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• Tecido hematopoiético
o Tecido mieloide
▪ Medula óssea
▪ Células derivadas (hemácias, plaquetas, granulócitos e monócitos)
o Tecido linfoide
▪ Timo
▪ Linfonodos
▪ Baço
Desenho esquemático.
O linfonodo tem uma cápsula,
importante na análise
anatopatológica.
Temos o hilo, onde tem os vasos
linfáticos eferentes, veia e artéria
Seio subcapsular → algumas
metástases se alojam inicialmente ali.
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▪ Centro germinativo
• Zona “escura”:
o centroblastos (CB)
• Zona “clara”:
o Centrócitos
o Células T foliculares (CD4 na sua maioria)
• Entre as zonas escuras e claras, temos macrófagos de corpo tingido e células dendríticas foliculares
▪ Zona marginal
• População linfoide IgM+, IgD– e fosfatase alcalina + (diferente da zona do manto)
• Prolifera após estímulo por antígenos T-independentes, produzindo plasmócitos secretores de IgM.
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▪ Na zona T desses órgãos linfoides secundários, as células B são selecionadas e ativadas e podem seguir
os seguintes caminhos:
• Eliminadas
o As que não apresentam reatividade específica para os antígenos expostos;
o Autorreativas (potencialmente produtoras de autoanticorpos).
• Distúrbios de leucócitos
o São divididos em:
▪ Patologias proliferativas: expansão dos leucócitos
▪ Leucopenias: deficiência de leucócitos
o Patologias proliferativas
▪ Reativas (infecções ou processos inflamatórios)
▪ Neoplásicas
o Clínica
▪ Gânglios aumentados, dolorosos (proliferação celular e edema);
▪ Dolorosos à palpação;
▪ Pele suprajacente avermelhada;
▪ Com supuração, são flutuantes e podendo fistulizar.
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o Morfologia
▪ Uma LINFADENITE CRÔNICA é quando temos estímulos imunológicos crônicos que produzem esses
padrões distintos nos linfonodos. Teremos 3 tipos de padrão
• Hiperplasia folicular;
• Hiperplasia paracortical;
• Histiocitose sinusal.
• Podemos ter mais de um padrão em uma mesma doença
o Hiperplasia folicular
▪ É definida pela presença de grandes centros germinativos alongados, circundados por um colar de
pequenas células B virgens em repouso (zona do manto);
▪ Em geral, os centros germinativos são polarizados em zona escura e zona clara;
▪ Entre os centros germinativos de células B, encontra-se uma rede indistinta de células dendríticas
foliculares e macrófagos apresentadores de antígenos (macrófagos de corpo tingido).
▪ Hiperplasia de centros germinativos (hiperplasia folicular)
▪ Principais causas:
• AIDS, artrite reumatoide e toxoplasmose
o Hiperplasia Paracortical
▪ A zona paracortical é rica em células TCD4, então quando se tem uma infecção viral, é esta zona que vai
sofrer hiperplasia.
▪ Causada por estímulos que induzem respostas imunes mediadas por células T, como infecções agudas
virais (mononucleose infecciosa);
▪ As zonas de células T expandidas invadem e, em reações particularmente exuberantes, apagam os
folículos de células B;
▪ Nesses casos, os imunoblastos podem ser tão numerosos que é necessário afastar a possibilidade de
neoplasia linfóide;
▪ Há também hipertrofia de células do sinusóides e do endotélio vascular, algumas vezes acompanhadas
por infiltração de macrófagos e eosinófilos.
o Histocitose Sinusal
▪ Morfologia: proeminência dos sinusoides linfáticos e do endotélio vascular, ingurgitados por histiócitos.
▪ Causas: drenagem de carcinomas (mamas especialmente).
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o Tuberculose
▪ Gânglios aumentados (com ou sem fístula), com necrose caseosa “geográfica”, por vezes em todo o
gânglio.
• Granulomas epitelióides, com necrose caseosa
o Outras causas
▪ LUES, Sarcoidose, Paracoccidiodomicose, Histoplasmose
• Linfonodites padrões
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o Neoplasias Malignas
▪ Neoplasias linfoides:
• Neoplasias de células B
• Neoplasias de células T
• Neoplasias de células NK
▪ Neoplasias Mieloides:
• Leucemias mieloides agudas
• Síndromes mielodisplásicas
• Distúrbios mieloproliferativos crônicos
▪ Histiocitoses
• Lesões proliferativas incomuns de macrófagos e células dendríticas
▪ Leucemia ≠ Linfoma
• Leucemia: comprometimento disseminado da medula óssea frequentemente combinado a um
grande número de células tumorais no sangue periférico
• Linfoma: Proliferações malignas que surgem como massa teciduais distintas (em gânglios, baço,
amígdalas ou tecidos extranodais
▪ Fatores etiológicos e patogenéticos que podem transformar uma célula linfoide em uma
célula neoplásica:
• Translocações cromossômicas e outras mutações adquiridas
• Fatores genéticos e hereditários
• Viroses: EBV, HTLV
• Inflamação crônica: H. pylori
• Fatores iatrogênicos: radioterapia, quimioterapia
▪ Macroscopia
• Aumentado
• Não doloroso
• Pode acometer um ou mais linfonodos (acometendo uma cadeia linfonodal)
• Elástico
• Superfície de corte brilhante tipo carne de peixe crua
• Com o avançar da doença, linfonodos da cadeia acometida podem se fundir, formando massas (até
12cm) e até aderir aos tecidos vizinhos
• *Linfonodos cervicais são os que mais frequentemente apresentam os sinais de linfoma.
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▪ Se caracterizam por:
• Proliferação clonal atípica e clonal de populações celulares com características morfológicas,
imunológicas e funcionais semelhantes a célula normal correspondente.
• A neoplasia linfóide pode ser suspeitada a partir dos aspectos clínicos, mas o exame histológico dos
linfonodos ou de outros tecidos envolvidos é necessário ao diagnóstico.
• A maior parte das neoplasias linfoides se assemelha a alguma etapa reconhecível da diferenciação
de célula B ou T.
• Células neoplásicas B e T tendem a recapitular o comportamento das células normais
o Epidemiologia:
▪ Neoplasia Leucêmica mais comum no Brasil
▪ Idade média ao diagnóstico: 60 anos;
▪ Prevalência de 2 homens: 1 mulher;
▪ LLC é a leucemia mais comum em adultos;
▪ LLP representa apenas 4% dos LNHs.
o Morfologia
▪ Linfonodos difusamente substituídos por infiltrado difuso de linfócitos pequenos, com
núcleos redondos à ligeiramente irregulares e citoplasma escasso;
▪ Presença de número variável de linfócitos grandes e ativados, que configuram agregados
frouxos, denominados de centros de proliferação.
▪ Centros de proliferação: patognomônico de LLC/LLP
o Quadro clínico
▪ Assintomáticos ao diagnóstico;
▪ Fadiga;
▪ Perda de peso;
▪ Anorexia;
▪ Linfoadenopatia e hepatoesplenomegalia generalizadas: 50%-60% dos sintomáticos;
▪ Contagem de leucócitos variável.
o Prognóstico
▪ Curso clínico e prognóstico: VARIÁVEL e DEPENDE DO ESTADIO CLÍNICO;
▪ Sobrevida média: 4-6 anos;
▪ Pode chegar a 10 anos em pacientes com carga tumoral mínima ao diagnóstico;
• 5% a 10% sofrem transformação para linfoma difuso de grandes células B (SÍNDROME DE RICHTER);
o Sobrevida: < 1 ano.
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• Linfoma Folicular
o Epidemio:
▪ Forma mais comum de LNH indolente nos EUA;
▪ Indivíduos de meia-idade;
▪ Homens = mulheres;
▪ Menos comum na europa;
▪ Raro na ásia.
o Patogênese
▪ Tem origem nas células B do centro germinativo e é fortemente associado às translocações
cromossômicas que envolvem o BCL2;
▪ Marca registrada: Translocação (14;18);
▪ O BCL2 antagoniza a apoptose e promove a sobrevivência de células do linfoma.
o Morfologia
▪ Padrão clássico de linfoma, cor padro branco acinzentada, “carne de peixe”
▪ Padrão de crescimento nodular ou nodular e difuso.
▪ Dois tipos celulares:
• Centrócitos: células pequenas com contornos nucleares irregulares ou clivados e
citoplasma escasso.
• Centroblastos: células grandes com a cromatina frouxa , vários nucléolos e moderada
quantidade de citoplasma.
▪ Acometimento do SP em 10% dos casos (linfocitose).
▪ Acometimento da M.O. em 85% dos casos (agregados paratrabeculares).
o Quadro clínico
▪ Linfoadenopatia generalizada e indolor
▪ Acometimento de sítios extranodais: incomum
▪ Curso clínico indolente
▪ Compromete linfonodos, baço, tubo digestivo
o Prognóstico
▪ Sobrevida média de 7 a 9 anos
▪ Não melhora com terapia agressiva
▪ Transformação para o ldgcb em 30% a 50% dos casos
o Morfologia
▪ Padrão de crescimento difuso;
▪ Células grandes (3 a 5x o tamanho de um linfócito);
▪ Variação morfológica;
▪ Células com núcleos grandes, cromatina aberta e nucléolo proeminente.
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o Quadro clínico
▪ Massa de crescimento rápido em um sítio nodal ou extranodal;
▪ Anel de waldeyer e o tecido linfóide orofaríngeo (tonsilas e adenóides);
▪ Tumores agressivos.
o Prognóstico
▪ Fatal na ausência de tratamento
▪ QTX intensiva:
• 60-80% remissão completa
• 40-50% curados
▪ 5% tem translocação MYC: pior prognóstico
• Linfoma de Burkitt
o São divididos em 3 subtipos, de acordo com características clínicas e epidemiológicas.
▪ Linfoma de burkitt africano (endêmico) → compromete predominante a mandíbula.
▪ Linfoma de burkitt esporádico (não endêmico) → acomete TGI.
▪ Subgrupo de linfomas agressivos que acometem indivíduos com HIV.
o Patogênese
▪ todas as formas de linfoma de Burkitt são altamente associadas às translocações do gene
MYC no cromossomo 8, conduzindo ao aumento nos níveis de proteína MYC.
▪ Os tumores endêmicos são infectados de forma latente com EBV, o qual também está
presente em 25%-40% dos tumores associados ao HIV e em 20% a 30% dos esporádicos.
o Morfologia
▪ Infiltrado difuso de células linfóides, com tamanho intermediário e núcleos redondos à ovais,
com cromatina grosseira, vários nucléolos e moderado citoplasma;
▪ Alto índice mitótico;
▪ Numerosas células apoptóticas: padrão em céu estrelado.
o Quadro clínico
▪ Crianças e adultos jovens;
▪ (Endêmico e esporádico)
▪ 30% dos LNH infantis;
▪ Maioria se manifesta em sítios extranodais;
▪ Endêmico:
• Massa mandibular (apresentação frequente);
• Vísceras abdominais (rins, ovários e adrenais).
▪ Não endêmico:
• Massa envolvendo a porção ileocecal;
• Peritônio;
• Acometimento de medula óssea e sp são incomuns.
o Prognóstico
▪ Linfoma agressivo
▪ Boa resposta a quimioterapia
▪ Adultos jovens e crianças podem ser curadas
▪ Adultos= prognóstico reservado
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o Morfologia
▪ As células tumorais podem circundar os centros germinativos reativos e produzir um aspecto
nodular, ou apagar difusamente o gânglio linfático
▪ A proliferação consiste em populações homogêneas de linfócitos pequenos, com contornos
nucleares irregulares
▪ As células exibem cromatina condensada e citoplasma escasso
▪ Variantes: blastóide, pleomórfica, etc.
▪ Células que se assemelham a centroblastos e centros de proliferação estão ausentes
auxiliando o dx diferencial com o linfoma folicular e a LLC
o Quadro clínico
▪ Linfoadenopatia o Indolor;
• Generalizada.
▪ 20% -40% tem comprometimento do sangue periférico;
▪ Sítios mais comuns extranodais: medula óssea, fígado, baço e intestino.
o Prognóstico
▪ Desfavorável;
▪ Sobrevida média: 3 a 4 anos;
▪ Não curável com quimioterapia convencional;
▪ Maioria sucumbe por disfunção do órgão difusamente infiltrado;
▪ Variante blastóide: pior prognóstico;
▪ Transplante de células-tronco e inibidores de proteossomas: resultados favoráveis
▪ Linfoma de Hodgkin
• Tem origem em um linfonodo único ou uma cadeia linfonodal e se dissemina para os tecido
linfoides anatomicamente contíguos;
• Caracteriza-se pela presença de células gigantes neoplásicas denominadas células de reed-
sternberg (HRS);
• As HRS liberam fatores que levam a acumulação de linfócitos, macrófagos, granulócitos reativos
(90% da celularidade);
• Derivam de células B do centro germinativo ou pós centro germinativo;
• Idade média ao diagnóstico: 32 anos;
• Foi o primeiro câncer humano a ser tratado com sucesso com Quimio e Radioterapia
• Curável na maioria dos casos.
• Aspectos gerais:
o Linfadenopatia indolor
o Tipos esclerose nodular e predominância linfocitária
▪ Diagnóstico no estádio I e II
▪ Livres de manifestações sistêmicas
o Tipos celularidade mista e depleção linfocitária
▪ Diagnóstico no estádio III e IV
▪ Exibem manifestações sistêmicas (doença disseminada)
▪ Sintomas: febre, suores noturnos, perda de peso
o Estadiamento mais importante no prognóstico que o subtipo
o Índice de cura nos estádios I e II = 90%
o Sobrevida livre de doença em 5 anos para estádio III e IV = 60% a 70%
• Propagação:
o Doença nodal → Doença esplênica → doença hepática → Medula óssea e outros tecidos
• Classificação:
o Predominância linfocitária
o Clássico
▪ Esclerose nodular
▪ Celularidade mista
▪ Depleção linfocitária
▪ Rico em linfócitos
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• Esclerose nodular
o Tipo clássico de Linfoma de Hodgkin
o Tipo mais comum (65-75% dos casos)
o Morfologia
▪ Fibrose demarcando nódulos;
▪ Presença de célula lacunar (mais típica);
▪ Poucas células de reed-sternberg clássicas;
▪ Acomete mais linfonodos cervicais baixos e mediastinais;
▪ Raramente associado ao EBV;
o Epidemio
▪ Homens = mulheres;
▪ Adolescentes e adultos jovens;
▪ Prognóstico: excelente.
• Celularidade mista
o Morfologia
▪ Infiltrado celular heterogêneo: linfócitos, eosinófilos, plasmócitos, macrófagos
▪ Células de reed-sternberg
o Epidemio
▪ EBV + EM 70% dos casos
▪ Mais comum em homens
▪ Prognóstico: muito bom
▪ Perfaz cerca de 20%-25% dos casos de Linfomas de Hodgkin clássicos.
• Depleção linfocitária
o Morfologia
▪ Forma menos comum (<5% dos casos)
▪ Pobreza de linfócitos
▪ Muitas células de reed-sternberg e histiócitos
▪ Marcada fibrose
o Epidemio
▪ Associado ao EBV em mais de 90% dos casos
▪ Mais comum em idosos e em pacientes HIV+
▪ Prognóstico ruim.
• Predominância linfocitária
o Variante incomum
o Forma “não-clássica”
o Infiltrado de pequenos linfócitos misturados a histiócitos
o Poucas células de reed-sternberg típicas
o Células L&H (linfocíticas e histiocíticas)
▪ Células com núcleo multilobulado semelhante a pipoca (“célula popcorn”)
o 3%-5% dos casos = transformação para o LDGCB (linfoma difuso de grandes cél. B)
o Não está associado ao EBV
o Homens
o Idade<35 anos
o Cursa geralmente com linfoadenopatia cervical ou axilar
o Prognostico: excelente
o Patogênese:
▪ Aberrações cromossômicas desregulam a expressão e função de fatores de transcrição que
são necessários ao desenvolvimento normal das células B e das células T normais
o Morfologia:
▪ Medula óssea hipercelular e densamente preenchida por linfoblastos, os quais substituem a
população normal da medula.
▪ Massas tímicas ou mediastinais: 50%-70% de LLA-T.
▪ Células com escasso citoplasma e núcleos pouco maiores que os de pequenos linfócitos, com
a cromatina delicada e finamente pontilhada;
▪ Necessário realizar a diferenciação com mieloblasto.
o Quadro clínico
▪ Início repentino e tempestuoso
▪ Sintomas relacionados à depressão funcional da medula
▪ Efeitos de massa causados pela infiltração neoplásica
▪ Manifestações do SNC
o Prognóstico
▪ Sucesso na oncologia
▪ 95% remissão completa
▪ 75%-85% curadas
▪ Pior prognóstico quando:
• Idade < 2 anos
• Apresentação na adolescência e idade adulta
• Contagem de blastos no SP > 100.000 (carga tumoral elevada)
▪ Neoplasia de Plasmócitos
• Proliferação de células B constituídas por plasmócitos neoplásicos que com frequência, secretam Ig
monoclonal ou um fragmento de Ig, que serve como marcador tumoral e que costuma evidenciar
consequências patológicas;
• 15% das mortes causadas por neoplasia linfóides;
• Plasmócitos neoplásico sintetizam cadeias leves em excesso, em conjunto com Igs completas.
• Entidades:
o Mieloma múltiplo e plasmocitoma
o Macroglobulinemia de waldenström
o Doença de cadeia pesada
o Gamopatia monoclonal de significado indeterminado
• Mieloma Múltiplo
o Neoplasia de plasmócitos
o Associada a:
▪ Lesões líticas ósseas
▪ Hipercalcemia
▪ Insuficiência renal adquirida
▪ Alterações imunológicas adquiridas
o Epidemio:
▪ Incidência maior em homens e afrodescendentes
▪ Faixa etária: 65-70 anos
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o Características
▪ Tumores destrutivos de plasmócitos comprometendo o esqueleto axial
• Em ordem decrescente: coluna vertebral, costelas, crânio, pelve, fêmur, clavícula e
escápula
▪ Lesões começam na cavidade medular e avançam para o córtex ósseo resultando em fraturas
patológicas
▪ Lesões ósseas aparecem radiograficamente
▪ Medula óssea exibe número aumentado de plasmócitos, que representam mais de 30% da
celularidade
o Morfologia
▪ Plasmócitos neoplásicos são semelhantes a células benignas
▪ Exibem halo claro, núcleo excêntrico
▪ Variantes:
• Células em “chama” (citoplasma avermelhado)
• Células de mott (múltiplas gotículas citoplasmáticas)
• Células com inclusões
o Corpúsculos de Russel (inclusões citoplasmáticas)
o Corpos de Dutcher (inclusões nucleares)
o Microscopia
▪ O tumor é composto por plasmócitos que se caracterizam por núcleos hipercromáticos,
atípicos e polares em relação ao citoplasma.
o Diagnóstico
▪ Radiológicos + laboratoriais + clínicos
▪ Definitivo: requer o exame da medula óssea
▪ Pode ser feito por biópsia óssea ou paaf (punção aspirativa de agulha fina) de lesão
osteolítica de acesso fácil, exemplo em esterno.
o Prognóstico
▪ Variável
▪ Sobrevida média: 4-7 anos
o Carcinomas metastáticos:
▪ Em relação aos linfonodos metastáticos, sempre comprometem as zonas de drenagem:
• Na mama por exemplo examina-se o linfonodo sentinela que corresponde ao primeiro
gânglio comprometido.
• Carcinomas do cólon drenam para gânglios regionais (meso).
• Carcinomas gástricos drenam para gânglios das curvaturas gástricas.
• Carcinomas de vulva e pênis drenam para gânglios inguinais.
• Tumores do pé (epidermóides ou melanomas), drenam para gânglios inguinais.
o Neoplasias Mielóides
▪ Grupo heterogêneo de neoplasias
▪ Origem: célula progenitora hematopoiética
▪ Comprometimento primário: medula óssea
▪ Comprometimento secundário: baço, fígado e linfonodos
▪ Três categorias:
• Leucemias mielóides agudas
• Síndromes mielodisplásicas
• Distúrbios mieloproliferativos