrigatórias por lei. Saúde
física, psicológica e jurídica são
questões fundamentais, que
permeiam todas as esferas da
sociedade, mas impactam muito
mais as mulheres devido ao
histórico de desigualdade que
abordamos ao longo deste
conteúdo.
Oferecer um convênio médico de qualidade que se estenda aos
filhos (quando for o caso) que auxilie na manutenção da saúde
física e mental das colaboradoras e apoio jurídico que lhes dê
orientação para o exercício dos seus direitos (duramente
conquistados ao longo da história das mulheres no Brasil e no
mundo), são ações que vão para além de benefícios. Trata-se da
promoção da igualdade e da cidadania na sociedade como um
todo.

Em resumo, os benefícios corporativos são fundamentais para a


manutenção do bem-estar da mulher no ambiente de trabalho,
promovendo a igualdade de oportunidades e garantindo que elas
possam desempenhar suas funções com mais tranquilidade e
segurança.

É importante que as empresas avaliem constantemente seus


benefícios e busquem oferecer opções que atendam às
necessidades específicas das mulheres, contribuindo para a
construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo e
acolhedor.

Programa de
www.lexly.com.br

Apoio Jurídico
à Mulher
Programa de
Apoio Jurídico
A Lexly é uma empresa de tecnologia que promove o apoio jurídico
acessível através do PAJ. Mas o que é o PAJ?
É o Programa de Apoio Jurídico para colaboradores, uma solução
integrada que cuida das questões jurídicas de ponta a ponta de forma
totalmente online.

Com o PAJ seus colaboradores terão acesso a um time de especialistas


que são responsáveis por avaliar e orientar os colaboradores quando
tiverem alguma dúvida ou situação jurídica que estejam enfrentando.

A partir de uma análise de necessidades, o colaborador poderá resolver a


questão através de documentos ou contratos assinados eletronicamente.
Como um caso de Recurso de Multa ou Autorização para menores de
idade, por exemplo.

Caso se trate de um problema jurídica em que seja necessário a


representação de um advogado, o colaborador poderá encaminhar o
caso a Rede de Advogados da Lexly e receber propostas dos profissionais
gratuitamente e escolher qual advogado mais se adequa ao seu caso (e
ao seu orçamento).

Além disso, com o PAJ, os Recursos Humanos também se beneficiam, ao


ter acesso ao Programa de Mentoria Jurídica para gestores, com cursos e
workshops promovidos pelos advogados da Lexly com objetivo de
ensinar a lidar com questões jurídicas corporativas de um jeito fácil de
entender. Os RH’s parceiros também têm acesso a uma Biblioteca Virtual
com todos os workshops gravados, webinares e ebooks com temas
jurídicos de interesse que vão ajudar na prática o dia a dia da empresa.

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alexandre.machado@lexly.com
Conclusão
Em conclusão, o direito da mulher no ambiente de trabalho é uma questão
fundamental para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
Apesar dos avanços conquistados nas últimas décadas, ainda há muito a
ser feito para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades
e condições de trabalho que os homens.

Os Recursos Humanos têm um papel crucial nesse processo, podendo


contribuir significativamente para a melhoria do bem-estar das mulheres
dentro das empresas. Ações como a adoção de políticas de equidade
salarial, o estabelecimento de programas de flexibilidade no trabalho, o
oferecimento de benefícios como creches e licenças-maternidade e
paternidade mais longas são apenas alguns exemplos do que pode ser
feito.

Além disso, é essencial que os Recursos Humanos estejam atentos às


questões de preconceito e discriminação que ainda persistem no
ambiente corporativo, buscando promover um ambiente de trabalho
saudável e respeitoso para todas as colaboradoras.

Ao adotar essas práticas, as empresas não apenas contribuem para a


promoção dos direitos das mulheres, mas também melhoram o seu
desempenho e competitividade, uma vez que a diversidade e a inclusão
são fatores chave para o sucesso empresarial no século XXI.

Esperamos que tenha gostado deste conteúdo e se tiver alguma dúvida ou


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