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CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

Unidade Curricular (UC): USINAGEM II – (USN-II) – USN003703


Módulo: 03
Semestre: 2023.1
Turma: 01 e 02

Aula 6: Geometria de ferramentas e seleção de ferramentas no fresamento

Professor: Edson Bueno


edson.bueno@ifsc.edu.br

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Revisão aula 5

REVISÃO AULA 5

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Edson Bueno
Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Geometria de ferramentas de corte no fresamento


Continuação....

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Direção de corte

(Plano de trabalho convencional) (Plano passivo da ferramenta)

Direção de avanço

(Plano de referência da ferramenta)

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Sistema de Referência e Planos


Pr (Plano de referência da ferramenta):
É paralelo à base da ferramenta no ponto selecionado.
Pf (Plano de trabalho convencional):
É perpendicular ao Pr e paralelo à direção de avanço.
Pp (Plano passivo da ferramenta):
É perpendicular ao Pr e ao Pf.
Ps (Plano do gume da ferramenta):
É tangente ao gume no ponto selecionado e perpendicular ao Pr;
Pn (Plano normal ao gume):
É perpendicular ao gume no ponto selecionado;
Po (Plano ortogonal da ferramenta):
É perpendicular ao Pr e Ps no ponto selecionado;

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Planos e ângulos em ferramentas

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Ângulo de saída (γ):

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Função do ângulo de quina (ε):

- Garantir estabilidade da ferramenta

ε ε - Boa estabilidade da ferramenta


- Desejado para elevadas solicitações

ε - Baixa estabilidade da ferramenta


- Usinagem CNC
ϰ


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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Angulo de direção do gume (ϰ):

ε ϰ - Redução de vibrações
- Reduz força de corte

ϰ - Usinagem de materiais de alta resistência


- Baixo desgaste da ferramenta
ϰ - Vibrações


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Edson Bueno
Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Função do raio de quina (rε):

- Garantir estabilidade da ferramenta

rε - Melhor qualidade da superfície


- Melhor estabilidade dos gumes
ϰ
rε - Menores vibrações
- Menor força de corte


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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Ângulo de posição do gume (λs):

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Ângulo de posição do gume (λs):

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Ângulo de posição do gume (λs):

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Geometria de ferramentas de corte no fresamento - Continuação

Ângulo de posição do gume (λs):

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Seleção de ferramentas de corte

SELEÇÃO DE FERRAMENTAS DE CORTE

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Características dos formatos dos insertos

+ +
R 1 Ve

V 2 P
+ -

Ve = Versatilidade
R = Resistência do gume
V = Vibrações
P= Potência

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Comprimento efetivo do gume de corte

d Comprimento efetivo do gume de corte

la = 0,4 x d la = 2/3 x l

la = 2/3 x l la = 1/2 x l la = ¼ x l la = ¼ x l

la = 1/2 x l la = 1/2 x l
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Diâmetro da fresa

Largura da peça
Seleção diâmetro da fresa:
Potência disponível

Recomendação:

Dfresa: 20% a 50% maior que largura da peça

Regra 2/3:

2/3 Dfresa em corte

1/3 Dfresa fora do corte

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Posição da fresa

Não
Recomendado
recomendado

Deslocar o centro da Força de corte alta Vibrações


fresa do centro da peça na entrada e saída
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Posição da fresa

Não recomendado
Vibrações no fuso

Quebra de insertos

Pior acabamento

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Posição da fresa

Choque do gume

Deslocamento
excessivo entre
centro da fresa e
peça

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Posição da fresa

Proteção do gume

Centro da fresa
dentro da peça

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Definição do passo da fresa

Fatores influentes:

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Escolha do número de dentes da fresa

Fresa de passo largo

- Número reduzido de insertos;

- Aplicação: Desbaste Materiais de cavacos longos (aço)

- Consumo de potência é baixo

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Escolha do número de dentes da fresa

Fresas passo médio

- Geralmente a primeira escolha;

- Aplicação: - Desbaste médio Materiais de cavacos longos (aço)

- Adequada para produção combinada

- Aplicações gerais

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Escolha do número de dentes da fresa

Fresas passo extra fino

- Número elevado de insertos;

- Aplicação: Materias de cavacos curtos

- Operações de acabamento

- Necessário pequeno avanço por dente >> maior tempo de fabricação

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REGRAS GERAIS PARA A ENTRADA E PERMANÊNCIA NO


LABORATÓRIO DE USINAGEM

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REGRAS GERAIS PARA A ENTRADA E PERMANÊNCIA NO LABORATÓRIO DE USINAGEM

1. Seguir todas as regras e procedimentos de segurança;


2. Utilizar os equipamentos de proteção individual – EPI de
acordo com as instruções;
3. Relatar imediatamente todos os acidentes ou incidentes
ocorridos no Laboratório ao professor responsável pela turma;
4. Relatar todas as condições de falta de segurança ao professor
responsável pela turma;
5. Manter o material e espaço físico do Laboratório devidamente
organizado;

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REGRAS GERAIS PARA A ENTRADA E PERMANÊNCIA NO LABORATÓRIO DE USINAGEM

6. Não realizar qualquer procedimento sem autorização e


supervisão do professor responsável.
7. Responsabilizar-se pela limpeza e conservação do
Laboratório quando do seu uso, respeitando os
procedimentos específicos do local, incluindo limpeza e
organização do ambiente utilizado.
8. Ao final das atividades, conferir e guardar as ferramentas
nos seus devidos lugares.

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PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A


UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS NO
LABORATÓRIO DE USINAGEM

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PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE


USINAGEM
1. Elaborar a folha de processo para as tarefas que serão
realizadas.
2. Listar as ferramentas e instrumentos necessários para as tarefas.
3. Apanhar os instrumentos e ferramentas necessárias no armário do
laboratório e ou no armário individual da máquina.
4. Com a máquina desligada montar as ferramentas de acordo o
planejamento da folha de processo.
5. Fixar a peça de trabalho conforme indicação da folha de processo;
6. Ligar a chave geral da máquina e selecionar as velocidades.
7. Referenciar a ferramenta e a peça se necessário.

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PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE


USINAGEM
8. Iniciar as operações de usinagem.
9. Realizar o controle geométrico e dimensional conforme a
necessidade.
10. Finalizar as operações de usinagem.
11. Soltar todas as ferramentas e guardar em local seguro.
12. Soltar a peça e deixar em local seguro.
13. Guardar/devolver os instrumentos e ferramentas no locais
apropriados.
14. Realizar a limpeza.

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PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE


USINAGEM

Importante!
A operação e manipulação dos comandos da
máquina deve ser individual e de responsabilidade
do “ dono da peça”.

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EXERCÍCIO:

Reconhecer as principais partes da fresadora


vertical”Diplomat” localizada no laboratório de
Usinagem, selecionar velocidades de rotação e
avanço, fixar e soltar ferramenta no eixo árvore,
alinhar morsa utilizando o relógio comparador

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Vista frontal da Fresadora


Vertical Diplomat

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Cabeçote principal do
eixo árvore

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Painéis de comando
e posicionamento

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Torpedo com articulações


graduadas e alavancas de
comando

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Mesa principal com


deslocamentos longitudinal,
transversal e vertical.

Manípulos com anéis


graduados.

Alavancas de controle de
velocidade de avanços

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Mesa longitudinal

Morsa para a fixação das peças de trabalho

Eixo árvore para fixação de ferramenta por


sistema de pinça

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Atividades no Laboratório de Usinagem


1. Ligar a chave geral da fresadora.
2. Movimentar manualmente a mesa usando a manivela de comando
longitudinal, transversal e vertical.
3. Repetir os movimentos anteriores com avanço automático rápido.
4. Repetir os movimentos anteriores com avanço automático selecionado
(avanço lento).
5. Fixar a ferramenta ( ϕ 20 mm ou cabeçote de ϕ60 mm) no eixo árvore por
meio da pinça.
6. Acionar o eixo árvore em 1500 RPM e depois mudar para 400 RPM.
7. Desligar a rotação, soltar e retirar a ferramenta.
8. Com o auxílio de uma base magnética com relógio comparador alinhar o
mordente fixo da morsa paralelamente ao movimento longitudinal da
máquina.
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Processos de Usinagem

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