Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sendo apresentando um documento particular para fins de autenticação, deve este ser
reduzido a termo. O termo de autenticação deve ser lavrado no próprio documento a que
respeita ou em folha anexa, (art. 46 nº 4 C.N.) neste caso esta terá que ser agrafada ao
documento de modo a não permitir a sua separação, numerando-se e rubricando todas as
folhas.
2- Para se proceder à partilha, em caso de sucessão por morte, quais os actos que terão
que preceder a mesma?
R: A partilha tem por objecto a universalidade da herança, mediante a atribuição aos herdeiros
dos bens que a constituem, podendo estes, no preenchimento dos seus quinhões, adjudicar a
totalidade dos bens a um só ou reparti-los entre si, por forma a que herdeiros a quem foram
atribuídos bens a mais do valor do seu direito reponham o excesso a favor de quem levou a
menos ( tornas), par igualar os quinhões.
1-saber quem são os herdeiros – através da habilitação de herdeiros – art. 83C.N. (acto
preparatório da partilha, na qual se deve inserir todos os elementos necessários para o calculo
correcto dos quinhões Ex: pré-morte ou o repúdio, como fundamento do direito de
representação, a substituição directa ou o direito de acrescer)
- Havendo pluralidade de titulares desse direito – determinar o modo e a medida em que entre
eles se faz a repartição dos bens. A determinação do modo e da medida da repartição dos bens
entre os herdeiros (conhecimento das normas do direito sucessório), implica a realização de
certas operações: a descrição dos bens, com a indicação da sua situação registral e dos seus
valores; a separação de meações (se as houver); o calculo do valor da herança e do quinhão de
cada herdeiro; as adjudicações; e o calculo que cada interessado leva a mais relativamente ao
quinhão a que tem direito.
3 – a) De que forma o notário – ou quem exerça a função notarial - deve verificar a
identidade dos outorgantes num documento autêntico?
R: Terá que se verificar se aquela sociedade existe como tal (está registada/ matriculada) e se
os seus representantes têm poderes para o acto. Esta verificação faz-se através da certidão
comercial, sem embargo de se poder solicitar outros documentos para se verificar os poderes
invocados, nomeadamente actas de reunião dos órgãos sociais, nos casos em que a lei ou o
contrato de sociedade impõem, para a prática de determinado acto, deliberação prévia do órgão
colegial próprio – art. 49 nº1 C.N.