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A demência pode ser definida da seguinte forma: declínio progressivo e global

de memória associado com o déficit de uma ou mais funções cognitivas (ou


domínios neurocognitivos), com intensidade para interferir o desempenho
social diário ou a ocupação do indivíduo. Os sintomas normalmente resultam
em limitações consideráveis para a rotina do paciente, não exclusivamente por
conta das dificuldades cognitivas, e também como esse contexto é um grande
fator de risco para comorbidades como distúrbios emocionais e
comportamentais, como sintomas depressivos e ansiosos. ¹
Para o DSM, a demência é incluída pelo nome de transtorno neurocognitivo
maior. Apesar disso, não impede que o termo demência seja utilizado para
outras questões a qual esse termo costuma ser padrão, apesar de pontuar
como esse termo costuma ser utilizado para a população de adultos mais
velhos, sugerindo que o termo distúrbio neurocognitivo seja usado para
indivíduos mais jovens que desenvolvem situações de demência. ²
O transtorno neurocognitivo maior tem diversos especificadores em relação a
origem do transtorno (Doença de Alzheimer, degeneração frontotemporal, mal
de Parkinson entre outros), além de sem ou com distúrbios comportamentais
(como sintomas psicóticos, distúrbio do humor, agitação, apatia ou outros
sintomas comportamentais). Também possui três níveis de gravidade: Leve,
quando existe dificuldades em atividades de vida diária (como fazer tarefas
domésticas, gerenciar o próprio dinheiro), moderado, quando existe dificuldade
com tarefas básicas como se alimentar ou se vestir, e grave, quando existe
dependência total. ²
Referências:

1. : ARAÚJO, C. L. O. e NICOLI, J. S. Uma revisão bibliográfica das principais


demências que acometem a população brasileira. Revista Kairós
Gerontologia, v. 13, São Paulo, pp 231-244, jun. 2010.
2. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais: DSM-5-TR. 5.ed. rev. Porto Alegre:
Artmed, 2023.

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