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Formação em
Alternativas
Penais V
Medidas protetivas de
urgência e demais ações
de responsabilização
para homens autores
de violências contra
as mulheres
Guia de
Formação em
Alternativas
Penais V
Medidas protetivas de
urgência e demais ações
de responsabilização
para homens autores
de violências contra
as mulheres
Este documento foi produzido no âmbito do Projeto BRA/14/011 - Fortalecimento
da Gestão do Sistema Prisional Brasileiro, entre DEPEN e PNUD Brasil, e atualizado,
diagramado e impresso no âmbito do Projeto BRA/18/019 - Fortalecimento do
Monitoramento e da Fiscalização do Sistema Prisional e Socioeducativo, entre CNJ e
PNUD Brasil, implementado em parceria com o DEPEN.
B823g
Brasil. Departamento Penitenciário Nacional.
Guia de ormação em alernatvas penais V [recurso elerônico] : Medidas
proetvas de urgência e demais ações de responsabilização para homens
auores de violências conra as mulheres / Deparameno Penienciário
Nacional, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimeno ; coor-
denação de Luís Geraldo San’Ana Lanredi ... [e al.]. Brasília : Conselho
Nacional de Justça, 2020.
Inclui bibliografa.
56 p. : il., os., gras. (Série Justça Presene. Coleção alernatvas penais).
Versão PDF.
Disponível, ambém, em ormao impresso.
ISBN 978-65-88014-60-8
ISBN 978-65-88014-03-5 (Coleção)
Coordenação Série Justiça Presente: Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi; Victor Martins Pimenta; Ricardo de
Lins e Horta; Valdirene Daufemback; Talles Andrade de Souza; Débora Neto Zampier
Autoria: Fabiana de Lima Leite
Supervisão: Talles Andrade de Souza
Apoio: Comunicação Justiça Presente
Projeto gráfco: Sense Design & Comunicação
Revisão: Orientse
Fotos: Capa, pg 20, pg 21, pg 27, pg 36, pg 39 e pg 41– Unsplash; p 7, pg 9, pg 13, pg 17, pg 22, pg 24,
pg 26, pg 28, pg 34, pg 35, pg 38, pg 40, pg 42 e pg 43 – CNJ
Apresentação
O sistema prisional e o sistema socioeducativo do Brasil sempre foram marcados por problemas es-
truturais graves, reforçados por responsabilidades difusas e pela ausência de iniciativas articuladas
nacionalmente fundadas em evidências e boas práticas. Esse cenário começou a mudar em janeiro de
2019, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passou a liderar um dos programas mais ambi-
ciosos já lançados no país para a construção de alternativas possíveis à cultura do encarceramento,
o Justiça Presente.
Trata-se de um esforço interinstitucional inédito, com alcance sem precedentes, que só se tornou
possível graças à parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento na execução
das atividades em escala nacional. O programa conta, ainda, com o importante apoio do Ministério da
Justiça e Segurança Pública, na fgura do Departamento Penitenciário Nacional.
As publicações da Série Justiça Presente trazem temáticas afeitas ao programa envolvendo o sistema
penal, como audiência de custódia, alternativas penais, monitoração eletrônica, política prisional, aten-
ção às pessoas egressas do sistema prisional, sistema eletrônico; e o sistema socioeducativo, con-
solidando políticas públicas e fornecendo rico material para capacitações e sensibilização de atores.
. GRUPOS REFLEXIVOS 7
. FLUXOS DE PROCEDIMENTOS
5.1. Trâmite da medida 45
5.2. Acompanhamento da pessoa 46
5.3. Articulação com entidades da Rede 47
5.4. Participação da Central na Rede de Proteção da Mulher 48
5.5. Inclusão social do homem na Rede 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 49
INTRODUÇÃO
Este Guia integra o material didático de formação e sensibilização dos atores que compõem
o campo das alternativas penais e é resultado de uma consultoria especializada pelo Programa das
Nações Unidas – PNUD/ONU, em parceria com a Coordenação Geral de Alternativas Penais – CGAP/
DEPEN do Ministério da Justiça e foi subsidiada por diversos encontros entre especialista e servido-
res públicos que atuam no campo do Sistema de Justiça Criminal no Brasil.
Com este material, temos todo o Modelo de Gestão em Alternativas Penais sistematizado em
formato didático para o devido entendimento e disseminação das alternativas penais, tendo por
objetivo primordial contribuir para uma intervenção penal mínima, desencarceradora e restaurativa
no Brasil.
Desejamos a todas e todos uma boa leitura! Que as referências aqui registradas sirvam de
orientação para o Poder Público e também como baliza para as ações de controle e participação da
Sociedade Civil nos processos de formulação, implementação, monitoramento e avaliação das polí-
ticas públicas desenvolvidas no campo das alternativas penais.
A Lei Maria da Penha surge para fazer frente São ações necessárias ao enfrentamen-
à violência doméstica e familiar contra a mulher to às violências contra as mulheres: o estabe-
e destaca a necessidade de se consolidar uma lecimento de medidas de proteção imediatas à
política afrmativa e sistêmica, a partir do enten- mulher em contextos de violências; a criação,
dimento de que estamos diante de um fenômeno consolidação e fortalecimento de uma rede de
cultural e histórico de grande complexidade. assistência (as casas-abrigos, os centros de re-
A lei impõe desafos às instituições públi- ferência da mulher, os serviços especializados
cas e privadas para que se constitua uma am- junto ao sistema de justiça); o desenvolvimento
pla e efciente rede de enrentamento à violência de campanhas e atividades de prevenção cen-
contra a mulher, além de prever mecanismos de trados no combate ao machismo e promoção
proteção inovadores, bem como destaca aque- dos direitos das mulheres e a criação de pro-
les que, mesmo já existentes à época da pro- gramas continuados de qualifcação e ormação
mulgação da lei, precisam de atenção especial e para os operadores de Direito que atuam neste
maior investimento por parte do Estado. campo, dentre outros.
2.1. Lei Maria da Penha e sendo 4,8 assassinatos para cada 10 mil mulhe-
Estudo realizado pelo Ipea (2013) revela O estudo também revela que a proporção
que a lei não signifcou a diminuição dos homi- de mulheres assassinadas por parceiro é 6,6
cídios contra as mulheres, se comparados os vezes maior do que o homicídio de homens por
períodos antes e depois da vigência da lei. suas parceiras.
Tais mecanismos podem ser adotados Grande parte destas cautelares ali descri-
pelo juiz em qualquer fase processual, desde a minadas tem natureza também administrativa,
instauração do inquérito policial até a fase judi- como aquelas de ordem familiar que obriga a
cial e tem por fnalidade garantir a proteção da prestação de alimentos e restrição ou suspen-
mulher e outros membros da família em situa- são do direito de visitas aos flhos, bem como a
ção de violência, além de garantir a efcácia do que restringe a posse de arma de fogo.
processo criminal.
Por serem medidas assecuratórias do di-
As medidas protetivas de urgência são reito penal, já é consenso o entendimento de que
uma das grandes inovações trazidas pela Lei elas não estão condicionadas à propositura de
Maria da Penha. Segundo dados do Conselho processos na esfera cível e poderão vigorar até
Nacional de Justiça (CNJ, 2017), de 2006 a 2016 a decisão penal defnitiva, independentemente de
foram deferidas cerca de 196.000 medidas pro- processos instaurados no âmbito cível. Essa jun-
tetivas de urgência. Para Nilo Batista, ção de competências foi assertiva no sentido de
não compartimentar elementos que são integrais
ao contexto da violência doméstica e familiar.
Certamente o setor mais criativo e
elogiável da lei reside nas medidas A lei não especifca um tipo de rito espe-
cífco para a aplicação das medidas protetivas
protetivas de urgência. Ali estão
e há ainda controvérsias sobre a natureza e for-
desenhadas diversas providências
ma de processamento, porém, considerando-
que podem, no mínimo, assegurar
-se o caráter cautelar e o prazo a ser respeitado
níveis suportáveis no encaminha-
entre o pleito na delegacia e o deferimento pelo
mento de solução para conflitos
juiz, deve-se considerar um rito simplifcado e
domésticos, até patrimoniais. (BA-
celeridade na tramitação, além de se garantir
TISTA, 2010, p.12)
o pleno entendimento dos procedimentos pe-
las pessoas que buscam neste dispositivo uma
As restrições ao homem trazidas à lei con- proteção emergencial.
sideram as atitudes que o autor de uma violên- É necessário que no expediente relativo ao
cia doméstica e familiar comumente utiliza para pedido dessas medidas constem as informa-
intimidar, ameaçar, paralisar e restringir a auto- ções que a lei determina, para que estas pos-
nomia, liberdade e dignidade da mulher. sam subsidiar a decisão do juiz frente a elemen-
Em função deste tipo de violência acon- tos objetivos capazes de garantir o deferimento,
tecer quase sempre no ambiente doméstico, bem como resguardar os direitos do homem
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos
a bens, guarda dos flhos e alimentos;
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de proprieda-
de particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas,
entre outras:
IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos ma-
teriais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
Tais práticas não podem minimizar a ii. ao negar a sua autonomia quanto ao
questão da violência contra a mulher, ao contrá- desejo de continuar ou não com o pro-
rio, devem ter como referência a perspectiva de cesso, a partir das limitações impostas
pela lei;
gênero, o empoderamento da mulher e a ruptura
com violências instauradas. iii. à responsabilização que recai sobre ela
quando pretende abrir mão do proces-
Um dos argumentos que buscam susten-
so, em muitos casos sendo acusada de
tar a impossibilidade de práticas de mediação e denunciação caluniosa ou alsa comu-
justiça restaurativa em contextos de violência nicação de crime ou contravenção;
doméstica e familiar contra a mulher é a questão
iv. à culpa que sobre ela recai por ser res-
do desequilíbrio de poder entre as partes, o que
ponsabilizada socialmente pelos eei-
interfere na possibilidade de solução equitativa. tos da criminalização e prisão do pai
Porém, mesmo ou principalmente no am- dos seus flhos ou (ex)companheiro.
biente penal, o processo acaba por mais uma
A concepção de um ‘centro’
traz no seu bojo a ideia de
um espaço de ‘atendimento’
ao agressor, semelhante
aos Centros de Reerência
da Mulher e aos Centros de
Reerência de Assistência
Social. Todavia, o objetivo
precípuo do serviço de
responsabilização e
educação do agressor é o
acompanhamento das penas e
decisões proeridas pelo juízo
competente no que tange ao
agressor. Portanto, o serviço
tem um caráter obrigatório e
pedagógico e não um caráter
assistencial ou de ‘tratamento’.
VII
Retornos/Atendimentos de rotina
IX
Grupo de finalização
Esta atividade deve acontecer mensalmente na Central com a presença dos homens
que estão no último comparecimento obrigatório. Este encontro permite uma visão
sistêmica sobre a integralidade da medida para o homem, a sua percepção quanto
à questões relacionadas ao contexto do conito/violência familiar, bem como a sua
visão em relação ao trabalho da Central.
X
Gestão da informação
II III
Caráter consensual Capacidade e qualificação da
ou obrigatório equipe de profissionais
Os homens encaminhados pelo Os grupos devem ser conduzidos por pro-
Sistema de Justiça como medi- ssionais preferencialmente das áreas das
da protetiva ou pena restritiva Ciências Humanas, com qualicação, es-
de direito, terão participação pecialização ou trajetória na perspectiva
compulsória. Outros homens de gênero, teorias de masculinidades, co-
poderão ser convidados a par- nhecimentos, sensibilidade e implicação
ticipar dos grupos, de maneira sobre a dinâmica da violência contra a
consensual e não judicial, enca- mulher. A equipe deve ainda contar com
minhados e/ou sensibilizados supervisões e assessoramento permanen-
em outros contextos sociais e tes e adequados.
comunitários.
É indicado que a Central realize parcerias
Para os grupos com mulheres, com instituições da sociedade civil especia-
estas serão sensibilizadas a par- listas em gênero, aptas a desenvolverem os
ticipar de maneira voluntária, a Grupos Reexivos.
partir de sensibilização prévia.
Grupo aberto:
Considera-se grupo aberto quando ele é
contínuo e agrega novos homens. Assim,
haverá homens encerrando a participação
enquanto também se incluem novos par-
ticipantes. As instituições que atuam com
este formato destacam a importância des-
ta metodologia porque os homens com al-
gum tempo de participação estarão menos
resistentes à abordagem, muitos já tendo
aderido à metodologia, entendendo seu
Grupo echado:
propósito e resultados, levando-os a con-
tribuir para acolher os novos participantes, Quando um grupo inicia e
que normalmente chegam resistentes à termina com os mesmos
participação. Pode-se sugerir a um parti- participantes. Este forma-
cipante mais antigo para acolher o nova- to contribui para a for-
to, dando as boas vindas e explicando os mação de uma identida-
acordos de participação e metodologia. de grupal, porém é mais
Sente-se menor resistência no acolhimen- aconselhável para grupos
to quando este novo integrante é acolhido de mulheres, uma vez que
por um outro que ele considera em situa- o sentimento de perten-
ção semelhante à sua. Quando um grupo cimento, afeto e acolhi-
inicia com todos os homens em um mes- mento promovido por um
mo momento, pode-se demorar mais para grupo xo contribui para o
a aderência dos integrantes, uma vez que fortalecimento e empode-
os homens tendem a formar “pactos” de ramento da mulher. Nos
resistência, buscando dicultar o trabalho. grupos de homens, o gru-
po fechado pode levar a
pactuação de resistências
e sedimentação de com-
portamentos e lideranças
Grupo misto:
que dicultam processos
O grupo é em sua predominância fechado, de responsabilização, res-
acolhendo novos integrantes até determi- signicação e quebra de
nado encontro. resistências.
XI
Cumprimento
O último encontro no Grupo
deve ser um momento de ava-
liação do homem com os de-
mais, o que demanda aos facili-
tadores estarem atentos ao m
do cumprimento de cada um
dos integrantes, promovendo
este rito de desligamento.
XII
Pesquisas e avaliação sobre
efetividade
É importante que se promova alguns encon-
tros voluntários com os homens após o en-
cerramento do grupo, para que seja possível
perceber os seus efeitos. Indica-se encontros
trimestrais por um ano ou semestrais por 2
anos. Além disso, as experiências devem bus-
car meios de realizar pesquisas quanti/quali-
tativas em relação à sua prática, com institui-
ções externas e autônomas.
Central Integrada
Judiciário de Alternativas 2
Penais CENTRAL Rede Parceira
Articulação
1
3 4
JUIZ Encaminhamento CENTRAL SERVIÇO/REDE
CENTRAL
Estabelecimento da pessoa Inclusão na rede Inclusão
Acolhimento
de medida/condição para a Central
CENTRAL 5
Acompanhamento SERVIÇO/REDE
Pessoa em de medida Ficha de
Alternativa encaminhamento
7 Cumpriu?
CENTRAL
Termo de
Cumprimento Sim Incidente
para o Juiz
CENTRAL
Termo de
Ajustamento Não
pelo Juiz 6
CENTRAL
Cumpriu?
Ajustamento
Central Integrada
Judiciário Pessoa de Alternativas
Penais
JUDICIÁRIO
Medida/
Condição
CNTRA CNTRA CNTRA/RD
Atendimento Grupo Acompanhamento
individual (opcional) da medida e
inclusão social
Sim Cumprimento
CNTRA
Ajustamento
Incidente
Termo de ENTIDADE
CENTRAL Cooperação DA REDE
Pesuisa PROGRAMA
preliinar Termo de
Encaminhamento
Visitas de NTIDAD ENTIDADE
artiulação Cadastro
Inclusão da pessoa
da pessoa
Cadastramento NTIDAD
Rotina de atendimento
CIAP/NTIDAD
Capacitação inicial
ENTIDADE ENTIDADE
Ficha de Termo de
CIAP/NTIDAD Presença Acompanhamento
Visitas de rotinas
Discussão de casos
CIAP/NTIDAD
Capacitação de rotina
Central Integrada de
Alternativas Penais
Sistema de
DEAM
Justiça
Conselho
Saúde Tutelar
REDE DE PROTEÇÃO
Conselho de Direitos
CRAS/CREAS das Crianças e
Adolescentes
Trabalho e Centro de
Renda Referência
Abrigo
CRAS/CREAS
Central
Integrada de Pessoa em Benefícios
Educação
Alternativas Alternativa eventuais
Penais
Trabalho e
Renda Assistência
AA, NA ou outros Jurídica
tratamentos para
usuários de álcool
e drogas
Busca ativa por
outras redes quando
necessário
AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli; Ribeiro, Ludmila Mendonça; Ratton, José Luiz; Vasconcellos,
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Equipe
Victor Martins Pimenta; Ricardo de Lins e Horta; Alexandre Padula Jannuzzi; Alisson Alves Martins; Anália
Fernandes de Barros; Auristelia Sousa Paes Landino; Bruno Gomes Faria; Camilo Pinho da Silva; Danielle
Trindade Torres; Emmanuel de Almeida Marques Santos; Helen dos Santos Reis; Joseane Soares da Costa
Oliveira; Kamilla Pereira; Karla Marcovecchio Pati; Karoline Alves Gomes; Larissa Lima de Matos; Liana Lisboa
Correia; Lino Comelli Junior; Luana Alves de Santana; Luana Gonçalves Barreto; Luiz Victor do Espírito Santo
Silva; Marcus Vinicius Barbosa Ciqueira; Melina Machado Miranda; Natália Albuquerque Dino de Castro e Costa;
Nayara Teixeira Magalhães; Rayssa Oliveira Santana; Renata Chiarinelli Laurino; Rennel Barbosa de Oliveira;
Rogério Gonçalves de Oliveira; Sirlene Araujo da Rocha Souza; Thaís Gomes Ferreira; Valter dos Santos Soares;
Wesley Oliveira Cavalcante
Equipe Técnica
Coordenação-Geral
Valdirene Daufemback; Talles Andrade de Souza; Adrianna Figueiredo Soares da Silva; Amanda Pacheco
Santos; Anália Fernandes de Barros; André Zanetic; Beatriz de Moraes Rodrigues; Débora Neto Zampier; Iuri de
Castro Tôrres; Lucas Pelucio Ferreira; Luciana da Silva Melo; Marcela Moraes; Marília Mundim da Costa; Mário
Henrique Ditticio; Sérgio Peçanha da Silva Coletto; Tatiany dos Santos Fonseca
Eixo 1
Fabiana de Lima Leite; Rafael Barreto Souza; Izabella Lacerda Pimenta; André José da Silva Lima; Ednilson
Couto de Jesus Junior; Julianne Melo dos Santos
Eixo 2
Claudio Augusto Vieira; Fernanda Machado Givisiez; Eduarda Lorena de Almeida; Solange Pinto Xavier
Eixo 3
Felipe Athayde Lins de Melo; Pollyanna Bezerra Lima Alves; Juliana Garcia Peres Murad; Sandra Regina Cabral
de Andrade
Eixo 4
Alexander Cambraia N. Vaz; Ana Teresa Iamarino; Hely Firmino de Sousa; Rodrigo Cerdeira; Alexandra Luciana
Costa; Alisson Alves Martins; Ana Virgínia Cardoso; Anderson Paradelas; Celena Regina Soeiro de Moraes
Souza; Cledson Alves Junior; Cristiano Nascimento Pena; Daniel Medeiros Rocha; Felipe Carolino Machado;
Filipe Amado Vieira; Flavia Franco Silveira; Gustavo José da Silva Costa; Joenio Marques da Costa; Karen
53
Medeiros Chaves; Keli Rodrigues de Andrade; Marcel Phillipe Silva e Fonseca; Maria Emanuelli Caselli Pacheco
Miraglio; Rafael Marconi Ramos; Roberto Marinho Amado; Roger Araújo; Rose Marie Botelho Azevedo Santana;
Thais Barbosa Passos; Valter dos Santos Soares; Vilma Margarida Gabriel Falcone; Virgínia Bezerra Bettega
Popiel; Vivian Murbach Coutinho; Wesley Oliveira Cavalcante; Yuri Menezes dos Anjos Bispo
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Pantaleão (DF)
Equipe
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Faria; Denise de Souza Costa; Elisa de Sousa Ribeiro Pinchemel; Igo Gabriel dos Santos Ribeiro; Lívia Zanatta
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Felix
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Pavez
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Marques Mota; Túlio Roberto de Morais Dantas
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54
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Produtos de conhecimento editados na Série Justiça Presente
55
CIDADANIA (EIXO 3)
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