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Estes documentos têm força probatória plena, ou seja, fazem prova plena dos factos que
referem como praticados pela autoridade ou oficial respetivo, assim como dos factos que neles
são atestados com base nas perceções da entidade documentadora – art.371º CC.
Esta força probatória dos documentos autênticos só pode ser ilidida com base na sua falsidade
(art.372º CC), ou seja, só goza de força probatória os acontecimentos, as vicissitudes vistas
e/ou ouvidas pelo notário.
Vamos supor que se lavra uma escritura entre vendedor A e comprador B e notário diz “no dia
x perante mim, no meu cartório, que se situa na rua tal compareceu A e B” - se notário o diz
ninguém pode pôr em causa, a não ser que se prove que aquele individuo não é notário
nenhum. Só goza da força probatória os acontecimentos vistos pelo notário.
Segundo o art.35º Código do Notariado os documentos lavrados pelo notário, ou em que ele
intervém, podem ser:
a) Autênticos: quando exarados pelo notário nos respetivos livros ou em instrumentos
avulsos, e os certificados, certidões e outros documentos análogos por ele expedidos.
b) Autenticados: os documentos particulares confirmados pelas partes perante o notário.
c) Ter o reconhecimento notarial: os documentos particulares cuja letra e assinatura oi
só assinatura, se mostrem reconhecidas pelo notário.
Os DPA são apenas os previstos no art.22º do Decreto-Lei nº16/2008, portanto este ativo não é
taxativo. Também podem ser celebrados por DPA os contratos de mútuo superiores a
25.000,00€ e contratos promessa de compra e venda ao qual as partes atribuam eficácia real.
O único registo que protege o promitente comprador é a promessa de alienação com eficácia
real (depois de registada dai ter eficácia real). É um contrato promessa de compra e venda que
deve ser celebrado por EP ou DPA.
Segundo o art.36º, nº1 Código do Notariado são exarados nos livros de notas:
a) Os testamentos públicos;
b) Os atos para os quais a lei exija escritura pública; ou
c) Os interessados queiram celebrar por essa forma.
CASO NÃO SE RESPEITE A FORMA: nulidade
São exarados em instrumentos fora das notas os atos que devam constar de documento
autêntico, mas para as quais a lei não exija ou as partes não pretendam a redução a escritura
pública. Ex: 116º CN