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1. Introdução
Foi com base nesse experimento que James Q. Wilson e George Kelling, da
Escola de Chicago, afirmaram que o problema da prática dos crimes não
estava necessariamente na pobreza, mas, em verdade, na dinâmica
social, sobretudo na falta da consciência de uma ordem estabelecida e válida
para dirigir as condutas dos membros de uma determinada sociedade. Essa
postura teórica foi analogicamente utilizada para afirmar, por exemplo, que, se
as janelas de um automóvel forem quebradas e não forem imediatamente
reparadas, a tendência social é que as pessoas também se sintam
estimuladas a depredar o automóvel. Tem-se a lógica da teoria das janelas
quebradas (eventualmente referenciada como broken windows theory, na
nomenclatura original) na seguinte afirmação: a desordem gera a desordem.
Atenção!
3. Abolicionismo penal
É possível sistematizar:
Muito Importante!
--
Essa teoria não somente deslegitima o direito penal e a imposição
da sanção criminal, mas também todas as proibições e os
mecanismos de coerção, sejam eles formais, sejam eles
informais. Assim, há um completo esvaziamento de legitimidade
das regras jurídicas e das regras morais. Não raras vezes no âmbito
dos autores expoentes desse pensamento propõe-se, portanto, não
somente a abolição dos mecanismos de coerção penal, mas do
próprio sistema de controle social das individualidades.
Atenção!
2) Seu núcleo se obtem por exclusão (não é uma reparação nem é uma
coerção administrativa direta).
Atenção!
◦ Segunda crítica: tal como a teoria absoluta, também pressupõe um sujeito moralmente
autônomo para decidir entre a prática ou a abstenção do fato punível, incorrendo no
mesmo ponto falho: a pressuposição da existência de um cientificamente
indemonstrável livre arbítrio.
◦ Terceira crítica: a falta de um critério limitador minimamente seguro para que se trace
o arquétipo de balizamentos mínimos da pena transformaria a ameaça de coerção
penal em verdadeiro terrorismo estatal. Além disso, ter-se-ia um problema de
transcendência indevida da pena, porque se puniria muito mais severamente um
sujeito concreto em razão de outros sujeitos – para intimidar a coletividade.
7. Abolicionismo e minimalismo
Atenção!
O(a) caro(a) leitor(a) deve estar atento para o fato de que, nas
provas de concursos, muitas vezes tende a haver um reducionismo
da matéria, e em não raros momentos o abolicionismo penal é
retratado como uma proposta de abandono completo das
estruturas de controle do direito penal enquanto o minimalismo
penal é retratado como uma proposta de limitação do poder
punitivo, embora não defenda o seu radical e completo
abandono.
• Princípio da informalidade
• princípio da voluntariedade
• princípio do sigilo
• princípio da oportunidade
• princípio da neutralidade.
Atenção!
Obra coletiva do Curso Ênfase produzida a partir da análise estatística de incidência dos temas
em provas de concursos públicos.
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