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O que é anemia?

A anemia é definida como


uma deficiência nos níveis
de hemoglobina, uma
proteína dos glóbulos
vermelhos (ou hemácias)
do sangue que ajuda a
transportar o oxigênio pelo
organismo. Como
consequência, diferentes
tecidos e órgãos do corpo
sofrem com a falta de
oxigenação, o que pode
gerar diferentes sintomas.
O tratamento depende do
tipo e da gravidade do
problema — e vai desde a
suplementação de ferro
ou vitaminas do complexo
B até o transplante de
medula óssea.

Na maioria das vezes, a


anemia é consequência
de uma doença ou
carência nutricional, e
não uma enfer

Tipos de anemia
Eles são definidos pela
causa da anemia —
embora os sintomas se
assemelhem bastante
entre um e outro. Confira
os principais:
Anemia ferropriva: é
provocada pela carência
de ferro, um mineral que
integra a hemoglobina e
ajuda na produção das
hemácias. É o tipo mais
comum de anemia no
mundo todo.

“Ela surge devido a


ingestão inadequada de
ferro, principalmente na
infância, adolescência e
gravidez”, explica o
hematologista Fernando
Ferreira Costa,
coordenador do comitê de
glóbulos vermelhos e de
ferro da Associação
Brasileira
de Hematologia,
Hemoterapia e Terapia
Celular (ABHH).

Anemias por deficiência


de vitamina B12 e ácido
fólico: “Essas vitaminas
do complexo B são
importantes para a
manutenção do DNA. Sem
elas, o paciente não
consegue fazer as células
da medula óssea se
dividirem para formarem os
glóbulos vermelhos”,
informa Costa.

Quando a falta desses


nutrientes é causada pela
dieta
inadequada, dá-se o nome
de anemia
megaloblástica. Porém,
algumas pessoas possuem
uma doença autoimune
que as impede de absorver
essas vitaminas pela
alimentação. Se isso
culminar em redução das
hemoglobinas, estamos
diante da anemia
perniciosa.

Anemia aplástica: essa é
uma doença autoimune
marcada pela redução na
produção de diferentes
constituintes do sangue.
Ela pode ser hereditária
ou, mais comumente,
disparada por certas
infecções (HIV, hepatite,
vírus Epstein Barr…) ou
exposição a produtos
químicos tóxicos.

Essa versão de anemia


acarreta sintomas
específicos, como
sangramentos
involuntários constantes e
manchas roxas pelo corpo.
Anemia hemolítica: “Em
pessoas saudáveis, os
glóbulos vermelhos vivem,
em média, 120 dias. Na
anemia hemolítica, o
tempo é reduzido para dez
a 20 dias”, compara Costa.

Essas células são


destruídas pelos próprios
anticorpos do corpo, seja
em decorrência de uma
doença autoimune, seja
pela ação de
medicamentos e reações à
transfusão de sangue.

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Anemia falciforme: é um
tipo de anemia hemolítica
hereditária. A hemoglobina
dos pacientes com essa
doença tem um formato
diferente, que acaba se
destruindo com mais
facilidade. Eles sentem dor
no corpo e correm maior
risco de infecções.

Quais são os
fatores de risco
Ÿ Herança genética

Ÿ Crianças e adolescentes
em fase de crescimento
Ÿ Gestantes
Ÿ Idosos

Ÿ Mulheres com fluxo


menstrual intenso

Ÿ Pessoas que seguem


dietas restritivas ou pobres
em nutrientes (pessoas
vegetarianas ou veganas
devem conversar com
profissionais)

Ÿ Pacientes com doenças


crônicas, autoimunes ou
que causam sangramentos
Como é o
diagnóstico
A identificação da anemia
se baseia principalmente
na história do paciente e
em um hemograma, o
popular exame de sangue.

“Mas também precisamos


identificar o tipo e as
razões da anemia. É
necessário saber o porquê
de ela ter aparecido”,
pontua Costa. Isso pode
exigir testes
complementares.

Definir a versão de anemia


nem
sempre é fácil. Casos
complexos em geral
precisam ser
encaminhados para um
hematologista.

Ÿ RELACIONADAS

Ÿ Suplementos de vitamina
C e zinco não reduzem
sintomas do coronavírus

Ÿ Anemia não é só
deficiência de ferro
Ÿ Dipirona: o que é, para que
serve, efeitos colaterais e
indicações

A anemia tem
cura? Como
funciona o
tratamento
As anemias provocadas
por desajustes na
alimentação são facilmente
tratáveis
com suplementação (por
via oral ou injetável), que
sempre deve ser
recomendada por um
especialista. Em paralelo,
a pessoa será orientada a
acertar sua dieta.
Se o aporte de ferro ou de
vitaminas do complexo B
for normalizado, pronto: a
anemia tende a
desaparecer.

Já outras situações
envolvem tratamentos
mais delicados. “Para lidar
com a aplástica, por
exemplo, temos que fazer
um transplante de
medula óssea 100%
compatível”, avisa Costa.

“Na falciforme, a terapia


básica se inicia nos
primeiros anos de vida
com o intuito de prevenir
complicações e infecções.
São aplicadas vacinas e
antibióticos profiláticos”,
acrescenta o expert. O
paciente precisa de um
acompanhamento
multiprofissional por toda a
vida.

Como prevenir a
anemia
As anemias com razões
autoimunes e hereditárias,
infelizmente, não são
preveníveis. Mas as
geradas por deficiências
nutricionais, sim.
Para começar, não deixe
de investir em uma
alimentação rica em ferro,
vitamina B12 e ácido fólico.
Você encontra esses itens
em frutas, verduras,
cereais, leguminosas, leite,
carnes e ovos.

Uma dica para quem não


come carne é valorizar as
frutas ricas em vitamina C.
Essa substância
potencializa a absorção do
ferro presente nas
leguminosas. Os veganos
especificamente precisam
fazer suplementação
de B12, um nutriente
encontrado apenas em
itens derivados de animais.

“Além disso, é importante


saber que existem fases
da vida nas quais
necessitamos de
suplementos, sempre sob
recomendação médica”,
pontua Costa.

Na gravidez, o obstetra
deve repor o ferro da
mulher, pois o feto exigirá
uma quantidade maior do
mineral. Adolescentes
também têm que ficar de
olho
nos níveis de ferro. Já
idosos tendem a sofrer
com a carência de B12.

Por fim, o aleitamento


materno é especialmente
importante para evitar a
anemia em bebês,
especialmente nos com 6
meses de vida ou menos.
“Se no primeiro ano a
criança não for
amamentada,
provavelmente precisará
de suplemento de ferro.
Isso precisa ser avaliado
pelo pediatra”, finaliza
Costa.
Ÿ Língua

Ÿ Vigiar

Ÿ Editar

Diarreia é a condição
médica em que se
verificam pelo menos
três movimentos
intestinais aquosos ou
pouco consistentes por dia.
Geralmente tem a duração
de alguns dias e pode
causar desidratação,
devido à grande perda de
líquidos nas fezes. Os
sinais iniciais de
Microfotografia de
um rotavírus, a causa de
cerca de 40% das
hospitalizações por diarreia
em crianças com menos
de cinco anos de idade.
[1]EspecialidadeInfectologi
a, gastroenterologiaSintom
asMovimentos intestinais
aquosos ou pouco
consistentes e
frequentes, desidratação[2]
CausasGeralmente infeçõe
s virais, bacterianas ou
parasíticas[2]Fatores de
riscoAlimentos ou água
contaminados[2]Prevenção
Lavagem das mãos, vacina
contra
rotavírus, amamentação[2]
TratamentoTerapia de
reidratação
oral, suplementos de
zinco[2]Frequência~2,4 mil
milhões (2015)[3]Mortes1,3
milhões 

desidratação são muitas


vezes a perda de
elasticidade normal da pele
e irritabilidade, progredindo
à medida que se vai
agravando para diminuição
da micção, palidez, aument
o do
ritmo cardíaco e
diminuição do nível de
consciência. No entanto,
em recém-nascidos que se
encontram a amamentar,
as fezes pouco
consistentes e não
aquosas podem ser
normais.[2]

Diarreia
O que é são
doenças diarreicas
agudas?
As doenças diarreicas
agudas (DDA)
correspondem a um grupo
de doenças infecciosas
gastrointestinais. São
caracterizadas por uma
síndrome em que há
ocorrência de no mínimo
três episódios de diarreia
aguda em 24 horas, ou
seja, diminuição da
consistência das fezes e
aumento do número de
evacuações, quadro que
pode ser acompanhado de
náusea, vômito, febre e dor
abdominal. Em geral, são
doenças autolimitadas com
duração de até 14
dias. Em alguns casos, há
presença de muco e
sangue, quadro conhecido
como disenteria. A
depender do agente
causador da doença e de
características individuais
dos pacientes, as DDA
podem evoluir clinicamente
para quadros de
desidratação que variam
de leve a grave.

A diarreia pode ser de


origem não infecciosa
podendo ser causada por
medicamentos, como
antibióticos, laxantes e
quimioterápicos utilizados
para tratamento de câncer,
ingestão de grandes
quantidades de adoçantes,
gorduras não absorvidas, e
até uso de bebidas
alcoólicas, por exemplo.
Além disso, algumas
doenças não infecciosas
também podem
desencadear diarreia,
como a doença de Chron,
as colites ulcerosas, a
doença celíaca, a
síndrome do intestino
irritável e intolerâncias
alimentares como à lactose
e ao glúten.

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especializada em
Salmonelose
IMPORTANTE: Se
tratadas incorretamente ou
não tratadas, as doenças
diarreicas agudas podem
levar à desidratação
grave e ao distúrbio
hidroeletrolítico, podendo
ocorrer óbito,
principalmente quando
associadas à desnutrição
ou à imunodepressão.

O que causa as
doenças diarreicas
agudas?
As doenças diarreicas
agudas (DDA) podem ser
causadas por diferentes
microrganismos
infecciosos (bactérias,
vírus e outros parasitas,
como os protozoários) que
geram a gastroenterite –
inflamação do trato
gastrointestinal – que afeta
o estômago e o intestino. A
infecção é causada por
consumo de água e
alimentos contaminados,
contato com objetos
contaminados e também
pode ocorrer pelo contato
com outras pessoas, por
meio de mãos
contaminadas, e contato
de pessoas com animais.

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específica de doenças
transmitidas por alimentos
- DTA

Quais são os fatores de


risco para doenças
diarreicas agudas?

Qualquer pessoa, de
qualquer faixa etária e
gênero, pode manifestar
sinais e sintomas das
doenças diarreicas agudas
após a contaminação. No
entanto, alguns
comportamentos podem
colocar as pessoas em
risco e facilitar a
contaminação como:

Ÿ Ingestão de água sem


tratamento adequado;

Ÿ Consumo de alimentos
sem conhecimento da
procedência, do preparo e
armazenamento;
Ÿ Consumo de leite in
natura (sem ferver ou
pasteurizar) e derivados;
Ÿ Consumo de produtos
cárneos e pescados e
mariscos crus ou
malcozidos;

Ÿ Consumo de frutas e
hortaliças sem
higienização adequada;

Ÿ Viagem a locais em que as


condições de saneamento
e de higiene sejam
precárias;
Ÿ Falta de higiene pessoal.

ATENÇÃO
ESPECIAL: Crianças e
idosos com DDA correm
risco de desidratação
grave. Nestes casos, a
procura ao serviço de
saúde deve ser realizada
em caráter de urgência.

Surtos de Doenças
Diarreicas Agudas
causados por
Cryptosporidium spp

Quais são os
sinais e sintomas
das doenças
diarreicas agudas?
Ocorrência de no mínimo
três
episódios de diarreia
aguda no período de 24hrs
(diminuição da
consistência das fezes –
fezes líquidas ou
amolecidas – e aumento
do número de evacuações)
podendo ser
acompanhados de:

Ÿ Cólicas abdominais.

Ÿ Dor abdominal.
Ÿ Febre.

Ÿ Sangue ou muco nas


fezes.
Ÿ Náusea.

Ÿ Vômitos.

Como diagnosticar
as doenças
diarreicas agudas
(diarreia)?
O diagnóstico das causas
etiológicas, ou seja, dos
microrganismos
causadores da DDA é
realizado apenas por
exame laboratorial por
meio de
exames parasitológicos de
fezes, cultura de bactérias
(coprocultura) e pesquisa
de vírus. O diagnóstico
laboratorial é importante
para determinar o perfil de
agentes etiológicos
circulantes em
determinado local e, na
vigência de surtos, para
orientar as medidas de
controle. Em casos de
surto, solicitar orientação
da equipe de vigilância
epidemiológica do
município para coleta de
amostras.

IMPORTANTE: As fezes
devem
ser coletadas antes da
administração de
antibióticos e outros
medicamentos ao
paciente. Recomenda-se a
coleta de 2 a 3 amostras
de fezes por paciente.

O diagnóstico etiológico
das Doenças Diarreicas
Agudas nem sempre é
possível, uma vez que há
uma grande dificuldade
para a realização das
coletas de fezes, o que se
deve, entre outras
questões, à baixa
solicitação de coleta de
amostras pelos
profissionais de
saúde e à reduzida
aceitação e coleta pelos
pacientes.

Desse modo, é importante


que o indivíduo doente
seja bem esclarecido
quanto à relevância da
coleta de fezes,
especialmente na
ocorrência de surtos,
casos com desidratação
grave, casos que
apresentam fezes com
sangue e casos suspeitos
de cólera a fim de
possibilitar a identificação
do microrganismo que
causou diarreia. Essa
informação será útil para
prevenir a transmissão
da doença para outras
pessoas.

A coleta de fezes para


análise laboratorial é de
grande importância para a
identificação de agentes
circulantes e,
especialmente em caso de
surtos, para se identificar o
agente causador do surto,
bem como a fonte da
contaminação.
Como tratar as
doenças diarreicas
agudas?
O tratamento das doenças
diarreicas agudas se
fundamenta na prevenção
e na rápida correção da
desidratação por meio da
ingestão de líquidos e
solução de sais de
reidratação oral (SRO) ou
fluidos endovenosos,
dependendo do estado de
hidratação e da gravidade
do caso. Por isso, apenas
após a avaliação clínica do
paciente, o tratamento
adequado deve ser
estabelecido, conforme os
planos A, B e C descritos
abaixo.
Para indicar o tratamento é
imprescindível a avaliação
clínica do paciente e
do seu estado de
hidratação. A abordagem
clínica constitui a coleta de
dados importantes na
anamnese, como: início
dos sinais e sintomas,
número de evacuações,
presença de muco ou
sangue nas fezes, febre,
náuseas e vômitos;
presença de doenças
crônicas; verificação se há
parentes ou conhecidos
que também adoeceram
com os mesmos
sinais/sintomas.
O exame físico, com
enfoque na avaliação do
estado de hidratação, é
importante para avaliar a
presença de desidratação
e a instituição do
tratamento adequado,
além disso, o paciente
deve ser pesado, sempre
que possível.

Se não houver dificuldade


de deglutição e o paciente
estiver consciente, a
alimentação habitual deve
ser mantida e deve-se
aumentar a ingestão de
líquidos, especialmente de
água.
Plano A

O plano A consiste em
cinco etapas direcionadas
ao paciente HIDRATADO
para realizar no domicílio:

Ÿ Aumento da ingestão de
água e outros líquidos
incluindo solução de SRO
principalmente após cada
episódio de diarreia, pois
dessa forma evita-se a
desidratação;
Ÿ Manutenção da
alimentação
habitual; continuidade do
aleitamento materno;

Ÿ Retorno do paciente ao
serviço, caso não melhore
em 2 dias ou apresente
piora da diarreia, vômitos
repetidos, muita sede,
recusa de alimentos,
sangue nas fezes ou
diminuição da diurese;

Ÿ Orientação do
paciente/responsável/acom
panhante para reconhecer
os sinais de desidratação;
preparar adequadamente e
administrar
a solução de SRO e
praticar ações de higiene
pessoal e domiciliar
(lavagem adequada das
mãos, tratamento da água
e higienização dos
alimentos);

Ÿ Administração de Zinco
uma vez ao dia, durante 10
a 14 dias.

Plano B
O Plano B consiste em três
etapas direcionadas ao
paciente COM
DESIDRATAÇÃO, porém
sem gravidade, com
capacidade de ingerir
líquidos, que deve ser
tratado com SRO na
Unidade de Saúde, onde
deve permanecer até a
reidratação completa.

Ÿ Ingestão de solução de
SRO, inicialmente em
pequenos volumes e
aumento da oferta e da
frequência aos poucos. A
quantidade a ser ingerida
dependerá da sede do
paciente, mas deve ser
administrada
continuamente até que
desapareçam os sinais da
desidratação;
Ÿ Reavaliação do paciente
constantemente, pois o
Plano B termina quando
desaparecem os sinais de
desidratação, a partir de
quando se deve adotar ou
retornar ao Plano A;

Ÿ Orientação do
paciente/responsável/acom
panhante para reconhecer
os sinais de desidratação;
preparar adequadamente e
administrar a solução de
SRO e praticar ações de
higiene pessoal e
domiciliar (lavagem
adequada das mãos,
tratamento da água e
higienização dos
alimentos);

Plano C

O Plano C consiste em
duas fases de reidratação
endovenosa destinada ao
paciente COM
DESIDRATAÇÃO GRAVE.
Nessa situação o paciente
deverá ser transferido o
mais rapidamente possível.
Os primeiros cuidados na
unidade de saúde são
importantíssimos
e já devem ser efetuados à
medida que o paciente
seja encaminhado ao
serviço hospitalar de
saúde.

Ÿ Realizar reidratação
endovenosa no serviço
saúde (fases rápida e de
manutenção);

Ÿ O paciente deve ser


reavaliado após duas
horas, se persistirem os
sinais de choque, repetir a
prescrição; caso contrário,
iniciar balanço hídrico com
as mesmas
soluções preconizadas;

Ÿ Administrar por via oral a


solução de SRO em doses
pequenas e frequentes, tão
logo o paciente aceite. Isso
acelera a sua recuperação
e reduz drasticamente o
risco de complicações.

Ÿ Suspender a hidratação
endovenosa quando o
paciente estiver hidratado,
com boa tolerância à
solução de SRO e sem
vômitos.
 Para tratamento detalhado
acesse aqui o Manejo do
Paciente com Diarreia.

OBSERVAÇÃO: O
Tratamento com
antibiótico deve ser
reservado apenas para
os casos de DDA com
sangue ou muco nas
fezes (disenteria) e
comprometimento do
estado geral ou em caso
de cólera com
desidratação grave,
sempre com
acompanhamento
médico.

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específica de cólera
Quais são as
possíveis
complicações das
doenças diarreicas
agudas?
A principal complicação é
a desidratação, que se
não for corrigida rápida e
adequadamente, em
grande parte dos casos,
especialmente em crianças
e idosos, pode causar
complicações mais graves.
O paciente com diarreia
deve estar atento e voltar
imediatamente ao serviço
de saúde se não melhorar
ou se apresentar qualquer
um dos sinais e sintomas:

Ÿ Piora da diarreia.

Ÿ Vômitos repetidos.

Ÿ Muita sede.
Ÿ Recusa de alimentos.
Ÿ Sangue nas fezes.

Ÿ Diminuição da urina.

Como ocorre a
transmissão das
doenças diarreicas
agudas?
A transmissão das
doenças diarreicas agudas
pode ocorrer pelas vias
oral ou fecal-oral.
Ÿ Transmissão indireta -
Pelo
consumo de água e
alimentos contaminados e
contato com objetos
contaminados, como por
exemplo, utensílios de
cozinha, acessórios de
banheiros, equipamentos
hospitalares.

Ÿ Transmissão direta -Pelo


contato com outras
pessoas, por meio de
mãos contaminadas e
contato de pessoas com
animais.

Os manipuladores de
alimentos e os insetos
podem contaminar,
principalmente, os
alimentos, utensílios e
objetos capazes de
absorver, reter e
transportar organismos
contagiantes e infecciosos.
Locais de uso coletivo,
como escolas, creches,
hospitais e penitenciárias
apresentam maior risco de
transmissão das doenças
diarreicas agudas.

O período de incubação,
ou seja, tempo para que os
sintomas comecem a
aparecer a partir do
momento da
contaminação/infecção, e o
período de
transmissibilidade das DDA
são específicos para cada
agente etiológico.

Quadro 1 –
Manifestações clínicas,
período de incubação e
duração da doença
causada pelas principais
bactérias envolvidas nas
doenças diarreicas
agudas

Agente etiológico
Manifestações clínicas

Período de incubação
Duração da doença

Diarreia

Febre

Vômito

Bacillus cereus
Geralmente pouco
importante
Rara

Comum

1 a 6 horas

24 horas

Staphylococcus aureus

Geralmente pouco
importante

Rara
Comum

1 a 6 horas

24 horas

Campylobacter spp.

Pode ser disentérica

Variável
Variável
1 a 7 dias

1 a 4 dias

Escherichia coli
enterotoxigênica (ETEC)

Aquosa, pode ser profusa

Variável
Eventual
12 horas a 3 dias

3 a 5 dias

  

Escherichia coli 

enteropatogênica (EPEC)

Aquosa, pode ser profusa

Variável
Variável
2 a 7 dias

1 a 3 semanas

Escherichia coli
enteroinvasiva (EIEC)

Pode ser disentérica

Comum

Eventual
2 a 3 dias
1 a 2 semanas

Escherichia coli 

enterohemorrágica (EHEC)

Inicia aquosa, com sangue


a seguir

Rara
Comum
3 a 5 dias

1 a 12 dias

Salmonella  spp (não
tifoide)

Pastosa, aquosa, às
vezes, com sangue

Comum
Eventual

8 horas a 2 dias
5 a 7 dias

Shigella spp.

Pode ser disentérica

Comum

Eventual

1 a 7 dias
4 a 7 dias
 

Yersinia enterocolitica

Mucosa, às vezes, com


presença de sangue

Comum

Eventual

2 a 7 dias
1 dia a 3 semanas
 

Vibrio cholerae

Pode ser profusa e aquosa

Geralmente afebril

Comum

5 a 7 dias

3 a 5 dias
 
Fonte: Guia de Vigilância
em Saúde. Brasil, 2017.

Quadro 2 –
Manifestações clínicas,
período de incubação e
duração da doença
causada pelos principais
vírus envolvidos nas
doenças diarreicas
agudas

Agente etiológico
Manifestações clínicas

 
  
Gravidez na
adolescência

Lana Magalhães

Professora de Biologia

A gravidez na
adolescência é
considerada a que ocorre
entre
os 10 e 20 anos, de acordo
com a Organização
Mundial de Saúde (OMS).

Apontada como uma


gestação de alto risco
decorrente das
preocupações que traz à
mãe e ao recém nascido, a
gravidez nesta faixa etária
pode acarretar problemas
sociais e biológicos.

O Brasil apresenta
elevados índices de
adolescentes grávidas.
Porém, o Ministério da
Saúde indica que houve
uma redução de 17% no
número de
mães entre 10 e 19 anos,
no período de 2004 a
2015.

A adolescência é um
período da vida rico em
manifestações emocionais,
caracterizadas por
ambiguidade de papéis,
mudança de valores e
dificuldades face à procura
de independência pela
vida.
A gravidez na adolescência
é muitas vezes encarada
de forma negativa do ponto
de vista emocional e
financeiro das
adolescentes e suas
famílias,
alterando drasticamente
suas rotinas.

Veja alguns dados sobre a


gravidez na adolescência
no Brasil e ao redor do
mundo:

Ÿ 7,3 milhões de
adolescentes se tornam
mães a cada ano ao redor
do mundo, das quais 2
milhões são menores de
15 anos;
Ÿ no ano de 2010 um
relatório divulgado por um
órgão ligado à ONU indica
que 12%
Gravidez na adolescência:
riscos e consequências

A gravidez na adolescência
pode
trazer consequências
emocionais,
sociais e econômicas par
a a saúde da mãe e do
filho.

A maioria das
adolescentes que
engravida abandona os
estudos para cuidar do
filho, o que aumenta os
riscos de desemprego e
dependência econômica
dos familiares.

Esse fatores contribuem


para a perpetuação da
pobreza, baixo nível de
escolaridade, abuso e
violência familiar, tanto à
mãe como à criança.
Além disso, a ocorrência
de mortes na infância é
alta em filhos nascidos de
mães adolescentes.
Há diversos fatores de
natureza objetiva e
subjetiva que levam à
gravidez no início da vida
reprodutiva, tais como:
Ÿ Falta de conhecimento
adequado dos métodos
contraceptivos e como
usá-
los;

Ÿ Dificuldade de acesso a
esses métodos por parte
do adolescente;

Ÿ Dificuldade e vergonha das


meninas em solicitar o uso
do preservativo pelo
parceiro;

Ÿ Ingenuidade e submissão;

Ÿ Violência;
Ÿ Abandono;
Métodos contraceptivos de
barreira

2. Métodos
Comportamentais

Dependem sobretudo do
comportamento da mulher
e exigem um
conhecimento prévio
do corpo feminino para que
possam ser aplicados. São
eles:

Ÿ Tabelinha;

Ÿ Muco;

Ÿ Temperatura.

Ÿ Desejo de estabelecer uma


relação estável com o
parceiro;
Ÿ Forte desejo pela
maternidade, com
expectativa
Métodos contraceptivos
comportamentais

3. Métodos
Hormonais
Comprimidos ou injeções
produzidos com hormônios
não
naturais. Este tipo de
método interfere no
equilíbrio hormonal do
corpo da mulher, alterando
o desenvolvimento do
endométrio, o movimento
das tubas uterinas, a
produção do muco cervical
e impedindo que ocorra
ovulação. São eles:

Ÿ Pílulas;

Ÿ Injeções;
Ÿ Adesivos;

Ÿ Dispositivo Intrauterino -
DIU:
Trata-se de um objeto
colocado no interior da
vagina para evitar a
concepção.

Métodos contraceptivos
hormonais
4. Métodos
Cirúrgicos ou
Esterilização
Não é propriamente um

método anticoncepcional,
mas sim uma cirurgia
realizada no homem ou na
mulher para evitar
definitivamente a
concepção. A esterilização
da mulher é
chamada de laqueadura e
a masculina, vasectomia.

Ÿ de mudança social e de
obtenção de autonomia
através da maternidade;

Ÿ Meninas com início da vida

Ÿ sexual cada vez mais


precoce.

O ambiente familiar
também tem relação direta
com o início da atividade
sexual.
Experiências sexuais
precoces são observadas
em adolescentes em
famílias onde os irmãos
mais velhos já apresentam
vida sexual ativa.

É comum encontrar
adolescentes grávidas
cujas mães também
iniciaram a vida sexual
precocemente ou
engravidaram durante a
sua adolescência.
Por outro lado, famílias
onde existe o hábito da
conversa e há orientação
sobre a vida
sexual, a situação pode
ser diferente e
a sexualidade melhor
aproveitada pelos
adolescentes no momento
certo.

Como evitar a
gravidez na
adolescência?
A melhor forma de evitar a
gravidez na adolescência é
se informar
adequadamente e
conhecer o próprio corpo e
do parceiro antes de
começar a vida sexual.
Meninos e meninas devem
se informar sobre
os métodos
anticoncepcionais. A
camisinha é o mais
comum, mais barato e
mais fácil de utilizar. Além
da gravidez indesejada, ela
também protege contra
as doenças sexualmente
transmissíveis.

Métodos
Contraceptivos

Existem diversos métodos


anticoncepcionais ou
contraceptivos, que
dividem-se em 4 tipos:
1. Métodos de
Barreira

Utilizam produtos ou
instrumentos que impedem
a passagem
dos espermatozoides pela
vagina. São eles:

Ÿ Preservativo masculino
(camisinha) e feminino;

Ÿ Diafragma;
Ÿ Espermicidas.
A situação
socioeconômica, a falta de
apoio e de
acompanhamento da
gestação (pré-
natal) contribuem para que
as adolescentes não
recebam informações
adequadas em relação à
alimentação materna
apropriada, à importância
da amamentação e sobre a
vacinação da criança.
Também é grande o
número de adolescentes
que se submetem
a abortos inseguros,
usando substâncias e
remédios para
abortar ou em clínicas
clandestinas. Isso tem
grandes riscos para a
saúde da adolescente e
até mesmo risco de vida,
sendo uma das principais
causas de morte materna.

Essas ações acarretam


prejuízos às crianças,
gerando um impacto na
saúde pública, além da
limitação no
desenvolvimento pessoal,
social e profissional da
gestante.

Leia também:
Ÿ Aborto no Brasil

Ÿ Bullying

Principais fatores
Ÿ

Ÿ das adolescentes entre 15


e 19 anos tinham pelo
menos um filho;

Ÿ o Brasil tem 21 milhões de


adolescentes com idade
entre 12 e 17 anos, sendo
que cerca de 300 mil
crianças
nascem de mães nessa
faixa etária;

Ÿ em pesquisa realizada pela


ONU, o Brasil tem 68,4
bebês nascidos de mães
adolescentes a cada mil
meninas de 15 a 19 anos.

Consequências e
riscos
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
AGUDAS:
5

8 de maio de 2018
Autora: Suely Kirzner

As infecções respiratórias
agudas são doenças que
podem acometer as vias
respiratórias superiores
(nariz, garganta, ouvido,
laringe) como as inferiores
(pulmões).

A maioria é causada por


vírus, provocando
resfriados, gripes,
amigdalite, laringite.
Alguns fatores pelas quais
as crianças pequenas
estão mais susceptíveis
são:
     

Ÿ Aglomeração – maior
contato entre as crianças
com diferentes agentes
infecciosos.

Ÿ Imunológico – crianças
com menos de dois anos
estão com o sistema de
imunidade
em desenvolvimento.

Ÿ Estado nutricional.

A gripe é uma doença


respiratória muito
contagiosa causada
pelo vírus Influenza, com
vários subtipos: A (H1N1,
H3N2), B, C.

Algumas pessoas como


crianças, idosos e pessoas
com certas condições de
saúde, estão em alto risco
de complicações graves da
gripe.
A gripe é transmitida de
pessoa para pessoa,
principalmente por
gotículas respiratórias
criadas pela tosse, espirro
ou fala.

Sempre que as crianças


estão juntas, há uma
chance de propagação de
infecções. Isto é mais
frequente entre lactentes e
crianças que são
propensos a usar suas
mãos para limpar seus
narizes ou esfregar os
olhos e então lidar com
brinquedos ou tocar em
outras crianças.
O vírus vai a partir do
nariz, boca ou os olhos de
uma criança por meio de
mãos ou brinquedos para a
próxima criança que
esfrega seus próprios
olhos ou nariz.

Os bebês não
amamentados ao seio são
mais propensos a pegar a
gripe do que os bebês que
são amamentados.
O período de
incubação geralmente é
de 1 a 4 dias, com média
de 2 dias.
Uma pessoa é capaz de
passar a gripe para outra
antes mesmo de saber que
está doente, bem como
quando já adoeceu.

Embora as pessoas com


gripe sejam mais
contagiosas nos primeiros
3-4 dias após sua doença
começar, algumas podem
ser capaz de infectar
outros 1 dia antes
dos sintomas até 5 a 7
dias depois de tornar-se
doente.

O período de maior risco


de contágio é quando há
sintomas,
sobretudo febre.

Algumas pessoas,
especialmente crianças e
pessoas com sistema
imunológico debilitado,
podem ser capazes de
infectar outras pessoas
com o vírus da gripe por
um tempo ainda mais
longo.

O tempo de quando uma


pessoa é exposta ao vírus
da gripe e infectada, para o
início dos sintomas é cerca
de 1 a 4 dias, com uma
média de cerca de 2 dias.
A cada ano mais de um
terço das crianças
menores de seis anos
podem ser infectadas com
o vírus da influenza.
Entretanto, algumas não
apresentam sintomas.

Dados do Ministério da
Saúde mostram que mais
de 54 mil pessoas foram
hospitalizadas com
Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) em
2016, sendo 12 mil por
influenza. No mesmo
período, foram notificados
2.220 óbitos por
influenza, sendo São Paulo
o estado com o maior
número de vítimas (851).

Os sinais e sintomas
da gripe normalmente
começam de repente, não
gradualmente:

Ÿ Febre ou sensação
febril/calafrios, tosse, dor
de garganta, nariz
escorrendo ou entupido,
dor muscular ou no corpo,
dor de cabeça, cansaço,
dificuldade para
respirar. As crianças
podem apresentar chiado
no peito¨.

Ÿ Vômitos, dor abdominal e


diarreia são mais comuns
em crianças pequenas do
que em adultos.

* É importante observar
que nem todos com gripe
terão febre.

Pode causar doença leve a


grave, resultando em
hospitalização ou até a
morte, dependendo do
grau de agressão do vírus
e do estado
do paciente.

O risco de complicações
da gripe H1N1 é maior em
crianças pequenas.

As crianças com
necessidades de cuidados
especiais de saúde (por
exemplo, asma, diabetes
mellitus, doenças
cardíacas, doenças
imunológicas,
neurológigas) possuem
maior risco de
complicações da influenza.

 
Ÿ Sinusite, otite são
exemplos de complicações
moderadas de gripe,
enquanto a pneumonia é
uma complicação grave.
Outras possíveis
complicações graves
provocadas pela gripe
podem incluir inflamação
do coração (miocardite),
cérebro (encefalite) ou
tecidos musculares e
insuficiência de múltiplos
órgão (por exemplo,
respiratório e insuficiência
renal).
Vacinação

A vacinação é considerada
a intervenção mais
importante na redução do
impacto da influenza.

A vacina contra a gripe tem


o objetivo de proteger a
população contra as
formas graves da infecção
provocada pelo vírus
Influenza, diminuindo as
complicações e
hospitalizações.

O MS disponibiliza a
vacina contra a gripe nas
unidades básica de saúde
para crianças
de seis meses a cinco
anos incompletos (4 anos,
11 meses e 29 dias);
pessoas com 60 anos ou
mais; trabalhadores de
saúde; professores, povos
indígenas; gestantes,
puérperas (até 45 dias
após o parto); população
privada de liberdade;
funcionários do sistema
prisional, pessoas
portadoras de doenças
crônicas não
transmissíveis ou com
outras condições clínicas
especiais.

A proteção da vacina dura


apenas um ano. É por isso
que
precisa de proteção
atualizada a cada ano.

A prevenção da gripe
H1N1 e H3N2 seguem as
mesmas regras da
prevenção de qualquer tipo
de gripe,

A vacinação é capaz de
promover imunidade
durante o período de maior
circulação dos vírus
influenza reduzindo o risco
de formas graves da
doença.

A melhor maneira de
proteger as crianças de
ficarem infectadas,
é que todos os membros
da família e todas as
pessoas que rodeiam a
criança (outras crianças,
pais e professores ou
cuidadores) possam ser
imunizados. É
especialmente importante
para os adultos que
cuidam de crianças com
menos de 6 meses, porque
eles são muito jovens para
tomar a vacina.
O que as escolas
podem fazer para evitar a
propagação da gripe:
O contato em berçários,
creches ou salas de aula
facilita a transmissão dos
vírus entre crianças
vulneráveis.

Por essa razão, e


principalmente em
períodos frios, os
cuidadores e professores
devem estar atentos e
capacitados para observar
se, na creche ou escola,
há crianças com tosse,
febre, congestão nasal, dor
de garganta e informar aos
pais quando apresentarem
os sintomas sugestivos da
gripe.
Três passos para controlar
a propagação de gripe são
recomendados:

Vacinação, controle de
infecção e o afastamento
quando necessária.

Ÿ Manter os ambientes
arejados.

Ÿ Evitar manter contato


muito próximo com uma
pessoa esteja doente. .
Enquanto a
criança espera para ser
apanhada, deve ficar em
um local separado para
minimizar o contato com
aqueles que não tenham
sido expostos a sua
infecção. O responsável
deve procurar uma
unidade de saúde para
atendimento.

Ÿ Recomenda-se que a
criança doente fique em
casa, a fim de descansar e
evitar a transmissão do
vírus. O seu retorno às
atividades só deve
acontecer 24 horas após o
desaparecimento da febre
sem o uso de
medicamentos e esteja
apta a participar das
atividades rotineiras.

Ÿ Frequente higienização
das mãos. Lavar sempre
com água e sabão por 15 -
20 segundos. O sabão
líquido é eficaz. Produtos
antibacterianos não foram
comprovados impedir a
propagação da infecção
melhor do que o sabão
comum. Secar com toalha
de papel e descarte em
lixeira com tampa e
abertura sem
contato manual. com
acionamento por pedal.

Ÿ Sempre que possível, ter


um frasco com álcool-gel
para garantir que as mãos
estejam limpas. Sabe-se
que o vírus da influenza
sazonal é rapidamente
inativado em 30 segundos
após antissepsia das mãos
com álcool 70% sob a
forma gel. Friccionar até
secar espontaneamente.
Não utilizar papel toalha.
Duração da higienização:
20 a 30 segundos.
Ÿ Etiqueta respiratória:

Ÿ Utilizar lenço descartável


para higiene nasal.

Ÿ Cobrir nariz e boca quando


espirrar ou tossir. Se não
tiver um lenço, use o seu
cotovelo.

Ÿ Evitar tocar nos olhos,


nariz e boca.
Ÿ Higienizar as mãos após
tossir ou espirrar.
Ÿ Oriente os educadores e
as crianças.

Ÿ Não compartilhar utensílios


de uso pessoal, como
toalhas, copos, talheres e
travesseiros.

Ÿ Rotineiramente limpar e
desinfetar áreas
comumente utilizadas e as
superfícies frequentemente
manipuladas. O vírus da
gripe pode permanecer
nas superfícies por até 8
horas. Siga corretamente
as instruções do produto
utilizado durante a
limpeza, quanto ao tempo
de contato e diluição.

Ÿ Evitar frequentar locais


fechados ou com muitas
pessoas.

Ÿ Manter hábitos saudáveis,


alimentar-se bem e beber
bastante água.

Lavagem das mãos:

É um dos itens mais


importante na prevenção
da gripe.
Ÿ As crianças, seus
cuidadores ou professores
devem ser instruídos a
lavar as mãos ao longo do
dia, incluindo:

Ÿ Quando eles chegam à


escola ou em casa

Ÿ Antes e depois da
manipulação de alimentos,
ao alimentar uma criança,
ou comer.
Ÿ Após ir ao banheiro, mudar
uma fralda, ou ajudar uma
criança a usar o banheiro
(na
sequência de uma troca de
fraldas, o cuidador deve
lavar bem as mãos e a
superfície de mudança de
fralda ser higeinizada.).

Ÿ Depois de ajudar uma


criança a limpar seu nariz,
boca ou atendendo a um
corte ou ferida.

Ÿ Antes e depois de tocar na


água que é usada por
outras crianças
Ÿ Antes e depois de dar
remédio á uma criança

Ÿ Após lidar com cestos de


lixo ou lixo

Ÿ Depois de lidar com um


animal de estimação ou
outro animal

Ÿ Certifique-se de que a
criança entende o que é
boa higiene e a
importância da lavagem
das mãos após ir ao
banheiro e antes e depois
de comer.

Passos para lavar bem as


suas
mãos:

Ÿ Molhe as mãos da criança.

Ÿ Passe o sabão em barra


ou sabonete líquido nas
mãos. No caso de estar
utilizando o sabão em
barra, coloque em uma
saboneteira onde pode
drenar a água antes da
próxima lavagem das
mãos.
Ÿ Esfregue bem as mãos em
toda a superfície
completamente.
Ÿ Continue esfregando e
esfregando durante 15 a
20 segundos para remover
eficazmente os germes.
Após seque-as.

Ÿ Assista a criança enquanto


ela está lavando as mãos,
para certificar-se de que
está correto.

 
Ÿ aúde

Ÿ  Gravidez

Gravidez precoce
(na
adolescência):
causas e
consequências
Revisão médica: Drª.
Sheila
Sedicias

Ginecologista

junho 2021

A Organização Mundial de
Saúde considera gravidez
precoce sempre que a
menina engravida antes
dos 19 anos, sendo que a
maioria dos casos
acontece entre os 15 e os
19 anos. A gravidez
precoce geralmente se
deve à cultura, ao baixo
nível econômico e à
dificuldade de acesso a
métodos contraceptivos.

A gravidez numa fase


precoce da vida, como
a adolescência, pode
resultar em diversas
consequências tanto para
a gestante quanto para o
bebê, como depressão
durante e após a gravidez,
parto prematuro e aumento
da pressão arterial.
Principais
consequências da
gravidez precoce
A gravidez precoce pode
gerar várias
consequências tanto para
a mãe quanto para o
bebê, podendo ter
impactos físicos,
psicológicos e
socioeconômicos:

1. Consequências
físicas
Devido ao fato da mulher
não estar totalmente
pronta fisicamente para
uma gestação, há maior
chance de parto
prematuro, rompimento
precoce da bolsa e aborto
espontâneo, por exemplo.

Além disso, é possível que


ocorra diminuição do peso,
anemia e alterações no
processo de formação dos
vasos sanguíneos da
placenta, podendo resultar
em aumento da pressão
arterial, cuja situação
recebe o nome de pré-
eclâmpsia. Entenda o que
é a pré-eclâmpsia.

2. Consequências
psicológicas

A maior parte das meninas


que se encontram em uma
gestação precoce não
estão preparadas
emocionalmente para
serem mães, por isso é
comum o desenvolvimento
de depressão,
tanto durante a gravidez,
como no pós-parto. Pode
ainda acontecer diminuição
da auto-estima e
problemas afetivos entre a
mãe o bebê.

3. Consequências
socioeconômicas

É muito comum que


durante e após a gravidez
a mulher precise
abandonar os estudos ou o
trabalho, pois pode ser
difícil conciliar as duas
coisas, além de sofrerem
imensa pressão da
sociedade, muitas vezes,
da própria família em
relação ao casamento e ao
fato de estar grávida ainda
na adolescência.

Além disso, estar grávida


é muitas vezes
considerado um motivo
para empresas não
contratarem, pois tende
a representar um maior
gasto para a empresa,
uma vez que dentro de
alguns meses entrará em
licença maternidade.

4. Consequências
para o bebê

O fato da mulher não estar


preparada fisicamente e
emocionalmente pode
aumentar as chances de
parto prematuro, do
nascimento com baixo
peso e, até mesmo, do
risco de
alterações no
desenvolvimento da
criança.

Devido a todas as
implicações que a gravidez
precoce pode provocar,
este tipo de gestação é
considerado uma gravidez
de alto risco e deve ser
acompanhada por
profissionais de saúde
qualificados para evitar ou
diminuir o impacto das
consequências. Conheça
os riscos da gravidez na
adolescência.

Causas da
gravidez
precoce
As principais causas da
gravidez precoce devem-
se a vários fatores
diferentes, mas podem
incluir:

Ÿ Primeira menstruação
muito cedo;

Ÿ Desinformação sobre
gravidez e métodos
contraceptivos;
Ÿ Baixo nível financeiro e
social;
Ÿ Famílias com outros casos
de gravidez precoce;

Ÿ Conflitos e mau ambiente


familiar.

A gravidez precoce pode


acontecer em qualquer
classe social, mas é mais
frequente nas famílias de
baixa renda, já que muitas
vezes as jovens, devido a
falta de objetivos ou
incetivos da família em
relação aos estudos, passa
a acreditar que ter um filho
representa um projeto de
vida.
O que fazer em
caso de gravidez
na adolescência
Em caso de gravidez
precoce, o que a jovem
pode fazer é marcar uma
consulta médica para
iniciar o pré-natal e contar
a sua família para obter o
apoio necessário.
Médicos psicólogos e
obstetras, assim como
enfermeiro e assistente
social devem ser
informados para que haja
uma correta vigilância pré-
natal para reduzir as
complicações na mãe e no
bebê. Este tipo de
acompanhamento também
ajuda a evitar uma nova
gravidez na adolescência e
a incentivar a jovem mãe a
voltar à escola.

Veja quais são os cuidados


durante a gravidez na
adolescência.
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édicoFisioterapeutaEstetici
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Revisão médica:

Drª. Sheila Sedicias

Ginecologista

Médica mastologista e
ginecologista formada pela
Universidade Federal de
Pernambuco, em 2008
com registro profissional
no CRM PE 17459.
Atualizado por Manuel
Reis - Enfermeiro, em
junho de 2021.
Revisão médica por Drª.
Sheila Sedicias -
Ginecologista, em fevereiro
de 2016.

Bibliografia
Ÿ OMS. Adolescent
pregnancy. Disponível em:
<https://www.who.int/news-
room/fact-sheets/detail/ado
lescent-pregnancy>.
Acesso em 29 jun 2021
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