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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA

FACULDADE DE ITAITUBA – FAI

LINFÓCITOS
Acadêmica: Wanessa da Silva Ferreira
O sangue é constituído por dois tipos de células:
Os eritrócitos ou glóbulos vermelhos, que transportam
oxigênio;
E os leucócitos ou glóbulos brancos, responsáveis pela defesa
do organismo;
Existem vários tipos de leucócitos, como os linfócitos, que
correspondem a cerca de 20% a 30% do total de leucócitos.
O que são linfócitos?
• São um conjunto de células
que fazem parte do sistema
de defesa do organismo;
• Responsável por combater
infecções por vírus, bactérias
e fungos que podem afetar o
corpo humano;
• Padrão costuma ficar entre
1000 a 3900 linfócitos por
mm³.
A contagem de seus números presentes no sangue, ajuda no
diagnóstico de diferentes doenças e condições médicas;
Apresentam um núcleo grande e esférico, surgem inicialmente
na medula óssea.
Alguns migram para o timo e diferenciam-se em células T, e os
que permanecem e amadurecem na medula diferenciam-se em
células B.
Cada linfócito possui receptores específicos em suas
membranas;
São responsáveis por reconhecer o antígeno (agente ou
substância desconhecida) que lhes é apresentado e efetuar a
defesa.
São células esféricas de tamanho variado e recebem a
denominação de linfócitos pequenos, quando apresentam de 6
a 8 μm, e de linfócitos maiores, quando chegam até 18 μm.
Células T ou linfócitos T:
Após a passagem pelo timo, eles se dirigem para o sistema
linfático, onde serão capazes de combater os antígenos;
Os linfócitos T dividem-se, funcionalmente, em:
- linfócitos T auxiliares ou helper (LTh);
- linfócitos T citotóxicos (LTc) ;
- linfócitos T supressores (Lts).
Linfócitos T citotóxicos (LTc) ;
Estima-se que os linfócitos T representem 65% a 75% dos
linfócitos presentes no sangue de uma pessoa.
Células B ou linfócitos B:
São células produzidas inicialmente no saco vitelino, depois no
fígado (durante a vida fetal) e, posteriormente, na medula
óssea;
A partir da medula, migram para os tecidos linfáticos, onde se
diferenciam em plasmócitos;
Caso entrem em contato com algum antígeno, passam a
produzir anticorpos.
Além da produção de
anticorpos, os linfócitos B
atuam como células de
memória imunitária;
Estima-se que os linfócitos B
correspondam a cerca de 5% a
10% dos linfócitos do sangue.
Células NK
As células NK, ou células matadoras naturais, fazem parte do
sistema imune inato;
Essas células são capazes de distinguir células infectadas ou
tumorais e atacá-las sem necessidade de estímulo;
Sua resposta imunitária é inespecífica, diferentemente dos
linfócitos T e B, que produzem respostas pela ação de
antígenos;
O que são linfócitos atípicos?
São considerados linfócitos T ativados que são produzidos em
resposta aos linfócitos do tipo B infectados;
Desempenham as mesmas funções que os linfócitos típicos na
resposta imune;
Os linfócitos atípicos são geralmente maiores que os linfócitos
normais e possuem forma variável.
1 a 3 - Atipia linfocitária por
hiperbasofilia citoplasmática.

4 a 6 - Atipia linfocitária por


hiperbasofilia citoplasmática e
polimorfismo.

7 a 9 - Atipia linfocitária por aumento


da bosofilia citoplasmática e
polimorfismo.
Por que o número de linfócitos fica baixo?
Recebe o nome de linfopenia;
Linfócitos ficam abaixo de 1.000;
Relacionada com situações envolvendo a medula óssea, como
anemia aplástica ou leucemia, por exemplo;
Pode ser sinal de doenças autoimunes, em que o próprio
organismo atua contra o sistema imunológico de defesa, como
o lúpus eritematoso sistêmico, por exemplo.
Infecções virais, principalmente vírus da imunodeficiência
humana (HIV), mas pode ser causada por influenza,
coronavírus, hepatite e sarampo;
Infecções bacterianas, microbacterianas, fúngicas e
parasitárias;
Quimioterapia ou terapia imunossupressora, incluindo
glicocorticoides;
Estado cirúrgicos ou hemorragias;
Desnutrição proteico-energética;
Distúrbios de imunodeficiência congênita.
Por que o número de linfócitos fica alto?
Recebe o nome de linfocitose;
>4000 linfócitos/microl.;
Relacionado a processos infecciosos;
O aumento no número de linfócitos também pode acontecer
devido a situações fisiológicas, como por exemplo gestantes e
lactentes, além de carências nutricionais, como deficiência de
vitamina C, D ou cálcio.
As principais causas de linfócitos altos são:
Causas infecciosas virais:
Rubeola
Mononucleose infecciosa (mais
comum causa entre adultos Influenza
jovens);
Hepatites
HIV, HTLV-I (vírus T-linfotrópico
Adenovírus
humano tipo I);
Vírus Coxsackie
Causas infecciosas bacterianas: Causas não infecciosas:
Coqueluche Reações de hipersensibilidade a
Toxoplasmose medicamentos;

Tuberculose Estresse

Sífilis Linfocitose policlonal persistente


de células B;
Riquetsioses
Asplenia
Processos clonais:
Leucemia linfocítica crônica (LLC)
Linfomas não-Hodgkin
Leucemia linfoblástica aguda (LLA)
O termo "clonal" significa que as células malignas evoluem a
partir de uma única célula anormal que se multiplica de forma
anárquica e excessiva.
Linfomas de Hodgkin e não Hodgkin

Sinais e sintomas do linfoma de Hodgkin:

Aumento dos gânglios linfáticos, podendo ou não ter dor;

Suores noturnos intensos, com ou sem febre;

Febre ou calafrios à noite ou mesmo durante o dia;

Perda de apetite;
Perda de peso inexplicável
Fadiga ou perda de energia
Pele seca e com coceira
Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo
Tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito,
causados por um gânglio linfático grandemente aumentado
nessa região
Aumento do fígado ou do baço
Sinais e sintomas do linfoma não Hodgkin
Inchaço indolor dos gânglios linfáticos da virilha, axilas e
pescoço;
Suores noturnos intensos, com ou sem febre;
Febre;
Erupção cutânea avermelhada, disseminada pelo corpo;
Náusea e vômitos;
Perda de peso inexplicável;
Cansaço;
Coceira;
Tosse ou dificuldade para respirar;
Dor de cabeça e dificuldade de concentração;
Dor no pescoço, nos braços ou no abdômen;
Fraqueza nos braços e/ou nas pernas;
Confusão mental;

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