Pesquisa de

Células LE
PROFº: PAULO PEDRO DO NASCIMENTO
ALUNOS: ANDRÉ RODRIGUES, ANDRÉ TAVARES,
ANDRESSA BATISTA, ANDRAWS HANS, ANA VITÓRIA
NÔLETO, AURICÉLIA LIMA, BÁRBARA SOUSA, BEATRIZ
PORTELA, BRENDA EMANUELLY, CAMILA CRISTINA,
CARMEM GOUVEIA, BRUNA SANTOS, BRUNA
FERNANDES, BEATRIZ RIBEIRO.
 Introdução
 A pesquisa das células LE, considerada altamente específica para o diagnóstico do lúpus eritematoso
sistêmico (LES).

 Hoje, porém, o mesmo sistema de auto-anticorpos responsável pela formação das células LE pode ser
investigado por teste imunoenzimático (ELISA), que é um método padronizado e reprodutível. O ensaio
apresenta excelente desempenho, tendo sensibilidade de 78% e especificidade de 95% para diagnosticar o
LES.

 A célula LE pode ser um neutrófilo, monócito e raramente um eosinófilo que fagocitou a massa LE.
Entretanto, a presença de somente uma célula LE não é suficiente para se dar um resultado positivo,
sendo necessário para isso a observação de várias células LE típicas. No lúpus eritematoso sistêmico a
positividade da pesquisa é observada em 70% a 80% dos casos. 

 As células LE fagocitam os outros leucócitos porque contêm anticorpos chamados IgG-anti DNA, que se
ligam à superfície do núcleo e alteram a cromatina, pois contêm esses anticorpos, os detectam e
fagocitam.
https://www.slideshare.net/SLaai/les-y-autoinmunidad-prof-dr-ortega-martell
 CÉLULAS LE

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 CÉLULAS LE

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 CÉLULAS LE

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Exame da Célula LE
 Células polimorfonucleares que contêm DNA
fagocitado em seu citoplasma, proveniente da
destruição de outros leucócitos devido a um processo
dependente da presença de autoanticorpos.

 A técnica de pesquisa de células LE no sangue

periférico pode ser realizada por dois métodos
diferentes:
• Método sem coágulo
• Método com coágulo
Exame da célula LE
 Método sem coágulo: Usando heparina, a amostra é agitada para lisar os
leucócitos a fim de incubar a amostra e dar a todos os leucócitos tempo para
engolir os resíduos lisados. É processado à centrifugação e finalmente tingido a
amostra para observar.

 Método com coágulo: a amostra é deixada coagular, depois centrifugar

eliminando o soro e depositar o coágulo em várias camadas de gaze, em funil. O
coágulo é triturado e o produto coletado para posterior coloração da amostra.
Utilidade clínica do exame das células
LE
 A presença de células LE pode orientar o diagnóstico de uma doença autoimune,
não apenas o LES (Lúpus). É sugerida a determinação de anticorpos antinucleares
(ANA), um resultado negativo de ANA exclui o diagnóstico de LES.

 As doenças relacionadas a presença de células LE são:

• Lúpus eritematoso sistêmico
• Artrite reumatóide
• Síndrome de Sjogren
• Hepatite crônica
Doenças autoimunes

 As doenças autoimunes são aquelas

caracterizadas pela resposta do sistema
imunológico contra o próprio organismo, em que
há destruição de células saudáveis pelo sistema
imune.

 Podendo resultar em diversas doenças, como:

lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide,
anemia hemolítica e doença de Crohn.
Artrite reumatóide
Lúpus Eritematoso
Sistêmico
 O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença
inflamatória crônica, multissistêmica, de causa
desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada
pela presença de diversos auto-anticorpos. Evolui com
manifestações clínicas polimórficas, com períodos de
exacerbações e remissões. De etiologia não totalmente
esclarecida, o desenvolvimento da doença está ligado a
predisposição genética e fatores ambientais, como luz
ultravioleta e alguns medicamentos.
 Célula de lúpus eritematoso

Célula de lúpus eritematoso. estrutura da célula le

. anatomia humana fechando neutrófilos ou macrófagos que engoliram o material nuclear
desnaturado de outra célula
Sintomas do Lúpus Eritematoso Sistêmico

 Muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa
(mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite.

 Podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas
que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).

 Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do sangue (glóbulos
vermelhos e brancos), devido a anticorpos contra essas células. 
LE teste Lupus
 Paciente 38 anos, extremamente grave na UTI, com
derrame pleural persistente, ainda sem o diagnóstico da
causa do derrame.
Foi recebido o líquido pleural no setor de hematologia
para contagem total e diferencial dos leucócitos.

 Observem a lâmina a seguir...

CÉLULAS LE NO LÍQUIDO PLEURAL
 Observando a lâmina, algumas células LE aparecem ou não?

R= SIM

 O devemos fazer a seguir?

R= Informar o achado ao médico, que prontamente irá tratar a PLEURITE LÚPICA.

 E agora o que acontece?

R= O paciente apresentou melhora rápida e tem alta.

Referências bibliográficas

 https://www.scielo.br/pdf/rbr/v48n4/v48n4a02.pdf
 https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/pesquisa-de-anticorpos-anti
nucleossomo-facilita-o-diagnostico-de-lupus-eritematoso-sistemico-revista-medic
a-ed-5-2004

 Portal Lab - Seu portal de laboratório clínico. (portallabcursos.com.br)

 https://www.slideshare.net/SLaai/les-y-autoinmunidad-prof-dr-ortega-martell
 https://gramho.commedia/2096521160958644115
 Célula De Lúpus Eritematoso. Estrutura Da Célula Le Ilustração do Vetor - Ilustra
ção de paciente, ciência: 195095513 (dreamstime.com)