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da fundação da Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina em 21 de abril de
1956, em ato presidido pelo Irmão Fernando Vieiro, então Grão-Mestre da Grande Loja
do Rio Grande do Sul, durante sessão realizada no templo da Loja “14 de Julho”, em
Florianópolis/SC.
Já o Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina, após os problemas ocorridos com
as eleições para Grão-Mestre Geral do GOB, ocorrida no ano de 1973, momento em que
dez Grandes Orientes Estaduais, entre os quais o GOSC, após uma crise surgida por
conta da eleição, desligaram-se do “Poder Central”, formando o chamado “Colégio de
Grão- Mestres da Maçonaria Brasileira”. O Grande Oriente do Brasil passou a ser repre-
sentado em Santa Catarina por uma Delegacia pelo ato nº 3.598, de 20 de agosto de
1973, sendo nomeado o Irmão Francisco Antônio Evangelista para o cargo de Delegado
Especial. Em 5 de abril de 1979, pelo Decreto nº 2.637, foi autorizada a reinstalação
do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina, tendo sido nomeado Grão-Mestre o
Irmão Rubens Vitor da Silva. Em 3 de dezembro de 2005 a Assembléia Estadual Maçô-
nica aprovou emenda constitucional, alterando a denominação para Grande Oriente do
Brasil – Santa Catarina (GOB-SC).
Com a problemática das eleições e a criação do Colégio de Grão-Mestres da Ma-
çonaria Brasileira, uma reunião da Poderosa Assembléia do GOSC foi realizada no dia
29 de maio de 1973.
Da reunião resultou a promulgação de uma nova Constituição para o Grande Orien-
te de Santa Catarina, declarando-o uma Potência “autônoma, independente, soberana,
simbólica, legal, regular, legítima, sem subordinar-se ao Grande Oriente do Brasil ou a
qualquer outra Potência Maçônica”.
Em comunicação ao Oriente, foi publicada no Boletim Informativo Mensal a se-
guinte proclamação:
S∴ F∴ U∴
Dez Grandes Orientes Estaduais – Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Rio Grande do Norte e São
Paulo, esgotaram todos os recursos no sentido de continuar suas relações com o Grande
Oriente do Brasil.
Agora, com a reunião da Soberana Congregação, em 27 de maio de 1973 E∴V∴ o
Grão Mestre Geral convocou os Grão Mestres Estaduais não para acolhimento e entendimento
maçônicos, mas para prosseguir nas atitudes de afronta e de mandos, indignos de serem
recebidos.
Diante da impossibilidade de maior transigência, da que vinha caracterizando a atitude
dos EEm∴ Grão Mestres, sem prejuízos fatais para a harmonia, o conceito e o prestígio
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maçônico, deliberaram romper com o Grande Oriente do Brasil, para não se continuar
prestigiando uma administração anti-maçônica, que chegou ao máximo da prepotência, do
desmando e da arbitrariedade.
Por isso, os dez Grandes Orientes, acima mencionados, romperam irreversivelmente,
com o Grande Oriente do Brasil, fato consumado, desde 27 de maio último.
Em consequência já se iniciou a reformulação da organização maçônica nos
Estados, como também o fez o Grande Oriente de Santa Catarina, aqui segundo as normas
determinadas pela Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, em reuniões de
28 e 29 de maio último.
Nosso trabalho e todos os sentidos, se desenvolvem agora, com mais ardor e ânimo,
no sentido de reconduzir a Sublime Ordem na trilha dos princípios maçônicos universais.
Igualmente há imperiosa necessidade de darmos à Pátria nossa anônima contribuição ao
seu progresso e engrandecimento, para isso contamos com o esforço de todos os nossos
IIr∴ em Maçonaria.
Fraternalmente
MIGUEL CHRISTAKIS
Grão-Mestre
E outros decretos e atos importantes foram sendo publicados nesse mesmo dia
29 de maio, todos relacionados aos novos direcionamentos do Grande Oriente de Santa
Catarina. Talvez o mais importantes deles tenha sido o decreto nº 03/73 que, no seu
artigo primeiro, determinava que “o Grande Oriente de Santa Catarina não mais acatará
qualquer determinação do Grande Oriente do Brasil, em especial as expedidas à partir
de 29 de maio de 1973 E∴V∴”.
DECRETO Nº 03/73
O Em∴ Grão Mestre, Irmão MIGUEL CHRISTAKIS, usando das atribuições do art. 42,
inciso 2, da Constituição do Grande Oriente de Santa Catarina, atendendo a determinação
da Poderosa Congregação Estadual, em reunião de 29 de maio de 1973 E∴ V∴
DECRETA
Art. 1º - O Grande Oriente de Santa Catarina não mais acatará qualquer determinação do
Grande Oriente do Brasil, em especial as expedidas à partir de 29 de maio de 1973 (E∴V∴).
Art. 2º - Ficam suspensos, até ordem em contrário, quaisquer recolhimentos ou
contribuições destinadas ao Grande Oriente do Brasil, de qualquer título ou natureza.
Art. 3º - As contribuições devidas do Grande Oriente de Santa Catarina, que por
qualquer motivo forem indevidamente recolhidas ao Grande Oriente do Brasil, continuam de
responsabilidade do contribuinte que deverá satisfazer o débito dentro do prazo assinado
pela Administração do Grande Oriente de Santa Catarina.
Art. 4º - Não tem qualquer validade perante o Grande Oriente de Santa Catarina,
iniciações feitas sem o competente “Placet” da sua Grande Secretaria de Administração.
Art. 5º - Ficam prorrogados por tempo indeterminado, ou até ordem em contrário, a
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validade de todos os atuais Cadastros, não havendo mais necessidade de renovação, desde
que regular o Irmão, assim declarado elo Venerável.
Art. 6º - A palavra semestral será remetida após 30 de junho utilizando-se.
Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrario e façam-se as devidas comunicações
[...].
O “Dia do Maçom”
Na década seguinte, novos eventos são registrados, principalmente transcorrer
das comemorações do dia 20 de agosto, o “Dia do Maçom”. Em 1965, com a efetiva
colaboração da Grande Loja de Santa Catarina, foi realizada uma Sessão Branca no
auditório do Palácio da Indústria, participaram dessa solenidade o Grão-Mestre e o
Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja de Santa Catarina, membros do Ilustre Conselho
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Estadual, do Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico, da Poderosa Assembleia Estadual
Legislativa, membros da Administração da Grande Loja, Veneráveis Mestres, bem
como os representantes das Lojas “Luz e Verdade 3ª”, “Paz e Amor 5ª”, “Fraternidade
Blumenauense”, do “Sublime Capítulo de Joinville” e grande número de Irmãos, senhoras
e convidados. O Tronco de Solidariedade da Sessão Branca foi destinado à Caixa de
Esmolas de Florianópolis.
Notícias no Boletim
Nesse mesmo ano, iniciam-se as publicações das notícias relativas à Grande Loja
de Santa Catarina do Boletim Oficial do GOSC. Essas publicações estavam relacionadas,
primeiramente, às notícias sobre eleições para seu Grão-Mestrado e, posteriormente,
à publicação de profanos candidatos para a iniciação nas Oficinas ligadas àquela
Obediência. Esse tipo de publicação e noticiário, mais à frente, também englobou o
atual Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina.
Fundo de Investimento
Encontramos ainda no período a existência de um “Fundo de Investimentos de
Pecúlio”, organizado pela “Sociedade Beneficente Humânitas”, com sede na cidade de
Blumenau, cuja administração era compartilhada pelos Irmãos dos quadros das Lojas
“Fraternidade Blumenauense” e “Justiça e Trabalho”. A primeira era subordinada à
Grande Loja de Santa Catarina e a segunda ao GOSC.
Posse do Grão-Mestre
Na Sessão Magna de posse do Irmão Miguel Christakis como Grão-Mestre do
GOSC, ocorrida em 28 de junho de 1969, estive presente também o Sereníssimo
Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina. Em seu discursou, o Irmão João Pedro
Nunes agradeceu o convite e disse sobre sua “satisfação de se encontrar presente
nesta magnífica festa”.
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Maçonaria brasileira, como para a Maçonaria catarinense, era de significativo valor, já
que estariam envolvidos e concorrendo a diversos postos eletivos, Irmãos oriundos de
várias Oficinas jurisdicionados ao GOSC, além de outros Irmãos de Obediências coirmãs.
Segundo o Grão-Mestre, “sabedores do alto espírito público e liderança comunitária
de que são portadores esses nossos Irmãos, nada mais justo que pleitearem junto
às suas Lojas-Mães o respaldo e a importante contribuição que lhes é assegurada
regimentalmente”. Por isso, nada mais justo que a Instituição, assim como sempre
se portou quando do apoio às reivindicações de Irmãos postulantes a outros cargos:
em associações de classe, recreativas, profissionais, sócio-culturais; também envide
todos os esforços no sentido de recomendar o engajamento de todos os Irmãos no
processo político que atravessava o País, através de um trabalho consciente e eficaz,
independente de filiação ou cor partidária. Para o Irmão Lúcio Nelson Martins, Grão-
Mestre do GOSC, essa manifestação se revestia de suma importância, na medida em
que ele desejava a Maçonaria catarinense unida e forte, e com condições de assumir
posições de liderança. O alcance dessas posições pelos nossos Irmãos, todavia, só
seria possível “na medida em que demonstrarmos, efetivamente, o que somos, do que
somos capazes e o que queremos. E essa demonstração só se fará com trabalho e
participação voluntária e desinteressada”.
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que era fiscal de tributos do município. [...] Então, encarreguei o Vady de conversar
com eles e marcar uma reunião. Um jantar foi agendado entre os três Grão-Mestres,
onde o Irmão Lúcio questionou sobre a situação “absurda” que se via. Segundo ele,
eram todos Irmãos e colegas de trabalho. Com isso, cada um deu seu parecer sobre a
situação, no intuito de acabar todo o problema. Ficou acertado que, daquele momento
em diante, fariam de tudo para “acertar as coisas”.
Revista “O Prumo”
O Grão-Mestre Samuel Fonseca estabeleceu como uma das principais metas para
seu mandato a reedição, em nova fase, da revista “O Prumo”, cujo último número havia
circulado no segundo semestre de 1973. Nesta nova fase, “O Prumo” continuou sendo
um órgão de divulgação das notícias do Grão-Mestrado e das Lojas do Grande Oriente
de Santa Catarina, e “também um veículo de propagação dos ideais do pensamento
maçônico, não só do GOSC, mas também de todos os Maçons, mesmo de outras
Potências”.
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Em uma mensagem pública no Boletim Oficial, o Grão-Mestre exalta essa união
entre o GOSC, a Grande Loja de Santa Catarina (Grão-Mestre José Abelardo Lunardelli)
e o Grande Oriente do Estado de Santa Catarina (Grão-Mestre Rubens Victor da Silva),
“lutando por um ideal maior, na esperança de concretizar esperanças e sentimentos
que estão a exigir a comunidade maçônica de Santa Catarina”.
Os três Grão-Mestres tinham como propósito a união dos Maçons, independente
da Obediência. A continuidade dessa ideia de união levou à publicação de um texto
importante, fazendo com que a Maçonaria como um todo, e de Santa Catarina em
particular, participasse das discussões e debates sobre a Constituinte do país.
AO POVO MAÇÔNICO
NÓS, Rubens Victor da Silva, Grão Mestre do GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE
SANTA CATARINA, José Abelardo Lunardelli, Grão Mestre da M\R\GRANDE LOJA DE SANTA
CATARINA e Samuel Fonseca, Grão Mestre do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA,
Potências Maçônicas, Irmãos pela TRADIÇÃO, pela CONSCIÊNCIA, pela IDENTIDADE de
objetivos, pela UNIDADE de pensamento e pela COESÃO de sentimentos.
Considerando que a MAÇONARIA sempre se fez presente nos acontecimentos
políticos e sociais que a Humanidade registrou e que a História da Pátria sempre teve a
sua destacada atuação;
Considerando que os objetivos Maçônicos são sempre mais facilmente atingidos,
quando não atuamos tão somente de maneira isolada, mas sim, de forma UNIDA E
COORDENADA;
Considerando que os Maçons de Santa Catarina, independentemente da Obediência
Maçônica a que se subordina, pela sua alta representatividade constituem uma amostra
bastante significativa e real da sociedade e como tal, apresentam qualidade para expressar
os seus anseios e aspirações, em relação à nova Carta Magna;
Considerando que de forma liberal e progressiva a Maçonaria do Brasil, como um
todo e de Santa Catarina em particular, deverá, por todos os meios imprimir a sua marca
indelével IGUALDADE E FRATERNIDADE na nova Constituição do Brasil;
De maneira conjunta, em relação ao tema, adotar a estratégia abaixo, RESOLVEMOS:
1 – Fazer com que a Maçonaria Catarinense participe deste grande debate Nacional;
2 – Acoplar ao trabalho da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, a
contribuição do povo Maçônico do Estado, a exemplo do que fazendo estão as entidades
de representação.
Para cumprimento de nosso desiderato, elaboramos o seguinte esquema:
a) As Lojas Maçônicas deverão, a partir do recebimento desta, destinar uma Ordem
do Dia, das suas Sessões, para discutir o tema – CONSTITUIÇÃO;
b) Desta discussão, deverá emergir um trabalho, que elaborado pela Loja, deverá
ser enviado à Potência a qual a mesma se subordina, até o prazo máximo de 30/06/86;
c) A partir de 30/06/86, cada Potência estará organizando a sua Grande Sub
Comissão Constituinte, que de posse dos trabalhos aludidos no item anterior, condensarão
um Documento final da Respectiva Potência;
d) Aos 16/08/86 as três Potências celebração HISTORICAMENTE EM CONJUNTO as
comemorações do Dia do Maçom, no Oriente de Lages/SC, onde então, será constituída
a GRANDE COMISSÃO MISTA, que, com base nos trabalhos aludidos no item anterior,
fará a condensação final, criando a tese intitulada: CONSTITUIÇÃO – UMA PROPOSTA DA
MAÇONARIA CATARINENSE.
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Conforme já nos referimos, esta tese final será incorporada ao trabalho que a
Universidade Federal de Santa Catarina vem atualmente desenvolvendo, sendo ao mesmo
tempo enviado a todos os Parlamentares Maçons e Autoridades Constituídas, além do grupo
de Notáveis.
Os Maçons de um modo geral, se ressentem da necessidade de participarmos mais
ativamente da vida Nacional, e esta é a oportunidade que se oferece para darmos vazão à
nossa energia e capacidade de trabalho.
Diante do exposto, pedimos que dêem a respeito desta nossa ação, toda a divulgação
em Loja, devendo esta Prancha, após a sua Leitura, o que deve ser efetuada pelo Irmão
Orador, se afixada no Mural da Sala dos Passos Perdidos.
CONVITE
Com o convite acima, a Maçonaria de Santa Catarina vivia uma nova e original
experiência, a partir do desencadeamento da chamada “Operação Triângulo”.
Havia a mudança do pensamento maçônico em Santa Catarina, no que diz respeito
a coexistência ecumênica entre as Obediências, que convivam apenas separadas pelas
fronteiras denominadas “puramente administrativas”.
Os diversos ciclos da “Operação Triângulo” serviram para pacificar, unir, integrar
e desenvolver todos os Irmãos, independentemente de Potências ou Obediência a que
pertençam, permitindo que o curso da História da Maçonaria em Santa Catarina estivesse
sendo mudado pelo exemplar comportamento dos Grão-Mestres do Grande Oriente do
Estado de Santa Catarina, da Grande Loja e do GOSC, respectivamente, através dos
Irmãos Rubens Victor da Silva, José Abelardo Lunardelli e Samuel Fonseca.
A Sessão comemorativa da Semana da Pátria pelas três Obediências, no dia 4 de
setembro de 1986, no Teatro Álvaro de Carvalho, foi um dos fatos de maior expressão
de união o “Povo Maçônico Catarinense” desde a proclamação enviada a todos os
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Maçons em outubro de 1985.
Segundo a mensagem, a Maçonaria de Santa Catarina passa a ser representada
por Obediências Maçônicas “irmãs pela tradição, pela consciência, pela identidade
de objetivos, pela unidade de pensamento, pela coesão de sentimento, pelo passado
histórico e pelo anseio de todos os Irmãos”.
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Sul, buscando dar maior sustentação às administrações dos Grandes Orientes; e
- problemas relacionados com o Colégio de Grão-Mestres da Confederação Maçônica
do Brasil.
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A MAÇONARIA CATARINENSE compromete-se a executar, sob sua total e inteira
responsabilidade e, às suas exclusivas expensas, a título de cooperação com a cidade, os
serviços de manutenção, conservação e melhoria dos equipamentos de lazer e cultura ou
da área verde do sistema viário, localizado na confluência da Av. Paulo Fontes com a Rua
João Bertoli.
Toda a melhoria ou proposta para a área adotada deverá ser previamente submetida
a aprovação da secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos.
Benfeitorias:
- Construção de monumentos: À Pedra Bruta
- Execução do Piso Mosaico
- Execução de pavimento de “Petit Pavet”, em torno do perímetro da área.
O Presente Termo de Cooperação terá vigilância pelo prazo de 1 (um) ano, a partir
da data de sua assinatura, prorrogável, automaticamente, por igual e sucessivos períodos
de 1 (um) ano, salvo se uma das partes manifestar-se contra a prorrogação, no prazo de
30 (trinta) dias.
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A cerimônia de abertura ocorreu no Auditório do Tribunal de Contas do Estado,
contando com a presença de autoridades maçônicas e elevado número de convidados.
Três anos se passaram e a Maçonaria de Santa Catarina vive hoje uma nova e original
experiência a partir do desencadeamento da “OPERAÇÃO TRIÂNGULO”.
Vivemos momentos ricos de experiências que têm proporcionado a mudança de
pensamento maçônico em Santa Catarina e exemplo nacional, no que diz respeito à
coexistência ecumênica, ensejando que em nosso Estado as obediências Maçônicas
convivam apenas separadas pelas fronteiras puramente administrativas. Os diversos ciclos
da “OPERAÇÃO TRIÂNGULO” serviram para pacificar, unir, integrar e desenvolver todos os
Irmãos, independente das Potências ou Obediências a que pertençam, permitindo que o
curso da História da Maçonaria no Estado de Santa Catarina esteja sendo mudado pela
ação exemplar dos Grão-Mestres e do comportamento fraternal dos maçons catarinenses.
Procurando dar continuidade a essa união, o Irmão José Carlos Pacheco convidou
o Irmão Antonio de Gouveia Medeiros, Grão-Mestre do GOESC, e José da Cruz Medeiros,
Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina, para continuarem buscando o mesmo
ideal comum, isto é, a “institucionalização de uma Maçonaria Universal”.
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Festividades do Dia do Maçom e da Semana da Independência
Após decisões tomadas em uma reunião conjunta entre as Obediências Maçônicas
do Estado, realizada em 4 de setembro de 1996, o Grão-Mestre Edelson Naschenweng
editou o ato nº20/GOSC/96-99, referente à necessidade de orientação aos Veneráveis
Mestres das Lojas das Obediências, para a realização das festividades relativas ao “Dia
do Maçom”, à “Semana da Pátria” e o “Banquete Ritualísticos” de final de ano.
Referente às festividades da “Semana da Pátria”, a exemplo do que se praticava
até então, seriam realizadas sob a coordenação de uma das Obediências, com a
participação das demais. A comissão responsável pelo evento seria composta por um
representante de cada Grande Oriente, nomeada por seu Grão-Mestre.
Em 1995, a coordenação do evento de comemoração da “Semana da Pátria” foi
do GOSC, em 1996, do GOESC e, em 1997, a coordenação coube à GLSC, sendo assim
sucessivamente.
Este exemplo de união entre as Obediências fica evidenciado ainda na realização
de uma Sessão Conjunta de Oficinas do GOSC e da GLSC, em comemoração ao dia
das mães de 1997.
Outra Sessão conjunta foi realizada pelas Lojas do GOSC e da Grande Loja no dia
19 de novembro 1997, comemorativa aos 47 anos de fundação da Loja “14 de julho”.
A Sessão foi efetivada no Templo do GOSC, exatamente no local em que aconteceu a
fundação da Loja “14 de julho”, no dia 17 de novembro de 1950.
O dia 30 de maio de 1998 também ficará marcado na História da Maçonaria
Catarinense pela materialização de um dos mais significativos exemplos de união de duas
Obediências Maçônicas: a Sagração do Templo em que funcionariam as Lojas “Zezinho
Cascaes”, jurisdicionada ao GOSC, e “Sentinela do Vale”, jurisdicionada à Grande Loja
de Santa Catarina. As duas Lojas se uniram através de uma entidade, o “Centro Cultural
Beneficente Gonçalves Ledo”, e, em conjunto, construíram o seu Templo.
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Abaixo, transcrevemos o termo assinado:
TERMO DE COMPROMISSO
GOSC – GOESC – GLSC
NÓS
WILSON FILOMENO,
Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina
WALMOR BACKES
Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina
EDELSON NASCHENWENG
Sereníssimo Grão-Mestre do Grande oriente de Santa Catarina
Proclamamos nesta data por nossas potências e visando a dar conseqüência imediata
às ações neles propostas, todas direcionadas ao bem comum, firmamos o presente Termo
de Compromisso para estabelecer como meta prioritária um trabalho conjunto tendente a
robustecer, cada vez mais, o sentimento de proteção e prevalência da família, célula mãe
dos valores morais da sociedade.
FIÉIS
A FIM DE
Bem cumprirmos este Termo de Compromisso, designamos desde já como
responsáveis pela fixação do marco basilar da obra ora proposta os seguintes irmãos
Faça descer sobre nós as suas bênçãos, auxiliando-nos na execução desse sublime
trabalho para Sua glória e de toda família maçônica de Santa Catarina.
DADO E TRAÇADO
Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil, por ocasião da Sessão Magna
Comemorativa da Independência do Brasil, sob os auspícios do Grande Oriente de Santa
Catarina, Grande Oriente do Estado de Santa Catarina e Grande Loja de Santa Catarina.
Tal tratado foi assinado para dar continuidade a algumas ações propostas “todas
direcionadas ao bem comum”. Tinha como meta também a instituição de um trabalho
comum “tendente a robustecer, cada vez mais, o sentimento de proteção e prevalência
da família, célula-mãe dos valores morais da sociedade”.
Com esses ideários maçônicos, foi idealizada a criação de uma Fundação
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Educacional. Para dar cumprimento a esse termo, os Irmãos Santo Zacarias Gomes,
do GOSC, Ib Silva, do GOESC, e Luiz Rocetti Lunardelli, da GLSC fundaram a “Fundação
HERMON”.
[...] A histórica Assembléia Geral de Instituição da Fundação foi realizada no dia
21 de abril de 2001, em Florianópolis, nas dependências do Hotel Castelmar, com a
presença dos Grão-Mestres Edelson Naschenweng (GOSC), Wilson Filomeno (GLSC) e
Walmor Backes (GOESC/GOB).
Igualmente presentes a Secretária da Educação e Desporto do Estado de Santa
Catarina, Profª Miriam Schlickmann, representando o Governador Espiridião Amim, os
Grão-Mestres Adjuntos, Luciano Aurélio Winck (GOSC), IB Silva (GOESC – GOB) e Airton
Edmundo Alves (Deputado do Grão-Mestre da GLSC), e mais de 400 convidados, entre
Irmãos e cunhadas das Lojas jurisdicionadas às três obediências [...].
A Fundação Hermon é “uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
composta por cerca de 150 Lojas Maçônicas das três Obediências de Santa Catarina,
envolvendo mais de 50 municípios do Estado”, para atuar nas áreas da educação,
saúde e assistência social, oferecendo uma melhor condição de vida à sociedade
catarinense. Está presente em mais de 50 municípios do Estado, com a participação
de cerca de quatro mil associados voluntários, atuando nas áreas de educação, saúde
e assistência social.
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Tradicionalmente lembrado pela Maçonaria Catarinense e pela Associação
Catarinense de Imprensa - ACI, o “Dia da Imprensa Catarinense” foi comemorado em 28
de julho, dia em que circulou, em 1831, o primeiro jornal no Estado, “O Catharinense”,
fundado pelo Irmão Jerônimo Coelho. A solenidade aconteceu na “Praça XV de
Novembro”, em Florianópolis, junto ao monumento que o homenageia, com a presença
de autoridades, maçons e jornalistas, além de convidados e público em geral.
CONSEQUENTEMENTE:
Ter o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, baixado decreto instituindo
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Comissão Estadual para as comemorações do BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE
JERÔNIMO FRANCISCO COELHO, da qual fazem parte: o Grande Oriente de Santa Catarina
– GOSC, Oriente do Estado de Santa Catarina – GOESC, Mui Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina – GLSC e a Academia Catarinense Maçônica de Letras – ACML, resolvem:
Art. 1º - Considerar o ano de 2006 como Ano Maçônico Jerônimo Francisco Coelho.
Art. 2º - Recomendar a todas as Lojas e Triângulos Maçônicos das três Potências
signatárias que designem uma ou mais Sessões, econômicas ou especiais, dedicadas ao
Bicentenário de Nascimento do Maçom Jerônimo Coelho [...].
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política no âmbito de sua jurisdição, em consonância com as tradições, normativas e
exigências internacionais. Previa ainda que, no intercâmbio maçônico com as Obediências
ou Potências Maçônicas coirmãs, o GOSC designaria seus “Garantes de Amizade” e,
reciprocamente, acolheria os “Garantes de Amizade” das Obediências ou Potências
Maçônicas coirmãs, ativando ou reativando Tratados de Reconhecimento e Amizade
com Obediências integrantes do sistema da Confederação Maçônica do Brasil - COMAB,
do Grande Oriente do Brasil - GOB e da Confederação Maçônica Simbólica do Brasil -
CMSB, da Confederação Maçônica Interamericana - CMI e de Obediências ou Potências
Maçônicas Regulares com sede nos demais países.
Segundo o Grão-Mestre: “Dentro do contexto nacional, o GOSC vem atuando
intensamente na continuidade da política de integração e fraternidade com o Grande
Oriente do Brasil e as Grandes Lojas brasileiras.
Na continuidade do relacionamento fraterno e progressista, o GOSC, conjuntamente
com as Grandes Lojas de Santa Catarina e o Grande Oriente do Brasil/SC, tem, além de
ações administrativas pontuais e das ações através da Fundação Hermon, continuado
a prática de realização de eventos conjuntos. Em especial ao relacionado ao Dia da
Independência do Brasil, além de firmar posições conjuntas à sociedade”.
Podemos citar algumas em especial:
1 - Proclamação conjunta por ocasião do evento anual promovido pela Grande Loja
de Santa Catarina, realizado no Oriente de Blumenau, em 2008:
Mensagem
PROCLAMAÇÃO PÚBLICA
CRUZADA DA MORALIDADE
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Ib Silva Grão - Mestre
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA
Rubens Ricardo Franz - Grão-Mestre
Assim, conclamamos
1. Que todos os cidadãos brasileiros apoiem o livre exercício da cidadania e a
necessidade do compromisso de todos para com a Ética e para com a Moralidade Pública.
2. Que todos atuem pela preservação da liberdade expressão e a de imprensa.
3. Que os cidadãos brasileiros, nas próximas eleições, escolham os candidatos que
atuem com ética, com decência, com lisura, com correção e com honestidade, sob pena de
comprometermos, de forma grave, o futuro das próximas gerações.
4. Que os cidadãos brasileiros lutem por uma Política Tributária justa, promovendo
o aumento da base de contribuição, uma melhor participação de Estados e Municípios e a
redução da carga tributária.
5. Que os cidadãos brasileiros atuem pela inclusão social, harmônica e fraterna. A
população, contrariamente aos princípios constitucionais, está sendo segregada em classes
e categorias cada vez mais díspares, incompatíveis com sociedades democráticas, com
as melhores tradições republicanas e com a natureza do convívio harmônico e fraterno do
povo brasileiro.
6. Que implementemos um Projeto de Educação Cidadã para os nossos jovens,
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embasado pela moral, buscando a adequada formação de caráter, patriotismo e ainda os
sentimentos de dever e humanidade.
Finalizando, exortamos para o brado pela consciência dos nossos cidadãos, para que
atuem pela preservação e observância das suas escolhas, dentro de critérios éticos e que
garantam a moralidade no nosso País.
Manifestações públicas
Durante seu período de mandato, o Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz “procurou
intensificar as manifestações oficiais do GOSC, aproveitando os estratégicos momentos
de presença institucional”. O Irmão Rubens cita alguns manifestos, além dos já
registrados:
1 - Na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina – ALESC, no dia 20
de agosto de 2008, quando da sessão alusiva ao “Dia do Maçom”, homenageando as
três colunas maçônicas do Estado (GOB/SC, MRGL/SC e GOSC);
2 - Na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, no dia 30
de setembro de 2009, quando essa promoveu a sessão alusiva ao “Dia do Maçom”,
homenageando as três colunas maçônicas do Estado (GOB/SC, MRGL/SC e GOSC).
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Eleutério/Academia Catarinense Maçônica de Letras
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Estavam presentes os irmãos:
Irmão Antonio de Lara Ribas, Julio Doin Vieira, Sérgio Boppré, Ignácio Queiroz,
Hercílio de Faveri, Rui Olimpio de Oliveira, Rubens Victor da Silva, Gustavo Zimmer,
Doralécio Soares, Nilo da Silva Veloso, Alcides de Assunção Tavares e Edy Leopoldo
Tremel,
Desde aquela data, a Academia Catarinense Maçônica de Letras vem exercendo
suas funções, admitindo novos membros filiados também às outras duas Potências
Maçônicas de Nosso Estado, Grande Oriente de Santa Catarina e Grande Loja de
Santa Catarina, sempre difundindo e defendendo os ideais maçônicos de liberdade de
expressão, harmonia, concórdia tolerância e fraternidade, ressaltando as características
maçônicas que nos unem, não obstante os diferentes vínculos administrativos.
Em seu regimento interno, os objetivos expandidos da Academia são claramente
explicitados:
“A ACADEMIA, como associação literária de maçons, tendo por finalidade trabalhar
pelo progresso da cultura e das letras maçônicas em geral, objetiva por todas as formas
e modos a seu alcance, a realização das seguintes atribuições:
a) o estudo da filosofia dos graus simbólicos e superiores da Maçonaria;
b) a pesquisa da história dos usos e costumes da Ordem Maçônica;
c) a promoção de ciclos de conferências e palestras sobre matéria maçônica,
ciências, artes e cultura geral;
d) o cultivo dos elevados princípios morais da Ordem Maçônica;
e) realizar pesquisas, estudos e conferências maçônicas, permanentes e por
solicitação de entidades maçônicas;
f) promover cursos maçônicos de estudo e interpretação de história, simbolismo
e ritualismo, sob a direção de acadêmicos especializados no assunto;
g) equidistante das potências maçônicas, procurará unir os intelectuais maçons
do Estado e do Brasil, para proporcionar a troca de idéias e os benefícios do trabalho
em equipe;
h) defender de todas as maneiras, os direitos do escritor maçom e salvaguardando
a sua obra;
i) promover o intercâmbio cultural entre os maçons e as entidades maçônicas
brasileiras e do exterior, participando, no mínimo como observadora, em congressos,
conferências e reuniões.”
Seu quadro de Membros efetivos é composto por quarenta integrantes, sendo
os Patronos de cada Cadeira escolhidos entre nomes mais representativos na vida
maçônica do Estado.
A Academia Catarinense Maçônica de Letras reúne-se regularmente quatro vezes
por ano, em sessões trimestrais e em tantas reuniões extraordinárias quantas forem
25
necessário, convocadas por seu presidente.
Havendo vagas, qualquer Maçom regular independente de obediências, poderá ser
indicado à Diretoria por 3 Membros Efetivos, à luz de reconhecidos méritos nos vários
setores da atividade, da inteligência e da cultura maçônica, tendo realizado trabalhos
de reconhecido valor; no setor literário, artístico, cultural e/ou educativo.
Seguindo o que dispõe seu regimento interno, a Academia, por meio de seus
membros, interage com a comunidade maçônica do Estado, dando sua contribuição
sempre que convidada, por meio de palestras, seminários, artigos e livros, perseguindo
o objetivo de contribuir na produção e preservação da cultura maçônica, em todos os
seus aspectos.
26
PATRONO OTTOKAR DOERFEL
14
1º OCUPANTE Carlos Adauto Vieira - ARLS Luz e Verdade III - GOB
PATRONO LAURO SEVERIANO MÜLLER
15 1º OCUPANTE Manoel Gomes (falecido)
Paulo Henrique Simon - ARLS Jerônimo Coelho - GOB
PATRONO GUSTAVO NEVES
16 1º OCUPANTE Ari Kardec Bosco de Melo (falecido)
Elmo Bittencourt - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PATRONO CLEMENTINO F. BARCELO DE BRITO
17 1º OCUPANTE Harry Antunes (falecido)
Walmor Backes - ARLS Prof.Mâncio da Costa - GOB
PATRONO DUARTE PARANHO SCHUTEL
18
1º OCUPANTE José Bernardino Mangrich - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PATRONO JANUÁRIO DE ASSIS CORTE
19
1º OCUPANTE Ib Silva - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PATRONO WALDOMIRO ANTÔNIO NERCOLINE
20
1º OCUPANTE Jaime Lopes Dalmau - ARLS União Adonhiramita - GOB
PATRONO CYRO ELHKE
21
1º OCUPANTE Vlademir de Ávila Akelrud - ARLS Luz do Sinai - GOB
PATRONO JERÔNIMO FRANCISCO COELHO
22
1º OCUPANTE Agenor José dos Santos Filho - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PATRONO YLMAR DE ALMEIDA CORREIA
23
1º OCUPANTE Márcio Luiz Pereira - ARLS Lauro Müller - GOB
PATRONO CURT MAX LEBRECH
24
1º OCUPANTE José Gonçalves - GOB
PATRONO ANTÔNIO DE LARA RIBAS
25
1º OCUPANTE Ambrósio Peters (falecido)
PATRONO MANOEL GALDINO VIEIRA
26
1º OCUPANTE Cid Gomes - ARLS Ordem e Trabalho - GOB
PATRONO MANOEL JOSÉ DE SOUZA FRANÇA
27
1º OCUPANTE Antônio Carlos Marega
PATRONO LUIZ DELFINO DOS SANTOS
28
1º OCUPANTE Pedro Moacyr Mendes de Campos - ARLS Acácia do Continente - GOB
PATRONO ARI KARDEC BOSCO DE MELO
29
1º OCUPANTE Octacílio Schüler Sobrinho (falecido) - GOSC
PATRONO PEDRO JOSÉ BOSCO
30
1º OCUPANTE Edy Genovez Luft - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PATRONO MANOEL GOMES
31
1º OCUPANTE Gerson dos Santos - ARLS Lauro Müller - GOB
PATRONO BRASILÍCIO C. DE OLIVEIRA
32
1º OCUPANTE Enir José Cecconi - ARLS Palmeira da Paz - GOB
PATRONO ARONY NATIVIDADE DA COSTA
33
1º OCUPANTE Eleutério Nicolau da Conceição - ARLS Alferes Tiradentes - GLSC
PATRONO PEDRO A CARNEIRO DA CUNHA
34
1º OCUPANTE Cairo Bueno de Oliveira - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
27
PATRONO ARNOLDO SUAREZ CUNEO
35
1º OCUPANTE José Roberto Spósito - ARLS Fraternidade, Justiça e Trabalho - GOSC
PATRONO SAMUEL FONSECA
36
1º OCUPANTE Rodolfo Joaquim Pinto da Luz - ARBLS Fraternidade Catarinense - GOSC
PATRONO ALEXANDRE F. I. EVANGELISTA
37
1º OCUPANTE Alaor Francisco Tissot - ARBCLS Ordem e Trabalho - GOSC
PATRONO HOLDEMAR OLIVEIRA MENEZES
38
1º OCUPANTE Salomão Antônio Ribas Júnior - ARBCLS Ordem e Trabalho - GOSC
PATRONO SÉRGIO BOPRÉ
39
1º OCUPANTE Marco Aurélio Nedel - ARLS Luz do Ocidente - GOB
PATRONO JOSÉ ABELARDO LUNARDELLI
40
1º OCUPANTE Vaga
28
19.2.2009 – Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Cantarina
– COMAB visita a Sede do Poder Central
29
No dia 17/04/2010 , em Florianópolis (SC), o GOSC, através do Poderoso Irmão Alaor
Francisco Tissot, Grão-Mestre Adjunto do GOSC, homenageia em sessão magna, à ARLS
Regeneração Catarinense do GOB, pelo transcurso dos 150 Anos.
Para a homenagem é entregue uma placa alusiva ao Venerável Mestre da Oficina, tendo
ao fundo o registro das presenças do Irmão Marcos José da Silva (Grão-Mestre Geral do
GOB), Ir\ Ib Silva (Grão-Mestre do GOB/SC) e Wagner Sandoval Barbosa (Grão-Mestre
Adjunto do GOB/SC).
30
O Gob/SC, no dia 23/10/2010, no templo e em sessão da ARLS Luz e Harmonia
nº3347 (jurisdicionada ao Gob/SC), no Oriente de Brusque (Santa Catarina), na sessão
comemorativa do seu 10º aniversário, homenageia obreiro do GOSC - Grande Oriente
de Santa Catarina - Ir\ Germano Hoffmann (CIM-140/GOSC).
Por que: Por ser um dos fundadores da 1ª Loja Maçônica (ARLS Ordem e Progresso
nº25) ao Oriente de Brusque em Jun/1975, obreiro ainda ativo da Loja e também da
ARLS Brusque Deutsche Loge, sua condição de decano natural de Brusque, seu apoio
por ocasião da criação da Loja aniversariante, pelos laços de amizade existentes, e
também pela extensa folha de serviços prestados à Comunidade Brusquense.
Como: Concedendo-lhe o título de Membro Honorário da Loja.
Presente no ato, o Grão Mestre do Gob/SC, Ir\ Ib Silva.
31
TV GOB – GRÃO MESTRE ENTREVISTA
LAELSO RODRIGUES - Grão Mestre Geral do GOB
TICIANO DUARTE – Presidente da COMAB
GETULIO CORREIA – Grão Mestre GOSC
DURVAL DE OLIVEIRA – Grão Mestre do GOP
JOSÉ P. AMORIM SILVA – Gr\ Séc\ GORN
32
No dia 20/10/2008, na cidade de Brusque, tendo como Loja anfitriã a ARLS Luz e
Harmonia nº 3347 / GOB-SC, ocorreu Sessão de homenagem aos Maçons eleitos com
a presença dos Grão-Mestres Ib Silva (GOB-SC) e Rubens Ricardo Franz (GOSC).
33
No dia 3 de março de 2011 junto àLoja Ademar Nunes Pires Junior 51 do GOSC, em
sessão, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil /SC proferiu palestra aos obreiros
da Loja. Marcaram presença o Ir\ Jorge Freitas Martins, Delegado do Grão-Mestre do
GOSC e sendo a sessão comandada pelo Venerável Irmão James Tomelim.
34
No dia 30/04/2011, ocorreu em
Florianópolis (Santa Catarina - Brasil)
as solenidades de inauguração da
sede, sagração do templo, comemo-
ração dos 55 anos e posse do Grão-
-Mestre Ir\ José Domingos Rodrigues
da Muito Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina. Estiveram presentes
autoridades maçônicas de todo o
Brasil e, na ocasião, o Grão-Mestre
do GOSC - Rubens Ricardo Franz, o
Grão-Mestre Adjunto - Alaor Francisco
Tissot, o Grão-Mestre Honorário -
Edelson Naschenweng, o Grão-Mestre
Adjunto Honorário - Luciano Aurélio
Winck e o Irmão João Paulo Sventni-
ckas homenagearam a Grande Loja
e reconheceram a longa história de
convivência fraterna e harmônica da
Maçonaria Catarinense. Na ocasião,
inclusive, o Grão-Mestrado manteve
contato com o Grão-Mestre eleito do
GOB/SC Wagner Sandoval Barbosa.
35
LOJA DO GOSC RECEBE “HONRA AO MÉRITO” DA SOBERANA ASSEMBLÉIA
FEDERAL LEGISLATIVA DO GOB
37
38
Reportagem publicada no Jornal “O Estado”, referente a adoção
de Praça Pública no Centro de Florianópolis
39
Aliança Maçônica Catarinense entre as três Obediências do Estado,
assinada na gestão do Ir∴ José Carlos Pacheco.
40
Proclamação ao “Povo Maçônico”, publicada pelas
três Obediências de Santa Catarina no ano 2000.
41
Comunicado referente a nominata de candidatos à iniciação nas Lojas coirmãs.
42
Diploma de Mérito Maçônico Catarinense concedido ao então
Grão-Mestre do GOSC, Ir.: José Carlos Pacheco, pelo Grande Oriente do
Estado de Santa Catarina – GOESC, em 24/06/1995.
43
Comemoração do Dia da Independência pelas Potências coirmãs.
44
Encontro entre os Grão-Mestres do GOSC, GOESC e GLSC.
45
Sessão comemorativa do Sesquicentenário da PMSC
reunindo as Potências coirmãs.
46
3
Maçonaria unida
Em defesa da ética e da moralidade
A atividade pública só pode
ser exercida com ética e norteada
por princípios rígidos de morali-
dade. Por esse motivo, a maçonaria
catarinense desfraldou uma ver-
dadeira cruzada em torno destes
temas. A proximidade da eleição
municipal tornou o clima apro-
priado para conscientizar maçons
e a sociedade para a escolha de
candidatos que estejam afinados
com estes valores.
Reunidos em Blumenau, em 23
de agosto de 2008, os representan-
tes das três potências maçônicas
em Santa Catarina divulgaram ma-
nifesto em defesa da moralidade
pública. Assinaram o documento
ILUSTRAÇÃO: DOUGLAS MAYER
Manifesto de Blumenau
marca um novo tempo para a ma- fundada e dirigida por irmãos ma-
çonaria catarinense. Pela primeira çons das três potências e sediada
vez, todas as potências reunidas em Blumenau. A entidade desen-
promoveram uma manifestação po- volve ações institucionais focadas
lítica aberta e pública em torno de na questão da ética, da moralidade “Preocupados com os
um tema relevante. Fiel depositária e do combate à corrupção. desajustes que afligem a
de valores éticos e morais, a Ordem No Dia do Maçom, em 20 de sociedade, protagoniza-
tem a obrigação de lutar por princí- agosto, o grão-mestre Rubens dos por aqueles que têm
pios que fazem parte da cultura e Ricardo Franz fez nova manifes- a obrigação constitucional
da formação de todo obreiro. tação. Num dos trechos do docu- de trabalhar com dignida-
Ao mesmo tem- mento, distribuído de em prol das aspirações
po, o GOSC fez tam- a todos os irmãos do povo brasileiro, tornam
bém conclamação
pelos princípios de
“A inércia é do GOSC, alerta:
“A ética e a moral
público seu posicionamen-
to favorável ao movimento
cidadania, ética e
moralidade, suge-
cúmplice da estão feridas, por-
que constata-se a
moralizador, no sentido
de conscientizar a todos
rindo que os irmãos omissão”. ausência e o declí- os maçons e a sociedade
escolham preferen- nio na formação a não votar, nas próximas
cialmente candida- Rubens Ricardo do brasileiro, do eleições, em candidatos que
tos que integrem os Franz, grão-mestre compromisso claro respondam a processo que
quadros da ordem. e efetivo para com macule o princípio ético
Ou que não contra- do GOSC a cidadania para que deve nortear aquele que
riem princípios da com a Pátria”. O 6o almeja o exercício da função pública, e que nesta condição, obte-
ordem maçônica. Congresso da Maçonaria Catari- nham seus registros via artifício jurídico, como forma de baní-los
Outra iniciativa dos maçons nense, que será realizado de 7 a de uma vez por todas do cenário político, fazendo deste ato um
para contribuir com o processo 9 de novembro, em Chapecó, será marco fundamental de moralização para a vida pública.
eleitoral marcado para 5 de outu- um amplo fórum para discussão. Ainda proclamam, que é urgente a necessidade de que os agen-
bro, quando se realizam eleições Entre os temas já definidos, es- tes do poder público, no exercício de suas funções, atuem com ab-
de âmbito municipal, foi a parce- tão o combate à corrupção, ética soluta obediência aos princípios éticos e morais que devem presidir
ria firmada com a ONG Amasan- e moralidade pública e imprensa as ações do gestor da coisa pública”.
ta (http://www.amasanta.org.br), como formadora de opinião.
47
8
A
Assembléia Legislativa dedicou uma propósito de lutar por todos os povos, sem pessoas do mundo fossem maçons”, disse
sessão solene para homenagear a Ma- distinção de fronteiras. “Na qualidade de ci- Ib Silva, reforçando os discursos anteriores
çonaria catarinense pelo transcurso dadãos livres, que lutam pelo bem-estar da que destacaram o trabalho maçônico pela
do Dia do Maçom, comemorado desde humanidade, devemos cada vez mais nos busca da perfeição, do bom comportamento,
2005 no dia 20 de agosto. A geração de maçons convencermos do nosso dever e reafirmar o da prática do amor e da fraternidade. “Deve-
se sucede a cada dia lutando pelos direitos hu- compromisso da ordem.” Ele aproveitou a mos respeitar a dignidade de cada pessoa, ter
manos, contra os opressores e as desigualda- ocasião para enfatizar a necessidade dos ma- compromisso com a ética e com a moralida-
des”, ressaltou o deputado Jorginho Melo. çons terem consciência das injustiças sociais de, amor à família e crença no grande arqui-
O Parlamento catarinense entregou que assolam o país, para que, assim, possam teto do universo.” Silva ainda observou que
placas comemorativas aos grão-mestres da adotar posições firmes e corajosas em defesa cada maçom deve exercer o seu papel social
Grande Loja de Santa Catarina, José Domin- dos direitos dos brasileiros, de acordo com na missão de transformar o mundo. E dese-
gos Rodrigues; do Grande Oriente de Santa os ensinamentos maçons. “A nossa crença re- jou: “Que todos possam dizer de nós, irmãos
Catarina, Rubens Ricardo Franz; e do Grande presenta a esperança de felicidade do nosso unidos na luta de um mundo melhor”. Por
Oriente do Brasil, Ib Silva. Para Rodrigues, semelhante para banir, definitivamente, do sua vez, Franz agradeceu o espaço concedi-
a homenagem tem um significado singu- nosso meio, os antiéticos e os imorais. Essa do pela Assembléia Legislativa e fez coro às
lar, já que lhe proporciona compartilhar tal é a nossa grande missão.” palavras proferidas anteriormente. “A Maço-
momento em prol da paz, da fraternidade e O segundo homenageado da noite de- naria tem como objetivo o aperfeiçoamento
da justiça. Segundo ele, a Maçonaria tem o clarou ter um sonho. “Gostaria que todas as moral, espiritual e cultural do homem”.
48
9
1. 5.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros Ao finalizarmos, esperamos que este ma-
que apóiem o livre exercício da cidada- nifesto ecoe, em todos os cantos e recan-
nia e a necessidade do compromisso de tos, como um brado pela consciência dos
todos para com a Ética e para com a moralidade nossos cidadãos, para que atuem pela preservação
pública. e observância das suas escolhas, dentro de critérios
onde se preserve a ética e se garanta a moralidade
2.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros em nosso País.
para que neste momento político nacio-
6.
nal escolham os candidatos que atuem As reformas que este País tanto necessita
com ética, com decência, com lisura, com correção não devem ser apenas política nem ape-
e com honestidade, sob pena de comprometermos, nas ética. Deverá ter um sólido embasa-
de forma grave, o futuro das próximas gerações. mento moral, doutrinário, idealístico, buscando a
adequada formação de caráter, patriotismo e ainda
3.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros os sentimentos de dever e humanidade.
para que lutem por uma Política Tribu-
tária justa neste País. Que se promova Nestes pressupostos estão contidos os princí-
o aumento da base de contribuição, uma melhor pios e preceitos maçônicos, a que devem recorrer os
participação de Estados e Municípios no “bolo tri- nossos deputados na elaboração das leis. Cumpre-
butário” e conseqüentemente pela redução da carga nos despertar nos cidadãos o valor da ética social.
tributária deste País, que é uma das mais altas do Não nos deixemos dominar pelo comodismo, pelo
mundo, sem a equivalente contrapartida de serviços desânimo, pela desesperança.
ao cidadão. O volume que é arrecadado, dia após Orgulhemo-nos de ser corretos e envergonhe-
dia, bate recordes de arrecadação mês após mês, e mo-nos da prática de ações condenáveis.
é consumido sem que a sociedade perceba os bene- Preservemos, a todo o custo, o sistema de mora-
fícios a ela gerado, visto que os graves problemas lidade que nos incute a Ordem Maçônica.
com segurança, educação, saúde, transporte, etc... Este é o pensamento do Grande Oriente de San-
continuam presentes em nossas vidas. ta Catarina, suas lojas e seus obreiros, unidos numa
cruzada moral pela restauração da lisura, da probi-
4.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros, dade e da correção na vida pública e social, para que
a trabalharem pela inclusão social, har- nossa Pátria possa viver a verdadeira democracia.
A ética e a moral mônica e fraterna. Visto que vivemos
em um País de injustiças seculares, em que a desi- Em 20 de agosto de 2008. Dia do Maçom.
estão feridas, gualdade figura como algo permanente e natural e a
pobreza parece resistir aos discursos e às políticas Rubens Ricardo Franz
porque constata- que pretendem erradicá-la. Não é mais possível des- grão-mestre
conhecer ou ignorar essa realidade. A população,
se a ausência contrariamente aos princípios constitucionais, está Alaor Francisco Tissot
sendo segregada em classes e categorias cada vez grão-mestre adjunto
e o declínio na mais díspares, incompatíveis com sociedades de-
mocráticas, com as melhores tradições republicanas
formação do e com a natureza do convívio harmônico e fraterno
do povo brasileiro.
brasileiro para
com a cidadania
e com a Pátria
A Assembléia Legislativa
homenageou a maçonaria
catarinense pelo transcurso do Dia
do Maçom, comemorado desde 2005
49
Relações Públicas
Franz e Tissot visitam Irmãos ligados à atividade política
O Grão-Mestre Rubens Ri- bito nacional. A conversa girou
cardo Franz e o Grão-Mestre Ad- em torno de novas tecnologias
junto, Alaor Tissot, visitaram no desenvolvidas pelo CIASC que
dia 16 de dezembro os Irmãos podem ser aplicadas ao GOSC.
Jorginho Mello e Joarez Ponticelli, Já em janeiro, o Grão-Mes-
ambos deputados estaduais. Os tre, acompanhado do Irmão José
assuntos discutidos foram o novo Carlos Pacheco, presidente do
Código Florestal do Estado e a for- Tribunal de Contas de Santa Ca-
mação de Regiões Metropolitanas. tarina, fez uma visita de cortesia
Os Irmãos parlamentares se colo- ao Irmão Gean Loureiro, presi-
caram à disposição para discutir dente da Câmara de Vereadores
os temas com os Obreiros e com de Florianópolis. O objetivo foi o
a população em geral em todas as de parabenizar o Irmão Loureiro
regiões do Estado. pela sua reeleição e por ter assu-
No mesmo dia, Franz e Tissot mido o comando do Legislativo
visitaram o Irmão Hugo Hoeschl, municipal da capital. “Certamen-
Presidente do CIASC (Centro de te o Irmão Gean vai imprimir em
Informática e Automação do Esta- sua gestão à frente da Câmara de
do de Santa Catarina), cuja gestão Vereadores de Florianópolis os
tem sido elogiada por diversos ideais da nossa Ordem”, declarou
José Carlos Pacheco, Gean Loureiro e Rubens Franz segmentos da sociedade, em âm- o Grão-Mestre.
Notícia de Sessão conjunta entre Oficinas das três Potências regulares de SC.
50
Maçons dão exemplo na administração
do Hospital Santa Otília, em Orleans
A
situação do Hospital Santa Otília era (Tesoureiro-Adjunto) e Ênio Galvane (Secretá- aplicados na reforma e ampliação da entrada,
muito delicada. Os funcionários es- rio-Adjunto). Fazem parte ainda do quadro os recepção e várias salas do hospital. A reforma
tavam com os salários atrasados há Irmãos Alcimar Jung (Diretor Administrativo) dos quartos e banheiros custou R$ 25 mil e
dois meses quando os maçons das lo- e Carlos Alberto Bússolo (Contador). outros R$ 130 mil renovaram os equipamen-
jas Toneza Cascaes (GOSC) e São João Batista Formada a equipe, os Obreiros foram à tos médicos da instituição.
(Grandes Lojas) decidiram se unir e assumir luta e conseguiram melhorar cada vez mais o A administração dos Maçons tem sido tão
a sua administração. Hoje a instituição paga hospital, enxugando e otimizando a equipe. O eficaz que, nos últimos anos, o hospital se tor-
salários e encargos sociais em dia e conseguiu trabalho que antes era feito por 68 pessoas hoje nou referência na cidade, ao honrar sempre o
fazer investimentos de mais de meio milhão é realizado por 35 funcionários, sem perda de 13º salário e o pagamento do mês de dezembro
de reais na melhoria de sua infra-estrutura. qualidade e agilidade. Os pacientes atendidos antes do Natal. Possibilita, assim, aos funcio-
Tudo começou com os Irmãos Gilberto pelo SUS têm, cada vez mais, atendimento nários e seus familiares, melhores condições
Pieri e Luiz Carminati, presidente e secre- equiparado aos pacientes particulares. E a fo- financeiras para as Festas de final de ano. E faz
tário do Conselho do Hospital. Quando per- lha de pagamento é quitada sempre no último a alegria do comércio local.
ceberam que a administração da instituição dia útil de cada mês, religiosamente. O saneamento das contas passou ainda
não ia bem, resolveram fazer um desafio aos Além disso, os Irmãos conseguiram movi- pelas questões fiscal e trabalhista. Foram qui-
Obreiros das duas Lojas da cidade, que pron- mentar os políticos e as entidades sem fins lu- tados alguns parcelamentos e os remanescen-
tamente toparam o desafio. O Irmão Ricardo crativos da região Sul, como o Rotary e o Lions tes estão sendo pagos em dia, possibilitando
Rodrigues assumiu a presidência da diretoria, e buscaram recursos para investir na melhoria a aquisição de Certidões Negativas, tanto da
tendo auxílio dos Irmãos Jocondo Crocetta da estrutura física do hospital. Foram inves- Receita Federal quanto do INSS, importantes
Neto (Vice-Presidente), Ângelo Alberton Jú- tidos R$ 240 mil na reforma e ampliação do para recebimento de subvenções e outras aju-
nior, Guido Pizzolatti (Tesoureiro), Juci Araújo centro cirúrgico. Outros R$ 120 mil foram das financeiras do poder público.
Irmãos das Lojas Toneza Cascaes e São João Batista transformaram a administração do hospital de Orleans, no Sul do Estado, num exemplo para Santa Catarina
51
Hospital Regional Alto Vale
Uma história de
dedicação e conquistas
A história da construção do Hospital Re-
gional Alto Vale começou em 1979. Depois
de seguidas interrupções nos trabalhos, em
1990 o então prefeito Nodgi Pellizzetti criou
por lei uma Comissão Especial, formada por
vários segmentos da sociedade, para cuidar
das obras. Esta Comissão, totalmente desvin-
culada do poder público e administrada pela
comunidade, passou a promover campanhas,
shows, rifas, pedágios, churrascos e outros
eventos, para levantar dinheiro para a cons-
trução. Paralelamente, trabalhava-se também
na busca de recursos municipais, estaduais e
federais. Infelizmente, sem obter muito êxito
junto ao poder público.
A conclusão da obra ficou mais próxima
com a posse do governador Vilson Kleinü-
bing, que assumiu o compromisso de termi-
nar a obra. Além de cumprir esta promessa, Há vinte anos a Maçonaria
na gestão dele o Estado adquiriu todos os ajuda o Hospital do Alto Vale
equipamentos hospitalares para o HRAV. Im-
portantes também foram as doações recebidas
em dinheiro ou em materiais de construção, O HRAV hoje
tanto das pessoas quanto das empresas. Em 26 O Hospital Regional Alto Vale fun-
de março de 1994, depois de quase 15 anos ciona num prédio com dez andares. É
em construção, o Hospital Regional Hospital Irmão Cláudio Ropelato, presidente uma instituição filantrópica mantida
Regional Alto Vale finalmente foi inaugurado. da Fusavi, administradora do HRAV
pela Fundação de Saúde do Alto Vale do
Itajaí – Fusavi. Conta com uma equipe
52
3
53
8
Contra a corrupção
Ato reúne milhares nas ruas de Florianópolis
Crianças e adolescentes de es-
colas de diversos municípios do
Estado participaram da mobilização
da campanha “O que você tem a ver
com a corrupção”, no dia 27 de mar-
ço, em Florianópolis. O movimento,
liderado pelo Ministério Público,
tem o apoio do GOSC. Diversão,
atividades educativas, shows mu-
sicais e encenação com os atores
da Rede Globo Milton Gonçalves
e Rafael Almeida fizeram parte da
programação do evento até o final
da tarde.
Marcado inicialmente para
ocorrer no dia 9 de dezembro, Dia
Internacional de Combate à Cor-
rupção, data instituída pela Orga-
nização das Nações Unidas (ONU),
o evento foi transferido em razão Estudantes de escolas públicas e particulares participaram do evento: consciência contra a corrupção
das fortes chuvas que atingiam o
Estado ao final do ano passado.
O ator e Irmão Milton Gonçal-
ves diz que aprendeu a importân-
cia da honestidade ainda menino,
com a mãe, que o fazia devolver até
mesmo “um toco de lápis” se ele
chegasse em casa sem poder expli-
car a origem do “presente”. “Eu não
gostava, claro, mas só mais tarde
aprendi como isso era importante”.
Aos 71 anos de idade, a lem-
brança se transformou na con-
vicção de que o caminho para a
recuperação da sociedade passa
pela conscientização das crianças.
Foi o que o motivou a se engajar na
campanha “O que você tem a ver
com a corrupção?” e tornar-se um
de seus militantes mais entusias-
mados. Impressionaram muito o
ator os depoimentos das crianças e
adolescentes que fizeram parte do
evento. Conheça alguns deles: Irmãos Rubens Ricardo Franz e Ib-Silva (Grão-Mestre do GOB/SC), marcando presença
“C “E
Carone Goedert ssa campanha é importante porque ensina
om essa campanha as crianças vão
aprender que não se deve colar na prova, as pessoas desde criança a não jogar lixo
roubar e não devolver o troco. Ela é muito boa.”
Débora da Silva Lopes, 11 anos, da Escola Básica Luiz
Cândido
“A campanha vai ajudar a melhorar o nosso
País.”
Natália Soares, 9 anos, da Escola Najla Carone Goedert
no chão, a devolver o troco, a não roubar.”
João Batista Rodrigues Marcos, 11 anos, da Escola
Rosa Torres de Miranda
54
3
55
5
Jerônimo Coelho
Homenagens ao patrono da Maçonaria Catarinense
Aconteceram no dia 28 de ju- usou esta experiência para fundar O Grão-Mestre do GOSC, Ru-
lho, em Florianópolis, vários atos o primeiro jornal do Estado. Foi bens Ricardo Franz, discursou em
comemorativos da passagem dos também pioneiro na Maçonaria, nome das três Potências Maçôni-
203 anos do nascimento de Jerô- integrando a primeira Loja cata- cas regulares de Santa Catarina.
nimo Francisco Coelho, patrono rinense, a Concórdia, criada em No seu discurso, pediu à socieda-
da Imprensa e da Maçonaria cata- 1831 em Florianópolis. de brasileira que se mire no exem-
rinenses. Esta data marca também Nosso Irmão foi, ainda, funda- plo de Jerônimo Coelho, concla-
o Dia da Imprensa, por ter iniciado dor da Sociedade Patriótica Cata- mando-a a:
no dia 28 de julho de 1831 a circu- rinense, tendo sido seu primeiro 1. Apoiar o livre exercício
lação do primeiro jornal do estado, presidente. A entidade tinha como da cidadania e a necessidade do
O Catharinense, criado por Coelho. objetivos congregar homens pro- Franz fala em nome da Ordem compromisso de todos para com
As homenagens foram organi- bos e que defendiam uma inde- a Ética e para com a moralidade
zadas em conjunto pela Maçona- pendência de fato para o Brasil, ceder, contentava-se em dizer: A pública.
ria, 14ª Brigada de Infantaria Mo- contra as investidas de Portugal, minha pobreza é a minha riqueza”. 2. Preservar as liberdades de
torizada do Exército, Associação combatendo também as oligar- Estiveram presentes ao evento expressão e de imprensa.
Catarinense de Imprensa, Instituto quias e o despotismo da época. o secretário de Estado do Turismo, 3. Nas próximas eleições, es-
Histórico e Geográfico de Santa Mesmo com os elevados car- Esporte e Lazer, Gilmar Knaesel, colher candidatos que atuem com
Catarina e a Academia Catarinen- gos que exerceu, Jerônimo Co- representando o Governador Luiz ética, e honestidade, sob pena de
se de Letras. Coelho era também elho morreu pobre, quase nada Henrique da Silveira, o prefeito da comprometermos, de forma grave,
militar, tendo alcançado o posto deixando aos seus herdeiros. Tal Capital, Dário Berger, o presidente do o futuro das próximas gerações.
de Brigadeiro, que atualmente cor- pobreza levou o historiador cata- Tribunal de Contas do Estado, Irmão 4. Lutar por uma Política Tri-
responde à patente de General. Foi rinense Almirante Henrique Boi- José Carlos Pacheco e os Comandan- butária justa, que promova o au-
um dos responsáveis pela criação teux a escrever: “Pobre nasceu; tes da Polícia Militar de Santa Cata- mento da base de contribuição,
da Força Pública de Santa Catari- de mãos limpas viveu e com elas rina e da 14ª Brigada do Exército. A uma melhor participação de Esta-
na, hoje Polícia Militar. puras morreu. Viveu sua honradez solenidade contou com apresentação dos e Municípios no “bolo tribu-
Natural de Laguna, Coelho foi e probidade, uma vida sem fausto da Banda de Música do 63º Batalhão tário” e a conseqüente redução da
colaborador do jornal Aurora Flu- e sem luxo; acomodava-se às suas de Infantaria do Exército, cujos com- carga tributária brasileira.
minense, do Rio de Janeiro. Quan- circunstâncias e a muitos que lhe ponentes trajavam o uniforme de 5. Trabalhar pela inclusão so-
do voltou para Santa Catarina, estranhavam aquele modo de pro- meados do século 19. cial, harmônica e fraterna.
Banda de música do 63o Batalhão de Infantaria do Exército se apresentou com uniformes do século XIX
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Integração fraternal
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Dia do Maçom
FOtOS jOSé CRuz AgênCIA SenADO
Senado realizou sessão especial para comemorar a passagem do Dia do Maçom, no dia 20 de agosto
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Cadeiras de rodas e
andadores vão beneficiar
idosos e deficientes físicos
atendidos pela Orionópolis
pecó Florianópolis
atua no Oeste catarinense, realizou Outra sessão conjunta entre Lojas de diferentes Potências acon-
Instalados do Oriente de Chapecó. teceu no Oriente de Florianópolis. Reuniram-se os Irmãos das Lo-
m apoio do Grão-Mestrado e que foi jas Lysis Brandão da Rocha no 104 e Fênix do Sul, ambas do GOB/
iegfried Lerhbach e seus Adjuntos, SC e a Loja Frank Shermann Land no 100, do GOSC.
onio Paim de Oliveira.
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Rua dos Ilhéus, 38 – 1o andar, Edifício Aplub Produção gráfica impressão tiragem
CEP 88010-560, Florianópolis (SC) Marcelo Duarte Gráfica Copiart 3.600 exemplares
Telefone: (48) 3952-3300
w w w. g o s c . o r g . b r Permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas, desde que citada a fonte
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formação dos Irmãos e à liderança de estudo. Os Irmãos do primeiro maçônico.
Maçônica. Grau receberam instruções sobre As Cunhadas tiveram progra-
exercem Os Irmãos Mestres que ocupa-
rão cargos nas recém eleitas Admi-
‘A formação do ser Aprendiz Ma-
çom e seus reflexos na sociedade’
mação paralela, com city tour e
compras.
namente
políticos Aviso aos corruptos: estamos de olho!
s de Lojas do GOSC Os Maçons das três Potências de Jaraguá do Sul movimentação popular, que pretende reunir mais
ntemente cargos de uniram-se na criação de uma ONG, a Sou Cidadão, de mil pessoas, no dia 5 de dezembro, no Centro
olítica catarinense. com o objetivo de trabalhar contra a corrupção e em de Jaraguá do Sul. Será uma manifestação contra a
ho Melo, presidente favor da educação. A primeira ação do grupo já pode corrupção, com a distribuição de panfletos educa-
Legislativa, assumiu ser vista nas ruas da cidade. São dez outdoors aler- tivos que alertarão a população sobre a importân-
Governo do Estado, tando sobre a vigilância que a Ordem faz sobre os cia do voto consciente na eleição de 2010, quando
simultâneas do go- corruptos, e sua decisão serão escolhidos pre-
Henrique da Silveira em fiscalizar e denunciar sidente da República,
l Pavan ao exterior. os abusos neste sentido. governador, senadores,
do Estado, o Irmão A idéia surgiu duran- deputados federais e
presidente da Câ- te uma Sessão de Mes- estaduais. O trabalho
adores, ocupou o tres da Loja Phoenix, do de conscientização dos
o de Florianópolis, GOSC, e rapidamente ga- cidadãos sobre a im-
durante 12 dias. nhou a adesão dos Irmãos portância do voto deve
ssível por conta de do GOB e das Grandes prosseguir no próximo
e saúde do prefeito Lojas. O próximo passo Dez outdoors alertam os corruptos sobre a ano, voltado às escolas
de uma viagem ao da ONG será uma grande vigilância da Maçonaria de Jaraguá do Sul.
, João Batista.
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