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Proteína

molécula biológica

Proteínas são macromoléculas


biológicas constituídas por uma ou mais
cadeias de aminoácidos. As proteínas
estão presentes em todos os seres vivos
e participam em praticamente todos os
processos celulares, desempenhando
um vasto conjunto de funções no
organismo, como a replicação de ADN, a
resposta a estímulos e o transporte de
moléculas. Muitas proteínas são
enzimas que catalisam reações
bioquímicas vitais para o metabolismo.
As proteínas têm também funções
estruturais ou mecânicas, como é o caso
da actina e da miosina nos músculos e
das proteínas no citoesqueleto, as quais
formam um sistema de andaimes que
mantém a forma celular. Outras
proteínas são importantes na sinalização
celular, resposta imunitária e no ciclo
celular. As proteínas diferem entre si
fundamentalmente na sua sequência de
aminoácidos, que é determinada pela
sua sequência genética e que geralmente
provoca o seu enovelamento numa
estrutura tridimensional específica que
determina a sua atividade.

Representação da estrutura tridimensional da mioglobina, proteína globular de 153 aminoácidos, na qual se observam
as alfa-hélices a azul. Esta proteína foi a primeira a ter a sua estrutura resolvida através de cristalografia de raios X.
No centro, à direita, está representado um grupo prostético denominado hemo (a cinzento), ao qual está ligada uma
molécula de oxigénio (vermelho).

Ao contrário das plantas, os animais não


conseguem sintetizar todos os
aminoácidos de que necessitam para
viver. Os aminoácidos que o organismo
não é capaz de sintetizar por si próprio
são denominados aminoácidos
essenciais e devem ser obtidos pelo
consumo de alimentos que contenham
proteínas, as quais são transformadas
em aminoácidos durante a digestão. As
proteínas podem ser encontradas numa
ampla variedade de alimentos de origem
animal e vegetal. A carne, os ovos, o leite
e o peixe são fontes de proteínas
completas. Entre as principais fontes
vegetais ricas em proteína estão as
leguminosas, principalmente o feijão, as
lentilhas, a soja ou o grão-de-bico. A
grande maioria dos aminoácidos está
disponível na dieta humana, pelo que
uma pessoa saudável com uma dieta
equilibrada raramente necessita de
suplementos de proteínas. A
necessidade é também maior em atletas
ou durante a infância, gravidez ou
amamentação, ou quando o corpo se
encontra em recuperação de um trauma
ou de uma operação. Quando o corpo
não recebe as quantidades de proteínas
necessárias verifica-se insuficiência e
desnutrição proteica, a qual pode
provocar uma série de doenças, entre as
quais atraso no desenvolvimento em
crianças ou kwashiorkor.
Uma proteína contém pelo menos uma
cadeia polímérica linear derivada da
condensação de aminoácidos, ou
polipeptídeo. Os resíduos individuais de
aminoácidos estão unidos entre si
através de ligações peptídicas. A
sequência dos resíduos de aminoácidos
em cada proteína é definida pela
sequência de um gene, a qual está
codificada no código genético. Durante
ou após o processo de síntese, os
resíduos de uma proteína são muitas
vezes alterados quimicamente através
de modificação pós-traducional, a qual
modifica as propriedades físicas e
químicas das proteínas, o seu
enovelamento, estabilidade, atividade e,
por fim, a sua função. Nalguns casos as
proteínas têm anexados grupos não
peptídicos, os quais são denominados
cofatores ou grupos prostéticos. As
proteínas podem também trabalhar em
conjunto para desempenhar determinada
função, agrupando-se em complexos
proteicos. As proteínas podem ser
purificadas a partir de outros
componentes celulares recorrendo a
diversas técnicas, como a precipitação,
ultracentrifugação, eletroforese e
cromatografia. Entre os métodos usados
para estudar a estrutura e funções das
proteínas estão a imuno-histoquímica,
mutagénese sítio-dirigida, ressonância
magnética nuclear e espectrometria de
massa.

Nutrição
As proteínas são nutrientes essenciais
ao corpo humano.[1] Enquanto a maior
parte dos microorganismos e das
plantas são capazes de biosintetizar
todos os vinte aminoácidos-padrão, os
animais, incluindo os seres humanos,
necessitam de obter alguns desses
aminoácidos a partir da dieta
alimentar.[2] Isto deve-se à ausência nos
animais de algumas enzimas-chave que
têm como função sintetizar esses
aminoácidos. Os aminoácidos que o
organismo não é capaz de sintetizar por
si próprio são denominados
aminoácidos essenciais. Os animais
podem obter aminoácidos através do
consumo de alimentos que contenham
proteínas. As proteínas ingeridas são
transformadas em aminoácidos através
da digestão, a qual envolve a
desnaturação da proteína através da
exposição ao ácido e à hidrólise por
parte de enzimas denominadas
proteases. Alguns dos aminoácidos
ingeridos são usados para a biossíntese
proteica, enquanto outros são
convertidos em glicose, através de
gliconeogénese, ou entram no ciclo do
ácido cítrico.[3]
Entre as principais fontes animais de
proteína estão o leite materno, a
fórmula infantil, carne, peixe, aves de
criação, gema de ovo, queijo e
iogurte.[4]

Além de constituírem a fundação dos


tecidos do corpo, as proteínas são
também uma fonte de energia. Enquanto
fonte de energia, contêm 4 kcal por
grama, valor semelhante aos hidratos de
carbono, mas diferente dos lípidos, os
quais contêm 9 kcal por grama. Durante
a digestão, as proteínas são separadas
no estômago em cadeias polipeptídicas
mais pequenas através da ação do ácido
clorídrico e da protease. Isto é essencial
para a síntese dos aminoácidos
essenciais que não podem ser
biossintetizados pelo corpo.[5]

Os aminoácidos essenciais são a


leucina, isoleucina, valina, lisina, treonina,
triptófano, metionina, fenilalanina e
histidina. Os aminoácidos não essenciais
são a alanina, asparagina, ácido
aspártico e ácido glutâmico. Os
aminoácidos condicionalmente
essenciais são a arginina, cisteína,
glutamina, glicina, prolina, serina e
tirosina.[6] Os aminoácidos encontram-se
em diversas fontes alimentares de
origem animal, como a carne, leite, peixe
e ovos. As proteínas estão também
disponíveis através de diversas fontes
vegetais: cereais integrais, leguminosas,
incluindo os secos, soja, fruta nozes e
sementes. Os vegetarianos e vegans
podem obter os aminoácidos essenciais
necessários através da ingestão de
diversas proteínas vegetais.[6]

Função das proteínas no corpo

As proteínas são nutrientes essenciais


ao crescimento e manutenção do corpo
humano.[5] Com a exceção da água, as
proteínas são as moléculas mais
abundantes no corpo, sendo o principal
componente estrutural de todas as
células, particularmente dos
músculos.[1][7] As proteínas são também
usadas em membranas, como é o caso
das glicoproteínas. Depois de serem
repartidas em aminoácidos, são usadas
como precursores do ácido nucleico,
coenzimas, hormonas, resposta
imunitária, reparação das células e
outras moléculas essenciais para a
vida.[7] As proteínas são ainda
fundamentais para a formação de
células sanguíneas.[1] Acredita-se que as
proteínas aumentem o desempenho
atlético.[8] Os aminoácidos são usados
na produção de tecido muscular e na
reparação de tecido danificado. As
proteínas só são usadas como fonte de
energia quando os recursos de hidratos
de carbono e lípidos no corpo
diminuem.[8]

Fontes alimentares

Entre as principais fontes vegetais de proteínas estão determinados leguminosas, como a soja, lentilhas, feijão ou
grão-de-bico.
As proteínas podem ser encontradas
numa ampla variedade de alimentos. A
combinação mais adequada de fontes
de proteína para cada pessoa depende
da região, da acessibilidade, do custo
económico, do tipo de aminoácidos e do
equilíbrio nutricional, assim como do
próprio paladar. Embora alguns
alimentos sejam fontes ricas em
determinados aminoácidos, o seu valor
para na nutrição humana é limitado
devido à sua pouca digestibilidade, a
fatores antinutricionais, à elevada
quantidade de calorias, ao colesterol ou
à densidade mineral.[9]
A carne, os ovos, o leite e o peixe são
fontes de proteínas completas.[10] Entre
as fontes vegetais ricas em proteína
estão as leguminosas, nozes, sementes
e fruta. As leguminosas têm maior
concentração de aminoácidos e são
fontes mais completas de proteína do
que os cereais e os cereais integrais.
Entre os alimentos vegetarianos com
concentração de proteínas superior a 7%
estão a soja, lentilhas, feijão vermelho e
branco, feijão-frade, feijão-da-china,
grão-de-bico, feijão-verde, tremoço,
amêndoa, castanha-do-pará, cajueiro,
noz-pecã e sementes de sésamo, de
abóbora, de algodão e de girassol.[9]

Entre os alimentos de base que


constituem uma fonte pobre em
proteínas estão raízes e tubérculos
como o inhame, mandioca e batata-doce,
os quais contêm apenas entre 0 e 2% de
proteínas. A fruta, embora seja rica
noutros nutrientes essenciais, é uma
fonte relativamente pobre de
aminoácidos. A banana-da-terra é
também pobre em proteínas. Para uma
alimentação saudável, os alimentos
básicos com baixo teor de proteína
devem ser complementados com
alimentos com proteínas completas e de
qualidade, sobretudo durante o
desenvolvimento das crianças.[1][11][12]

Aminoácidos
Fonte alimentar Lisina Treonina Triptófano
com enxofre

Leguminosas 64 38 12 25

Cereais (incl. int egrais) 31 32 12 37

Nozes e sement es 45 36 17 46

Frut a 45 29 11 27

Animal 85 44 12 38

A grande maioria dos aminoácidos está


disponível na dieta humana, pelo que
uma pessoa saudável com uma dieta
equilibrada raramente necessita de
suplementos de proteínas.[6][9] Os
aminoácidos mais limitados são a lisina,
a treonina e os aminoácidos com
enxofre.[11] A tabela em anexo mostra os
mais importantes grupos alimentares
que constituem fontes de proteínas, sob
uma perspetiva mundial. Também lista o
desempenho de cada grupo enquanto
fonte dos aminoácidos mais limitados,
em valores de miligramas de aminoácido
limitado por cada grama de proteína
total nesse alimento.[11]

Necessidades dietéticas

Existe um debate considerável sobre as


necessidades relativas ao consumo de
proteínas.[13][14] A quantidade de
proteínas necessária na dieta de
determinada pessoa é determinada em
grande parte pelo consumo total de
energia e hidratos de carbono, pela
necessidade do corpo de nitrogénio e
aminoácidos essenciais, composição e
massa corporal, taxa de crescimento,
nível de atividade física e presença de
lesões ou doenças.[15][5][16] A atividade
física elevada e o aumento da massa
muscular aumentam a necessidade de
proteínas. A necessidade é também
maior durante a infância, gravidez ou
amamentação, ou quando o corpo se
encontra em recuperação de um trauma
ou de uma operação.[17]

Valor diário recomendado


Grupo
(AESA)[18]

Adult os e idosos 0,83 g/kg/dia

Recém-nascidos,
0,83 — 1,31 g/kg/dia
crianças e adolescent es

acréscimo de:
1º t rimest re: 1 g/dia
Grávidas
2º t rimest re: 9 g/dia
3º t rimest re: 21 g/dia

acréscimo de:
Lact ant es primeiros seis meses: 19 g/dia
meses seguint es: 13 g/dia

De acordo com os valores de referência


de ingestão de proteínas da Autoridade
Europeia para a Segurança Alimentar, os
adultos, incluindo idosos, devem ingerir
0,83 g de proteína por dia por cada
quilograma de peso corporal; os recém-
nascidos, crianças e adolescentes
devem ingerir entre 0,83 e 1,31 g/kg/dia,
dependendo da idade. As grávidas
devem ingerir valores suplementares de
proteína: 1 g, 9 g e 28 g suplementares
por dia durante o primeiro, segundo e
terceiro trimestres, respetivamente. As
lactantes devem também ingerir valores
suplementares: 19 g por dia durante os
primeiros seis meses de amamentação e
13 g por dia a partir dos seis meses.[18]
De acordo com as recomendações
norte-americanas e canadianas, as
mulheres com idade entre 19 e 70 anos
necessitam de consumir 46 g de
proteínas por dia, enquanto os homens
no mesmo intervalo etário necessitam de
consumir pelo menos 56 g de proteínas
por dia.[19] O valor geralmente
recomendado para o consumo diário é
de 0,8 g de proteínas por cada
quilograma de massa corporal.[13] No
entanto, esta recomendação baseia-se
nas necessidades estruturais, sem
considerar o uso de proteínas no
metabolismo energético, pelo que se
adequa a uma pessoa relativamente
sedentária. [13][15] Diversos estudos têm
concluído que as pessoas ativas e os
atletas possam exigir um consumo
superior de proteínas, devido ao
aumento da massa muscular e da
sudação, e da maior necessidade de
proteínas enquanto fonte de energia e
reparação do corpo.[13][14][15] Para estes
casos, os valores sugeridos têm
oscilado entre 1,6 g/kg e 1,8 g/kg.[14]

Consumo excessivo e insuficiência

Para compensar as variações na


ingestão de proteínas ao longo do dia, ou
em casos de emergência em que a
ingestão de proteínas é temporariamente
alta ou baixa, o corpo tenta equilibrar os
níveis de proteínas recorrendo a uma
reserva de curta duração.[20] No entanto,
o corpo é incapaz de armazenar o
excesso de proteínas a longo prazo. As
proteínas são digeridas em aminoácidos
que entram na corrente sanguínea. Os
aminoácidos em excesso são
convertidos pelo fígado em moléculas
úteis, num processo denominado
desaminação. A desaminação converte
o nitrogénio dos aminoácidos em
amónia, a qual é por sua vez convertida
pelo fígado em ureia durante o ciclo da
ureia. A ureia é depois excretada pelos
rins.[15][21]
O consumo excessivo de proteínas
provoca também o aumento da excreção
de cálcio na urina, o que se pensa ser
devido ao desequilíbrio no pH, agravando
o risco da formação de cálculos no
sistema urinário.[20] Um estudo
epidemiológico de 2006 não verificou a
existência de qualquer relação entre o
consumo total de proteína e a pressão
arterial, embora tenha verificado uma
relação inversa entre o consumo de
proteína vegetal e a pressão arterial.[22]

Quando o corpo não recebe as


quantidades de proteínas necessárias
verifica-se insuficiência e desnutrição
proteica, a qual pode provocar uma série
de doenças, entre as quais atraso no
desenvolvimento em crianças,
kwashiorkor, pigmentação avermelhada
do cabelo e da pele, fígado gorduroso,
diarreia, dermatose e diminuição na
contagem de linfócitos T, o que aumenta
o risco de infeções secundárias.[12][4] A
desnutrição proteica é relativamente
comum à escala mundial, tanto em
adultos como crianças, e é responsável
por cerca de seis milhões de mortes
anualmente. Nos países desenvolvidos,
esta doença verifica-se
predominantemente em idosos ou em
hospitais, geralmente associada a outras
doenças.[23]

Dietas proteicas

As dietas de alto teor proteico podem


ajudar a perder peso ao fazer com que a
pessoa se sinta cheia mais rapidamente.
Na maioria das pessoas saudáveis, este
tipo de dietas não apresenta riscos para
a saúde, sobretudo se for seguida
durante um curto período de tempo. No
entanto, os riscos a longo prazo estão
ainda em estudo. O recurso prolongado
a este tipo de dieta, geralmente
associadas com a limitação do consumo
de hidratos de carbono, pode causar
insuficiências nutricionais e falta de
fibras, o que por sua vez provoca dores
de cabeça e obstipação. Algumas
destas dietas baseiam-se no aumento
do consumo de carne vermelha e
lacticínios gordos, o que aumenta o risco
de doenças cardiovasculares. As
escolhas mais saudáveis para uma dieta
de alto teor proteico incluem proteína de
soja, feijão, nozes, peixe, aves de criação
sem pele, carne de porco e lacticínios
magros, devendo ser evitadas as carnes
vermelhas e processadas.[24]
Bioquímica

Estrutura química (em baixo) e estrutura tridimensional (em cima) de uma ligação peptídica entre a alanina e um
aminoácido adjacente.

A maior parte das proteínas consiste em


polímeros lineares formados a partir de
um máximo de 20 L-α-aminoácidos.
Todos os aminoácidos proteinogénicos
têm em comum diversas características
estruturais, entre as quais um carbono
alfa, ao qual estão quimicamente ligados
um grupo de aminas, um grupo de ácido
carboxílico e uma cadeia lateral variável.
Apenas a prolina difere desta estrutura
básica.[25] As cadeias laterais dos
aminoácidos comuns apresentam uma
grande variedade de propriedades e
estruturas químicas. É o efeito
combinado de todas as cadeias laterais
numa proteína que determina a sua
estrutura tridimensional e reatividade
química.[26] Os aminoácidos numa
cadeia de polipeptídios são unidos por
ligações peptídicas. Uma vez unidos na
cadeia proteica, cada aminoácido
individual é denominado "resíduo", e cada
série repetitiva e encadeada de átomos
de carbono, nitrogénio e oxigénio é
denominada "cadeia principal".[27]

A ligação peptídica tem duas formas de


ressonância que contribuem para a
formação de uma ligação dupla e inibem
a rotação em torno do seu próprio eixo,
pelo que os carbonos alfa são
aproximadamente coplanares. Os outros
dois ângulos diedros na ligação
peptídica determinam a forma assumida
pela cadeia principal.[28] A extremidade
da proteína com um grupo carboxílico
livre é denominada C-terminal ou carboxi-
terminal, enquanto a extremidade com
um grupo livre de amina é denominada
N-terminal ou amino-terminal. Os termos
"proteína", "polipetídeo" e "peptídeo" são
ligeiramente ambíguas e o seu
significado pode-se sobrepôr. "Proteína"
é geralmente usado para nos referirmos
à molécula biológica completa na sua
forma terciária estável, enquanto
"peptídeo" está geralmente reservado
para oligómeros curtos de aminoácidos,
aos quais muitas vezes falta uma
estrutura tridimensional estável. No
entanto, a diferença entre ambos não é
bem definida e geralmente corresponde
a 20-30 resíduos. "Polipetídeo" pode ser
referente a qualquer cadeia linear de
aminácidos, independentemente do
comprimento, mas onde geralmente não
existe uma forma terciária.[29]

Síntese

Biossíntese

Um ribossoma produz uma proteína usando como molde ARN mensageiro.


A sequência de ADN de um gene codifica a sequência de aminoácidos de uma proteína.

As proteínas são produzidas a partir de


aminoácidos usando informação
codificada nos genes. Cada proteína tem
a sua própria sequência de aminoácidos
que é especificada pela sequência de
nucleótidos do gene que codifica a
proteína. O código genético é um grupo
de conjuntos com três nucleótidos cada
um, denominados codões. Cada uma
das combinações de três nucleótidos
designa um aminoácido. Por exemplo,
AUG (adenina-uracilo-guanina) é o
código para a metionina. Uma vez que o
ADN contém quatro nucleótidos, o
número total de codões possíveis é de
64. Por este motivo, existe alguma
redundância no código genético,
havendo alguns aminoácidos que são
especificados por mais de um codão.[30]
Os genes que são codificados no ADN
são inicialmente transcritos para pré-
ARN mensageiro (ARNm) por proteínas
como a ARN-polimerase. A maior parte
dos organismos processa em seguida o
pré-ARNm, usando várias formas de
modificação pós-transcricional,
formando assim o ARNm amadurecido,
o qual é então usado como molde para a
síntese proteica feita pelo ribossoma.
Nos procariontes, o ARNm tanto pode
ser utilizado assim que é produzido,
como ser ligado a um ribossoma depois
de se ter afastado do nucleoide. Por
outro lado, os eucariontes produzem
ARNm no núcleo celular, o qual é depois
translocado através do envelope nuclear
para o citoplasma, no qual se dá a
síntese proteica. A velocidade de síntese
proteica é maior nos procariontes do que
nos eucariontes, podendo atingir os 20
aminoácidos por segundo.[31]
O processo de síntese de uma proteína a
partir de um molde de ARNm é
denominado tradução. O ARNm é
carregado no ribossoma, no qual são
lidos três nucleótidos de cada vez. A
leitura é feita fazendo corresponder cada
codão com o seu anticodão situado
numa molécula de ARN transportador
(ARNt), a qual transporta o aminoácido
correspondente ao codão por si
reconhecido. A enzima aminoacil-tRNA
sintetase carrega as moléculas de ARNt
com o aminoácido correto. As proteínas
são sempre sintetizadas a partir do N-
terminal em direção ao C-terminal.[32]
O tamanho de uma proteína sintetizada
pode ser medido através do número de
aminoácidos e da sua massa molecular
total, valor que é geralmente expresso
em daltons (Da), sinónimo de unidade de
massa atómica. As proteínas das
leveduras, por exemplo, têm em média
um comprimento de 466 aminoácidos e
53 kDa de massa.[29] As maiores
proteínas conhecidas são as titinas, com
quase 3 000 kDA de massa molecular de
27 000 aminoácidos de comprimento.[33]

Síntese química
As proteínas curtas podem também ser
sintetizadas quimicamente através de
uma série de métodos denominados
síntese de peptídeos, os quais têm por
base técnicas de síntese orgânica de
elevado rendimento na produção de
peptídeos.[34] A síntese química permite
a introdução de aminoácidos não
naturais nas cadeias de peptídeos.[35]
Estes métodos são úteis em laboratórios
de bioquímica e biologia celular, embora
não se adequem à produção comercial.
A síntese química não é eficiente para
polipeptídeos maiores do que 300
aminoácidos, e as proteínas sintetizadas
podem não assumir imediatamente a
sua estrutura terciária nativa. Grande
parte dos métodos de síntese química
realiza-se a partir do C-terminal em
direção ao N-terminal, ao contrário da
reação biológica natural.[36]

Estrutura

Estrutura cristalina da chaperona. As chaperonas auxiliam o enovelamento de proteínas.


Três representações possíveis da estrutura tridimensional da proteína triose-fosfato isomerase. À esquerda:
representação dos átomos, colorida em função do tipo de átomo. Ao centro: representação simplificada que ilustra a
conformação da cadeia principal, colorida em função da estrutura secundária. À direita: representação da superfície

colorida em função do tipo de resíduo (a vermelho os resíduos ácidos, a azul os resíduos base, a verde os resíduos
polares e a branco os resíduos não polares).

A maior parte das proteínas enovela-se


em estruturas tridimensionais distintas.
A forma para a qual uma proteína se
enovela naturalmente é denominada
conformação nativa.[37] Embora haja
muitas proteínas capazes de se enovelar
sem assistência, meramente através das
propriedades químicas dos seus
aminoácidos, há outras que necessitam
do auxílio de chaperonas moleculares de
modo a se poderem enovelar para a sua
conformação nativa.[38] As proteínas
podem ter 4 tipos de estruturas
dependendo do tipo de aminoácidos, do
tamanho da cadeia e da configuração
espacial da cadeia polipeptídica:
estrutura primária, secundária, terciária e
quaternária.[39]

As proteínas não são moléculas


completamente rígidas. Para além
destes níveis estruturais, as proteínas
podem alternar entre várias estruturas
enquanto desempenham as suas
funções. No contexto destas alterações
funcionais, estas estruturas terciárias ou
quaternárias são muitas vezes
denominadas "conformações", e as
transições entre cada uma delas são
denominadas "alterações
conformacionais". Estas alterações são
frequentemente induzidas pela ligação
de uma molécula substrato ao sítio ativo
de uma enzima – a região física da
proteína que participa na catálise
química.[40]

Superfície molecular de várias proteínas mostrando o seu tamanho relativo. Da esquerda para a direita:
imunoglobulina G (um anticorpo), hemoglobina, insulina (uma hormona), adenilato cinase (uma enzima) e glutamina
sintase (uma enzima).
As proteínas podem ser divididas
informalmente em três classes
principais, de acordo com as estruturas
terciárias mais comuns: proteínas
globulares, proteínas fibrilares e
proteínas membranares. Praticamente
todas as proteínas globulares são
solúveis e grande parte são enzimas. As
proteínas fibrilares são muitas vezes
estruturais, como é o caso do colagénio,
o principal componente do tecido
conjuntivo, ou a queratina, a proteína
constituinte do cabelo e das unhas. As
proteínas membranares atuam muitas
vezes como recetores ou proporcionam
canais para que as moléculas possam
atravessar a membrana celular.[41]

Estrutura primária

É a sequência linear de aminoácidos ao


longo da cadeia polipeptídica da
proteína.[42] É o nível estrutural mais
simples e mais importante, pois dele
deriva todo o arranjo espacial da
molécula. É específica para cada
proteína, sendo, geralmente, determinada
geneticamente. A estrutura primária da
proteína resulta numa longa cadeia de
aminoácidos, com uma extremidade
"amino terminal" e uma extremidade
"carboxi terminal".[43]

Estrutura secundária

É a forma como os aminoácidos se


organizam entre si na sequência primária
da proteína.[42] Ocorre graças à
possibilidade de rotação das ligações
entre os carbonos alfa dos aminoácidos
e os seus grupos amina e carboxilo. O
arranjo secundário de uma cadeia
polipeptídica pode ocorrer de forma
regular; isso acontece quando os
ângulos das ligações entre carbonos alfa
e seus ligantes são iguais e se repetem
ao longo de um segmento da
molécula.[44] A cadeia polipeptídica pode
interagir com ela própria através de duas
formas principais: pela formação das
alfa-hélices e das folhas-beta. Além
destas existem estruturas que não são
nem hélices nem folhas chamadas laços
(loops).[45]

alfa-hélice: presente na estrutura


secundária dos níveis de organização
das proteínas. São estruturas
cilíndricas estabilizadas por pontes de
hidrogénio entre aminoácidos. As
cadeias laterais dos aminoácidos
encontram-se viradas para fora.
Existem várias formas de como as
hélice alfa podem organizar-se. Na
alfa-hélice a espinha dorsal
polipeptídica é torcida numa hélice
virada à direita.[43]
folha-beta: padrão estrutural
encontrado em várias proteínas, nas
quais regiões vizinhas da cadeia
polipeptídica associam-se por meio de
ligações de hidrogénio, resultando
numa estrutura achatada e rígida. Esta
é também uma estrutura estável na
qual os grupos polares da cadeia
polipeptídica associam-se por meio de
ligações de hidrogénio um ao outro.[43]
laços: são secções da sequência que
se ligam aos outros dois tipos de
estrutura secundária. Em contraste
com hélices e folhas, que formam o
núcleo da proteína, laços não são
estruturas regulares e ficam fora da
proteína dobrada.[45]
Estrutura terciária

A estrutura terciária é a forma como


determinada molécula de proteína se
organiza no espaço. Corresponde ao
movimento, à organização das alfa-
hélices, fitas b e voltas no espaço
tridimensional, definido por coordenadas
atómicas.[46] Resulta do enovelamento
das hélices e das folhas pregueadas de
uma estrutura secundária e é mantida
nessa posição por interações hidrófugas
e hidrófilas.[42][47]

Estrutura quaternária

A estrutura quaternária de uma proteína


refere-se à união de várias moléculas
proteicas enoveladas num complexo
multi-proteico. A interação entre as
moléculas é realizada através de
ligações não covalentes.[48]

Determinação da estrutura
A descoberta da estrutura terciária de
uma proteína, ou da estrutura quaternária
dos seus complexos, pode fornecer
dados importantes acerca da forma
como a proteína realiza a sua função.
Entre os métodos mais comuns para
determinar a estrutura estão a
cristalografia de raios X e a ressonância
magnética nuclear de proteínas (RMN),
ambas capazes de produzir dados à
escala atómica. No entanto, a RMN pode
disponibilizar dados a partir dos quais é
possível determinar as distâncias entre
subconjuntos de pares de átomos,
permitindo assim determinar todas as
conformações finais possíveis de
determinada proteína. A interferometria
de dupla polarização é um método
analítico que permite medir a
conformação e as alterações
conformacionais das proteínas em
função de interações ou de outros
estímulos. O dicroísmo circular é outra
técnica laboratorial que permite
determinar a composição das proteínas
a nível de hélices e folhas beta. A crio-
microscopia eletrónica (crio-EM) é usada
para produzir informação de baixa
resolução sobre complexos proteicos de
grande dimensão, entre os quais vírus.[49]
Uma variante denominada cristalografia
eletrónica é, nalguns casos, capaz de
produzir informação de elevada
resolução, em particular nos cristais
bidimensionais de proteínas
membranares.[50]

As estruturas resolvidas são geralmente


acrescentadas ao Protein Data Bank
(PDB), um recurso disponível
gratuitamente que permite consultar os
dados estruturais de milhares de
proteínas.[51] Conhece-se um número
muito maior de sequências genéticas do
que estruturas proteicas. Além disso, o
conjunto de estruturas resolvidas tende a
focar-se naquelas que podem ser
facilmente adequadas às condicionantes
da cristalografia de raio X. As proteínas
globulares, em particular, são as mais
fáceis de preparar para a cristalografia
de raio X, enquanto as proteínas
membranares são difíceis de cristalizar e
comparativamente pouco representadas
no PDB.[52] As iniciativas de genómica
estrutural têm vindo a tentar corrigir esta
assimetria através da resolução
sistemática das estruturas
representativas das principais classes de
enovelamento. Para além disso, existem
ainda métodos de previsão de estruturas
proteicas que tentam fornecer uma
estrutura plausível para proteínas cujas
estruturas ainda não foram
determinadas experimentalmente.[53]

Funções celulares

Modelo molecular da enzima hexoquinase. No canto superior direito estão representados, à mesma escala, dois dos
seus substratos: a ATP e a glicose.

As proteínas são os principais


intervenientes no interior das células,
realizando as tarefas determinadas pela
informação codificada nos genes.[29]
Excetuando determinados tipos de ARN,
a maior parte das restantes moléculas
biológicas são elementos relativamente
inertes nos quais as proteínas atuam. As
proteínas são também o principal
componente celular; por exemplo,
metade do peso de uma célula de
Escherichia coli corresponde a proteínas,
enquanto outras macromoléculas como
o ADN e o ARN correspondem apenas a
3% e 20% do peso, respectivamente. O
conjunto de proteínas que podem ser
expressas numa determinada célula ou
tipo celular é denominado proteoma.[2]
A principal característica das proteínas, a
qual também permite que exerçam um
conjunto alargado de funções, é a sua
capacidade de ligarem a si outras
moléculas, de forma estável e
específica. A região da proteína
responsável pela agregação de outras
moléculas é denominada sítio de
ligação, a qual geralmente corresponde a
uma depressão na superfície molecular
da proteína. Esta capacidade de ligação
é mediada pela estrutura terciária da
proteína, a qual define a região de
ligação, e pelas propriedades químicas
das cadeias de aminoácidos laterais. As
ligações proteicas podem ser
extremamente específicas; por exemplo,
a proteína inibidora da ribonuclease liga-
se à angiogenina humana, mas não se
liga à sua homóloga anfíbia rampirnase.
Há variações químicas extremamente
subtis que, por vezes, podem ser o
suficiente para eliminar por completo a
possibilidade de ligação proteica; por
exemplo, o aminoacil-tRNA sintetase
específico do aminoácido valina não é
capaz de se ligar à cadeia lateral do
aminoácido isoleucina, muito similar.[54]

As proteínas podem-se ligar não só a


outras proteínas, como também a
substratos de pequenas moléculas.
Quando as proteínas se ligam
especificamente a outras cópias da
mesma molécula, são capazes de se
oligomerizar para formar fibrilas. Este
processo ocorre frequentemente em
proteínas estruturais constituídas por
monómeros globulares que se associam
entre si para formar fibras rígidas. As
interações entre proteínas regulam
também a atividade enzimática,
controlam a progressão ao longo do
ciclo celular e permitem a formação de
complexos proteicos que desempenham
diversas reações no âmbito de uma
mesma função biológica. As proteínas
também se ligam a membranas
celulares. A capacidade de ligarem a si
parceiros que induzem alterações
conformacionais nas proteínas permite a
construção de redes de sinalização
celular extremamente complexas.[55]
Uma vez que as interações entre
proteínas são reversíveis, e dependem da
disponibilidade de diferentes grupos de
proteínas para formar agregados
capazes de desempenhar um conjunto
alargado de funções, o estudo das
interações entre proteínas específicas é
fundamental para compreender aspetos
importantes da função celular e, por fim,
as propriedades que distinguem
diferentes tipos de células.[56]

Enzimática

As proteínas podem atuar na célula


enquanto enzimas, as quais são
catalisadoras de reações químicas. As
enzimas são, regra geral, extremamente
específicas e aceleram apenas uma
única ou muito poucas reações
químicas. As enzimas realizam maior
parte das reações que fazem parte do
metabolismo e manipulam ADN em
vários processos, como a replicação de
ADN, reparação de ADN e transcrição
genética. Algumas enzimas atuam sobre
outras proteínas no sentido de
acrescentar ou remover grupos químicos,
um processo denominado modificação
pós-translacional. São conhecidas cerca
de 4 mil reações químicas catalisadas
por enzimas.[57] A taxa de aceleração
proporcionada pela catálise é muitas
vezes imensa, podendo chegar a valores
na magnitude de 1017 em relação à
reação não catalisada, o que faz com
que um processo que naturalmente
demoraria 78 milhões de anos, com a
enzima seja completo em apenas 18
milissegundos.[58] Os compostos
químicos que sofrem reações
enzimáticas são denominados
substratos. Embora as enzimas possam
ser constituídas por centenas de
aminoácidos, só uma pequena
percentagem dos resíduos é que entra
em contacto com o substrato e uma
percentagem ainda mais pequena – três
a quatro resíduos, em média – é que
está diretamente envolvida na
catálise.[59]

Proteínas estruturais
As proteínas estruturais conferem rigidez
a componentes biológicos que, de outra
forma, seriam apenas fluidos. A maior
parte das proteínas estruturais são
proteínas fibrilares; por exemplo, o
colagénio e a elastina são componentes
fundamentais do tecido conjuntivo, como
a cartilagem, enquanto a queratina está
presente em estruturas duras como o
cabelo, unhas, penas, cascos e algumas
carapaças animais.[60] Algumas
proteínas globulares podem também
desempenhar funções estruturais; por
exemplo, a actina e a tubulina são
globulares e solúveis enquanto
monómeros, mas são capazes de se
polimerizar nas fibras rígidas e longas
que formam o citoesqueleto, o qual
permite à célula manter a sua forma e
tamanho. Outras proteínas que têm
funções estruturais são as proteínas
motoras como a miosina, cinesina e a
dineína, as quais são capazes de gerar
força mecânica, como a que contrai os
músculos. Estas proteínas são cruciais
para a motilidade de organismos
unicelulares e dos espermatozoides dos
organismos multicelulares que se
reproduzem através de reprodução
sexuada.[61]
Sinalização celular e proteínas
ligantes

Representação tridimensional de um anticorpo para a cólera em ratos, o qual tem a si ligado um hidrato de carbono
antígeno.

Muitas das proteínas estão envolvidas


nos processos de sinalização celular e
transdução de sinal. Algumas delas,
como a insulina, são proteínas
extracelulares que transmitem um sinal
para outras células em tecidos distantes,
a partir da célula onde são sintetizadas.
Outras são proteínas membranares que
atuam enquanto recetores, cuja principal
função é ligar a si uma molécula
sinalizadora e induzir uma resposta
bioquímica na célula. Muitos dos
recetores têm na sua superfície um sítio
de ligação e um domínio efetor dentro da
célula, o qual pode ter atividade
enzimática ou sofrer alterações
conformacionais que são detetadas por
outras proteínas no interior da célula.[62]

Os anticorpos são componentes


proteicos do sistema imunitário
adquirido, cuja função principal é ligar a
si antigénios ou outras substâncias
estranhas ao corpo, marcando-os para
serem destruídos. Os anticorpos podem
ser segregados para o ambiente
extracelular ou ancorados nas
membranas de linfócitos B
especializados, denominados
plasmócitos. Enquanto as enzimas são
extremamente limitadas na sua
capacidade de ligação, resumindo-se
aos substratos necessários para realizar
a sua função enzimática, os anticorpos
não têm esta restrição, apresentando
uma afinidade extremamente elevada.[63]
Muitas das proteínas que transportam
ligantes são capazes de ligar a si
pequenas biomoléculas, transportando-
as para diferentes locais do corpo. Estas
proteínas devem ter uma elevada
afinidade de ligação nos casos em que o
seu ligante esteja presente em elevada
concentração, mas serem também
capazes de libertar o ligante nos casos
em que a sua concentração nos tecidos-
alvo seja diminuta. O exemplo canónico
de uma proteína ligante é a hemoglobina,
a qual transporta o oxigénio dos
pulmões para os restantes órgãos e
tecidos em todos os vertebrados e tem
homólogos em todos os reinos.[64] As
proteínas transmembranares atuam
também enquanto proteínas
transportadoras de ligantes, capazes de
alterar a permeabilidade da membrana
celular em relação a pequenas
moléculas e a iões. A própria membrana
tem um núcleo hidrófugo, através do
qual as moléculas polarizadas ou
carregadas eletrónicamente não são
capazes de se difundir. As proteínas
membranares possuem canais internos
que permitem a este tipo de moléculas
entrar e sair da célula. Muitas proteínas
com canais iónicos são especializadas
no sentido de selecionar apenas um ião
em particular; por exemplo, os canais de
potássio e sódio muitas vezes aceitam
apenas um dos dois iões.[65]

Doenças proteicas

A acumulação de proteínas mal


enoveladas pode causar doenças
amiloides, um grupo de várias doenças
comuns, entre as quais a doença de
Alzheimer, doença de Parkinson e
doença de Huntington. O risco destas
doenças aumenta significativamente
com a idade. À medida que o ser
humano envelhece, o equilíbrio da
síntese, enovelamento e degradação das
proteínas vai sofrendo distúrbios, o que
provoca a acumulação de proteínas mal
enoveladas em agregados. No entanto,
as doenças causadas pela agregação de
proteínas mal enoveladas não são
exclusivas do sistema nervoso central e
podem-se manifestar em tecidos
periféricos, como no caso da diabetes
mellitus tipo 2, cataratas hereditárias,
algumas formas de aterosclerose,
distúrbios relacionados com a
hemodiálise e amiloidose, entre outras.
Os genes e produtos proteicos
envolvidos nestas doenças denominam-
se amiloidogénicos e todas estas
doenças têm em comum a expressão de
uma proteína fora do seu contexto
normal. Em todas estas doenças, a
agregação de proteínas pode ser
causada por mero acaso, por
hiperfosforilação proteica, por mutações
que tornam a proteína instável ou ainda
pelo aumento desregulado ou patológico
da concentração de algumas destas
proteínas entre as células. Estes
desiquilíbrios na concentração podem
ser causados por mutações dos genes
amiloidogénicos, alterações na
sequência de aminoácidos da proteína
ou por deficiências no proteassoma.[66]

Métodos de estudo
As proteínas são uma das moléculas
biológicas mais intensivamente
estudadas, quer in vitro, in vivo ou in
silico. O estudo in vitro de proteínas
purificadas em ambiente controlado é
útil na aprendizagem da forma como as
proteínas desempenham as suas
funções; por exemplo, o estudo da
cinética enzimática explora o mecanismo
químico da atividade catalítica de uma
enzima e a sua afinidade relativa em
relação às possíveis moléculas
substrato. Por outro lado, as
experiências in vivo podem fornecer
dados sobre o papel fisiológico da
proteína no contexto de uma célula ou de
um organismo. O estudo in silico recorre
a métodos computacionais para estudar
proteínas.

Purificação de proteínas

Antes de se poder efetuar uma análise in


vitro, a proteína deve ser purificada dos
restantes componentes celulares. Este
processo de purificação geralmente tem
início com a citólise da célula, através da
qual a membrana celular é rompida e o
conteúdo interno libertado para uma
solução denominada lisado bruto. A
mistura daí resultante pode ser
purificada através de ultracentrifugação,
a qual fracciona os vários componentes
celulares em frações que contêm
proteínas solúveis, proteínas e lípidos
membranares, organelas celulares e
ácidos nucleicos. As proteínas deste
lisado são então concentradas através
de precipitação, feita através do método
de relargagem. São depois usados
vários tipos de cromatografia para isolar
a proteína ou as proteínas pretendidas,
de acordo com propriedades como o
peso molecular ou afinidade de
ligação.[67] O nível de purificação pode
ser monitorizado através de vários tipos
de eletroforese em gel, quando são
conhecidos o peso molecular e o ponto
isoelétrico, através de espectroscopia,
quando a proteína possui características
espectroscópicas distintas, ou através
de análise enzimática, quando a enzima
tem atividade enzimática. As proteínas
podem ainda ser isoladas de acordo
com a sua carga através de focalização
isoelétrica.[68]
No caso das proteínas naturais, podem
ser necessárias mais etapas no
processo de purificação de forma a
obter proteínas suficientemente puras
para serem usadas em laboratório. Para
simplificar este processo, recorre-se
muitas vezes a engenharia genética para
acrescentar às proteínas características
químicas que as tornem mais fáceis de
serem purificadas sem, no entanto,
afetar a sua estrutura ou atividade.
Neste caso, a um dos terminais da
proteína é acrescentada uma etiqueta
constituída por uma sequência de
aminoácidos específica, geralmente uma
série de resíduos de histidina (etiqueta
de poli-histidina). Desta forma, quando o
lisado é passado sobre uma coluna de
cromatografia contendo níquel, os
resíduos de histidina ligam-se com o
níquel e agarram-se à coluna, enquanto
os componentes do lisado sem a
etiqueta passam sem entraves. Têm
vindo a ser desenvolvidas diversas
etiquetas de modo a auxiliar os
investigadores na purificação de
proteínas a partir de misturas
complexas.[69]

Localização celular
Proteínas em diferentes compartimentos e estruturas etiquetadas com proteína verde fluorescente.

O estudo de proteínas in vivo dedica-se


às questões relacionadas com a síntese
e localização de proteínas no interior de
células. Embora muitas das proteínas
intrecelulares sejam sintetizadas no
citoplasma e as proteínas segregadas
sejam sintetizadas no retículo
endoplasmático, o processo específico
de como as proteínas se orientam para
organelas ou estruturas celulares
específicas é em muitas situações
pouco claro. Uma das técnicas para
avaliar a localização celular recorre a
engenharia genética para expressar
numa célula uma proteína de fusão, a
qual é constituída pela proteína em
estudo ligada a um gene repórter, como
por exemplo a proteína verde
fluorescente.[70] A posição da proteína
de fusão na célula pode então ser
facilmente visualizada através de
microscopia.[71]
Outros métodos para obtenção da
localização celular de proteínas
requerem o uso de marcadores
compartimentais conhecidos para
diversas regiões celulares. Com o uso de
versões destes marcadores etiquetadas
com fluorescência, torna-se mais
simples a identificação e localização da
proteína pretendida.[72]

A técnica padrão para localização celular


é a microscopia imunoeletrónica. Esta
técnica usa um anticorpo para a proteína
pretendida, a par de técnicas clássicas
de microscopia eletrónica. A amostra é
preparada para uma análise
microscópica padrão, sendo depois
tratada com um anticorpo dessa
proteína que é conjugado com um
material eletro-denso, geralmente
ouro.[73] Através de mutagénese sítio-
dirigida, os investigadores podem alterar
a sequência proteica, alterando dessa
forma a sua estrutura, localização
celular e suscetibilidade à regulação.
Esta técnica permite ainda a
incorporação nas proteínas de
aminoácidos não naturais, usando ARNt
modificado,[74] podendo ainda permitir a
concessão de novas proteínas com
novas propriedades.[75]
Proteómica e bioinformática

O conjunto total de proteínas presentes


numa célula em determinado momento é
denominado proteoma, e o estudo em
grande escala destes conjuntos define o
campo da proteómica, assim
denominado em analogia ao campo
relacionado da genómica. Entre as
principais técnicas da proteómica estão
a eletroforese bidimensional,[76] a qual
permite a separação de um vasto
número de proteínas, a espectrometria
de massa,[77] a qual permite a rápida
identificação de proteínas e
sequenciação de peptídeos, o
microarranjo de proteínas,[78] que permite
a deteção dos níveis relativos do grande
número de proteínas presentes na célula,
e o sistema de duplo híbrido, que permite
a exploração sistemática de interações
proteína-proteína.[79] O conjunto total e
biologicamente possível destas
interações é denominado interactoma.[80]
O esforço sistemático para determinar
as estruturas de proteínas e de todos os
enovelamentos possíveis é denominado
genómica estrutural.[81]

Previsão e simulação da estrutura


Os aminoácidos que constituem a proteína podem ser analisados de modo a prever as estruturas proteicas
secundária, terciária e quaternária, neste caso da hemoglobina.

Complementar ao campo da genómica


estrutural, a previsão de estruturas das
proteínas procura desenvolver métodos
eficientes de fornecer modelos
plausíveis para proteínas cujas
estruturas não foram ainda
determinadas experimentalmente.[82] O
mais bem-sucedido método de previsão
estrutural, denominado modelação por
homologia, assenta na existência de uma
estrutura-modelo com uma sequência
semelhante à proteína a ser modelada. O
objetivo da genómica estrutural é
fornecer uma representatividade
suficiente de estruturas resolvidas que
sirva de modelo a todas as restantes.[83]

Os processos de enovelamento e ligação


proteica podem ser simulados usando
técnicas como a dinâmica molecular ou
o método de Monte Carlo, os quais têm
vindo cada vez mais a tirar partido da
computação distribuída, como o projeto
Folding@home.[84] O enovelamento de
pequenos domínios proteicos de alfa-
hélice, como a proteína acessória do VIH,
tem vindo a ser simulado com sucesso
in silico.[85] Os métodos híbridos que
combinam dinâmica molecular com
cálculo de mecânica quântica têm
permitido a exploração dos estados
eletrónicos das rodopsinas.[86]

História e etimologia
As proteínas foram pela primeira vez
descritas pelo químico holandês
Gerardus Johannes Mulder e assim
batizadas pelo químico sueco Jöns
Jacob Berzelius em 1838. Mulder levou a
cabo análises elementares de proteínas
vulgares e constatou que praticamente
todas as proteínas apresentavam a
mesma fórmula empírica –
C400H620N100O120P1S1. Ainda que
erradamente, concluiu que as proteínas
deveriam ser constituídas por um único
tipo de molécula de grande dimensão.[87]
O termo "proteína" para descrever estas
moléculas foi proposto pelo sócio de
Mulder, Berzelius. Proteína deriva da
palavra grega πρωτεῖος (proteios), a
qual significa "na liderança" ou "a que
está à frente".[88] Mulder prosseguiu com
a sua investigação, identificando
produtos da degradação proteica, como
o aminoácido leucina, para o qual
determinou o peso molecular quase
preciso de 131 Da.[87]

Os cientistas pioneiros no campo da


nutrição, como o alemão Carl von Voit,
acreditavam que a proteína era o mais
importante nutriente na manutenção da
estrutura corporal, uma vez que existia a
crença generalizada de que seria a carne
tinha origem na própria carne.[89] Karl
Heinrich Ritthausen alargou o campo das
proteínas conhecidas com a
identificação do ácido glutâmico.
Thomas Burr Osborne compilou em 1909
uma revisão detalhada de todas as
proteínas vegetais e, no mesmo ano e
em conjunto com Lafayette Mendel,
determinou os aminoácidos essenciais à
sobrevivência de ratos de laboratório
aplicando a lei de Liebig. A compreensão
das proteínas enquanto polipetídeos foi
proporcionada por Franz Hofmeister e
Hermann Emil Fischer. O papel central
das proteínas enquanto enzimas nos
organismos vivos foi determinado em
1926, quando James Batcheller Sumner
demonstrou que a urease era de facto
uma proteína.[90]
John Kendrew com um modelo de mioglobina.

A dificuldade em purificar proteínas em


grande quantidade dificultou imenso a
investigação dos primeiros bioquímicos.
Assim, a investigação inicial focou-se
sobretudo em proteínas que podiam ser
facilmente purificadas em quantidade,
como as do sangue, da clara de ovo,
diversas toxinas e enzimas digestivas
obtidas em matadouros.[87] Atribuiu-se a
Linus Pauling a primeira previsão bem-
sucedida de de estruturas secundárias
de proteínas com base nas ligações de
hidrogénio, uma ideia que já tinha sido
proposta em 1933 por William
Astbury.[91] Posteriormente, a
investigação de Walter Kauzmann sobre
a desnaturação, baseada em parte nos
estudos anteriores de Kaj Ulrik
Linderstrøm-Lang, veio a contribuir para a
compreensão do enovelamento de
proteínas e das estruturas mediadas por
interações hidrófugas.[92][93][94] A
primeira proteína a ser sequenciada foi a
insulina, por Frederick Sanger em 1949.
Sanger determinou corretamente a
sequência de aminoácidos da proteína,
demonstrando de forma conclusiva que
as proteínas eram constituídas por
polímeros lineares de aminoácidos, em
vez de cadeias ramificadas ou
coloides.[95]

As primeiras estruturas proteicas a


serem resolvidas foram as da
hemoglobina e da mioglobina, por Max
Perutz e John Kendrew, respetivamente,
em 1958.[96][97] Nas décadas posteriores,
a crio-microscopia eletrónica de grandes
conjuntos macromoleculares e a
previsão computacional de estruturas
proteicas de pequenos domínios foram
métodos que permitiram a investigação
de proteínas à escala atómica.[98][99] No
início de 2014, estavam registadas no
Protein Data Bank aproximadamente
90 000 estruturas proteicas com
resolução atómica.[100]

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quantidade de proteína por cada 100g
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