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Disciplina: Inteligência Emocional

Nome: Jonas Bertolo Biagini


Data: 25/10/2022
Atividade: Atividade III - Questões

1. Com as suas palavras, explique o funcionamento da mente


racional e emocional, diante da atitude dos pais de Andrea, ao salvá-
la no acidente. (Peso: 30%).
A mente emocional está ligada aos nossos extintos e a herança
hereditária que herdamos de nossos antepassados, podemos dizer que
nossa mente racional é a capacidade que temos de refletir e fazer
escolhas conscientemente e com juízo de valor. Os pais de Andrea no
momento do acidente fizeram uso do seu extinto protetor e das
capacidades emocionais, as ações imediatas frente a morte fizeram com
que ambos os pais por amor a filha sacrificassem suas vidas. Esse tipo
de ação pode ser exemplificado também no cenário em que um sujeito
sofre um assalto a mão armada, o emocional nos remete a reagir mas o
racional nos faz pensar e mensurar o resultado da ação - reagir ou não
reagir.

2. Se colocando no lugar dos pais de Andrea, como você acha que


agiria nesta situação. Justifique a sua resposta (Peso: 30%).
Sou pai de um adolescente de 14 anos, em uma situação trágica como a
sofrida pelos pais de Andrea com certeza a vida de meu filho seria
prioritária a minha, muito provavelmente também eu o salvaria primeiro
frente a qualquer outro adolescente ou adulto que estivesse próximo.
Creio que o amor que cativamos por nossos filhos seja o maior bem que
um ser humano possa ter, essa provável reação é fruto da nossa
capacidade emocional desenvolvida ao longo de milhares de anos, se
pensarmos em uma escala evolutiva acredito que pelo desenvolvimento
da emoção e logo da razão a raça humana obteve maior sucesso
evolutivo frente a outros animais.

3. Diante deste case, como você avalia a sua forma de agir diante de
situações difíceis? Exemplifique a sua resposta a partir de uma
situação difícil que tenha vivenciado (Peso: 40%).
Felizmente nunca vivenciei uma situação como a do case em questão,
mas posso compartilhar um salvamento que realizei na praia de
Maragogi/AL no verão de 2017. No início da tarde junto as piscinas
naturais daquela localidade um grande grupo de embarcações se reúnem
para levar os turistas a conhecer as belezas naturais do local, a grande
maioria dos visitantes desconhecem os riscos envolvidos em alguns
passeios e contam apenas com a expertise dos envolvidos na condução
dos barcos, pois bem, após o embarque em lanchas ou escunas essas
conduzem o turista até um banco de areia formado pela presença de uma
barreira natural de corais muito bonita, quando se chega no local a
condição é sempre de maré baixa possibilitando o desembarque dos
turistas sem maiores problemas quanto a profundidade, mesmo assim a
grande maioria desce de colete salva vidas pois a maré tende a subir com
o tempo. Nessa situação de maré mais alta uma turista sem colete salva
vidas se perdeu de seu grupo resolvendo deslocar-se a nado até sua
embarcação, durante a travessia a jovem fadigou-se vindo a submergir
algumas vezes antes de chegar ao barco. Percebi que ninguém a havia
percebido, logo meu emocional fez com que eu me dirigisse a ela mas
racionalmente mensurei os riscos e tomei a decisão de ir, essa decisão
foi balizada pela minha experiencia náutica junto a escola de vela e prática
de natação pois do contrário provavelmente eu não poderia ter ajudado.

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