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11/01/2022 00:03 NOTAS SOBRE OPACIDADE OU UMA CONVERSA COM AS OBRAS DE CASTIEL – Verberenas

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NOTAS SOBRE OPACIDADE OU UMA


CONVERSA COM AS OBRAS DE
CASTIEL
Vol. 7, nº 05, 2021 (https://www.verberenas.com/issue/05)

“O que se vê é o invólucro do que não se vê.”

Tiganá Santana

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“Talvez, a fuga seja uma consequência cultural. Uma


consequência ancestral.”

Beatriz Nascimento

“A visibilidade não nos protege.

Então, como é que a gente pode não ser apagada e ainda


assim não nos tornar transparente?

Não ser silenciada e ainda assim não ser completamente


traduzida?”

Jota Mombaça

Um primeiro giro anti-horário. O rodopio. Da janela da casa, a


câmera faz um giro para dentro. Em vez da pele negra retinta,
olho primeiramente para os cabelos sintéticos avermelhados e a
luz que faz um tipo de aura naquela presença, a qual olha
firmemente para a câmera que empunha. Um canto, uma reza se
inicia, um feitiço. O mundo como conhecemos, aquele que pode
ser visto da janela, foi recusado no rodopio inicial. Abre-se uma
fissura no tempo linear. Na língua colonial, o português, o canto
vai tomando forma, mas a cosmologia que integra a fenda aberta
de “Para todas as moças” (2019), de Castiel Vitorino Brasileiro,
foge e escapa pelas matérias do espaçotempo: osso, planta, suor,
livros, cristais, fogo, vela, perlutan. Como acreditar, ver e sentir
nossas presenças físicas, químicas, espirituais, cósmicas e pretas
nas telas do cinema, sem a materialidade de nossos corpos em
sua integralidade, quebrando demandas e expectativas raciais e
sociais?

Descrever é traduzir, mas as traduções negras (não) podem


falar de coisas inomináveis, impossíveis de dizer na língua
colonial

A câmera escapa. Rodopia. Da janela de casa, para o universo. O


vejo de longe, depois da ventania de Iansã. De qual continente
esses ventos são? De quais tempos? A distância do planeta terra
é demarcada e parece que quase nada que habita os menos de
três minutos desse canto-reza-prece existe no regime do nosso

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real. Onde estamos mesmo? Vejo um altar. Uma nota de


cinquenta reais. Livros, mão. Cabelo avermelhado. Vestígios,
rastros, matérias. Estados de encantaria, pela voz, na língua
colonial, o invisível habita a imagem.

As transformações físico-químicas produzem a fenda no tempo


colonial. A dobra. Aquilo que é necessário para interromper o
fluxo das embarcações que nos ameaçando a vida, desde que se
elaborou pela primeira vez a ideia de novo mundo. As voltas da
terra, junto ao canto, se tornam desejo pelo colapso. Tudo gira. O
feitiço das travestis e a macumba das bichas colapsarão esse
mundo. Elas quebram as embarcações. Aqui, o colapso não é
obliteração, é mudança. É possibilidade de reelaboração dentro
do tempo exusiástico. Em meio à contradição, na desordem, na
profanação e no caos, é possível treinar para a produção de
sensibilidades?

O fogo que lampeja atrás da corpa aparenta ser da mesma cor da


massa avermelhada evocada pela corpa-presença, barro que não
vejo, mas que sou convidada a imagear pelo canto. Posicionando
a carranca ao lado de seu próprio rosto, o sorriso de Castiel cria
um gesto de similitude com a obra que ela empunha. Quando
colocadas lado-a-lado, as duas presenças também compartilham
semelhanças em suas texturas e cores. A câmera parece ser
matéria do feitiço, da macumba. Quando parece que vai revelar
algum segredo, ela simplesmente se afasta.

Glissant afirmou que as opacidades podem coexistir, confluir,


tramando os tecidos cuja verdadeira compreensão levaria à
textura de certa trama e não à natureza dos componentes”. 1 Que
cheiro tem esse altar? Quais óleos estão sendo manipulados para
a feitura dessa magia? O que a combustão dessa pedra ativa?
Não consigo acessar ou responder a nenhuma dessas perguntas,
então imageio. Reelaboro as questões, reconhecendo as
impossibilidades da minha própria gramática. Opacidade exige
relação e a que estabeleço aqui só me parece ser possível com a
dúvida.

Lembro-me de uma carta  (https://www.buala.org/pt/da-


fala/castiel-vitorino-brasileiro-curadoria-de-jota-mombaca-i-
galeria-buala)que Jota Mombaça escreveu para Castiel, sobre
sua exposição “O trauma é Brasileiro”
(http://castielvitorinobrasileiro.com/) (2019), em que diz que não
havia linguagem que pudesse descrever, ou seja, traduzir, o que a
arrastava ao trabalho de Vitorino, e afirma: “Também não há nada
por desvendar”. E continua: “Eu não me interesso pelo significado
dessas imagens, mas pelas profecias que tem nelas. Em outras
palavras: não é o significado, mas o sussurro que me motiva”.

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Volto a essas palavras e me pergunto: o que “Para todas as


moças” nos sussurra? O que poderia a obra de Castiel desdobrar
como profecia aos cinemas [negros]? Seria o sussurro (e a
dúvida) uma das manifestações ou, por que não, sintoma das
opacidades?

Chakras ativados. Rebolar a raba é energia de ativação. Faz


parte do feitiço. Do cristal queimado, a transmutação das energias
movimenta a corpa-partes daquela que performa-rodopia para a
câmera. Com a câmera. Câmera-encruzilhada. A montagem da
encruza entre o corpo marcado e a materialidade daquilo que
marca o corpo. Ambos tão profundos quanto o rio e o cu. Escapar
pelo mergulho que não tem chão para se tocar. Profundidade,
instabilidade e impossibilidade, tudo ao mesmo tempo.

Em “Sortilégio” (1951), de Abdias do Nascimento, Emanuel,


personagem principal do texto, está numa encruzilhada. No livro
“Cena em Sombras” (1995), Leda Maria Martins enfatiza que Exú
é função dinamizadora e organizadora da dramaturgia, do ritual e
do conjunto de ações dramáticas de Emanuel. A pesquisadora
afirma que, mesmo encarcerado [em suas questões raciais,
espirituais e relações interpessoais], a personagem se
movimenta, dentro dessa sobreposição de caminhos, dúvidas e
perguntas que constroem a trama.

Essa poética da encruzilhada do texto encenado pelo Teatro


Experimental do Negro (1944-1968), de alguma forma, parece
emergir em “Para todas as moças”. Sem as preocupações raciais
e sem as demandas dos processos de subjetivação
experimentados por Emanuel, o canto-reza-encruza de Castiel faz
movimentos contraditórios, que nos põem num outro tipo de
encruzilhada: ao evocar materiais, matérias, símbolos e cantos
das culturas afro-diaspóricas, ela escapa várias vezes de sua
própria subjetividade, abrindo mão de ser gênero-raça para
afirmar-se, por exemplo, como elemento da natureza. A
contradição e sobreposição das imagens fílmicas na montagem
deixam de ser apenas um artifício: tornam-se a singularidade da
poética elaborada pela artista.

Retornamos ao altar. A química, o fogo, a entreluz, a reza. Um


canto que ativa as energias do pedido, da crença, da fé. A
suspensão. A perfuração da imagem. Vibrátil, o mundo invisível
se mexe e a gente não consegue capturar. Há segredo ali. Talvez
só ouvidos bem atentos (ou treinados) consigam escutar. O
momento da fuga é o momento do canto. Ela canta para todas as
moças (bichas, travestis, testículos femininos). De onde? De

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quando? Dentro da espiral, da encruzilhada, habitam todas elas.


É no canto que elas despertam e são recebidas no quarto de cura
de Castiel. A massa se decompõe, a energia invisível paira no ar.

Percorrendo temporalidades, escapando pelas imagens

Essa conversa textual se desenrola a partir da minha participação


numa mesa do “Seminário Negritude Infinita” 2, mas se encontra
com ideias, prosas e muitas perguntas que orbitam dentro e fora
desse evento específico. Como num vagar e numa encruza,
convido a um passeio pelas imagens, palavras e matérias. Menos
do que um texto, talvez esse seja um desenho ou um treino para
a fuga. Ou uma colagem, um retalho de ideias, de leituras, de
pensamentos e sensações. “Como se pensava antes do
iluminismo?”3, nos pergunta Denise Ferreira da Silva.

Daqui de onde olho-sinto, o incontestável aumento das produções


audiovisuais negras tem feito do campo um espaço de conversas
infinitas.4 Em diálogo com o texto de Kênia Freitas 5 e Janaína
Oliveira 6, e tantas e tantos que elas chamam em seus artigos
para suas elaborações, é possível traçar um mapa de marcos
temporais que nos empurram, em eterna negociação, para
abraçar a lógica econômica da valoração, positivação e
identificação das representações negras nas telas, engendradas
às demandas dos movimentos sociais negros, sobretudo, durante
e após os processos de redemocratização da política brasileira.
Soma-se ainda a esse contexto o Dogma Feijoada (2000) e o
Manifesto do Recife (2001), além da implementação das ações de
políticas afirmativas para a entrada de pessoas racializadas nas
Universidades.

Mais giros anti-horário. Nos saberes, nas produções audiovisuais,


nos conhecimentos. Ao mesmo tempo, mais demandas: da
ocupação dos postos de trabalho, maior necessidade de se ver
nas telas. Nesse percurso, um pacto com a transparência foi
realizado. É “Dogma” não ter estereótipo, só falar da cultura negra
e do negro comum. São tantas exigências, muitas delas quase
nunca cumpridas em sua totalidade, boa parte delas capturadas
pelo capitalismo. Ideias pretas são como commodities e a
demanda está altíssima no mercado. “A plantação é cognitiva”,
falou Jota Mombaça. Os cativeiros estão cheios de algoritmos. O
desejo pelo topo cava a nossa própria cova.

Em “A plantação cognitiva”, Mombaça aponta para os processos


de expropriação das vidas negras por meio dos sistemas de arte
e produção de conhecimento em escala global, atrelados aos
regimes de valoração. Sendo vistos como tendência de mercado,
as artes e pensamentos negros e anticoloniais são capturados

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pelos circuitos artísticos, que reencenam os processos de


extração dos nossos corpos e perspectivas, reestruturando o
Evento Racial. 7 Se relacionando com o pensamento glissantiano,
a artista aposta na elaboração de estratégias de fuga que se
posicionam “além do cercado do inteligível, à sombra dos regimes
de representação e registros da opacidade”. Como, então,
escapar pelas imagens?

Na mesa “Tiranias da Subjetividade”8 Leda Maria Martins arrisca a


ruptura da ideia do sujeito racional moderno. Ao identificar os
processos de autonomeação e autodeterminação na cena
negra — enquanto demanda histórica de direito à fala, à
refiguração e à reapresentação da negrura nos palcos brasileiros
—, a intelectual aponta para uma possível ruptura do eu, ao
elaborar a proposição do eu-nós, em que a pessoalidade não se
restringe à noção de indivíduo, mas que se desdobra para a
transformação do coletivo, numa rede de compartilhamento de
afetos, memórias e experiências.

Castiel canta para todas elas, num é? Apesar da câmera


empunhada para si, em “Para todas as moças” a artista ativa um
jogo contínuo desse eu-nós. Não apenas na coletividade do
grupo que anuncia (bichas, travestis, testículos femininos), mas
com todas as existências visíveis e invisíveis do universo
recriado, em que ela é, ao mesmo tempo, corpa, vento e ar. Não
confinada em si, ela propõe um infinito de corporeidades que se
transmutam à medida em que ela canta seu ponto. “Se meu corpo
é água de hibisco…” Não consigo ver, mas imageio.

“Eu queria ser peixe”, diz Castiel, em “Uma noite sem lua” (2020).
Em “Para todas as moças”, Castiel é rio e cu. É corpa que se
tornará ventania e chuva. É metamorfose, ou melhor,
transmutação. Dentro dessa encruzilhada, ela vive-comunica-
produz-habita estados físico-químicos-espirituais da mudança. E
foge, nos força à imaginação/imageação. A produzir imagens
que estão vibrando no invisível, e que nos são compartilhadas
através de outros registros, que não os da transparência.

Sobre opacidade e vulnerabilidade

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A tradição da transparência é ocidental, hegemônica, ligada ao


sujeito moderno, e como Castiel falou9, não há prosperidade sem
acumulação e sem a violência dos nossos corpos pretos, uma vez
que esse mundo se estrutura eliminando tantos outros mundos
possíveis. Se queremos interromper o suposto tempo contínuo da
história e produzir um evento suspenso e efêmero que nos
impossibilite sonhar com a promessa de tornar-se sujeito… A
criação desses eu-nós, que Leda nos sugere, seria uma rota
possível para escaparmos dos processos de expropriação e
captura?

Num mundo em que não apenas nossos corpos, mas as nossas


ideias vendem, como escapar pelas imagens, uma vez que esse
projeto de modernidade e sua constante reatualização são
incompatíveis com a possibilidade de nos manter vivas? Retomo
ao início dessa conversa: como acreditar nas nossas presenças
sem implicar, necessariamente, na ativação da ideia de ser
sujeito? Sem exigir, nas telas, a integralidade de nossos corpos?
Como acreditar naquilo que as matérias e os materiais sussurram,
cochicham, fagulham e emitem sobre esses eu-nós?

Em “Uma noite sem lua” (2021), Castiel diz: “Eu tenho medo
ainda maior de enxergar cores que não consigo ver com meus
olhos humanos. Com meus olhos que nunca foram humanos. Eu
tenho medo de enxergar essas outras cores que não tenho nome.
Eu tenho medo de enxergar essas outras cores que eu não sei
dizer. Eu tenho medo dessas outras cores que me produzem
cheiros e sabores que eu nunca senti, mas que eu lembro, que
fazem parte de mim, mas que eu lembro delas, mesmo não
lembrando de como dizê-las.” E se a gente abandonasse, ao
menos por um instante, o ocularcentrismo e o logocentrismo? E
se os territórios das opacidades, na produção das imagens (e nas
nossas relações com elas), nos permitissem vislumbrar coisas
que podemos lembrar ou sentir, ainda que não consigamos
nomear ou ver?

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No trecho citado acima, Castiel enfatiza duas sensações: angústia


e medo. Ambas me parecem produzir estados de vulnerabilidade.
Como essas sensações podem ser estimuladas ao ponto de nos
permitirem aproximações com aquilo que não conseguimos
traduzir em totalidade, mas que apostamos enquanto
possibilidade relacional? Seria possível que os estados de
vulnerabilidade reduzam as assimetrias relacionais que nos são
impostas pela noção da diferença? Seria a instabilidade um
momento possível de encontro e de troca (com os filmes)? Como
estabelecer uma relação de confiança com as imagens enquanto
estamos vulneráveis, e levantar como possibilidade trafegar entre
territórios, até então, desconhecidos?

Desobedecer ao projeto do sujeito racional moderno é bagunçar


radicalmente o campo das percepções. Estar com os filmes
deixaria de ser um movimento de captura/interpretação para
tornar-se um exercício das sensibilidades. Vulnerabilidade
passaria a não ser visto como moralmente ruim ou indesejável,
mas como estado de abertura para as relações até as últimas
consequências, nos possibilitando criar campos de forças
hipersensíveis e instáveis, que moveriam as fronteiras de nossas
sensorialidades. Num eterno movimento de fuga e rearticulação
do eu-nós, poderíamos, nem que seja por um instante, romper
com o cerco da racionalidade. Um instante em que sensações,
como a intuição e o pressentimento, habitem nosso encontro com
as imagens. Um intervalo que, possivelmente, nos libertaria da
cobiça de reduzi-las, compreendê-las ou aprisioná-las.

Referências

FERREIRA DA SILVA, Denise. A dívida impagável. São Paulo:


ed. Oficina de Imaginação Política e Living Commons, 2019.

FREITAS, Kênia. Afro-fabulações e opacidade: as estratégias


de criação do documentário negro brasileiro contemporâneo
(2020). In: Pensar o Documentário: textos para um debate.
Organização: Laécio Ricardo. Recife. Ed. UFPE, 2020.

GLISSANT, Édouard, Costa, K. P., & Groke, H. de T. (2008). Pela


opacidade. Revista Criação & Crítica, (1), 53-55.
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0i1p53-55

MARTINS, Leda Maria. A cena em sombras. Editora


Perspectiva, 1995.

MOMBAÇA, Jota. A plantação cognitiva. In: Arte e


descolonização. MASP & Afterall. Org. Amanda Carneiro. São
Paulo, 2020.

OLIVEIRA, Janaína. COHEN, Mark. With the Alma no Olho:


Notes on Contemporary Black Cinema. Film Quarterly (2020)
74 (2): 32–38.

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SANTANA, Tiganá. Tradução, interações e cosmologias


africanas. Cad. Trad., Florianópolis, v. 39, nº esp., p. 65-77, set-
dez, 2019.

NOTAS DE RODAPÉ

1. Glissant, Édouard, Costa, K. P., & Groke, H. de T. (2008). Pela opacidade.


Revista Criação & Crítica, (1), 53-55. https://doi.org/10.11606/issn.1984-
1124.v0i1p53-55.
2. Assista à mesa ‘Enunciados, quebra de expectativas e opacidade no
cinema negro (https://www.youtube.com/watch?v=T49r2DkKwdE&t=3937s)’
com Bruno Galindo (SP), Kariny Martins (PR) e Lorenna Rocha (PE), que
ocorreu no Seminário Negritude Infinita (2021)
3. Pergunta feita durante a fala-performance Corpus Infinitum
(https://www.youtube.com/watch?v=2ljrPkbkCEM), no IX Cachoeira Doc.
4. Expressão utilizada no texto de Kênia Freitas ‘Performando-se negres:
anotação para uma conversa infinita” (2020).
5.  FREITAS, Kênia. Afro-fabulações e opacidade: as estratégias de
criação do documentário negro brasileiro contemporâneo (2020). In:
Pensar o Documentário: textos para um debate. Organização: Laécio
Ricardo. Recife. Ed. UFPE, 2020.
6. OLIVEIRA, Janaína. COHEN, Mark. With the Alma no Olho: Notes on
Contemporary Black Cinema
(https://online.ucpress.edu/fq/article/74/2/32/114363/With-the-Alma-no-
OlhoNotes-on-Contemporary-Black). Film Quarterly (2020) 74 (2): 32–38.)
7. Para saber mais, acesse o vídeo ‘O Evento Racial, uma proposição de
Denise Ferreira da Silva (https://www.youtube.com/watch?
v=T_QBEPK7too)’ (2017).
8. A mesa ‘Tiranias da Subjetividade’ foi realizada durante o evento Dona Ruth:
Festival de Teatro Negro de São Paulo, em 2020, com Leda Maria Martins e
mediação de Rosane Borges.
9. Para saber mais, assista a live ‘A clínica da efemeridade’
(https://www.youtube.com/watch?v=j3ecJiw_w5o&t) (2020) no projeto
PERSPECTIVAS 20 da Escola de Arte Dramática – ECA – USP.

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mulheres-de-nelly-kaplan/)

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