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Quando acontece algum Linfonodos são check points contra particulas antigenicas espalhadas pelo
tipo de inflamação ou nosso corpo
infecção, é frequente o Estas estruturas são constamente irrigadas pela linfa, que nada mais é do que
aumento dos linfonodos excesso de liquido intersticial
Por que isso acontece ? Esse liquido carreia as particulas antigenicas (proteinas. Virus, bacterias) que,
ao passar pelo linfonodo, iniciam uma resposta imunologica
Conceitos
Linfa excesso de Ao entrar em contato uma linfa “suja” vinda do linfatico aferente, o linfonodo
liquido intesticial permite a maturação e consequente liberação de linfocitos e plasmocitos,
que serão levados á circulação por via dos linfáticos eferentes para realizar
sua função imune
Divisão estrutural dos Cortical (mais externa)
linfonodos Paracortical (do meio)
3 camadas Medular (mais interna)
TOXOPLASMOSE
Toxoplasma gondii (protozoário)
Conceitos Terceiro agente mais comum da síndrome de mononucleose ou mononucleose-like.
Contaminação - Ingestão de vegetais contaminados com oocistos do parasita, que são eliminados nas
fezes dos felinos (gatos) contaminados.
- Ingestão da carne de animais infectados (boi, porco, etc.), contendo pseudocistos.
- Hemotransfusão, transplante de órgãos, congênita – rara
Patogenia Parasito invade diversos tecidos e é contido pelo sistema imune. Em indivíduos que
desenvolvem algum estado de imunodepressão a queda da imunidade permite que o
parasito volte a se multiplicar rapidamente.
Ciclo de vida do A reinfecção dos gatos pode ocorrer através dos Bradizoitos
agente
Quadro clinico INTRAUTERO Pode causar malformação na infecção congênita (TORCHS).
Principalmente do SNC microcefalia
- A maioria das infecções é assintomática ou subclínica.
- Nos que manifestam quadro clínico, geralmente ocorre síndrome mononucleose-like.
- 1% dos imunocompetentes têm apresentação atípica: pneumonia, encefalite,
coriorretinite...
Tipo de evolução
Forma ganglionar adenopatia confunde com mononucleose
Forma ocular lesão ocular
Toxoplasmose Infecções perinatais (TORCH): toxoplasmose, outras (HIV, HBV, Sífilis), Rubéola,
congênita Citomegalovírus, Herpes simples, Infecção pelo vírus Zika
Sintomas: hidrocefalia, calcificação cerebral, retardo mental, miocardite aguda,
pneumonia, hepatite, estrabismo, microftalmia, retinocoroidite – foco coagulativo e
necrótico na retina (10%)
Infecções perinatais
T Toxoplasmose
O Outras (HIV, HBV, Sifilis)
R Rubéola
C Citomegalovírus
H Herpes simples
I Infecção pelo vírus ZIKA
Diagnóstico - Presença de IgM. Aumento de quatro vezes ou mais dos títulos de IgG.
- IgG de baixa avidez = infecção aguda.
- PCR.
Sorologia IgG e IgM
2 semanas de sintomas: Ig M +
1-2 meses: pico do IgM
2-3 meses na ausência de tratamento: pico da IgG
Ig G + imunidade
Toxoplasma assim como o vírus EBV, permanece no organismo
(fígado, gônodas e SNC). Dessa forma, em casos de pacientes que
desenvolvem imunocomprometimento, pode ocorrer a reativação
dos toxoplasmas. É comum a reativação no SNC, com a formação de
granulomas (neurotoxoplasmose)
Esplenomegalia em
14%
Laboratório Linfopenia Linfocitose com > 10% linfócitos
atípicos
Linfocitos Linfopenia T Linfocitose B
Tipo de lesão Citopática e citotóxica Citopátia
Conceitos Vírus que infecta linfócitos T, levando a diminuição dos linfócitos T (citopático e citotóxico), o
que leva a diminuição do número de linfócitos (é diferente da infecção pelo EBV e CMV, que
afetam prioritariamente os linfócitos B, e que são apenas citopáticos, ou seja causam
aumento da linhagem dessas células)
Quadro Viremia elevada, com alta infectividade
clinico Linfócitos em queda
Febre
Linfadenomegalia generalizada
Anorexia
Mal-estar
Artralgia
Esplenomegalia
Hepatomegalia
Icterícia
Rash cutâneo
Plaquetopenia
Lesões orais
Historia
natural da
doença
Sífilis secundária
Conceitos Infecção sexualmente transmissível
Cancro duro (Sifílis primária) que pode vir ou não acompanhada de linfadenomagalia
inguinal → resolução espontânea em 1-2 meses → Sífilis secundária (duração de até 3
meses) → Espalhamento do treponema pela circulação sanguínea → adenomegalia
sistêmica + exantema + febre + dor articular + dor muscular + fadiga
Quadro clinico Erupção cutânea 1-6 meses após a lesão primária: roséolas
Lesões na mucosa oral, nas palmas das mãos e planta dos pé
Sintomas gerais: mal-estar, cefaléia, febre, prurido, inapetência, artralgia
Sintomas específicos: exantema, linfadenopatia, cancro primário residual, condiloma
plano, hepatoesplenomegalia, placas mucosas, alopecia
Exantema que se inicia morbiliforme, e vai se unindo com formação de roséolas
(placas eritematosas). Trata-se de lesões ricas em treponema
Manifestações raras: meningite, hepatite, gastrite, proctite, colite ulcerativa, artrite,
neurite, irite, uveíte
Há queda de cabelo diferente da mononucleose
Diagnostico
FTA-ABS: solicitado para confirmar se é sífilis de fato, já que este permanece
positivo ao longo de toda a vida, uma vez adquirida
VDRL: seus níveis (proporção > de 1:8) determina o início do tratamento
VDRL
Sugestivo de Maior que 1:4 (1:8, 1:16, 1:32, ...)
infecção Aumento em 4x em sorologias sequenciais (1:4 1:16)
Positivação do titulo em paciente com sorologia prévia -
Memoria sorológica 3 títulos menores ou iguais 1:8
Desde que não haja sinais de reinfecção
VDRL FTA ABS
+ + Dx de sífilis
+ - Indicativo de outra doença (falso +)
- + Sífilis em fase inicial ou sífilis curada
- - Não é sífilis
Tratamento Penicilina G benzatina 2.400.000; idem à primária
LINFADENOPATIA DE CAUSA INFECCIOSA
DSTs
Adenopatia Fistulização
Cancro mole Unilateral, dolorosa, em até 50% dos Sim, orifício único
casos
Linfogranuloma venéreo Unilateral, dolorosa, presente na Sim, em “bico de regador”
maioria dos casos.
Deve ser drenada quando houver
flutuação
Donovanose Não há adenopatia, mas Não
pseudobubões geralmente
unilaterais, causados por granulação
subcutânea devido à inflamação
local.
Herpes genital Bilateral, dolorosa, em 50% dos Não
casos.
Sífilis primária (cancro Indolor e múltipla Não
duro)*
* Na sífilis secundária ocorre adenopatia generalizada em 85% dos casos.
ADENOMEGALIAS FEBRIS
Classificadas Tempo de evolução : agudas, subagudas e crônicas;
Extensão : localizadas e generalizadas;
Histopatologia : específicos e inespecíficos.
Motivo da consulta Três situações básicas:
ou admissão O doente percebe a presença de uma ou várias adenomegalias, geralmente
hospitalar localizadas em determinada topografia e a febre se manifesta depois.
O doente apresenta adenomegalia e febre de forma concomitante.
O doente apresenta febre, e a adenomegalia constitui um achado do exame
clínico junto a outras alterações.
Dados de Informações demográficas como idade e sexo podem orientar o diagnóstico da
interrogatório causa da adenomegalia febril.
A linfadenomegalia em pacientes com menos de 30 anos decorre de causas
benignas, em cerca de 80% dos casos
Mais de 50 anos, deve-se a causas benignas apenas em 40% dos casos.
Informações clinico Cronologia da instalação dos sintomas e sua evolução;
epidemiológicas Comportamento e a preferência sexual;
Local de residência e tipo de moradia;
Ocupação profissional;
Estilo de vida detalhado;
Drogas ilícitas;
Transfusões de sangue e/ou derivados; transplante de órgãos e/ou células;
Viagens recentes a áreas endêmicas;
Contato com animais, piolhos, pulgas ou insetos;
Uso de medicamentos;
Exposição a instrumentais cortantes ou perfurantes;
Contato com doentes; entre outros
Tipos de febre e sua
associação com Presença de febre com início Pode sugerir linfadenopatia bacteriana.
outros sinais e/ou abrupto e associado à
sintomas adenomegalia cervical
Presença de febre oscilante Pode sugerir brucelose se houver algum dado
associada à adenomegalia epidemiológico característico.
Presença de febre vespertina Deve sugerir tuberculose ganglionar.
associada à adenomegalia
localizada
Presença de febre prolongada Pode sugerir aids (especialmente se houver
associada à linfadenomegalia suspeita epidemiológica) ou neoplasia
generalizada
Presença de adenomegalia Pode sugerir a presença de um linfoma.
localizada ou generalizada com
febre baixa e sudorese
noturna ou febre alta
periódica e sudorose noturna
intensa (febre de Pel-Ebstein
Presença de adenomegalia Sugere doença de transmissão sexual.
inguinal febril e história de
contato sexual recente sem
uso de preservativo
Adenomegalia febril Pode sugerir infecção aguda pelo HIV ou por
generalizada e uso recente de qualquer doença transmitida pelo sangue
drogas ilícitas com seringas ou (CMV; EBV; sífilis; HBV; HCV; Chagas aguda).
tubos de inalação
compartilhados
Adenomegalia generalizada Pode sugerir doença do soro ou
febril consecutiva à injeção de hipersensibilidade às drogas, respectivamente
soro heterólogo ou à
administração de diversos
fármacos
Diagnostico Identificação de outros órgãos acometidos
anatômicos e Síndrome clínica envolvida : Síndrome febril ? Síndrome consuptiva ?
sindrômicos Síndrome mono-like? Síndrome hemorrágica? Síndrome álgica (mialgia, artralgia)?
Sinais e sintomas
que ajudam a ■ Emagrecimento, anemia e Lembram neoplasias, linfomas ou aids.
levantar hipóteses sudorese noturna
Outros achados do exame físico geral podem sugerir o foco neoplásico primário
- Icterícia e ascite : Neoplasia metastática; tuberculose ou paracoccidioidomicose
peritoneal, que geralmente cursam com adenomegalia febril
Grau de mobilidade
Exemplos
Adenomegalia Processos infecciosos focais
localizadas: como faringite, foco dentário ou
furúnculo.
Gânglios dolorosos, Infecção aguda
aumentados
assimetricamente e
fundidos, com a pele
sobrejacente
eritematosa:
Adenomegalia de Tuberculose
consistência flutuante
com tendência à
supuração ou à
caseificação :
Adenomegalia de Linfomas
consistência elástica e Gânglios envolvidos com
firme, indolor à carcinomas metastáticos são,
palpação: em geral, duros e fixos ao tecido
subjacente.
Qual o mecanismo Grupos de doenças:
da adenomegalia -Infecciosas;
febril ? Neoplásicas (primária ou metastática);
-Imunológicas (p. ex., colagenose, hipersensibilidade às drogas, doença do soro);
-Outras (p. ex., sarcoidose, doença de Kikuchi, doença de Castleman).
Diagnostico diferencial
Leucemia Linfadenomegalias são mais frequente nas formas linfocítica aguda (LLA) ou
crônica (LLC).
LLA predomina em crianças, adolescentes e adultos jovens, representando 80 e
20% das leucemias agudas em crianças e adultos, respectivamente.
90% dos casos de LLC se apresentam depois dos 50 anos de idade, com idade
média de 65 anos ao momento do diagnóstico.
Nas leucemias agudas, a adenomegalia é generalizada, de tamanho pequeno e
consistência fibroelástica.
Nas formas crônicas, a consistência é mais dura, mas pode ser variável.
A febre é frequentemente relatada, e pode decorrer da própria doença ou da
infecção bacteriana associada.
Achados clínicos LLA : Palidez; episódios de sangramento, principalmente em
mucosa; dor óssea; cefaleia intensa; dores em membros, principalmente
inferiores; e queda do estado geral.
Achados clínicos LLC : Curso clínico mais insidioso e indolente, maior frequência de
linfadenopatia generalizada (80%) e hepatoesplenomegalia (50%).
Diagnóstico laboratorial da LLA : Análise do esfregaço de sangue periférico, com
presença de blastos em 90% dos casos, ou mediante estudo da medula com
demonstração de mais de 30% de blastos. Outros achados incluem pancitopenia,
especialmente neutropenia, assim como alterações metabólicas (hiponatremia,
hipocalcemia, hiperuricemia).
Diagnóstico de LLC: Identificação do imunofenótipo específico em amostras de
aspirado de medula óssea. Outros achados frequentes incluem linfocitose sem
alterações do hematócrito ou da contagem de plaquetas.
Linfoma de Hodgkin Início geralmente insidioso, porém pode ser subaguda ou aguda.
Distribuição etária bimodal: 15 - 30 anos, com incidência similar em homens e
mulheres e curso clínico mais benigno; acima dos 50 anos, com maior incidência
em homens e curso clínico mais agressivo.
Principal manifestação clínica: Hipertrofia laterocervical ou supraclavicular. Existe
tendência a comprometer grupos ganglionares contíguos. Tardiamente, observa-
se invasão vascular e disseminação hematogênica.
Os gânglios tendem a ser duros, indolores e de tamanho variável. Descreve-se,
raramente, adenomegalia dolorosa após consumo de álcool.
Febre, perda de peso ou sudorese noturna, podem estar presentes. A febre
periódica (Pel-Ebstein) tem sido descrita de forma característica.
O prurido pode aumentar a suspeita diagnóstica, mas não é constante.
A presença concomitante de adenomegalia mediastinal pode causar sintomas
respiratórios.
Outras possíveis manifestações : Anemia, esplenomegalia, hepatomegalia e
icterícia.
Diagnóstico geralmente é realizado por meio da biópsia de gânglio. Não se
recomenda a punção-aspiração ou a biópsia com agulha.
Linfoma não Hodgkin Início geralmente insidioso, porém pode ser subaguda ou aguda.
Distribuição etária bimodal: 15 - 30 anos, com incidência similar em homens e
mulheres e curso clínico mais benigno; acima dos 50 anos, com maior incidência
em homens e curso clínico mais agressivo.
Principal manifestação clínica: Hipertrofia laterocervical ou supraclavicular. Existe
tendência a comprometer grupos ganglionares contíguos. Tardiamente, observa-
se invasão vascular e disseminação hematogênica.
Os gânglios tendem a ser duros, indolores e de tamanho variável. Descreve-se,
raramente, adenomegalia dolorosa após consumo de álcool.
Febre, perda de peso ou sudorese noturna, podem estar presentes. A febre
periódica (Pel-Ebstein) tem sido descrita de forma característica.
O prurido pode aumentar a suspeita diagnóstica, mas não é constante.
A presença concomitante de adenomegalia mediastinal pode causar sintomas
respiratórios.
Outras possíveis manifestações : Anemia, esplenomegalia, hepatomegalia e
icterícia.
Diagnóstico geralmente é realizado por meio da biópsia de gânglio. Não se
recomenda a punção-aspiração ou a biópsia com agulha.
Colagenose Adenomegalia febril de forma variável, frequentemente associada a outras
manifestações sistêmicas.
Mulheres em idade reprodutiva são as mais afetadas, embora existam exceções,
como a PAN, doença discretamente mais frequente em homens.
A adenomegalia generalizada : LES, AR, na PAN e na dermatomiosite/polimiosite. É
um achado mais constante na síndrome de Felty (AR + esplenomegalia +
neutropenia).
Os gânglios são geralmente indolores, pequenos, moles e não aderentes aos
planos profundos.
Manifestações sistêmicas : Febre, em conjunto com fadiga, mal-estar, anorexia,
náuseas e perda de peso.
Lúpus Artralgias/ mialgias (95%); poliartrite (60%); miopatia/miosite (45%); erupção
malar (50%); erupção discoide (15%); fotossensibilidade (70%); alopecia (40%);
sinais de vasculite (20%); linfadenomegalia (20 a 50%); esplenomegalia (15%);
polisserosite (30 a 50%); abortos espontâneos (30% das gestações); e síndrome
seca (15%).
A adenomegalia é generalizada, mas as cadeias ganglionares mais acometidas são
as cervicais, as axilares e as inguinais.
Exames inespecíficos: Anemia, leucopenia, trombocitopenia e, como na maioria
das colagenoses, valores aumentados da VHS e da proteína C reativa.
O diagnóstico de LES utiliza critérios clínicos e laboratoriais bem definidos, que
incluem autoanticorpos específicos.
PAN Alteração dos seguintes sistemas: renal ( insuficiência renal e hipertensão
arterial)- 60%; musculoesquelético - 64% ; sistema nervoso periférico (neuropatia
periférica e mononeurite múltipla) - 51% ; trato gastrointestinal (dor abdominal,
infarto mesentérico), - 44% ; pele (livedo reticularis, fenômeno de Raynaud) -
43% ; cardíaco (insuficiência cardíaca, infarto, pericardite) -36%; geniturinário
(dor testicular, ovariana ou epididimal) - 25%; e sistema nervoso central (acidente
vascular cerebral e convulsões) - 23%
Diagnóstico: Clínica + demonstração de achados característicos de vasculite no
material de biópsia dos órgãos afetados. Na ausência de tecidos acessíveis, a
demonstração, mediante imagens, dos vasos acometidos, sobretudo aneurismas
das artérias de pequeno e médio calibres, define o diagnóstico.
AR Maior frequência em mulheres de 40 a 50 anos
Poliartrite distal simétrica e rigidez matutina.
Diversos padrões de apresentação clínica: (1) insidiosa; (2) brusca; e (3) policíclica
ou intermitente.
A presença de febre baixa faz parte dos sintomas constitucionais que
acompanham os sintomas reumatológicos.
A linfadenomegalia febril é mais frequente quando a doença se inicia de forma
brusca.
Síndrome de Felty, que caracteriza-se pela presença de AR crônica,
esplenomegalia, linfadenomegalia e neutropenia