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O que é Leucopenia?

Em exames de rotina é comum as pessoas apresentarem uma diminuição da taxa de glóbulos branco
(leucócitos) no sangue. Essa é uma das principais causas de encaminhamento de pacientes sadios ao
hematologista. “Normalmente as pessoas ficam apavoradas com qualquer tipo de alteração sangüíne
pois pensam ser portadores de leucemia”, explica o hematologista Alexandre Nonino.

A redução de glóbulos brancos chama-se leucopenia e não se trata de uma doença, e sim uma
manifestação hematológica temporária ou crônica que pode ser originada de diversas doenças. Já a
leucemia é um câncer (acúmulo de células anormais na medula óssea) que prejudica a produção dos
glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas
(causando hemorragias), simultaneamente.

Os glóbulos brancos são responsáveis pela defesa contra infecções e sua taxa considerada normal va
de 4 a 11 mil por milímetro cúbico (mm³). Reduções discretas desta taxa em geral não prejudicam a
defesa do organismo, mas quando mais intensa, torna-o propenso a invasão por germes, como
bactérias, fungos e vírus.

Infecções virais (HIV, hepatites), doenças endócrinas ou reumáticas, exposição a tóxicos e


medicamentos são alguns fatores que podem desencadear a leucopenia. Com maior freqüência, poré
ela é devida a fatores naturais, destacando-se a raça (mais comum em negros) e determinados
momentos da vida, como crescimento, menstruação, gestação, amamentação, períodos pós-alimenta
e pós-estresses (emocional ou físico).

Para evitar essa alteração, hematologistas recomendam algumas medidas preventivas: evitar a
exposição a substâncias químicas, como inseticidas, pesticidas e tintas; evitar a ingestão abusiva de
álcool e a automedicação.

A leucopenia normalmente não apresenta nenhum sintoma, mas algumas pessoas sentem sonolência
dores no corpo e/ou nas pernas e falta de ânimo. “Embora seja desnecessário entrar em pânico por
causa da alteração de glóbulos brancos, é fundamental consultar um especialista para diagnosticar e
tratar devidamente o fator causal”, finaliza Dr. Nonino.

Fonte: site http://www.gerenciamentoverde.com.br

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