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Tipos de anemia
Eles são definidos pela
causa da anemia —
embora os sintomas se
assemelhem bastante
entre um e outro. Confira
os principais:
Anemia ferropriva: é
provocada pela carência
de ferro, um mineral que
integra a hemoglobina e
ajuda na produção das
hemácias. É o tipo mais
comum de anemia no
mundo todo.
Anemia aplástica: essa é
uma doença autoimune
marcada pela redução na
produção de diferentes
constituintes do sangue.
Ela pode ser hereditária
ou, mais comumente,
disparada por certas
infecções (HIV, hepatite,
vírus Epstein Barr…) ou
exposição a produtos
químicos tóxicos.
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Anemia falciforme: é um
tipo de anemia hemolítica
hereditária. A hemoglobina
dos pacientes com essa
doença tem um formato
diferente, que acaba se
destruindo com mais
facilidade. Eles sentem dor
no corpo e correm maior
risco de infecções.
Quais são os
fatores de risco
Herança genética
Crianças e adolescentes
em fase de crescimento
Gestantes
Idosos
RELACIONADAS
Suplementos de vitamina
C e zinco não reduzem
sintomas do coronavírus
Anemia não é só
deficiência de ferro
Dipirona: o que é, para que
serve, efeitos colaterais e
indicações
A anemia tem
cura? Como
funciona o
tratamento
As anemias provocadas
por desajustes na
alimentação são facilmente
tratáveis
com suplementação (por
via oral ou injetável), que
sempre deve ser
recomendada por um
especialista. Em paralelo,
a pessoa será orientada a
acertar sua dieta.
Se o aporte de ferro ou de
vitaminas do complexo B
for normalizado, pronto: a
anemia tende a
desaparecer.
Já outras situações
envolvem tratamentos
mais delicados. “Para lidar
com a aplástica, por
exemplo, temos que fazer
um transplante de
medula óssea 100%
compatível”, avisa Costa.
Como prevenir a
anemia
As anemias com razões
autoimunes e hereditárias,
infelizmente, não são
preveníveis. Mas as
geradas por deficiências
nutricionais, sim.
Para começar, não deixe
de investir em uma
alimentação rica em ferro,
vitamina B12 e ácido fólico.
Você encontra esses itens
em frutas, verduras,
cereais, leguminosas, leite,
carnes e ovos.
Na gravidez, o obstetra
deve repor o ferro da
mulher, pois o feto exigirá
uma quantidade maior do
mineral. Adolescentes
também têm que ficar de
olho
nos níveis de ferro. Já
idosos tendem a sofrer
com a carência de B12.
Vigiar
Editar
Diarreia é a condição
médica em que se
verificam pelo menos
três movimentos
intestinais aquosos ou
pouco consistentes por dia.
Geralmente tem a duração
de alguns dias e pode
causar desidratação,
devido à grande perda de
líquidos nas fezes. Os
sinais iniciais de
Microfotografia de
um rotavírus, a causa de
cerca de 40% das
hospitalizações por diarreia
em crianças com menos
de cinco anos de idade.
[1]EspecialidadeInfectologi
a, gastroenterologiaSintom
asMovimentos intestinais
aquosos ou pouco
consistentes e
frequentes, desidratação[2]
CausasGeralmente infeçõe
s virais, bacterianas ou
parasíticas[2]Fatores de
riscoAlimentos ou água
contaminados[2]Prevenção
Lavagem das mãos, vacina
contra
rotavírus, amamentação[2]
TratamentoTerapia de
reidratação
oral, suplementos de
zinco[2]Frequência~2,4 mil
milhões (2015)[3]Mortes1,3
milhões
Diarreia
O que é são
doenças diarreicas
agudas?
As doenças diarreicas
agudas (DDA)
correspondem a um grupo
de doenças infecciosas
gastrointestinais. São
caracterizadas por uma
síndrome em que há
ocorrência de no mínimo
três episódios de diarreia
aguda em 24 horas, ou
seja, diminuição da
consistência das fezes e
aumento do número de
evacuações, quadro que
pode ser acompanhado de
náusea, vômito, febre e dor
abdominal. Em geral, são
doenças autolimitadas com
duração de até 14
dias. Em alguns casos, há
presença de muco e
sangue, quadro conhecido
como disenteria. A
depender do agente
causador da doença e de
características individuais
dos pacientes, as DDA
podem evoluir clinicamente
para quadros de
desidratação que variam
de leve a grave.
O que causa as
doenças diarreicas
agudas?
As doenças diarreicas
agudas (DDA) podem ser
causadas por diferentes
microrganismos
infecciosos (bactérias,
vírus e outros parasitas,
como os protozoários) que
geram a gastroenterite –
inflamação do trato
gastrointestinal – que afeta
o estômago e o intestino. A
infecção é causada por
consumo de água e
alimentos contaminados,
contato com objetos
contaminados e também
pode ocorrer pelo contato
com outras pessoas, por
meio de mãos
contaminadas, e contato
de pessoas com animais.
Qualquer pessoa, de
qualquer faixa etária e
gênero, pode manifestar
sinais e sintomas das
doenças diarreicas agudas
após a contaminação. No
entanto, alguns
comportamentos podem
colocar as pessoas em
risco e facilitar a
contaminação como:
Consumo de alimentos
sem conhecimento da
procedência, do preparo e
armazenamento;
Consumo de leite in
natura (sem ferver ou
pasteurizar) e derivados;
Consumo de produtos
cárneos e pescados e
mariscos crus ou
malcozidos;
Consumo de frutas e
hortaliças sem
higienização adequada;
ATENÇÃO
ESPECIAL: Crianças e
idosos com DDA correm
risco de desidratação
grave. Nestes casos, a
procura ao serviço de
saúde deve ser realizada
em caráter de urgência.
Surtos de Doenças
Diarreicas Agudas
causados por
Cryptosporidium spp
Quais são os
sinais e sintomas
das doenças
diarreicas agudas?
Ocorrência de no mínimo
três
episódios de diarreia
aguda no período de 24hrs
(diminuição da
consistência das fezes –
fezes líquidas ou
amolecidas – e aumento
do número de evacuações)
podendo ser
acompanhados de:
Cólicas abdominais.
Dor abdominal.
Febre.
Vômitos.
Como diagnosticar
as doenças
diarreicas agudas
(diarreia)?
O diagnóstico das causas
etiológicas, ou seja, dos
microrganismos
causadores da DDA é
realizado apenas por
exame laboratorial por
meio de
exames parasitológicos de
fezes, cultura de bactérias
(coprocultura) e pesquisa
de vírus. O diagnóstico
laboratorial é importante
para determinar o perfil de
agentes etiológicos
circulantes em
determinado local e, na
vigência de surtos, para
orientar as medidas de
controle. Em casos de
surto, solicitar orientação
da equipe de vigilância
epidemiológica do
município para coleta de
amostras.
IMPORTANTE: As fezes
devem
ser coletadas antes da
administração de
antibióticos e outros
medicamentos ao
paciente. Recomenda-se a
coleta de 2 a 3 amostras
de fezes por paciente.
O diagnóstico etiológico
das Doenças Diarreicas
Agudas nem sempre é
possível, uma vez que há
uma grande dificuldade
para a realização das
coletas de fezes, o que se
deve, entre outras
questões, à baixa
solicitação de coleta de
amostras pelos
profissionais de
saúde e à reduzida
aceitação e coleta pelos
pacientes.
O plano A consiste em
cinco etapas direcionadas
ao paciente HIDRATADO
para realizar no domicílio:
Aumento da ingestão de
água e outros líquidos
incluindo solução de SRO
principalmente após cada
episódio de diarreia, pois
dessa forma evita-se a
desidratação;
Manutenção da
alimentação
habitual; continuidade do
aleitamento materno;
Retorno do paciente ao
serviço, caso não melhore
em 2 dias ou apresente
piora da diarreia, vômitos
repetidos, muita sede,
recusa de alimentos,
sangue nas fezes ou
diminuição da diurese;
Orientação do
paciente/responsável/acom
panhante para reconhecer
os sinais de desidratação;
preparar adequadamente e
administrar
a solução de SRO e
praticar ações de higiene
pessoal e domiciliar
(lavagem adequada das
mãos, tratamento da água
e higienização dos
alimentos);
Administração de Zinco
uma vez ao dia, durante 10
a 14 dias.
Plano B
O Plano B consiste em três
etapas direcionadas ao
paciente COM
DESIDRATAÇÃO, porém
sem gravidade, com
capacidade de ingerir
líquidos, que deve ser
tratado com SRO na
Unidade de Saúde, onde
deve permanecer até a
reidratação completa.
Ingestão de solução de
SRO, inicialmente em
pequenos volumes e
aumento da oferta e da
frequência aos poucos. A
quantidade a ser ingerida
dependerá da sede do
paciente, mas deve ser
administrada
continuamente até que
desapareçam os sinais da
desidratação;
Reavaliação do paciente
constantemente, pois o
Plano B termina quando
desaparecem os sinais de
desidratação, a partir de
quando se deve adotar ou
retornar ao Plano A;
Orientação do
paciente/responsável/acom
panhante para reconhecer
os sinais de desidratação;
preparar adequadamente e
administrar a solução de
SRO e praticar ações de
higiene pessoal e
domiciliar (lavagem
adequada das mãos,
tratamento da água e
higienização dos
alimentos);
Plano C
O Plano C consiste em
duas fases de reidratação
endovenosa destinada ao
paciente COM
DESIDRATAÇÃO GRAVE.
Nessa situação o paciente
deverá ser transferido o
mais rapidamente possível.
Os primeiros cuidados na
unidade de saúde são
importantíssimos
e já devem ser efetuados à
medida que o paciente
seja encaminhado ao
serviço hospitalar de
saúde.
Realizar reidratação
endovenosa no serviço
saúde (fases rápida e de
manutenção);
Suspender a hidratação
endovenosa quando o
paciente estiver hidratado,
com boa tolerância à
solução de SRO e sem
vômitos.
Para tratamento detalhado
acesse aqui o Manejo do
Paciente com Diarreia.
OBSERVAÇÃO: O
Tratamento com
antibiótico deve ser
reservado apenas para
os casos de DDA com
sangue ou muco nas
fezes (disenteria) e
comprometimento do
estado geral ou em caso
de cólera com
desidratação grave,
sempre com
acompanhamento
médico.
Piora da diarreia.
Vômitos repetidos.
Muita sede.
Recusa de alimentos.
Sangue nas fezes.
Diminuição da urina.
Como ocorre a
transmissão das
doenças diarreicas
agudas?
A transmissão das
doenças diarreicas agudas
pode ocorrer pelas vias
oral ou fecal-oral.
Transmissão indireta -
Pelo
consumo de água e
alimentos contaminados e
contato com objetos
contaminados, como por
exemplo, utensílios de
cozinha, acessórios de
banheiros, equipamentos
hospitalares.
Os manipuladores de
alimentos e os insetos
podem contaminar,
principalmente, os
alimentos, utensílios e
objetos capazes de
absorver, reter e
transportar organismos
contagiantes e infecciosos.
Locais de uso coletivo,
como escolas, creches,
hospitais e penitenciárias
apresentam maior risco de
transmissão das doenças
diarreicas agudas.
O período de incubação,
ou seja, tempo para que os
sintomas comecem a
aparecer a partir do
momento da
contaminação/infecção, e o
período de
transmissibilidade das DDA
são específicos para cada
agente etiológico.
Quadro 1 –
Manifestações clínicas,
período de incubação e
duração da doença
causada pelas principais
bactérias envolvidas nas
doenças diarreicas
agudas
Agente etiológico
Manifestações clínicas
Período de incubação
Duração da doença
Diarreia
Febre
Vômito
Bacillus cereus
Geralmente pouco
importante
Rara
Comum
1 a 6 horas
24 horas
Staphylococcus aureus
Geralmente pouco
importante
Rara
Comum
1 a 6 horas
24 horas
Campylobacter spp.
Variável
Variável
1 a 7 dias
1 a 4 dias
Escherichia coli
enterotoxigênica (ETEC)
Variável
Eventual
12 horas a 3 dias
3 a 5 dias
Escherichia coli
enteropatogênica (EPEC)
Variável
Variável
2 a 7 dias
1 a 3 semanas
Escherichia coli
enteroinvasiva (EIEC)
Comum
Eventual
2 a 3 dias
1 a 2 semanas
Escherichia coli
enterohemorrágica (EHEC)
Rara
Comum
3 a 5 dias
1 a 12 dias
Salmonella spp (não
tifoide)
Pastosa, aquosa, às
vezes, com sangue
Comum
Eventual
8 horas a 2 dias
5 a 7 dias
Shigella spp.
Comum
Eventual
1 a 7 dias
4 a 7 dias
Yersinia enterocolitica
Comum
Eventual
2 a 7 dias
1 dia a 3 semanas
Vibrio cholerae
Geralmente afebril
Comum
5 a 7 dias
3 a 5 dias
Fonte: Guia de Vigilância
em Saúde. Brasil, 2017.
Quadro 2 –
Manifestações clínicas,
período de incubação e
duração da doença
causada pelos principais
vírus envolvidos nas
doenças diarreicas
agudas
Agente etiológico
Manifestações clínicas
Gravidez na
adolescência
Lana Magalhães
Professora de Biologia
A gravidez na
adolescência é
considerada a que ocorre
entre
os 10 e 20 anos, de acordo
com a Organização
Mundial de Saúde (OMS).
O Brasil apresenta
elevados índices de
adolescentes grávidas.
Porém, o Ministério da
Saúde indica que houve
uma redução de 17% no
número de
mães entre 10 e 19 anos,
no período de 2004 a
2015.
A adolescência é um
período da vida rico em
manifestações emocionais,
caracterizadas por
ambiguidade de papéis,
mudança de valores e
dificuldades face à procura
de independência pela
vida.
A gravidez na adolescência
é muitas vezes encarada
de forma negativa do ponto
de vista emocional e
financeiro das
adolescentes e suas
famílias,
alterando drasticamente
suas rotinas.
7,3 milhões de
adolescentes se tornam
mães a cada ano ao redor
do mundo, das quais 2
milhões são menores de
15 anos;
no ano de 2010 um
relatório divulgado por um
órgão ligado à ONU indica
que 12%
Gravidez na adolescência:
riscos e consequências
A gravidez na adolescência
pode
trazer consequências
emocionais,
sociais e econômicas par
a a saúde da mãe e do
filho.
A maioria das
adolescentes que
engravida abandona os
estudos para cuidar do
filho, o que aumenta os
riscos de desemprego e
dependência econômica
dos familiares.
Dificuldade de acesso a
esses métodos por parte
do adolescente;
Ingenuidade e submissão;
Violência;
Abandono;
Métodos contraceptivos de
barreira
2. Métodos
Comportamentais
Dependem sobretudo do
comportamento da mulher
e exigem um
conhecimento prévio
do corpo feminino para que
possam ser aplicados. São
eles:
Tabelinha;
Muco;
Temperatura.
3. Métodos
Hormonais
Comprimidos ou injeções
produzidos com hormônios
não
naturais. Este tipo de
método interfere no
equilíbrio hormonal do
corpo da mulher, alterando
o desenvolvimento do
endométrio, o movimento
das tubas uterinas, a
produção do muco cervical
e impedindo que ocorra
ovulação. São eles:
Pílulas;
Injeções;
Adesivos;
Dispositivo Intrauterino -
DIU:
Trata-se de um objeto
colocado no interior da
vagina para evitar a
concepção.
Métodos contraceptivos
hormonais
4. Métodos
Cirúrgicos ou
Esterilização
Não é propriamente um
método anticoncepcional,
mas sim uma cirurgia
realizada no homem ou na
mulher para evitar
definitivamente a
concepção. A esterilização
da mulher é
chamada de laqueadura e
a masculina, vasectomia.
de mudança social e de
obtenção de autonomia
através da maternidade;
O ambiente familiar
também tem relação direta
com o início da atividade
sexual.
Experiências sexuais
precoces são observadas
em adolescentes em
famílias onde os irmãos
mais velhos já apresentam
vida sexual ativa.
É comum encontrar
adolescentes grávidas
cujas mães também
iniciaram a vida sexual
precocemente ou
engravidaram durante a
sua adolescência.
Por outro lado, famílias
onde existe o hábito da
conversa e há orientação
sobre a vida
sexual, a situação pode
ser diferente e
a sexualidade melhor
aproveitada pelos
adolescentes no momento
certo.
Como evitar a
gravidez na
adolescência?
A melhor forma de evitar a
gravidez na adolescência é
se informar
adequadamente e
conhecer o próprio corpo e
do parceiro antes de
começar a vida sexual.
Meninos e meninas devem
se informar sobre
os métodos
anticoncepcionais. A
camisinha é o mais
comum, mais barato e
mais fácil de utilizar. Além
da gravidez indesejada, ela
também protege contra
as doenças sexualmente
transmissíveis.
Métodos
Contraceptivos
Utilizam produtos ou
instrumentos que impedem
a passagem
dos espermatozoides pela
vagina. São eles:
Preservativo masculino
(camisinha) e feminino;
Diafragma;
Espermicidas.
A situação
socioeconômica, a falta de
apoio e de
acompanhamento da
gestação (pré-
natal) contribuem para que
as adolescentes não
recebam informações
adequadas em relação à
alimentação materna
apropriada, à importância
da amamentação e sobre a
vacinação da criança.
Também é grande o
número de adolescentes
que se submetem
a abortos inseguros,
usando substâncias e
remédios para
abortar ou em clínicas
clandestinas. Isso tem
grandes riscos para a
saúde da adolescente e
até mesmo risco de vida,
sendo uma das principais
causas de morte materna.
Leia também:
Aborto no Brasil
Bullying
Principais fatores
Consequências e
riscos
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
AGUDAS:
5
8 de maio de 2018
Autora: Suely Kirzner
As infecções respiratórias
agudas são doenças que
podem acometer as vias
respiratórias superiores
(nariz, garganta, ouvido,
laringe) como as inferiores
(pulmões).
Aglomeração – maior
contato entre as crianças
com diferentes agentes
infecciosos.
Imunológico – crianças
com menos de dois anos
estão com o sistema de
imunidade
em desenvolvimento.
Estado nutricional.
Os bebês não
amamentados ao seio são
mais propensos a pegar a
gripe do que os bebês que
são amamentados.
O período de
incubação geralmente é
de 1 a 4 dias, com média
de 2 dias.
Uma pessoa é capaz de
passar a gripe para outra
antes mesmo de saber que
está doente, bem como
quando já adoeceu.
Algumas pessoas,
especialmente crianças e
pessoas com sistema
imunológico debilitado,
podem ser capazes de
infectar outras pessoas
com o vírus da gripe por
um tempo ainda mais
longo.
Dados do Ministério da
Saúde mostram que mais
de 54 mil pessoas foram
hospitalizadas com
Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) em
2016, sendo 12 mil por
influenza. No mesmo
período, foram notificados
2.220 óbitos por
influenza, sendo São Paulo
o estado com o maior
número de vítimas (851).
Os sinais e sintomas
da gripe normalmente
começam de repente, não
gradualmente:
Febre ou sensação
febril/calafrios, tosse, dor
de garganta, nariz
escorrendo ou entupido,
dor muscular ou no corpo,
dor de cabeça, cansaço,
dificuldade para
respirar. As crianças
podem apresentar chiado
no peito¨.
* É importante observar
que nem todos com gripe
terão febre.
O risco de complicações
da gripe H1N1 é maior em
crianças pequenas.
As crianças com
necessidades de cuidados
especiais de saúde (por
exemplo, asma, diabetes
mellitus, doenças
cardíacas, doenças
imunológicas,
neurológigas) possuem
maior risco de
complicações da influenza.
Sinusite, otite são
exemplos de complicações
moderadas de gripe,
enquanto a pneumonia é
uma complicação grave.
Outras possíveis
complicações graves
provocadas pela gripe
podem incluir inflamação
do coração (miocardite),
cérebro (encefalite) ou
tecidos musculares e
insuficiência de múltiplos
órgão (por exemplo,
respiratório e insuficiência
renal).
Vacinação
A vacinação é considerada
a intervenção mais
importante na redução do
impacto da influenza.
O MS disponibiliza a
vacina contra a gripe nas
unidades básica de saúde
para crianças
de seis meses a cinco
anos incompletos (4 anos,
11 meses e 29 dias);
pessoas com 60 anos ou
mais; trabalhadores de
saúde; professores, povos
indígenas; gestantes,
puérperas (até 45 dias
após o parto); população
privada de liberdade;
funcionários do sistema
prisional, pessoas
portadoras de doenças
crônicas não
transmissíveis ou com
outras condições clínicas
especiais.
A prevenção da gripe
H1N1 e H3N2 seguem as
mesmas regras da
prevenção de qualquer tipo
de gripe,
A vacinação é capaz de
promover imunidade
durante o período de maior
circulação dos vírus
influenza reduzindo o risco
de formas graves da
doença.
A melhor maneira de
proteger as crianças de
ficarem infectadas,
é que todos os membros
da família e todas as
pessoas que rodeiam a
criança (outras crianças,
pais e professores ou
cuidadores) possam ser
imunizados. É
especialmente importante
para os adultos que
cuidam de crianças com
menos de 6 meses, porque
eles são muito jovens para
tomar a vacina.
O que as escolas
podem fazer para evitar a
propagação da gripe:
O contato em berçários,
creches ou salas de aula
facilita a transmissão dos
vírus entre crianças
vulneráveis.
Vacinação, controle de
infecção e o afastamento
quando necessária.
Manter os ambientes
arejados.
Recomenda-se que a
criança doente fique em
casa, a fim de descansar e
evitar a transmissão do
vírus. O seu retorno às
atividades só deve
acontecer 24 horas após o
desaparecimento da febre
sem o uso de
medicamentos e esteja
apta a participar das
atividades rotineiras.
Frequente higienização
das mãos. Lavar sempre
com água e sabão por 15 -
20 segundos. O sabão
líquido é eficaz. Produtos
antibacterianos não foram
comprovados impedir a
propagação da infecção
melhor do que o sabão
comum. Secar com toalha
de papel e descarte em
lixeira com tampa e
abertura sem
contato manual. com
acionamento por pedal.
Rotineiramente limpar e
desinfetar áreas
comumente utilizadas e as
superfícies frequentemente
manipuladas. O vírus da
gripe pode permanecer
nas superfícies por até 8
horas. Siga corretamente
as instruções do produto
utilizado durante a
limpeza, quanto ao tempo
de contato e diluição.
Antes e depois da
manipulação de alimentos,
ao alimentar uma criança,
ou comer.
Após ir ao banheiro, mudar
uma fralda, ou ajudar uma
criança a usar o banheiro
(na
sequência de uma troca de
fraldas, o cuidador deve
lavar bem as mãos e a
superfície de mudança de
fralda ser higeinizada.).
Certifique-se de que a
criança entende o que é
boa higiene e a
importância da lavagem
das mãos após ir ao
banheiro e antes e depois
de comer.
aúde
Gravidez
Gravidez precoce
(na
adolescência):
causas e
consequências
Revisão médica: Drª.
Sheila
Sedicias
Ginecologista
junho 2021
A Organização Mundial de
Saúde considera gravidez
precoce sempre que a
menina engravida antes
dos 19 anos, sendo que a
maioria dos casos
acontece entre os 15 e os
19 anos. A gravidez
precoce geralmente se
deve à cultura, ao baixo
nível econômico e à
dificuldade de acesso a
métodos contraceptivos.
1. Consequências
físicas
Devido ao fato da mulher
não estar totalmente
pronta fisicamente para
uma gestação, há maior
chance de parto
prematuro, rompimento
precoce da bolsa e aborto
espontâneo, por exemplo.
2. Consequências
psicológicas
3. Consequências
socioeconômicas
4. Consequências
para o bebê
Devido a todas as
implicações que a gravidez
precoce pode provocar,
este tipo de gestação é
considerado uma gravidez
de alto risco e deve ser
acompanhada por
profissionais de saúde
qualificados para evitar ou
diminuir o impacto das
consequências. Conheça
os riscos da gravidez na
adolescência.
Causas da
gravidez
precoce
As principais causas da
gravidez precoce devem-
se a vários fatores
diferentes, mas podem
incluir:
Primeira menstruação
muito cedo;
Desinformação sobre
gravidez e métodos
contraceptivos;
Baixo nível financeiro e
social;
Famílias com outros casos
de gravidez precoce;
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NãoMédicoFarmacêuticoE
nfermeiroNutricionistaBiom
édicoFisioterapeutaEstetici
staOutro
Revisão médica:
Ginecologista
Médica mastologista e
ginecologista formada pela
Universidade Federal de
Pernambuco, em 2008
com registro profissional
no CRM PE 17459.
Atualizado por Manuel
Reis - Enfermeiro, em
junho de 2021.
Revisão médica por Drª.
Sheila Sedicias -
Ginecologista, em fevereiro
de 2016.
Bibliografia
OMS. Adolescent
pregnancy. Disponível em:
<https://www.who.int/news-
room/fact-sheets/detail/ado
lescent-pregnancy>.
Acesso em 29 jun 2021
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