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Proteínas

DEFINIÇÃO

 MACROMOLÉCULAS formadas por uma ou + CADEIAS DE AMINOÁCIDOS


(polímeros).

 Elementos FUNCIONAIS de uma CÉLULA.

 No total, há no organismo aproximadamente 50.000 compostos diferentes que


contêm proteínas.

 Um adulto de estatura mediana contém 10 a 12 kg de proteína, sendo a maior


quantidade encontrada no músculo estriado esquelético, que contém 6 a 8 kg ou 60
a 75% de todas as proteínas.
DIVERSIDADE DE FUNÇÕES
 Estrutural/Sustentação; citoesqueleto

 Transporte; HEMOGLOBINA transporte de Oxigênio.

 Adesão; COLAGENO, tendões.

 IMUNIDADE; anticorpos são proteínas.

 HORMONAL; vários hormônios em nosso corpo tem origem proteica, um dos mais lembrados é
insulina e glucagon.

 ENERGETICA; na falta de carboidratos e lipídeos. Musculares.

 ENZIMATICA; função catalizadora, acelera reações químicas. ENZIMAS.


AMINOÁCIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS
AMINOÁCIDOS
 Essenciais

 Não essenciais

 Semi essenciais
ESSENCIAIS X NÃO ESSENCIAIS

 Aminoácidos essenciais; aqueles que o organismo não é capaz de sintetizar.

 Aminoácidos não essenciais; aqueles que o organismo é capaz de sintetizar.

 Semi - essenciais; produz sim, mais em quantidade muito muito pequena.


CLASSIFICAÇÃO DOS
AMINOÁCIDOS
LIGAÇÃO PEPTÍDICA
NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS
PROTEÍNAS
ESTRUTURA PRIMÁRIA
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
ESTRUTURA SECUNDÁRIA
ESTRUTURA TERCIÁRIA
ESTRUTURA QUARTENARIA
DESNATURAÇÃO PROTEICA
DESNATURAÇÃO PROTEICA
(RE)NATURAÇÃO PROTEICA
METABOLISMO DAS PROTEÍNAS

 Fornecer AA para diversos processos anabólicos

 Alguma proteína é catabolizada para a obtenção de energia

 Em pessoas bem nutridas em repouso, o metabolismo proteico contribui com 2 a


5% das necessidades energéticas totais do organismo
CATABOLISMO PROTEICO

 A proteína é inicialmente degradada nos AA que a compõem

 AA perde seu nitrogênio (grumo amina) no fígado (desaminação) para produzir


ureia (H2NCONH2)

 Em seguida, o AA desaminado remanescente é convertido em um novo


aminoácido, convertido em carboidrato ou gordura, ou catabolizado diretamente
para a obtenção de energia
CATABOLISMO PROTEICO
 As reações de transaminação são o oposto da deaminação: ocorre quando um
grupo amina de um aminoácido doador é transferido para um ácido
aceptor,formando um novo aminoácido
CATABOLISMO PROTEICO
 16% da composição das PROT são formadas por nitrogênio.
 Síntese de novas proteínas e outras moléculas, ex: DNA e RNA
 Amônia (NH³)
 Ureia: Síntetizada no fígado durante o catabolismo dos aa´s
CATABOLISMO PROTEICO
FONTES DE PROTEÍNAS

 As fontes de proteína completa incluem ovos, leite, carne bovina, peixe e frango.

 Entre todas as fontes alimentares, os ovos fornecem uma mistura ótima de


aminoácidos essenciais; assim, eles recebem o maior valor de qualidade (100) e
são comparados com outros alimentos

 O valor biológico de um alimento se refere a quão completo ele é no fornecimento


de aminoácidos essenciais. Alimentos com proteína de maior qualidade provêm de
fontes animais, enquanto os vegetais (lentilhas, feijões e ervilhas secos,
oleaginosas e cereais) permanecem incompletos em um ou mais aminoácidos
essenciais; assim, eles têm um valor biológico relativamente menor
Secção transversa e
Avaliação Melhores resultados

Resultado
força do para quem consumiu
quadríceps, massa ovos inteiros para:
%gordura,
magra e %gordura testosterona, extensão
e perfil hormonal de joelho e preensão
manual
FONTES DE PROTEÍNAS
CONSUMO DE PROTÉINAS
CONSUMO DE PROTÉINAS

E para quem treina força? (ACSM, 2016)

 Atualmente dados sugerem o consumo de 1,2 a 2 g/kg/d, pensando no consumo


necessário para suportar as adaptações metabólicas, reparo e remodelagem
 Consumos mais alto pode ser recomendando em curto período de treinos intensos
e quando houver redução no consumo energético
Proteínas animais são mais completas que
proteínas vegetais
AA´s essenciais (exceto a soja)

Qual o problema em faltar apenas um aminoácido?


ABORDAGEM VEGETARIANA

 Ingerir vários alimentos vegetais (grãos, frutas e vegetais) fornece todos os


aminoácidos essenciais, sendo que cada um desses alimentos fornece uma
quantidade e uma qualidade diferente de aminoácidos.

 Os grãos e os legumes fornecem uma excelente teor de proteínas, mas eles não
têm o conjunto completo de aminoácidos essenciais

 Uma exceção pode ser a proteína de soja isolada e bem-processada, chamada


proteína texturizada de soja, cuja qualidade proteica equivale a algumas
proteínas animais
ABORDAGEM VEGETARIANA
Não houve diferença entre os grupos para
Resultado
nenhum dos desfechos avaliados
ABORDAGEM VEGETARIANA

 De acordo com a American Dietetic Association (www.eatright.org), “dietas


vegetarianas adequadamente planejadas, incluindo o vegetarianismo total e as
dietas veganas, são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem fornecer
benefícios para a saúde na prevenção e no tratamento de algumas doenças

 Dietas vegetarianas bem-planejadas são adequadas para indivíduos em todos os


estágios do ciclo de vida, incluindo gestação, lactação, primeira infância, infância
e adolescência, e para os atletas
Qualidade das Proteínas
 Escore químico
 Taxa de eficiência proteica (PER)
 Saldo de utilização pelo score de aa´s (Net protein utilization - NPU)
 Valor biológico
 Digestibilidade proteica corrigida pelo escore de aminoácidos (PDCAAS): Mais aceito pela Food and
Agriculture Organization/OMS.
Qualidade das Proteínas
 Escore químico
Compara o percentual do aa limitante da proteína em relação a uma outra proteína de referência (ovo). Ex.:
Aveia tem 51% da lisina presente na prot. do ovo, logo seu SQ é 51.

 Taxa de eficiência proteica (PER): Mede o ganho de peso de ratos jovens por meio de alguma fonte
proteica.
 Saldo de utilização pelo score de aa´s (Net protein utilization - NPU): Quantidade de N retida no
organismo e quantidade consumida.
 Valor biológico: Leva em conta a absorção da proteína
VB = N retido / N absorvido
Qualidade das Proteínas
 Digestibilidade proteica corrigida pelo escore de aminoácidos (PDCAAS)
 Conteúdo do primeiro aa indispensável limitante comparado com uma proteína referência
 Valor corrigido pela digestibilidade da proteína testada (aproveitamento)
 % de nitrogênio absorvida
Digestão das proteínas

Aa´s absorvidos são oxidados


produzindo uréia
Digestão das proteínas

BCAA´s: aminoácidos de cadeia


ramificada passam direto pelo fígado
para serem metabolizados nos
músculos.
Síntese proteica
Curiosidades
 Agua e proteínas: razão 4:1
 1kg de massa muscular = 200g de Prot.
 Quanto mais proteína, melhor?

Excesso de proteínas na dieta aumenta a degradação


proteica - oxidação dos aa´s
BALANÇO NITROGENADO
BALANÇO NITROGENADO
BALANÇO NITROGENADO
BALANÇO NITROGENADO
Efeito dos hormônios da síntese e
degradação proteica
Turnover Proteico

 300 – 400g /dia


 Catabolismo de aa´s: 10% - 15% /dia da produção de energia
Dietas hipertroteicas e Emagrecimento

 Insulina
 Glucagom
 GH
 Adrenalina
 Cortisol
Dietas hipertroteicas e Emagrecimento

 Aumento dos ácidos graxos no plasma

 Cérebro depende de glicose para o funcionamento

 O cérebro pode utilizar corpos cetônicos como fonte de


energia em dietas muito restritas em CHO´s

 A produção de corpos cetônicos pode diminuir a


necessidade de gliconeogênese hepática, atenuando a
degradação de proteínas.
Dietas hipertroteicas e Emagrecimento

 Se uma pessoa perde peso e mantém o consumo de proteínas na recomendação RDA (~0,8 g/kg)?
 O exercício pode aumentar o uso de proteínas como fonte de energia (5-15% do GET do exercício)
 Recomendações Treino Aeróbio: ~1,5 g/kg/d.
 Recomendações Treino Resistido: 1,6 a 2,2 g/kg/dia
 "Efeito poupador de proteínas" dos CHO´s
Dietas hipertroteicas e Emagrecimento

 Perdas de peso corporal de aproximadamente 0,5 a 1%/semana


 A maioria, mas não todos os fisiculturistas responderão melhor ao consumir 2,3-3,1 g/kg de massa
corporal magra por dia de proteína
 Comer de três a seis refeições por dia com uma refeição contendo 0,4-0,5 g/kg de peso corporal de
proteína antes e após o TR
 1,3-1,8 g/kg/dia dividida em 3-4 refeições

 Essas recomendações também podem depender do status do treinamento:


 Atletas experientes necessitam de menos, enquanto mais proteína deveria
ser consumida durante períodos de treinamento de alta
frequência/intensidade.
 1,8-2,0 g/kg/d dependendo do déficit calórico, pode ser vantajoso na
prevenção de perdas de MM. durante períodos de restrição energética para
promover a perda de gordura
OBRIGADO

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