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“A arte de fazer ciências”

Uma das primeiras maneiras de conhecermos como vivíamos, e o que vivia ao redor
dos nossos ancestrais foi por meio das pinturas rupestres, por meio delas conseguimos
identificar o material que os nossos antepassados utilizavam no seu cotidiano, como o que
comiam, suas atividades, e identificar os animais que habitaram determinadas regiões. Já
que não existia a escrita, a pintura em rochas foi uma solução para que eles pudessem se
manifestar anos atrás. Assim, mesmo com tantas tecnologias, atualmente nada ainda é tão
orgânico e primordial como a arte para expressar o meio no qual vivemos.
O principal meio de comunicação e considerado o ponta pé inicial para a evolução
da tecnologia é o alfabeto, desenvolvendo um percurso de comunicação necessário para a
evolução do ser humano. O alfabeto foi formado pelos Fenícios para melhorar e
desenvolver uma comunicação de vendas mais efetiva e sustentável. Por conta disto,
conhecemos os pressupostos da tecnologia, ciência e poesia. Permitindo a ligação de
domínios diferentes.
Pode-se dizer que a ciência descreve as coisas como são, a arte como são
sentidas, como se sente que são. O essencial na arte é exprimir, o que se exprime não tem
importância (PESSOA, 1880-1935). Notamos que, as ciências trabalham em progressão,
com objetivo de progredir um determinado setor, minimizando problemas. A palavra ciência
atribuída convencionalmente às ciências naturais, tem sentido exatamente a palavra
conhecimento.
Pretendendo-se ser autônoma, um exemplo da arte, a ciência galga um elevado pódio por
manter a imaginação a serviço do conhecer. A imaginação e a razão podem não
correlacionar no plano de interdependência, porém, na busca do conhecimento,
estruturando realidades, estarão sempre interagindo.
As grandes descobertas e ainda mais o que ainda é desconhecido para o homem e
sua ciência são de fato o combustível infinito para a imaginação de um poeta, talvez
consigamos conhecer o universo ou vislumbrar o esplendor de tudo que há fora das
barreiras que nos prendem nesta pequena bola azul que vagueia pelo espaço, mas para a
imaginação daquele que escreve, o mundo se abre como um livro e a ciência é a tinta de
sua pena. A criação do alfabeto trouxe consigo a oportunidade que a humanidade precisava
para crescer, ela nos deu a capacidade de deixar rastros pela história, de passar
conhecimento e arte entre as eras e os povos, deu o poder de não cometer o mesmo erro
que nossos antepassados cometeram e de evoluir com as descobertas e conhecimentos
deixados por eles, As grandes descobertas e ainda mais o que ainda é desconhecido para
o homem e sua ciência são de fato o combustível infinito para a imaginação de um artista, a
poesia utiliza-se da ciência como base para nos fazer imaginar tudo aquilo que a ciência
não conseguiu nos mostrar até o momento, ciência e poesia endossam à mesma busca
imaginativa do homem, conectadas a domínios distintos de saberes e valor. Esse olhar
poético engrandece cada vez mais da inspiração e da experiência que cada ser humano
tem e do próprio poeta.

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