A neutropenia congênita grave é caracterizada por contagens muito baixas de neutrófilos na medula óssea e sangue, levando a infecções significativas na infância. Ela pode ser causada por mutações genéticas em genes como ELANE no cromossomo 19, que comprometem a maturação dos neutrófilos. Transplante de células-tronco é o tratamento mais eficaz, mas alguns pacientes podem desenvolver outros problemas sanguíneos.
A neutropenia congênita grave é caracterizada por contagens muito baixas de neutrófilos na medula óssea e sangue, levando a infecções significativas na infância. Ela pode ser causada por mutações genéticas em genes como ELANE no cromossomo 19, que comprometem a maturação dos neutrófilos. Transplante de células-tronco é o tratamento mais eficaz, mas alguns pacientes podem desenvolver outros problemas sanguíneos.
A neutropenia congênita grave é caracterizada por contagens muito baixas de neutrófilos na medula óssea e sangue, levando a infecções significativas na infância. Ela pode ser causada por mutações genéticas em genes como ELANE no cromossomo 19, que comprometem a maturação dos neutrófilos. Transplante de células-tronco é o tratamento mais eficaz, mas alguns pacientes podem desenvolver outros problemas sanguíneos.
Os neutrófilos são a população mais abundantes de leucócitos no
sangue que medeiam as fases iniciais da resposta inflamatória, um fato interessante é que durante o desenvolvimento fetal, os leucócitos são produzidos primariamente no fígado fetal nos dois primeiros meses de vida até o sexto mês de gestação, quando tal função passa a ser exercida pela medula óssea. A neutropenia é definida como a diminuição do número absoluto dos neutrófilos na circulação sanguínea (abaixo de 2.000 neutrófilos/mm3 de sangue em crianças entre 2 a 12 meses de idade e abaixo de 1.500 neutrófilos/mm3 de sangue em crianças com mais de um ano de idade), importantes leucócitos que atuam primariamente nas fases iniciais da resposta inflamatória. Quando a neutropenia se apresenta, a resposta inflamatória a essas infecções é ineficaz, é importante frisar que as contagens de neutrófilos não são tão estáveis quanto as contagens de outras células e podem variar consideravelmente em curtos períodos de tempo, dependendo de muitos fatores como estado de atividade, ansiedade, infecção e fármacos. A neutropenia congênita grave ou síndrome de Kostmann é caracterizada pela interrupção da maturação mieloide no estagio pró- mielocítico na medula óssea resultando em uma contagem absoluta de neutrófilos < 200 células/mcL e significativas infecções na pequena infância. Geneticamente, ela é autossômica dominante ou recessiva, ligada ao cromossomo X ou esporádica. Alterações genéticas como mutações que comprometem a elastase dos neutrófilos foram identificadas em tal patologia, tal mutação ocorre no gene ELANE, localizado no cromossomo 19q13.3 (outras mutações também podem gerar a patologia). Pacientes respondem bem ao tratamento de transplante de células-tronco hematopoiéticas, em caso de pacientes refratários há riscos de desenvolver mielodisplasia ou leucemia mieloide aguda.
Neutropenia congênita grave
Gene mutado Cromossomo ELANE 19q13.3 CSF3R 1p35p34 GFI1 1p22 HAX1 1q21.3 G6PC3 17q21 WAS Xp11 Referências Dacie and Lewis – Practical Haematology. 12th Edition, 2017