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O átomo de oxigênio liberado nesse processo será responsável,

junto a outro átomo de oxigênio liberado de outra molécula de


água, pela formação de O2. Os elétrons fotoexcitados passarão
para o fotossistema I por meio de uma cadeia transportadora de
elétrons. O processo de fotólise da água também liberará prótons
que serão bombardeados para o lúmen do tilacoide, estimulando a
síntese de ATP.

Enquanto essas reações ocorrem no fotossistema II, no


fotossistema I a energia luminosa é transferida pelas moléculas de
pigmentos até o centro de reação, energizando um elétron de um
dos pares de moléculas de clorofila-a. Esse elétron será
transferido para o aceptor primário de elétrons.

O elétron proveniente do fotossistema II é recebido ao final da


cadeia de transporte de elétrons. Estes serão transferidos a uma
segunda cadeia de transporte por meio da proteína ferredoxina, o
aceptor final dos elétrons. Ocorre então a transferência dos
elétrons para NADP+, reduzindo-os à NADPH, um processo
catalizado pela enzima NADP+ redutase.

O fotossistema I pode atuar de forma independente do


fotossistema II num processo denominado fluxo cíclico de
elétrons. Esse é realizado, por exemplo, por algumas bactérias e
produz ATP, no entanto, não produz NADPH ou O2.

Fase ou reação de fixação do carbono


Ocorre por meio de reações, executadas em três etapas,
denominadas Ciclo de Calvin, no estroma do cloroplasto. As
moléculas de NADPH e ATP, produzidas na fase luminosa para a
produção de açúcares a partir da redução do carbono fixado, serão
utilizadas nessa fase.

A primeira etapa consiste na fixação do carbono a um açúcar


constituído por cinco carbonos com dois grupos fosfato,
conhecido como ribulose 1,5-bifosfato, formando, geralmente,
duas moléculas de 3-fosfoglicerato ou ácido 3-fosfoglicérico
(PGA).

Na segunda etapa, ocorre a redução do 3-fosfoglicerato a


gliceraldeído 3-fosfato ou 3- fosfogliceraldeído (PGAL). Na
terceira etapa, cinco das seis moléculas de gliceraldeído 3-fosfato
formadas na segunda são usadas para regenerar três moléculas de
ribulose 1,5-bifosfato.

Importância da fotossíntese
A energia contida na matéria orgânica produzida pelos
organismos heterotróficos é transmitida aos heterotróficos
pela cadeia alimentar.
A energia contida na matéria orgânica produzida pelos
organismos heterotróficos é transmitida aos heterotróficos pela
cadeia alimentar.
Como dito, a fotossíntese é um processo pelo qual são produzidas
moléculas orgânicas, com base em água e dióxido de carbono, e
que apresenta também como produto final o oxigênio, que é
liberado no ambiente.

Assim, trata-se de um processo essencial para a existência da vida


na Terra da maneira que a encontramos hoje, pois é por meio da
fotossíntese que o oxigênio existente no planeta, essencial para a
sobrevivência de grande parte dos organismos, é produzido.

Além disso, a fotossíntese também é responsável pela produção


de energia para praticamente todos os seres vivos. Os organismos
autotróficos fotossintetizantes são a base das cadeias alimentares
tanto terrestres quanto aquáticas. A energia presente na matéria
orgânica produzida por eles é transmitida aos seres heterotróficos
pela cadeia alimentar.

Leia mais: Pirâmide de energia: a quantidade de energia em cada


nível trófico

Fotossíntese e quimiossíntese
A fotossíntese é um dos principais processos de produção de
matéria orgânica, no entanto, não é o único. Um outro, realizado
apenas por alguns organismos, como algumas espécies de
bactérias, é a quimiossíntese.

A quimiossíntese utiliza a energia obtida pela oxidação de


moléculas inorgânicas — como metano, amônia, nitritos ou
sulfetos de hidrogênio — para realizar um conjunto de reações
que darão origem à matéria orgânica (glicose) utilizada como
fonte nutritiva para os seres autotróficos

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