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MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENOVAÇÃO

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE N`DALATANDO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CIÊNCIA ECONÓMICAS


E SOCIAIS

ÉTICA NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

M.I.C

Orientado por: Vawenda Francisco

Ndalatando, Dezembro de 2022

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENOVAÇÃO

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE N`DALATANDO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE CIÊNCIA ECONÓMICAS


E SOCIAIS

M.I.C
ÉTICA NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

CURSO CONTABILIDADE E GESTÃO, 1º ANO

PERÍODO: NOITE

ELEMENTOS DO GRUPU Nº9

José Tanguela Martins

Júlio Domingos Francisco

Keif Gamaiel Manuel Gondinho

Leocádia de jesus Custódio

Leonardo Francisco Maria Sampaio

Leonardo Luís Domingos

Letício Francisco Manuel

AGRADECIMENTO

Agradecemos a todos que nos apoiaram, e que aceitaram prestar os seus depoimentos
sobre a o tema dado pelo senhor professor, pois tivemos um diálogo sobre as suas a
ética no processo de investigação obrigado de todo coração aberto.
Estendemos este sentimento de gratidão ao Dr. Vawenda Francisco que nos deu o tema,
dela conseguimos perceber vários aspectos no que diz respeito a ética no processo de
investigação científica.

Do mesmo modo agradecemos também a todos que vão ler ou ouvir o que vamos
transmitir nas páginas a seguir, isto é, professor, estudantes desta instituição de ensino
ou outros interessados em aprender sobre o conteúdo que está em abordagem.

Enfim, agradecemos ao professor porque, com o seu trabalho pedagógico, de um ou de


outro modo, lançou-nos uma pedra para a construção desta obra.

ÍNDICE
I

AGRADECIMENTO................................................................................................................I
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................1
A ÉTICA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA......................................................................2
O CONTRIBUTO DOS SEGUINTES AUTORES NA ÉTICA...............................................2
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA..............................................3
A ÉTICA COMO CIÊNCIA E DISCIPLINA..........................................................................3
INVESTIGAÇÃO....................................................................................................................3
INVESTIGADOR....................................................................................................................4
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.............................................................................................4
PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS E APLICÁVEIS À INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA..........4
LIBERDADE DE INVESTIGAÇÃO.......................................................................................4
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL..............................................................................5
NÃO-DISCRIMINAÇÃO........................................................................................................5
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA..............................................6
PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE DECISÃO....................................................................7
ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA DO EMPREGO..........................................................8
ACESSO A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL.......................................................................9
REQUISITOS ÉTICOS..........................................................................................................10
POLÍTICAS DE ÉTICA EM PESQUISA..............................................................................10
O QUE FAZER OU NÃO FAZER NA ÉTICA EM PESQUISA...........................................10
CONCLUSÃO.......................................................................................................................12
REFERÊNCIA BIOGRÁFICA..............................................................................................13
APÊNDICE

II
INTRODUÇÃO
Em conformidade do presente trabalho, mostraremos aspectos relevantes sobre a Ética
no processo de investigação.

Assim este presente trabalho tem os seguintes pontos a apresentar: a

 A ética na investigação científica


 O seu objetivo
 A sua origem
 A importância da ética na pesquisa científica e outros aspectos ligado ao
tema.

Este conteúdo foi feito com base o tema dado ao professor, e dela contém fundamentos
importantes para um profissional ético, dando instruções pra quem quero ingressar no
num campo de pesquisa científica.

Desta forma nas páginas a seguir esperemos que tirem o máximo de proveito, na
explanação da nossa apresentação.

Pois cada membro do grupo vai apresentar um trecho da pesquisa feita.

p. 1
A ética na investigação científica é a aquela que respeitar a propriedade intelectual, a
privacidade e a confidencialidade, e atribuir o devido crédito por quaisquer
contribuições de outros pesquisadores. Apoiar práticas irresponsáveis de publicação.

A ética é uma característica própria a toda acção humana, tendo como objetivo facilitar


a realização das pessoas. A ciência envolve investigação e busca pela verdade.
Na ciência temos a ética como suporte para não haver erros, pois a responsabilidade faz
parte da ética e é fundamental no meio cientifico.

O seu principal objetivo é ver o avanço da ciência e o compartilhamento dos seus


conhecimentos dentro da comunidade.

A palavra ética é derivada do grego ethos, que significa, hábito, comportamento, modo


de ser.

O CONTRIBUTO DOS SEGUINTES AUTORES NA ÉTICA


Sócrates, Immanuel Kant, Platão, Aristóteles, Nietzsche

Sócrates que também é considerado como o pai da Ética, porque a partir dele a filosofia
na antiguidade grega saiu do foco da cosmologia e entrou na propria ética.

A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade.
O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio
supremo de toda a moralidade. 

Platão desenvolveu uma teoria racional sobre a constituição da alma humana que
julgava ser eterna estabelecendo a supremacia e autonomia da razão sobre as emoções
e os impulsos ou a vontade.
Aristóteles fez uma distinção importante entre as determinações da natureza, sobre as
quais os seres humanos não podem deliberar e as ações frutos da vontade e de suas
escolhas.

Segundo o filósofo Nietzsche caracteriza-se por aplicar um método genealógico à


moral, romper com a teleologia e reabilitar o individualismo, a justiça e a liberdade.

Nietzsche, o filósofo , é conhecido por romper com a filosofia tradicional que visava até
então, propondo um novo estilo filosófico que contrapõem a racionalidade filosófica e a
moral cristã.

p. 2
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA
A ética em pesquisa pode ser considerada como consciência orientadora da pesquisa,
para além das possibilidades técnicas e dos reácursos científicos disponíveis no âmbito
das ciências.

POR QUE A ÉTICA É IMPORTANTE


A tomada de decisão ética na pesquisa acadêmica concentra-se em fornecer o máximo
de benefícios para os interessados. Seguir os princípios éticos é realmente crucial para
manter a integridade da pesquisa.

A ÉTICA COMO CIÊNCIA E DISCIPLINA


A ética é considerada uma ciência da moral, e se tornou a disciplina que estuda e regula
as ações do comportamento humano, compreende pontos da vida pública e das leis
estabelecidas no plano social para a existência humana.

INVESTIGAÇÃO
A investigação é o estudo e análise rigorosa de dados observados ou a observar
mediante determinado protocolo elaborado com o objectivo de responder a questões
científicas relevantes para a sociedade.

O termo investigação é aplicável a todo um conjunto de actividades destinadas a


desenvolver ou contribuir para o conhecimento generalizável. Este consiste na
elaboração de teorias, princípios, relações ou acumulação de informação que pode ser
confirmada por métodos científicos idóneos, de observação e inferência.

A vasta área da investigação científica abrange uma amplitude de conceitos


considerável, sendo necessária uma completa compreensão de todos os intervenientes
para a correcta aplicação do termo investigação científica.

Podemos estabelecer duas instâncias imediatas, considerando a ciência como motor de


conhecimento: conjunto de factos corroborados empiricamente, através do método
científico, e hierarquização do conhecimento mediante teorias. O limite de acção da
ciência tem sido alvo de discussão, dado que todo o mecanismo de gerar conhecimento,
de uma forma ou de outra, pode associar-se à prática científica. Assim surgem vários
campos de acção: ciências exactas e naturais, mais especificamente as ciências formais
(matemática e física teórica) e físico-químicas, ciências sociais, ciências da saúde,
engenharia, etc.

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INVESTIGADOR
investigadores são Profissionais que trabalham na concepção ou criação de novos
conhecimentos, produtos, processos, métodos e sistemas e na gestão dos respectivos
projectos.

Na presente conjuntura económica o desenvolvimento do conhecimento científico é


possível não só aos esforços empreendidos pelos investigadores, contudo também à
existência e funcionamento de entidades empregadoras e financiadoras. Este facto é
compreensível devido à necessidade de utilização de infraestruturas dispendiosas na
realização da investigação científica (sejam considerados espaços, equipamentos ou
outras ferramentas de trabalho).

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A investigação científica é a matéria complexa, na qual interferem diversas heranças
culturais distintas, o que torna necessária a definição de princípios éticos agregadores.

PRINCÍPIOS ÉTICOS GERAIS E APLICÁVEIS À INVESTIGAÇÃO


CIENTÍFICA
Como princípios éticos gerais adoptaremos as normativas estabelecidas Investigador de
Conduta para o Recrutamento de Investigadores. Este importante documento define dois
intervenientes fundamentais para a investigação científica: investigadores e entidades
empregadoras e financiadoras; este facto evidencia a coresponsabilização de
investigadores e entidades no desenvolvimento do conhecimento científico. É da maior
importância divulgar esta informação entre os investigadores e fomentar neles o
interesse por estas temáticas, cujo impacto na actualidade é considerável. Assim sendo
passamos a transcrever infra os princípios e requisitos gerais aplicáveis aos
investigadores.

LIBERDADE DE INVESTIGAÇÃO
Os investigadores devem realizar a sua investigação tendo como objectivo o bem da
humanidade e a expansão das fronteiras do conhecimento científico, gozando
simultaneamente da liberdade de pensamento e de expressão, bem como da liberdade
para determinar os métodos adequados para a resolução dos problemas, de acordo com
as práticas e princípios éticos reconhecidos. No entanto, os investigadores devem
reconhecer as limitações a esta liberdade que poderão decorrer de circunstâncias
específicas da investigação (incluindo supervisão, orientação, gestão) ou de restrições
operacionais, por exemplo, questões de ordem orçamental ou infraestrutura ou,
principalmente no sector industrial, questões de protecção dos direitos de propriedade
p. 4
intelectual. Todavia, essas limitações não devem contrariar práticas e princípios éticos
reconhecidos, aos quais os investigadores devem aderir.

PRINCÍPIOS ÉTICOS

Os investigadores devem aderir às práticas éticas e aos princípios éticos fundamentais


reconhecidos e adequados à sua disciplina, bem como às normas éticas documentadas
nos diferentes códigos de ética nacionais, sectoriais ou institucionais.

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
Os investigadores devem envidar todos os esforços para garantir que os seus trabalhos
de investigação sejam relevantes para a sociedade e não dupliquem trabalhos
anteriormente realizados por outros.

DEVERES DE SUPERVISÃO E GESTÃO

Os investigadores seniores devem dedicar especial atenção ao seu papel multifacetado


como supervisores, mentores, conselheiros de orientação profissional, líderes,
coordenadores de projectos, gestores ou divulgadores científicos. Devem executar estas
tarefas de acordo com os mais elevados padrões profissionais. No que diz respeito ao
seu papel como supervisores ou mentores de investigadores, os investigadores seniores
devem estabelecer uma relação construtiva e positiva com os investigadores em início
de carreira, a fim de criar condições para uma transferência de conhecimentos eficiente
e para um maior desenvolvimento e sucesso da carreira dos investigadores.

NÃO-DISCRIMINAÇÃO
Os investigadores não serão objecto de qualquer forma de discriminação por parte das
entidades empregadoras ou financiadoras com base no sexo, idade, origem étnica,
nacional, social, religião, convicções, orientação sexual, língua, deficiência, opiniões
políticas e condição social ou económica.

AMBIENTE DE INVESTIGAÇÃO

As entidades empregadoras ou financiadoras dos investigadores devem garantir a


criação de um ambiente de investigação ou formação pela investigação tão estimulante
quanto possível, com equipamentos, instalações e oportunidades adequados, incluindo a
colaboração à distância através de redes de investigação, bem como o cumprimento da
regulamentação nacional ou sectorial em matéria de saúde e segurança no domínio da
investigação. As entidades financiadoras devem garantir a disponibilização de recursos
adequados para apoio ao programa de trabalho acordado.

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DIVULGAÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS RESULTADOS

Os investigadores devem garantir, de acordo com as respectivas disposições contratuais,


que os resultados dos seus trabalhos de investigação sejam divulgados e explorados, por
exemplo, através de comunicação, de transferência para outros contextos de
investigação ou, se adequado, de comercialização. Espera-se, em especial, que os
investigadores seniores liderem o processo no sentido de garantir que a investigação
seja frutuosa e que os resultados sejam explorados comercialmente ou disponibilizados
ao público sempre que haja oportunidade.

ENVOLVIMENTO PÚBLICO

Os investigadores devem garantir que as suas actividades de investigação sejam levadas


ao conhecimento da sociedade em geral numa forma em que possam ser compreendidas
por leigos na matéria, melhorando assim a compreensão que o público tem da ciência.
Um envolvimento directo com o público ajudará os investigadores a compreender
melhor o interesse do público quanto a prioridades científicas e tecnológicas e também
as suas preocupações.

EQUILÍBRIO ENTRE GÉNEROS

As entidades empregadoras ou financiadoras devem ter como objectivo um equilíbrio


representativo entre géneros a todos os níveis do pessoal, incluindo a nível de
supervisão e gestão. Tal deverá ser conseguido atrav

A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA


És de numa política de igualdade de oportunidades na fase de recrutamento e nas fases
subsequentes da carreira, prevalecendo, todavia, os critérios de qualidade e
competência. A fim de garantir um tratamento equitativo, os comités de selecção e
avaliação devem apresentar um equilíbrio adequado entre géneros.

ACESSO À FORMAÇÃO PELA INVESTIGAÇÃO E AO


DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO

As entidades empregadoras ou financiadoras devem garantir que seja dada a todos os


investigadores, em qualquer fase da sua carreira e independentemente da sua situação
contratual, a oportunidade de desenvolvimento profissional e de melhoria da sua
empregabilidade através do acesso a acções de desenvolvimento contínuo de aptidões e
competências. Essas acções devem ser objecto de uma avaliação regular quanto à sua

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acessibilidade, aceitação e eficácia na melhoria das competências, aptidões e
empregabilidade.

COAUTORIA

A co-autoria muitas vezes é vista de uma forma positiva pelas instituições quando da
avaliação do pessoal, como prova de uma abordagem construtiva na realização de
trabalhos de investigação.

As entidades empregadoras ou financiadoras devem, por conseguinte, desenvolver


estratégias, práticas e procedimentos que proporcionem asociedade, as condições-
quadro necessárias para que tenham direito a ser reconhecidos e referidos ou citados, no
contexto das suas contribuições efectivas, como co-autores de comunicações.

ENSINO
O ensino constitui um meio essencial para a estruturação e divulgação de
conhecimentos e deverá, por conseguinte, ser considerado uma opção valiosa no
contexto das vias profissionais dos investigadores. No entanto, as responsabilidades a
nível de ensino não deverão ser excessivas e não deverão impedir os investigadores,
especialmente no início da sua carreira, de desenvolver as suas actividades de
investigação. As entidades empregadoras ou financiadoras devem garantir que as
funções de ensino sejam remuneradas de forma adequada e tomadas em consideração
nos sistemas de avaliação aferição e que o tempo dedicado pelo pessoal sénior à
formação de investigadores em início de carreira seja contado como uma parte
integrante das suas funções de ensino. Deve ser dada formação adequada para as
actividades de ensino e orientação como parte integrante do desenvolvimento
profissional dos investigadores.

PARTICIPAÇÃO EM ÓRGÃOS DE DECISÃO


As entidades empregadoras ou financiadoras dos investigadores devem reconhecer
como plenamente legítimo, e mesmo desejável, que os investigadores estejam
representados nos órgãos de decisão, consulta e informação relevantes das instituições
em que trabalham, de modo a protegerem e promoverem os seus interesses individuais e
colectivos como profissionais e a contribuírem activamente para o funcionamento da
instituição.

ATITUDE PROFISSIONAL

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Os investigadores devem ter conhecimento dos objectivos estratégicos que regem o seu
ambiente de investigação, bem como dos mecanismos de financiamento, e deverão
obter todas as aprovações necessárias antes do início do seu trabalho de investigação ou
do acesso aos recursos proporcionados. Os investigadores devem informar as suas
entidades empregadoras e financiadoras ou o seu supervisor caso o seu projecto de
investigação sofra atrasos, seja redefinido ou completado, bem como avisar caso este
seja terminado mais cedo ou suspenso por qualquer motivo.

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL CONTÍNUO

Os investigadores em todas as fases de carreira devem procurar continuamente o seu


aperfeiçoamento através de uma actualização regular e de um alargamento das suas
aptidões e competências. Tal poderá processar-se de várias formas, nomeadamente
através de formação formal, workshops, conferências e aprendizagem electrónica. Em
seguida passamos a transcrever os princípios e requisitos gerais aplicáveis às entidades
empregadoras e financiadoras.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

As entidades empregadoras ou financiadoras devem garantir que as condições de


trabalho dos investigadores, incluindo investigadores com deficiências, proporcionem,
quando adequado, a flexibilidade considerada essencial para a boa execução da
investigação, de acordo com a legislação nacional em vigor e os acordos colectivos
nacionais ou sectoriais. Estas entidades devem ter como objectivo proporcionar
condições de trabalho que permitam aos investigadores de ambos os sexos conciliar
família e trabalho, filhos e carreira.

Deverá nomeadamente ser dada especial atenção a horários de trabalho flexíveis, a


trabalho a tempo parcial, ao teletrabalho e a licenças sabáticas, bem como às necessárias
disposições financeiras e administrativas dessas modalidades.

ESTABILIDADE E PERMANÊNCIA DO EMPREGO


As entidades empregadoras ou financiadoras devem garantir que o desempenho dos
investigadores não seja prejudicado pela instabilidade dos contratos de trabalho e
devem, por conseguinte, comprometer-se tanto quanto possível a melhorar a
estabilidade das condições de emprego dos trabalhadores, desse modo aplicando e
cumprindo os princípios e condições estabelecidos.

FINANCIAMENTO E SALÁRIOS

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As entidades empregadoras ou financiadoras dos investigadores devem garantir que
estes beneficiem de condições justas e atraentes de financiamento e de salários com
regalias de segurança social adequadas e equitativas (incluindo assistência na doença e
assistência à família, direitos de pensão e subsídio de desemprego) de acordo com a
legislação nacional em vigor e com os acordos colectivos nacionais ou sectoriais. Estas
condições devem abranger os trabalhadores em todas as fases de carreira, incluindo os
trabalhadores em início de carreira, e ser proporcionais ao seu estatuto jurídico,
desempenho e nível de qualificações e de responsabilidades.

PROGRESSÃO NA CARREIRA

As entidades empregadoras ou financiadoras dos trabalhadores devem elaborar, de


preferência no âmbito da sua gestão de recursos humanos, uma estratégia específica de
progressão na carreira para os investigadores em todas as fases de carreira,
independentemente da sua situação contratual, incluindo os investigadores com
contratos de trabalho a termo. Essa estratégia deverá incluir a disponibilidade de
mentores que proporcionem apoio e orientação para o desenvolvimento pessoal e
profissional dos investigadores, dessa forma motivando-os e contribuindo para a
redução da insegurança quanto ao seu futuro profissional. Os trabalhadores devem ser
devidamente informados dessas disposições e acordos.

VALOR DA MOBILIDADE

As entidades empregadoras ou financiadoras devem reconhecer o valor da mobilidade


geográfica, intersectorial, interdisciplinar, transdisciplinar e virtual, bem como da
mobilidade entre os sectores público e privado, como um meio importante de promoção
do conhecimento científico e do desenvolvimento profissional em todas as fases da
carreira de um funcionário. Em consequência, devem integrar essas opções na estratégia
específica de desenvolvimento de carreira e valorizar e reconhecer plenamente qualquer
experiência de mobilidade no âmbito do seu sistema de avaliação progressão na
carreira. Tal implicará também a criação dos instrumentos administrativos necessários a
fim de permitir a transferência dos direitos em matéria de segurança social e de
subsídios, de acordo com a legislação nacional.

ACESSO A ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL


As entidades empregadoras ou financiadoras devem garantir a disponibilização de
orientação profissional e de assistência na procura de emprego, nas instituições em

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causa ou em através da colaboração com outras estruturas, aos investigadores em todas
as fases das sua carreira, independentemente da sua situação contratual.

ORIENTAÇÕES PRÁTICAS

Relevância e qualidade da investigação. As atividades de investigação devem ser


planeadas e conduzidas em função de perguntas, problemas de investigação que
permitam acrescentar conhecimento relevante sobre determinado tema, desenvolver
novos métodos e instrumentos com potencial de aplicação, ou melhorar métodos
instrumentos já existentes.

REQUISITOS ÉTICOS
Em geral, analisar se as normas éticas não foram seguidas é extremamente difícil e, em
alguns casos, é muito difícil traçar uma linha clara entre a má conduta e o mal-
entendido. Embora os pesquisadores reconheçam as normas éticas, elas são
interpretadas e aplicadas de diferentes maneiras em diferentes instituições. Os
pesquisadores geralmente são obrigados a garantir a conformidade com os requisitos
éticos durante a pesquisa científica, incluindo o projeto e a implementação apropriados
de estudos que envolvam experimentos em humanos ou animais, evitando a má conduta
científica (como a falsificação de dados ou o plágio), seguindo normas ambientais, de
segurança e relacionadas à autoria e propriedade intelectual, e honrando acordos de

confidencialidade.

POLÍTICAS DE ÉTICA EM PESQUISA


Os comitês de ética desempenham um papel importante na definição dos padrões que
precisam ser cumpridos para a ética em pesquisa e para garantir que sejam cumpridos.

COMO TOMAR DECISÕES ÉTICAS


Existem alguns princípios fundamentais que orientam a tomada de decisões éticas. Em
primeiro lugar, você deve estar comprometido com os princípios éticos. Isso significa
escolher ter um comportamento ético mesmo que isso atrase o seu trabalho ou não seja
publicado tão rapidamente em uma revista de prestígio.

Em seguida, você deve determinar a autenticidade dos fatos. É importante avaliar a


credibilidade das informações antes de tomar qualquer decisão sobre a pesquisa. Crie
uma lista de ações que você pode realizar e avalie as consequências de cada uma delas.

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Faça uma escolha final que procure minimizar os danos e criar confiança. A tomada de
decisão ética também afeta a maneira como você relata dados de pesquisa e quem pode
ser considerado um autor.

O QUE FAZER OU NÃO FAZER NA ÉTICA EM PESQUISA

Fazer Não fazer

Manter um bom registro de todas as suas Falsificação, manipulação ou deturpação


atividades de pesquisa e relatar os seus de dados.
dados da forma mais cuidadosa e objetiva
possível.

Divulgar interesses financeiros ou Enganar patrocinadores de pesquisa,


pessoais que possam afetar diretamente colegas ou comitês de ética através de
ou indiretamente o seu trabalho. vieses na interpretação de dados, revisão
por pares ou decisões quanto à equipe.

Tratar os animais com cuidado e respeito Usar quaisquer dados de pesquisa


ao estudá-los em sua pesquisa e seguir as externos (publicados ou não) sem
diretrizes éticas. permissão.

Respeitar a propriedade intelectual, a Apoiar práticas irresponsáveis de


privacidade e a confidencialidade, e publicação.
atribuir o devido crédito por quaisquer O seu objetivo principal deve ser o
contribuições de outros pesquisadores. avanço da ciência e o compartilhamento
dos seus conhecimentos dentro da
comunidade.

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CONCLUSÃO

ética na investigação científica respeita a propriedade intelectual, a privacidade e a


confidencialidade, e atribuir o devido crédito por quaisquer contribuições de outros
pesquisadores.

A ética é uma característica própria de acção humana, onde o seu objetivo é facilitar a
realização das pessoas.  Ela  envolve investigação e a busca pela verdade. É um suporte
para não haver erros, pois a responsabilidade faz parte da ética e é fundamental no
meio cientifico.

A ética é uma palavra derivada do grego ethos, que significa, hábito, comportamento, e


modo de ser.

A ética em pesquisa pode ser considerada como consciência orientadora da pesquisa,


para além das possibilidades técnicas e dos recursos científicos disponíveis no âmbito
das ciências.

É importante porque a tomada de decisão ética na pesquisa acadêmica fornece o


máximo de benefícios para os interessados. Pois seguir os princípios éticos é realmente
crucial para manter a integridade da pesquisa.

Em sintonia ao contributo da matéria feita vimos os seguintes pontos acima:

 Liberdade de investigação
 Princípios éticos
 Deveres de supervisão e gestão
 Condições de trabalho
 Financiamento e salários
 que fazer ou não fazer na ética em pesquisa

Esta pesquisa foi de um trabalho árduo entre os participantes do grupo e a sociedade que
nos ajudou a fazer um alto-análise da matéria, foi de grade importância

p. 12
assim acabamos de apresentar o presente trabalho de investigação científica.

REFERÊNCIA BIOGRÁFICA

As seguintes fontes foram utilizadas na elaboração do presente

https://revista.aps.pt/pt/etica-da-investigacao-em-ciencias-sociais/
https://www.google.com/search?q=%C3%A9tica+no+processo+de+investiga
%C3%A7%C3%A3o+cient%C3%ADfica&oq=
%C3%A9tica+no+processo+de+in&aqs=chrome.1.69i57j33i160l3.19299j0j7&sourceid=chrome
&ie=UTF-8

https://www.iscte-iul.pt/assets/files/
2018/10/11/1539270104878_codigo_conduta_etica_na_investigacao_iscte_iul.pdf

https://www.fca.pt/pt/catalogo/apoio-ao-ensino-superior-investigacao/apoio-ao-ensino-
superior-investigacao/etica-em-investigacao-cientifica/

p. 13
APÊNDICES

APÊNDICE

Guião de Entrevista

O que é a ética na investigação científica?

De onde derivada a palavra ética, e o que significa?

Por que a ética é importante?


Como definias uma investigação?
O que entendes por investigação científica?
Qual é o teu ponto de vista sobre a coautoria, e ensino?
Como tomar decisões éticas?
O que fazer ou não fazer na ética em pesquisa?

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