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Descrição e funções dos Leucócitos do sangue periférico

Neutrófilos

A medula óssea libera os neutrófilos maduros no sangue periférico, os quais migram por meio
do endotélio vascular para os tecidos onde participam da resposta inflamatória aguda e são a
primeira linha de defesa do organismo contra agentes bacterianos. Eles realizam fagocitose e
apresentam ação bactericida, porém, também podem combater fungos, leveduras, algas,
parasitas e vírus. São considerados os leucócitos mais abundantes no sangue periférico de cães
e gatos.

Eosinófilos

Os eosinófilos apresentam função e origem semelhante aos neutrófilos. Possuem ação


fagocítica e bactericida, porém, são menos eficazes nesses processos que os neutrófilos. Esses
granulócitos são importantes na ação contra parasitas multicelulares e participam das reações
alérgicas e anafiláticas. Aproximadamente 3 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.

Basófilos

Os basófilos estão presentes no sangue periférico em pequena quantidade. São raros de serem
encontrados em exame de esfregaço sanguíneo. As funções desse tipo celular ainda não estão
totalmente estabelecidas, porém especula-se que essas células participem, juntamente com os
eosinófilos, de processos alérgicos.

Monócitos

Os monócitos, juntamente com os outros leucócitos, colaboram na fagocitose e eliminação de


tecidos mortos ou lesados, materiais estranhos, debris celulares, na destruição de células
cancerosas e contribui para e regulação da imunidade do organismo. A medula óssea libera os
monócitos no sangue periférico na ausência da inflamação ou em resposta à inflamação; e
após sua distribuição nos tecidos adjacentes se transformam em macrófagos. Os macrófagos
são raramente encontrados no sangue, porém, podem ser observados no esfregaço sanguíneo
de animais com erliquiose, histoplasmose e leishmaniose. Os monócitos são os maiores
leucócitos.

Avaliação da resposta leucocitária

O leucograma é a parte do hemograma que permite avaliar as alterações numéricas


(quantitativas) e morfológicas (qualitativas) do leucon em resposta a diversas condições
clínicas. Esse exame é muito utilizado na prática clínica e de grande importância para auxilio
no diagnóstico de doenças inflamatórias, parasitárias, bacterianas, neoplásicas, alérgicas,
dentre outras. Além de doenças sistêmicas, situações de estresse agudo ou crônico também
podem acarretar em alterações na contagem global e diferencial de leucócitos.

No processo inflamatório agudo e nas infecções bacterianas ocorre aumento na produção de


leucócitos, principalmente de neutrófilos que são o tipo celular requerido para defesa orgânica
nessas situações. Em doenças alérgicas e parasitárias ocorre estímulo para proliferação dos
precursores de eosinófilos, resultando em aumento desse tipo celular no sangue periférico.
Nas infecções virais pode ocorrer tanto aumento como redução no número de linfócitos no
sangue periférico.

Leucograma: Parte do hemograma utilizada para avaliar a série branca, ou seja, os


leucócitos. O leucograma é composto pela contagem global e diferencial de leucócitos.

Leucocitose

Leucocitose é o aumento no número de leucócitos por volume de sangue circulante. É mais


comum que aconteça uma leucocitose devido a uma linfocitose (aumento dos linfócitos) ou
neutrofilia (aumento dos neutrófilos), pois esses são os leucócitos mais numerosos em todas
as espécies domésticas. Entretanto, pode haver leucocitose por eosinofilia (aumento dos
eosinófilos) ou, mais raramente, por monocitose (aumento dos monócitos). Por serem células
raras no sangue periférico, o aumento nas contagens de basófilos (basofilia) é incomum.

A leucocitose pode ser patológica ou fisiológica. A leucocitose patológica ocorre em resposta a


doenças infecciosas, inflamatórias, autoimunes, parasitárias, alérgicas ou neoplásicas. Nessas
situações a medula óssea é estimulada a produzir células de defesa (leucócitos) que são
enviadas para o sangue e em seguida migram para os tecidos, que são seus locais de atuação
na defesa orgânica. Em situações de estresse agudo (mediado por adrenalina) ou crônico
(aumento do cortisol) pode ocorrer leucocitose no hemograma. A adrenalina promove a
desmarginação dos leucócitos do compartimento marginal para o compartimento circulante
resultando em leucocitose, neutrofilia ou linfocitose. Em felinos domésticos o efeito do
estresse, por exemplo, no momento da coleta, pode resultar em leucocitose mais marcante,
pois a relação entre o número de leucócitos nos compartimentos marginal e circulante é de
3:1. Em gatos também é frequente a linfocitose como resposta a estresse agudo. O aumento
dos níveis de corticoides endógenos e exógenos pode resultar em leucocitose, neutrofilia
madura (sem células imaturas), eosinopenia e linfopenia, caracterizando o chamado
hemograma de estresse. Os corticoides reduzem a diapedese (passagem dos leucócitos do
sangue para os tecidos) fazendo com que aumente o número dessas células no sangue
periférico. Além disso, o cortisol também causa linfólise e diminui a recirculação dos linfócitos,
resultando em linfopenia. Outro achado comum no hemograma de estresse é a eosinopenia e
em cães é frequente a ocorrência de monocitose.

Leucopenia

A leucopenia é a redução do número de leucócitos no sangue e ocorre frequentemente por


neutropenia ou linfopenia. A leucopenia é uma alteração hematológica frequente e indica que
as defesas orgânicas estão diminuídas ou que a medula óssea pode estar com sua atividade
suprimida. As leucopenias podem ter várias causas, dentre as quais se destacam as
ocasionadas por agentes químicos (medicamentos, substâncias mielotóxicas), físicos
(radiações) ou infecciosos. Pode também resultar em leucopenia a produção ineficaz na
medula óssea causada por doenças imunomediadas. Em doenças neoplásicas com metástase
na medula óssea o tecido hematopoiético é substituído por células neoplásicas podendo
resultar em leucopenia, anemia e trombocitopenia. Pode ser observado no hemograma a
leucopenia, a neutropenia e a linfopenia em doenças virais, como exemplo cinomose,
parvovirose, leucemia felina, dentre outras.
Em infecções bacterianas severas, como nas septicemias, é frequente a ocorrência de
leucopenia associada à neutropenia e outras citopenias.

Neutrofilia

A neutrofilia é o aumento de neutrófilos no sangue periférico. Ocorre devido ao aumento da


produção ou liberação da medula óssea em decorrência de estresse (aumento dos
corticosteroides ou adrenalina) ou em resposta à inflamação ou infecção moderada a grave.
São causas de neutrofilia a excitação, o medo, os exercícios, as convulsões, a gestação e o
parto. A elevação nas concentrações de corticosteroides endógenos ou exógenos pode causar
neutrofilia. Nessas situações a neutrofilia é dita madura, pois ocorre elevação dos neutrófilos
segmentados, não havendo aumento do numero de neutrófilos imaturos (neutrófilos em
bastão). Processos inflamatórios (locais ou generalizados) frequentemente resultam em
neutrofilia. Nesses casos a neutrofilia é acompanhada de elevação no numero de neutrófilos
imaturos (bastões), sendo essa situação denominada desvio de neutrófilos à esquerda. Outras
causas de aumento no número de neutrófilos são intoxicações por chumbo, mercúrio,
adrenalina e venenos. Em pacientes com anemias hemorrágicas ou hemolíticas pode-se
observar uma leve neutrofilia por estímulos inespecíficos sobre os precursores de leucócitos
na medula óssea. O pós-operatório, a endotoxemia, a uremia e as leucemias são situações que
podem causar neutrofilia.

Desvio à esquerda

A resposta inicial da medula óssea aos processos infecciosos ou inflamatórios é o aumento na


produção de leucócitos, principalmente, neutrófilos, pois são as células requeridas para defesa
orgânica nessas situações. O termo desvio à esquerda, também denominado de desvio
maturativo ou desvio nuclear de neutrófilos à esquerda (DNNE), ocorre quando há aumento no
número de neutrófilos em bastão (ou precursores mais jovens como metamielócitos e
mielócitos) no hemograma. Esse termo foi criado por Vitor Schilling, que estabeleceu um
diagrama de maturação dos neutrófilos, onde as células imaturas localizam-se à esquerda do
diagrama. O sangue periférico contém um número reduzido de neutrófilos imaturos (bastões).
A liberação aumentada dessas células imaturas da medula óssea caracteriza o DNNE e ocorre
quando aumenta a demanda de neutrófilos para os tecidos ou em casos de leucemias agudas
ou crônicas. O desvio à esquerda reacional ao processo infeccioso ou inflamatório é
escalonado, ou seja, a proporção de células maduras é maior que as células jovens, refletindo a
hierarquia normal que ocorre na produção dos neutrófilos. No entanto, o desvio à esquerda
pode ser classificado como regenerativo ou degenerativo.

Desvio à esquerda regenerativo

É caracterizado pela presença de bastonetes e outras células jovens no sangue periférico sem a
perda da relação de produção, ou seja, o aumento de neutrófilos vem acompanhado de
estímulo e liberação de células jovens. O número de neutrófilos imaturos (bastões) encontra-
se abaixo do número de neutrófilos maduros (segmentados) indicando uma boa resposta do
organismo, além de mostrar também que a medula óssea tem tempo suficiente (3-5 dias) para
responder à demanda e necessidade tecidual aumentada de neutrófilos.
Desvio à esquerda degenerativo

É caracterizado quando o número de células jovens supera o número de segmentados ou


quando ocorre perda da proporção maturativa (mielócitos – metamielócitos – bastonetes –
segmentados), indicando que a medula óssea está esgotada na sua reserva de neutrófilos
maduros (segmentados), liberando células imaturas. Nos bovinos, o desvio à esquerda
degenerativo é comum durante o estágio inicial de doenças infecciosas ou inflamatórias
hiperagudas a agudas, devido apresentarem um compartimento de reserva da medula óssea
com suprimento limitado de neutrófilos maduros. Logo, não é considerado um prognóstico
ruim, a não ser que este tenha persistido por vários dias. Em outras espécies o prognóstico é
desfavorável e requer atenção e tratamento rigoroso.

Neutropenia

É caracterizada pela diminuição do número de neutrófilos no sangue. A neutropenia pode ser


resultado de uma grave infecção em pequenos animais (cães e gatos). São causas de
neutropenia: septicemia por agentes bacterianos gram negativos, infecções pulmonares,
torácicas, peritoneais, intestinais e uterinas. Todas essas causas podem levar a uma
neutropenia e ainda podem ser agravadas por endotoxemia. A neutropenia pode ocorrer em
casos de inflamação purulenta aguda, e doenças auto-imunes. Podem resultar em neutropenia
a realização de quimioterapia, intoxicação por estrógeno, hematopoiese cíclica canina (Collies
cinzas), erlichiose, radiação, doenças virais e mieloptise. O aumento da granulopoiese ineficaz
em casos de FeLV (Vírus da Leucemia Felina), mieloptise e síndromes mielodisplásicas pode
resultar em neutropenia.

Eosinofilia

Eosinofilia é o aumento do número absoluto de eosinófilos no sangue. Os tecidos com maior


número de eosinófilos requerem uma maior vigilância, pois apresentam contato com o meio
externo (pele, pulmões e aparelho gastro-intestinal). A eosinofilia pode ocorrer em casos de
parasitismo (vermes pulmonares e gastrintestinais, dirofilária, demodicose e ectoparasitismo),
hipersensibilidade (pneumonia eosinofílica, alergia a picada de pulga, atopia,
hipersensibilidade alimentar), granuloma eosinofílico felino e gastroenterites eosinofílicas.
Existem relatos de eosinofilia em felinos com infecções por estafilococos e estreptococos.
Neoplasias, leucemia eosinofílica e alguns tumores sólidos podem resultar em eosinofilia.

Eosinopenia

Eosinopenia é a diminuição na contagem absoluta do número eosinófilos no sangue. É difícil


relatar uma eosinopenia, pois alguns intervalos de referência podem ter o zero como valor
mínimo. Porém, a eosinopenia pode ocorre em consequência de resposta aos glicocorticoides
(leucograma de estresse) promovendo a marginação ou sequestro de eosinófilos nos tecidos,
além de inibição da liberação dessas células pela da medula óssea. Pode ocorrer ainda na fase
aguda da inflamação, no estresse emocional, no parto e na atividade física intensa.
Linfocitose

é o aumento absoluto no número de linfócitos no sangue. As principais causas de linfocitose


são descritas como fisiológicas em que se observa uma resposta à epinefrina, particularmente
em gatos e cavalos e em animais jovens resultando em uma linfocitose transitória. Ocorre
linfocitose também após as vacinações com observação de imunócitos; nas doenças
infecciosas de natureza crônica; em casos de medo e ansiedade em felinos; na fase crônica da
inflamação; em protozoonoses; em fase de convalescença; em casos de linfoma e leucemia
linfocítica. Os animais jovens, menores de seis meses, podem ter a contagem de linfócitos mais
elevada do que os adultos. E, apesar de rara, qualquer estimulação antigênica pode resultar
em linfocitose, como em casos de agentes infecciosos e inflamação crônica (Ehrlichia canis e
Vírus da Leucemia Bovina).

Linfopenia

A linfopenia é caracterizada pela diminuição do número de linfócitos no sangue. As principais


causas de linfopenia incluem administração de corticosteroides, fase aguda das infecções
virais, processos infecciosos graves (endotoxemia, septicemia, início de viroses), drogas
imunossupressoras ou radiação e perda de líquidos ricos em linfócitos (efusão quilosa). O
leucograma de estresse ocorre devido aos corticosteroides endógenos e exógenos, sendo a
causa mais comum de linfopenia. A infecção aguda pode ser mediada por corticosteroides ou
em consequência a uma infecção levando a uma diminuição na produção de linfócitos,
aumento da marginalização e migração para os tecidos. A perda de linfócitos ocorre devido a
perda de efusões ricos em linfócitos ou perda de linfa geralmente a partir do trato
grastrointestinal (linfangectasia).

Monocitose

Indica o aumento do número de monócitos no sangue. As principais causas incluem fase de


recuperação das inflamações, efeito esteroides (no cão), desnutrição, caquexia, inflamações
crônicas inespecíficas, leucemia monocítica, necrose tecidual e doenças causadas por
protozoários. A resposta ao estresse pode causar uma monocitose, particularmente em cães.
Nas inflamações infecciosas ou não infecciosas, agudas ou crônicas também são comuns.
Apesar de raro, é importante observar que na recuperação de lesão aguda da medula óssea
secundária a exposição a agentes quimioterapêuticos, a monocitose pode estar bastante
aumentada e imitar uma leucemia. A resposta paraneoplásica, em casos de linfoma pode
induzir uma monocitose através de secreção de citocinas, porém, também é incomum.

Basofilia

É caracterizado pelo aumento do número absoluto de basófilos no sangue, sendo um achado


raro e que ocorre normalmente em associação com a eosinofilia. Os basófilos não associados
aos eosinófilos podem ser observados na doença mieloproliferativa crônica (leucemia mieloide
crônica e trombocitemia essencial também chamada de leucemia crônica de plaquetas e
leucemia basofílica que também tem sido relatada em animais). Pode ocorre basofilia em
casos de dirofilária, lipemia e tuberculose.

Basopenia: não tem relevância clínica.


Alterações numéricas das plaquetas

O plaquetograma é a parte do hemograma que quantifica e avalia morfologicamente as


plaquetas. A contagem total de plaquetas é expressa em número de plaquetas por litro ou
mililitro de sangue. A redução no número de plaquetas é tecnicamente denominada
trombocitopenia (plaquetopenia), enquanto o aumento é dito trombocitose (plaquetose). As
trombocitopenias são alterações hematológicas muito comuns na veterinária e podem ocorrer
por redução na produção de plaquetas (trombocitopoiese), aumento da destruição ou
consumo e por sequestro ou perda de plaquetas. Ocorre redução na trombocitopoiese em
situações como mieloptise (infiltração da medula óssea por células tumorais), radiações e
destruição imunomediada dos megacariócitos. Na insuficiência renal pode ocorrer
trobocitopenia, pois trombopoietina é produzida no tecido renal. Algumas drogas podem
causar redução na produção de plaquetas, como exemplo: fenilbutazona, estrógeno sintético,
quimioretápicos, antibióticos.

Doenças infecciosas também podem resultar em trombocitopenia por aumento do consumo


ou destruição das plaquetas. São exemplos de doenças que resultam em trombocitopenia
erlichiose, babesiose, peritonite infecciosa felina (PIV), panleucopenia felina, leptospirose,
salmonelose etc. As plaquetas também podem ser destruídas em doenças autoimunes como
na anemia hemolítica autoimune. Ocorre aumento no consumo de plaquetas e consequente
trombocitopenia na coagulação intravascular disseminada (CID). Na esplenomegalia (aumento
do tamanho do baço) pode ocorrer tombocitopenia. O baço é um órgão importante no
armazenamento e destruição de células sanguíneas. Dessa forma, o aumento no volume ou
função esplênica pode resultar em citopenias (redução no número de células sanguíneas)
como trombocitopenias, anemia e leucopenias. Pode ocorrer uma falsa trombocitopenia em
situações em que ocorre grande número de agregados plaquetários dificultando a contagem
global de plaquetas. Nessas situações o número de plaquetas está reduzido, porém bem
próximo do intervalo de referência inferior.

A trombocitose, também denominada plaquetose, é uma alteração hematológica menos


frequente na veterinária. Pode ser classificada como primária ou secundária (reativa). A
trombocitose primária consiste em uma doença hematológica rara na qual ocorre proliferação
neoplásica dos precursores plaquetários resultando em aumento no número de plaquetas. A
trombocitose secundária, ou reativa, ocorre por estimulação da medula óssea ou por redução
do “clearance” esplênico. Nas doenças inflamatórias geralmente ocorre aumento do número
de plaquetas, pois, a trombopoietina pode estar elevada nestes estados clínicos, como parte
da reação de fase aguda. Nas anemias regenerativas pode ser observada trombocitose, por
estímulos inespecíficos sobre os precusores de plaquetas. Além das alterações numéricas,
podem ocorrer alterações funcionais das plaquetas sendo estas denominadas
trombocitopatias. As trombocitopatias podem ser decorrentes de alterações funcionais
congênitas (raras na veterinária), de ação de agentes infecciosos (erlichiose) ou devido a
utilização de algumas drogas, como exemplo, aspirina, ibuprofeno, acetominofen, antibióticos,
bloqueadores do canal de cálcio etc. Acidentes ofídicos, uremia, doença hepática, neoplasias e
algumas doenças infecciosas (erlichia) também podem alterar a função plaquetária.
IMPORTANTE SABER
A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é um quadro clínico que ocorre secundário a
doenças graves como exemplo: septicemia, leucemias, leptospirose, babesiose. Nessa situação
ocorre ativação conjunta do mecanismo da coagulação e da fibrinólise, resultando em
diminuição do número de plaquetas (trombocitopenia) e fatores da coagulação. Ocorre
aumento dos produtos derivados da fibrina (PDFs).

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