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Resumo Hemato segunda n1.

Técnica de esfregaço sangüíneo.

O resultado é expresso em número relativo (%) e absoluto (/mm 3):

• Neutrófilos bastonetes: 3 a 5% ou 150 a 400/mm 3


• Neutrófilos segmentados: 55 a 65% ou 3.000 a 5.000/mm 3
• Eosinófilos: 2 a 4% ou 100 a 300/mm 3
• Basófilos: 0 a 1% ou 50 a 80/mm 3
• Monócitos: 4 a 8% ou 200 a 650/mm 3
• Linfócitos: 20 a 30% ou 1.500 a 2.500 / mm 3

Interpretação

Neutrofilia: frequente nas infecções bacterianas, leucemias,


processos inflamatórios.

Eosinofilia: frequente nas parasitoses, processos imunoalérgicos e


leucemias.

Basofilia: processos imunoalérgicos e leucemias.

Monocitose: infecções (septicemia, mononucleose e tuberculose).

Linfocitose: infecções virais agudas e infecções crônicas


(tuberculose e sífilis), leucemias, amigdalites e processos
ganglionares.
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMA

TROCANDO INFORMAÇÕES

O HEMOGRAMA

O hemograma se divide em três séries celulares :

Série Vermelha

Série Branca
Plaquetas

Útil na avaliação das anemia além de evidenciar indicadores que


podem ser correlacionados com infecções viróticas e bacterianas.

Hemograma

Série Vermelha

Contém dados relativos ao número de:

Glóbulos Vermelhos ( hemácias )

Hemoglobina

Hematócrito

Índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM)

RDW = CV do tamanho das hemácias

Série Vermelha

Eritrócitos ou Hemácias - Avaliado em milhões por mm3. Varia de


acordo com a altitude. Quando seu número está abaixo do normal,
chama-se eritropenia, e acima, eritrocitose.

Hemoglobina - Medida em g/dl. Avalia a proteína que transporta o


oxigênio. Usada para definir se há ou não um estado anêmico. O
CHCM vai determinar se existe alteração compatível com anemia.

Hematócrito - Avaliado em percentagem (%) e representa a


proporção dos glóbulos em cada 100 ml de sangue.

VCM - Volume corpuscular médio. Serve para avaliar os tipos de


anemia que se manifestam com hemácias de grande, pequeno ou
tamanho normal, isto é , anemias macro, micro e normocíticas.

Série Vermelha

CHCM - Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média. Índice


calculado a partir do valor da hemoglobina e hematócrito, que
significa quanto de hemoglobina média percentualmente está
contida em cada hemácia.
RDW - Avalia o grau de variação no tamanho das hemácias. Útil
para diferenciar as anemias com deficiência de ferro das
talassemias.

Reticulócitos - São eritrócitos recém liberados da medula óssea,


ainda com restos de ácidos nucleicos, que se revelam quando
corados por azul de cresil brilhante. Representa indiretamente a
produção dos glóbulos vermelhos na medula óssea. Seu resultado
é em %.

Variações da Série Vermelha

Microcitose - Hemácias abaixo de 80 u3 (adulto) Está Associada à


Deficiência de Ferro, Talassemias e Anemias Sideroblásticas.

Macrocitose - Hemácias acima de 100 u3 (adulto). Está Associada à


Deficiência de Vitamina B12, Quimioterapia, Doença Hepática,
Hipotireoidismo e Mieloma.

Hipocromia - Hemácias menos coradas do que o normal. Observa-


se na hematoscopia uma aumento do halo central da hemácia.

Poiquilocitose - Variação na forma das hemácias.

Anisocitose - Variação no tamanho das hemácias.

Série Branca

A parte do sangue que traz as características dos leucócitos é


chamada SÉRIE BRANCA ou LEUCOGRAMA

O número global dos leucócitos na circulação é estimado entre


4.000 e 10.000 / mm3 de sangue. Valores superiores a estes
indicam LEUCOCITOSE e abaixo LEUCOPENIA.

Tipos de células do Leucograma :

Neutrófilos - 60 a 65 %

Basófilos - 0 a 1 %

Eosinófilos - 2 a 4 %

Linfócitos - 20 a 30 %
Monócitos - 4 a 8 %

Plasmócitos - 0 a 1 %

Bastões - 2 a 5 %

Série Branca

Série Branca

LEUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS :

Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia,


Uremia, Diabetes, Gota, Leucemia mielocítica e Hemorragias

Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias

Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica

Linfócitos - Infecções agudas, Crônicas ( Tuberculose, Sífilis ) e


Mononucleose ( grande número de linfócitos atípicos ).

Monócitos - Tuberculose, Protozooses ( Malária e Tripanosomose ),


Leucemias agudas, Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite
Reumatóide

Plasmócitos - Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Sarampo,


Mieloma e Leucemia Plasmocítica

Bastonetes - Infecções Agudas gerais ( Viroses, por exemplo )

Plaquetas

São elementos muito importantes na Hemostasia.

São de pequeno tamanho na observação microscópica, forma


discóide e inativas, podendo ser ativadas para exercer funções de
proteção vascular.

Podem participar de processos trombóticos se forem ativadas


excessivamente.

É útil também para manter o estado hemostático normal para


proteger o mesmo de fenômenos hemorrágicos.
Causas de Plaquetopenia : Síndromes Congênitas, Uso abusivo de
Drogas, Doenças Hereditárias ( Doença de May-Hegglin ),
Infecções, Deficiência de Vitamina B12, Púrpura Trombocitopênica,
Vasculites, Neoplasias e Hemólise Intravascular.

B- LEUCOGRAMA

O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos.


Estes são também conhecidos como série branca ou glóbulos
brancos. São as células de defesa responsáveis por combater
agentes invasores.

Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com


diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam
diretamente o invasor, outros produzem anticorpos e alguns apenas
fazem a identificação do microrganismo invasor.

O valor normal dos leucócitos varia entre 4000 a 11000 células por
microlitro (ou milímetros cúbicos).

Existem cinco tipos de leucócitos, cada um com suas


particularidades, a saber:

1) Neutrófilos

O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representa, em


média, de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são
especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção
bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com
que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos
um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente
pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um
quadro infeccioso bacteriano.

Os neutrófilos têm um tempo de vida de aproximadamente 24-48


horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a
medula reduz a produção de novas células e seu níveis sanguíneos
retornam rapidamente aos valores basais.

Neutrofilia → é o termo usado quando há um aumento do número


de neutrófilos.
Neutropenia → é o termo usado quando há uma redução do
número de neutrófilos.

2) Segmentados e bastões

Os bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados,


a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e
acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-
produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso,
não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras
antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não
manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles
que estão disponíveis.

Normalmente, apenas 4% a 5% dos neutrófilos circulantes são


bastões. A presença de um percentual maior de células jovens é
uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso.

No meio médico, quando o hemograma apresenta muitos


bastões chamamos este achado de “desvio à esquerda”. Esta
denominação deriva do fato dos laboratórios fazerem a listagem dos
diferentes tipos de leucócitos colocando seus valores um ao lado do
outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista,
quando há um aumento do seu número diz-se que há um desvio
para a esquerda no hemograma. Portanto, se você ouvir o termo
desvio à esquerda, significa apenas que há um aumento da
produção de neutrófilos jovens.

Os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros. Quando o


paciente não está doente ou já está em fase final de doença,
praticamente todos os neutrófilos são segmentados, ou seja, células
maduras.

3) Linfócitos

Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos.


Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue.

Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por


vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os
responsáveis pela produção dos anticorpos.
Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número
de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de
neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na
circulação.

Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de


organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema
imune. Os linfócitos são, por exemplo, as células que iniciam o
processo de rejeição nos transplantes de órgãos.

Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é


um dos motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a
quadros de infecções oportunistas.

Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número


de linfócitos.
Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de
linfócitos.

Obs: linfócitos atípicos são um grupo de linfócitos com morfologia


diferente, que podem ser encontrados no sangue. Geralmente
surgem nos quadros de infecções por vírus, como mononucleose,
gripe, dengue, catapora, etc. Além das infecções, algumas drogas e
doenças auto-imunes, como lúpus, artrite reumatoide e síndrome de
Guillain-Barré, também podem estimular o aparecimento de
linfócitos atípicos. Atenção, linfócitos atípicos não têm nada a ver
com câncer.
4) Monócitos

Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos


circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto
bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum
germe, o sistema imune encaminha os monócitos para o local
infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma
célula capaz de “comer” micro-organismos invasores.

Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções,


principalmente naquelas mais crônicas, como a tuberculose.

5) Eosinófilos

Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de


parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos
leucócitos circulantes são eosinófilos.

O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas


ou em casos de infecção intestinal por parasitas.
Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de
eosinófilos.
Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de
eosinófilos.

6) Basófilos

Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue.


Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação
normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de
inflamação crônica.

Conclusão

Quando os leucócitos estão aumentados, damos o nome de


leucocitose. Quando estão diminuídos chamamos de leucopenia. A
leucocitose pode ser causada por uma linfocitose ou por uma
neutrofilia, por exemplo. Já a leucopenia pode surgir devido a uma
linfopenia ou neutropenia.

Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos é


importante ver qual das seis linhagens descritas anteriormente é a
responsável por essa alteração. Como neutrófilos e linfócitos são os
tipos mais comuns, estes geralmente são os responsáveis pelo
aumento ou diminuição da concentração dos leucócitos.

Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é


que o câncer dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos
podem elevar os leucócitos até 20.000-30.000 células/mm3, na
leucemia estes valores ultrapassam facilmente as 50.000 cel/mm3.

As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea.


Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células
cancerígenas ou por invasão por micro-organismos.
Resumo de hematologia segunda n1.

O que é Hipocromia:

Hipocromia é o termo usado na hematologia para referir-se


à diminuição da coloração dos eritrócitos (hemácias ou glóbulos
vermelhos do sangue) devido à deficiência de hemoglobina,
caracterizando-se pelo aumento da claridade central das hemácias.

Hipercromia
Na hematologia, hipercromia é o termo utilizado para se referir à
celula com uma intensidade de coloração maior que a normal,
sendo, porém, pouco usado para descrever distensões sanguíneas.
A hipercromia é uma condição frequentemente observada nos
esferócitos (células esféricas) e nas células irregularmente
contraídas.

O que é Anisocitose:

Anisocitose é um termo da medicina que significa disparidade do


tamanho de algumas células, principalmente nos glóbulos
vermelhosdo sangue.
A palavra tem origem no grego, onde anísossignifica
"desigual", kytos significa "célula" e ose significa "aumento".
A expressão anisocitose eritrocitáriaremete para a diferença de
tamanhos dos eritrócitos ou hemácias, mas conhecidos como
glóbulos vermelhos. A anisocitose pode ser discreta, moderada ou
acentuada.
A sigla RDW (Red Cell Distribution Width), representa a distribuição
das superfícies de eritrócitos e é o índice que indica a diferença
entre o tamanho dos glóbulos vermelhos. Esse índice permite
diferenciar a anemia ferropriva da talassemia, já que a talassemia
apresenta um valor normal de RDW, enquanto esse valor é alterado
no caso da anemia ferropriva.
Os valores de referência do RDW são 11,5% - 14,5%. Uma
alteração nesses valores pode ser provocada por abuso de álcool,
anemia causada pela deficiência de ácido fólico, anemia hemolítica,
anemia ferropriva, anemia perniciosa, anemia falciforme ou pela
substância química conhecida como eritropoetina.
Microcitose e Macrocitose
Quando em uma amostra de sangue há um aumento do tamanho
dos glóbulos vermelhos, estamos perante a macrocitose.
A microcitoseocorre quando acontece o oposto, ou seja, é
verificada uma diminuiçãode tamanho das hemácias.
Em um hemograma, o VCM (Volume Corpuscular Médio) indica
a média do volume das hemácias, sendo um importante índice pois
facilita a observação do tamanho dos glóbulos vermelhos e o
diagnóstico da anemia.
Quando o VCM é um valor baixo e o RDW está normal, ocorre
a microcitose homogênea. Se nestas circunstâncias o RDW for
alto, ocorre microcitose heterogênea.
A microcitose pode ser causada por anemia provocada por doenças
crônicas (doenças renais e hepáticas), perdas insensíveis de
sangue, deficiência de ferro (anemia ferropriva), deficiência de
folato, tabagismo ou síndromes talassêmicas.

Quando o VCM é um valor alto, e o RDW está normal, ocorre


a macrocitose homogênea. Se nestas circunstâncias o RDW é
alto, ocorre macrocitose heterogênea.
A macrocitose pode ser causada por deficiência de Vitamina B12 ou
consumo excessivo de álcool.

O que é Poiquilocitose:

Poiquilocitose é uma alteração na forma da hemácia (glóbulos


vermelhos do sangue ou eritrócitos), que pode apresentar forma de
foice, esfera, lágrima, entre outras.
A poiquilocitose caracteriza determinadas anemias, como a anemia
falciforme em que a hemácia apresenta forma de foice. É um
achado inespecífico que ocorre em qualquer transtorno mais
importante no momento de produção da hemácia.
A poiquilocitose também pode ser resultante de lesões causadas às
hemácias circulantes, como em anemias induzidas por drogas ou
na anemia molítica micro-angiopática.

Variações da Forma das Hemácias na Poiquilocitose

 Esferócitos: Hemácias em forma de esfera;

 Dacriócitos: Hemácias em forma de lágrima;

 Acantócitos: Hemácias de forma espiculada;


 Codócitos: Hemácias em forma de alvo;

 Eliptócitos: Hemácias elípticas ou ovais;

 Drepanócitos: Hemácias em forma de foice;

 Esquizócitos: Hemácias com formas bizarras;

 Ceratócitos: Esquizócito com formato de capacete.

Os achados do esfregaço de sangue nem sempre são diagnósticos.


Muitas vezes indicam a presença de uma doença e sua gravidade,
e sugerem a necessidade de outros exames diagnósticos. Podem
incluir:

Hemácias
Hemácias normais e maduras têm tamanho uniforme (7 µm) e não
possuem um núcleo como a maioria das outras células. São
redondas a achatadas, com uma depressão no meio (bicôncavas).
Devido à hemoglobina, sua cor é rosa com um centro pálido quando
se usa a coloração de rotina. Alterações de tamanho e de forma em
um número significativo de hemácias indicam problemas. As
irregularidades presentes podem incluir:
 Anisocitose – Hemácias de tamanhos variados. A presença de
hemácias pequenas (menos de 7µm) é chamada microcitose, e
a de hemácias grandes ( mais de 7 µm), macrocitose.

 Poiquilocitose – Hemácias de formatos variados, podendo


incluir equinócitos, acantócitos, eliptócitos, ceratócitos, hemácias
afoiçadas, hemácias em alvo, hemácias em gota, esquizócitos e
hemácias em rouleaux.

Leucócitos
Leucócitos, as células brancas, têm um núcleo cercado de
citoplasma. Todos os leucócitos derivam de células tronco da
medula óssea. Nesta, elas se diferenciam em dois grupos: células
mieloides e células linfoides. Formam, então, cinco tipos diferentes
de leucócitos:
 Neutrófilos - Células que têm grânulos róseos ou púrpura no
citoplasma. Compreendem a maioria dos leucócitos no sangue
de adultos normais.
 Eosinófilos - Reconhecidos com facilidade por seus grânulos
grandes e alaranjados. Em geral, são em pequeno número (1-
3%), mas podem estar em número maior em pessoas
com alergias ou com parasitoses.
 Basófilos - Têm grandes grânulos negros e são o tipo menos
encontrado (menos de 1%). É raro o aumento do número de
basófilos, mas pode ser ocorrer em algumas leucemias,
varicela, colite ulcerativa e após imunizações.
 Monócitos - São os maiores leucócitos (12-20 µm), ingerem e
destroem partículas estranhas (fagocitose), como restos
celulares e bactérias.
 Linfócitos - São os menores leucócitos (10-12 µm), têm um
citoplasma homogêneo e um núcleo redondo e uniforme. São
responsáveis pela produção de anticorpos (imunoglobulinas).

Plaquetas
São fragmentos de células gigantes da medula óssea
chamadas megacariócitos. Quando há lesão de um vaso
sanguíneo, as plaquetas se agregam, formando um tampão que
inicia a coagulação do sangue. É necessário um número suficiente
de plaquetas para controlar hemorragias. Número de plaquetas
baixo prejudica a capacidade de formar coágulos e pode resultar
em risco de vida. Em algumas pessoas, são produzidas plaquetas
em excesso, o que interfere no fluxo sanguíneo e aumenta o risco
de trombose. Essas mesmas pessoas também podem ter
sangramentos porque as plaquetas têm função alterada, mesmo
que mantenham o aspecto normal.
A contagem de plaquetas em geral é parte do hemograma. Um
número muito baixo ou muito alto pode ser melhor avaliado com a
preparação de um esfregaço de sangue para observar
anormalidades de forma ou de tamanho.

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