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1) Aspecto Histológico
• Atualmente, a classificação empregada é:
o Linfoma de Hodgkin com predominância linfocitária nodular (LHPLN)
§ A arquitetura do linfonodo é substituída por um infiltrado, nodular ou nodular e difuso
de células neoplásicas grandes, que se encontram esparsas em meio a um tecido não
neoplásico
o Linfoma de Hodgkin clássico (LHC)
§ A arquitetura do linfonodo encontra-se alterada pela presença de um número variável de
células mononucleares de Hodgkin e células multinucleadas de Reed-Sternberg (células
H/RS), que se encontram dentro de um infiltrado inflamatório não neoplásico,
composto por células em diferentes proporções a depender do subtipo histológico do
LHC.
Atualmente, a OMS reconhece que há um
§ Subdividido em:
espectro entre o Linfoma Hodgkin e o
• Rico em linfócitos
Linfoma não Hodgkin, sendo os Linfomas
• Esclerose nodular
cujo ddx é difícil denominados linfomas
• Celularidade mista
de zona cinzenta
I Módulo 601 – Problema 04 I Thiago Almeida Hurtado
• Depleção linfocitária
• Os linfonodos acometidos por linfoma de Hodgkin variam em seu tamanho entre 2 e 5 cm, podendo
formar massas coalescentes.
• A despeito de os aspectos morfológicos do linfoma de Hodgkin serem conhecidos há mais de um século,
o entendimento de sua patogenia está muito longe de ser completamente desvendada. É uma neoplasia
única, cuja massa tumoral não é constituída predominantemente de células neoplásicas, mas sim de uma
reação imunológica intensa, porém inefetiva para o controle da doença.
2) Epidemiologia
• A doença apresenta um padrão bimodal em países desenvolvidos de incidência nas idades (não me
pergunte que porra é essa)
o Baixa incidência na infância
o 1º Pico em torno dos 20 anos Esclerose nodular
o 2º Pico e aumento progressivo a partir dos 55 anos
• Em países subdesenvolvidos, a doença apresenta um padrão distinto.
o Incidência maior na infância
Celularidade mista
o Aumento contínuo na incidência a partir dos 40 anos
• O EBV é o fator etiológico mais provavelmente implicado na origem dessa doença.
o O antecedente de mononucleose infecciosa confere um risco 3x maior de linfoma de Hodgkin
3) Quadro Clínico
• Aparecimento de tumoração cervical indolor, com consistência borrachuda, causada pelo aumento
de um gânglio ou de um grupo ganglionar.
o Em ¼ dos casos, o primeiro gânglio pode ser percebido na região axilar ou inguinal.
• Ocasionalmente, o gânglio é levemente doloroso à palpação
• ATENÇÃO! Uma queixa incomum, porém, muito sugestiva de linfoma de Hodgkin é que o gânglio
torna-se dolorido com a ingestão de álcool!
• ATENÇÃO! Pacientes sem linfonodomegalia periférica podem apresentar uma massa mediastinal
revelada em rx torácica ou um prurido intenso e disseminado.
o O envolvimento mediastinal ocorre em 2/3 dos casos
§ Começa nos gânglios paratraqueais, traqueobrônquicos e mediastino anterior.
§ Pode levar a sintomas específicos: tosse seca e dispneia (pioram com a posição supina),
dor torácica, rouquidão, pneumonite obstrutiva e síndrome da veia cava superior -grupo
de sintomas causados pelo bloqueio parcial da veia cava superior, uma veia grande que
transporta o sangue da cabeça, pescoço, peito e braços para o coração (falta de ar, inchaço
da face, dificuldade para respirar, dor no peito)
• 1/3 dos pacientes pode apresentar sintomas sistêmicos
o Febre: inicialmente baixa e vespertina, podendo progredir para uma febre alta e debilitante na
ausência de controle do linfoma. O término da febre geralmente ocorre a noite e é acompanhado
de uma intensa sudorese.
o Emagrecimento
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o Sudorese noturna
o Prurido
• ATENÇÃO! O baço é acometido em 1/3 dos pacientes, contudo, sua avaliação por exame físico não é
confiável (sem esplenomegalia pode estar acometido)
• A medula óssea e os ossos também podem estar envolvido, levando a dor óssea, principalmente na
coluna vertebral, pelve, arcos costais, fêmur e esterno.
• No hemograma:
o Anemia (acometimento da MO)
o Elevação da VHS (indicador da progressão da doença)
o Leucocitose neutrofilica, eosinofilia e trombocitose
§ Neutrofilia e linfopenia estão associadas a maior gravidade
4) Diagnóstico
• É feito através de avaliação histopatológica de tecido acometido pela doença, obtido através de biópsia.
o Em geral, o maior gânglio palpável é escolhido.
o Pode ser realizada toracoscopia ou laparoscopia caso ocorra apenas o envolvimento de
órgãos/gânglios linfáticos profundos.
5) Estadiamento
• O estadiamento:
o Auxilia na escolha do tratamento
o Apresenta valor prognóstico
o Assegura a identificação das áreas acometidas
• A história natural do LH sugere que ele se dissemina de forma ordenada e razoavelmente
previsível para as áreas linfoides contíguas e também para estruturas não linfoides contíguas.
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• Para avalia-lo, é necessário:
o Anamnese: caracterizar febre, emagrecimento, sudorese, prurido e outros sintomas
o Exame físico detalhado: verificar todas as cadeias linfáticas, o tamanho do fígado e baço,
presença de dor óssea e realizar o exame neurológico
o Exames laboratoriais
§ Hemograma
§ Teste de função renal e hepática
§ FA, DHL e AU
§ Sorologia para vírus
o Biópsias
§ Biópsia de MO: recomendada para pacientes cujo estadiamento não inclui um PET/TC,
na presença de citopenia ou sintomas B. Caso o PET/CT fizer parte dos exames de
estadiamento, a BMO pode ser dispensada.
§ Biópsia de gânglio linfático
§ Biópsia de áreas extra linfáticas suspeitas
o Exames de imagem
§ PET/TC: TC de tórax, abdome e pelve (não fornece informação funcional – impede
identificação da doença quando não há aumento de volume nas estruturas acometidas)
complementada com PET (análise metabólica através da emissão de pósitrons pelo Flúor
18). Apresenta utilidade para acompanhar a eficácia do tratamento e definição de
prognóstico.
§ Rx Tórax
6) Tratamento
• O LH é extremamente sensível a radiação ionizante e a diversas drogas citostáticas. Todos os pacientes,
qualquer seja sua idade e estádio, devem ser tratados com
intenção curativa!
• A radioterapia é feita através de campos, e deve abordar
todas as áreas clinicamente envolvidas e todas as áreas
ganglionares e extraganglionares em risco de envolvimento
subclínico. Para evitar toxicidade excessiva, os campos de
irradiação são tratados sequencialmente e a dose total é
fracionada em pequenas doses diárias.
• Os pacientes que alcançam remissão completam ao fim do tratamento devem ser acompanhados com
consulta a cada dois a quatro meses nos primeiros dois anos e a cada quatro a seis meses entre três e
cinco anos
• Os pacientes que sofrem de LH apresentam risco de complicações tardias, como neoplasias
secundárias, doença cardíaca, infertilidade e alterações hormonais.
o Neoplasias secundárias: realizar screening para câncer de mama
o Doença cardíaca: risco de três a cinco vezes aumentado de doença cardiovascular (alterações
valvares, angina pectoris, IAM e ICC)
o Hipotiroidismo: atinge até 50% dos pacientes irradiados no pescoço; monitorar níveis de
TSH, T3 e T4.
a) Quadro Clínico
• A sintomatologia geralmente é escassa
o Linfonodomegalia periférica, não dolorosa, de
crescimento leve é o sinal mais percebido ao
exame físico.
• Quando o diagnóstico é estabelecido, geralmente o
paciente já se encontra em estádios clínicos mais
avançados da doença.
b) Patogênese
• Histologicamente, observa-se a presença de linfócitos de pequeno a médio tamanho – centrócitos e
centroblastos.
o É uma neoplasia linfoide do centro germinativo, sendo a agressividade diretamente proporcional
a quantidade de centroblastos (graduação I, II e III de acordo com o % de centroblastos – útil
para a decisão do tto)
• Há uma translocação genética que leva a fusão dos genes BCL-2, levando a uma hiperexpressão dessa
proteína antiapoptótica e levando ao acúmulo de células comprometidas
c) Estadiamento
• O estadiamento deve ser feito através dos seguintes exames:
o Tomografia: pescoço, tórax, abdome e pelve
o Biópsia de MO
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o Dosagem de DHL
o Hemograma
• Utiliza-se o mesmo critério de LH! (menos uma coisa pra decorar 😊)
d) Diagnóstico
• A principal manifestação clínica é a linfonodomegalia única ou múltipla, em conjunto com a presença
de sintomas sistêmicos de febre, emagrecimento ou sudorese tênues ou ausentes.
• O exame padrão-ouro é a análise histológica e imuno-histoquímica excisional do linfonodo.
o Observam-se centrócitos de núcleo clivado, alongado, nucléolo discreto e citoplasma escasso
o Observa-se porcentagem variável de centroblastos grandes, ovais ou arredondados.
o À imuno-histoquímica: CD20+, CD19+, CD79b+, CD10+, Bcl2+
e) Tratamento
• Compreende um espectro, desde observação clínica até quimioterapia em altas doses.
o Pacientes em estádio I/II: radioterapia em campos envolvidos ou observação
o Pacientes em estádio III/IV: rituximabe (anti-CD20) + quimioterapia + tto sintomático
(citopenias, sintomas B e comprometimento orgânico)
• Pacientes que não receberam rituximabe em primeira linha podem se beneficiar de um esquema de
manutenção com esse medicamento a cada 08 ou 12 semanas por um período de dois anos consecutivos.
• O LF ainda é considerável uma doença incurável!
a) Patogênese
• Na maioria dos casos, o linfoma se origina em tecido linfoide adquirido, secundário a um estímulo
antigênico crônico e persistente.
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o Pode se originar em glândula salivar, tireoide, BALT (tecido linfoide associado ao brônquio),
estômago (relação com o H.pylori)
o Esses tipos de linfoma estão associados à estimulação antigênica crônica, tanto por
autoantígenos quanto por patógenos microbianos
§ Por isso doenças autoimunes como tireoidite de Hashimoto, e pneumopatia linfoide
intersticial apresentam correlação bem estabelecida com linfoma MALT
§ O vírus da hepatite C esta associado aos três tipos de linfoma da zona marginal
• Inexiste tecido linfoide no estômago normal, contudo, a infecção crônica por H.pylori leva ao
surgimento desse no estômago, sendo o acúmulo desse essencial para o desenvolvimento de linfoma
MALT.
• As anomalias genéticas mais encontradas no MALT são: t(11;18), t(1;14) e a t(14;18)
o Levam a mutações que inibem genes supressores de tumor
o O tumor com t(11;18) é mais agressivo, apresentando maior tendência a disseminação local e
refratariedade a terapia de erradicação do H.pylori.
• Seu imunofenótipo é: CD20+, CD5+, CD23+, CD43+
b) Quadro Clínico
• MALT
o ATENÇÃO! Como é um linfoma extralinfonodal, as queixas costumam ser inespecíficas e,
geralmente, estão diretamente relacionadas ao local em que o tumor está instalado.
o Ao contrário dos demais linfomas, o MALT geralmente permanece localizado por longos
períodos
o Ausência de sintomas B
o Pode apresentar sintomas do TGI, como dispepsia, dor epigástrica, náusea... (H.pylori)
• LZML
o Pouco estudado
o Maioria assintomática
• LZME
o Esplenomegalia – leva a sintomas compressivos + citopenias
o Infiltração de MO
o Desconforto abdominal
o Dor em hipocôndrio esquerdo
o Pouca/nenhuma linfadenomegalia
o Presença de sintomas B
o Anemia, plaquetopenia e leucocitose
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o Em alguns pacientes, a primeira manifestação pode ser autoimune: anemia hemolítica
autoimune ou púrpura trombocitopenia imune.
c) Diagnóstico
• MALT
o TC de tórax, abdome e pelve
o DHL
o Beta-2 microglobulina - A beta2-microglobulina (B2M) é uma proteína encontrada na superfície
de quase todas as células do organismo. Está presente na maioria dos líquidos corporais e
aumentada no sangue de indivíduos com câncer como mieloma múltiplo, leucemia e linfoma e
também em processos inflamatórios.
o Eletroforese de proteína sérica
o Avaliação de função hepática e renal
o Sorologias para hepatite B, C e HIV
o Biópsia de MO bilateral– proliferação de células de pequeno tamanho
• LZML
o Biópsia excisional de linfonodo – presença de linfócitos B pequenos na zona marginal e áreas
interfoliculares
• LZME
o Mesmos exames realizados para o MALT
d) Tratamento
• MALT
o Antibióticos (amoxilina, clarotromicina e metronidazol – H.pylori)
§ Nos casos gástricos, a erradicação da bactéria pode levar a remissão do linfoma
o Quimioterápicos
o Radioterapia
o Imunoterapia (anti-CD20) em casos de doença disseminada
• LZML
o Poliquimioterapia + imunoterapia (anti-CD20)
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• LZME
o Quimioterapia
§ Clorambucil ou Ciclofosfamida (agentes alquilantes – lesam o DNA e impedem
proliferação)
§ Fludarabina (análogos da purina – provoca dano durante a replicação do RNA)
o Radioterapia
o Imunoterapia (anti-CD20)
a) Quadro Clínico
• Geralmente é um linfoma limitado a pele, contudo, pode se disseminar
em casos de doença avançada.
• Inicialmente, se apresenta na forma de lesões cutâneas que podem
apresentar remissões e recidivas espontâneas ou que melhoram com
uso de corticosteroides.
• Com o passar das décadas, essas lesões evoluem para placas maiores
e, posteriormente, lesões tumorais.
• Geralmente as lesões são confundidas com lesões dermatológicas benignas, o que retarda o diagnóstico.
b) Diagnóstico
• É feito através da biópsia, em que é evidenciado infiltrado epidermotrópico de linfócitos pequenos.
c) Tratamento
• Casos tópicos: terapia tópica (cremes com mostarda nitrogenada)
• Formas avançadas: alfa-IFN e fototerapia
• Casos refratários: poliquimioterapia
2) Síndrome de Sézary
• Corresponde a menos de 5% dos linfomas T cutâneos
• Compromete indivíduos com mais de 60 anos e do sexo masculino
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• É definida como: eritrodermia + linfoadenopatia generalizada + presença de células T neoplásicas
com núcleo cerebriforme na pele, linfonodos e sangue periférico
• Geralmente, é diferenciada da micose fungoide através de critérios clínico-laboratoriais
• A terapêutica geralmente é de intuito paliativo
• Apesar de eu ter colocado aqui, é um linfoma agressivo! (faz paralelo com MF)
a) Quadro Clínico
• Suas principais manifestações clínicas são esplenomegalia e hepatomegalia, contudo, o paciente pode
ser assintomático. Dores articulares, distensão abdominal e rash maculopapular podem estar presentes.
• É comum haver infecções de repetição nesses pacientes.
b) Diagnóstico
• Suspeita-se dessa doença quando o paciente apresenta citopenias inexplicáveis e aumento no
número de linfócitos grandes granulares circulantes.
o Linfocitose (~4000 mm³)
o Anemia
o Citopenia assintomática Podem estar ausentes
o Plaquetopenia
o Neutropenia (~80% dos casos)
• O diagnóstico é confirmado pela persistência por mais de 6 meses de linfocitose grande granular no
sangue periférico sem causa definida.
c) Tratamento
• Nem sempre há indicação de tratar pacientes, visto que há uma evolução indolente da doença.
• Quando necessário, é feito tratamento com imunossupressores
o Neutropenia grave
o Anemia/trombocitopenia sintomática
o Presença de sintomas B
o Organomegalia
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o Alteração das transaminases
a) Quadro Clínico
• Clinicamente, o paciente se apresenta com doença rapidamente progressiva.
o Envolvimento extranodal (TGI, ossos, testículos, baço...) em 40% dos casos
o Infiltração de MO em 15% dos casos
b) Tratamento
• O tratamento padrão para esse tipo de câncer é o R-CHOP (ciclofosfamida + doxorrubicina + vincristina
+ prednisona + rituximabe) em intervalos de 21 dias.
• Pacientes com doença volumosa (“bulky” > 7 cm) apresentam persistência de massa residual após o
tratamento.
• Em pacientes com recaída, é indicado quimioterapia (não há consenso quanto ao esquema mais
adequado) em elevadas doses e transplante autólogo
• Na ausência de tratamento, a doença é bastante agressiva e a sobrevida é inferior a um ano
• A avaliação da resposta ao tratamento é baseada em avaliação clínica, exames laboratoriais e métodos de
imagem (TC, RM e PET/CT)
c) Subtipos
• Linfoma de grandes células B rico em células T:
o Ocorre geralmente em homens adultos e representa menos de 10% dos casos.
o A maioria dos pacientes é dx com estádio avançado (comprometimento de fígado, baço e MO)
• Linfoma de grandes células B primário do SNC:
o Representa menos de 1% dos casos
o O tratamento com CHOP não é eficaz, visto que ele não atravessa a barreira hematoencefálica
• Linfoma de grandes células B primário cutâneo, tipo perna
o Ocorre comumente em idosos e mulheres
o Apresenta lesões cutâneas, mais frequentes na perna.
o Apresenta prognóstico reservado, muitas recidivas e refratariedade a diversos esquemas de
tratamento
• Linfoma de grandes células B idoso relacionado ao vírus EBV
o Ocorre em pacientes acima de 50 anos, sem condição de imunossupressão predisponente
o Geralmente acomete pele, estômago, tonsilas e pulmão
o Apresenta um prognostico extremamente reservado.
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a) Quadro Clínico
• Os pacientes apresentam massa mediastinal de crescimento rápido, apresentando um QC compressivo:
o Tosse seca
o Dispneia
o Edema facial
o Ingurgitamento das veias do pescoço
o TVP
b) Tratamento
• O tratamento desse linfoma ainda não está bem estabelecido
4) Linfoma de efusões
• Neoplasia rara, que se apresenta em forma de efusões (em pleura, pericárdio e peritônio) e sem massa
tumoral visível. Geralmente não se observa linfonodomegalia ou organomegalia
• É mais comum em jovens do sexo masculino e imunocomprometidos, principalmente em portadores do
vírus da imunodeficiência adquirida.
5) Linfoma de Burkitt
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• Neoplasia maligna muito agressiva
• É dividido em variantes clínicas:
o Esporádica: acomete principalmente a região ileocecal (pode acometer mama durante
amamentação ou início da puberdade)
§ Responsável por 40% dos casos de LNH em crianças
§ Derrame pleural e ascite neoplásica são frequentes
o Associada a imunodeficiência: ocorre sobretudo em pacientes HIV+, submetidos a transplantes e
com imunodeficiência congênita
§ A incidência desse tipo de linfoma era cerca de 1000x maior em pacientes HIV+ do que
na população geral. Muitas vezes os pacientes não têm diagnostico prévio da doença.
• O tratamento é baseado em esquemas agressivos de quimioterapia, sendo a taxa de cura de 90% em
países desenvolvidos
a) Quadro clínico
• Geralmente apresentam doença com grande massa tumoral, devido ao curto tempo de duplicação das
células neoplásicas.
• Cerca de 70% dos pacientes apresenta doença disseminada no momento do diagnóstico, havendo alto
risco de infiltração do SNC e MO