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Habilidade motora especializada: desenvolvimento motor nos
esportes
Habilidad motriz especializada: el desarrollo motor en los deportes
Motor skill advanced: motor development in sports
*Mestrando em Ciências do Movimento Humano Rafael Gambino Teixeira*
*Graduação Educação Física Keila Ruttnig Guidony Pereira**
***Dra. Educação Física Mônia Tainá Cambruzzi Coutinho**
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(Brasil)
Nadia Cristina Valentini***
rafa.gambino@yahoo.com.br
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar o processo ensinoaprendizagem e como se processa o desenvolvimento das habilidades motoras nas diferentes
modalidades esportivas. Fazem parte deste estudo, as modalidades individuais Tênis e Natação e as modalidades coletivas do Basquetebol, Futsal e Voleibol.
Considerase a necessidade de que antes de introduzir ao ensino técnico dos fundamentos, é necessário trabalhar a técnica geral de condução do esporte, com a
finalidade de preparar seus praticantes para um desenvolvimento produtivo de suas habilidades evidenciando o melhor domínio da técnica propriamente dita.
Unitermos: Desenvolvimentomotor. Habilidades especializadas. Esportes.
Resumen
El objetivo de este estudio es analizar el proceso de enseñanzaaprendizaje y cómo se maneja el desarrollo de las habilidades motoras en diferentes deportes.
Parte de este estudio, los deportes individuales de tenis y natación y los deportes colectivos de baloncesto, fútbol sala y voleibol. Se considera necesario que antes de
introducir la enseñanza de las técnicas, es necesario trabajar la técnica general de la realización de este deporte, con el fin de preparar a sus profesionales para el
desarrollo productivo de sus habilidades que muestran un mayor dominio de la técnica en sí.
Palabras clave: Desarrollo motor. Habilidades especiales. Deportes.
Abstract
The aim of this study is to analyze the teachinglearning process and how it handles the development of motor skills in different sports. Part of this study,
individual sports Tennis and Swimming and the collective sports of Basketball, Futsal and Volleyball. It is considered necessary that before introducing the teaching of
technical reasons, it is necessary to work the general technique of conducting the sport, in order to prepare its practitioners for a productive development of their skills
showing a better command of the technique itself.
Keywords: Developmentengine. Specialized skills. Sports.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires Año 16 Nº 157 Junio de 2011. http://www.efdeportes.com/
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Introdução
Quando tratamos de habilidades de movimento especializado, falamos da associação dos movimentos maduros e refinados e de
movimentos complexos e específicos adaptados para as exigências específicas de uma atividade recreativa, do diaadia e principalmente
de uma prática desportiva. Mas muito mais do que isso, do que a combinação demovimentos, a prática desportiva desenvolve uma série
de habilidades motoras e psicossociais que ajudam os seus praticantes não só no contexto do jogo, mas fora dele, com atitudes de
determinação, vontade, paciência, disciplina, coragem, flexibilidade e respeito entre outras. Os praticantes acabam por desenvolver uma
resposta motora eficaz e soluções rápidas a situações cotidianas (SILVA, 2003; GALLAHUE, 2005).
Para Gallahue (2005), a fase de desenvolvimento das habilidades motoras especializadas apresenta três estágios: (1) Estágio de
transição (estágio de aprender a treinar) Este estágio é caracterizado pelas primeiras tentativas do indivíduo de refinar e associar
habilidades de movimento maduro. Nesse estágio de transição ou de aprender a treinar, futuros atletas aprendem como treinar para
obter melhor habilidade e performance. Para a maioria das crianças de 8 a 12 anos, este é um período crítico, durante o qual as
habilidades de movimento fundamental maduro são refinadas e aplicadas aos esportes e jogos da cultura. (2) Estágio de aplicação
(estágio de treinar a treinar) Durante o estágio de aplicação, o indivíduo tornase mais consciente de seus dotes e limitações físicas
pessoais e, assim, dirige seu foco para determinados tipos de esportes, tanto em ambientes competitivos quanto recreacionais. A ênfase
está em aprimorar a proficiência, e; (3) Estágio de aplicação ao longo da vida (estágio de treinar para competir/participar) No estágio de
aplicação ao longo da vida – treinar para competir/participar os indivíduos geralmente reduzem o alcance de suas buscas atléticas pela
escolha de algumas atividades para se engajar regularmente em situações competitivas, recreativas ou do diaadia.
Baseado nesta classificação podemos afirmar que, aprendizagem desportiva, seja em qualquer modalidade esportiva, deve ser
trabalhada em etapas e cada etapa, deve estimular no aluno, o prazer, o interesse e tornarse significante na trajetória esportiva do
mesmo (BUDINGER, 1982). Para haver um bom desenvolvimento da aceitação e melhor aprendizagem das atividades físicas, deve existir
um programa relacionado com os interesses dos indivíduos que participam dessas atividades (MACHADO, 1997). Ambientes de ensino
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que enfatizam os interesses dos alunos e promovem uma aprendizagem significativa e contextualizada, fortalecem a motivação dos
mesmos para aprender, criando oportunidades para os mesmos tornaremse aptos à prática; terem o controle sobre seu corpo e
movimentos; desenvolverem a autoconfiança e a segurança para transitar nas mais diversas atividades físicas e esportivas (VALENTINI;
TOIGO, 2006; PÍFFERO, 2007). Nesta mesma linha, na necessidade de contribuir com estratégias efetivas para uma abordagem
pedagógica, Berleze (2008), considera a importância de utilizarmos estratégias de intervenções educacionais necessárias para a
consolidação de mudanças nas habilidades das crianças, reforçando a motivação das mesmas; proporcionando desafios adequados para
todas; guiando as crianças a persistirem na prática das atividades propostas; o que conseqüentemente conduz a novas aprendizagens; a
conquistas de novas habilidades e a perceberemse mais competentes. Em sua pesquisa sobre percepções de competência, Stein, Fisher,
Berkey & Colditz (2007) identificaram que a prática sistemática de atividade física, bem como seu aumento causam impacto positivo e
importante na autopercepção, percepção atlética e social de meninos e meninas inseridos no esporte Outro estudo interventivo, com
ênfase no ensino da dança, utilizandose de estratégias motivacionais como as citadas anteriormente promoveu aprendizagem e ganhos
significativos nas crianças a ele inserido, acarretando mudanças positivas no desempenho motor, concretizando sua participação efetiva
na prática da modalidade (SOUZA; BERLEZE; VALENTINI, 2008).
Assim, entendese que a criança tem o direito de desenvolver suas aptidões através de um processo de treino que seja orientado a
partir das suas motivações e percepções, colaborando para que posteriormente desenvolva hábitos saudáveis para toda a vida (BERLEZE,
2008; JUCHEM, 2006).
Nesta perspectiva, este estudo busca verificar como se processa o desenvolvimento das habilidades motoras nas diferentes
modalidades (tênis; natação; futsal; basquetebol e; voleibol) bem como o processo metodológico na elaboração do treino destes
esportes.
Desenvolvimento motor nos esportes
Tênis
O desenvolvimento do Tênis, nada mais é do que o aprendizado dos golpes ou fundamentos, a aquisição dos
movimentos básicos a fim de propiciar ao atleta ou aprendiz, um menor gasto de energia na execução destas habilidades
em uma partida da modalidade. Porém, o ensino do Tênis para crianças, deve ser dado com uma linguagem simples, assim
como as correções. Os primeiro anos do Tênis devem ser formativos, de aprendizado, a criança passa por muitas
“aventuras” nesta fase inicial e os objetivos a serem alcançados são muitos e interessantes.
Nesta fase, o aluno ainda não é capaz de imaginar uma jogada e suas conseqüências, mas precisa ter objetivos definidos
em suas tarefas para avaliar sua performance e efetuar seus golpes (SILVA, 2003). O objetivo desse período seria,
portanto, aprender como aplicar, de forma adaptada, as habilidades em uma diversidade de situações. Nessa perspectiva,
esse é um período em que a experiência motora individual é um fator de extrema relevância sobre mudanças que ocorrem.
Além disso, a cultura, a família e as condições sociais também influenciam as habilidades especializadas praticadas pela
criança (VALENTINI; TOIGO, 2006).
As habilidades a serem ensinadas no Tênis são: (1) os golpes de fundo (direita e esquerda), estimular o controle da
direção, profundidade e troca de empunhaduras entre eles; (2) voleios (direita e esquerda), trabalhar o controle de direção
e profundidade, também com a troca de empunhaduras além de estimular o voleio de bolas altas e baixas; (3) smash,
controle de direção e empunhadura; (4) saque, empuhadura, capaz de sacar de aproximadamente ¾ da quadra; (5)
deslocamentos gerais. Cada habilidade deve ser ensinada em uma situação de aprendizagem diferenciada, buscando
sempre estimular no aluno o prazer do jogo (BUDINGER et al, 1982).
O sucesso na aprendizagem depende de uma série conjunta de fatores como, por exemplo, a qualidade da prática, o
feedback adequado, as avaliações consistentes e os exercícios condizentes com os níveis de desempenho dos alunos
(PÍFFERO, 2007).
Natação
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A Natação é uma atividade habitualmente estruturada em um desporto que objetiva principalmente, registros de tempos
cada vez mais inferiores através de um treinamento metódico individualizado e específico com o domínio das técnicas,
conhecimento de ritmo além de boa preparação física (SANTOS, 1996). Porém, no ensino da Natação, não é mais
admissível reduzir seu objetivo a um conceito puramente mecanicista que busque exclusivamente, desempenhos imediatos.
Para Damasceno (1992) a metodologia da natação, hoje, deve proporcionar a relação entre o prazer, o desenvolvimento
e a técnica, oferecendo meios para que seus praticantes possam trabalhar questões motoras, sociais e cognitivas,
principalmente, se o trabalho for realizado com crianças. A criança tem uma maneira bem particular de encarar o esporte,
suas estruturas motoras, físicas e mentais ainda não estão preparadas para aceitar as atividades demasiadamente
sistemáticas, regras rigorosas ou imposições duras de treinadores. Nesta fase, as atividades devem estar voltadas
principalmente para a utilização do próprio corpo, suas capacidades e possibilidades, com regras simples, sem caráter
competitivo, visando o seu desenvolvimento (CHAVES, 1985). Se ensinarmos exercícios que são precoces, poderemos gerar
no aluno, a frustração e conseqüentemente, sua desistência no desenvolvimento de atividades físicas.
O desenvolvimento harmonioso da criança depende também da quantidade e da qualidade dos estímulos proporcionados
pelo meio ao qual está inserido. Para um desenvolvimento completo, a criança deve estar envolvida constantemente em
atividades que propiciem o maior número de movimentos possíveis, em ambientes diversos (GALLAHUE; OZMUN, 2003). O
meio líquido, tem a possibilidade de oferecer diversas formas de movimento, colaborando para que a criança possa estar
em contato com uma diversidade de habilidades. Nas experiências aquáticas surgirão, por exemplo, relações sociais,
através de jogos e brincadeiras, estímulos visuais, sonoros, táteis e sinestésicos, através das cores, do ambiente, dos
materiais utilizados, das vozes e do suporte do professor. Combinando movimentos fundamentais com estímulos na água,
há um maior e melhor desenvolvimento motor das crianças (BLAKSBY, 1995).
Estudos sobre o ensino da Natação e o desenvolvimento humano, apontam grandes relações entre a técnica dos nados e
a evolução de capacidades coordenativas, gestos e formação de esquemas corporais, maturação emocional e social e, com
o desenvolvimento de toda personalidade, principalmente a infantil (JUNIOR; DUNDER, 2002; KLEMEN, 1982).
A Natação age como um préestimulo motor, pois, colabora para o desenvolvimento de aspectos como: habilidades
motoras; coordenação motora fina e grossa; equilíbrio; noções espaciais; lateralidade e; desenvolvimento sensório motor.
Antes mesmo de a criança conseguir realizar movimentos mais complexos fora da água, dentro dela fica muito mais leve,
possibilitando a execução destas tarefas (BARBOSA, 1999).
Futsal
A prática desportiva do Futsal, sem sombra de dúvida, é a que mais se desenvolve em todo o país. Por todos os cantos
do Brasil, em escolas, nas ruas, nos clubes encontramos crianças correndo atrás da bola, o que demonstra a grande
aceitação da modalidade (MELO; MELO, 2007). A difusão deste esporte fez com que sua penetração na sociedade fosse
então, de grande alcance, podemos observar na prática que o Futsal Praticado pelas crianças principalmente em programas
de iniciação esportiva, se iguale muito ao modelo de esporte de competição institucional. O aluno aspira o perfil do
campeão e atleta e busca em seu professor, a figura do treinador (VOSER, 1999).
O trabalho de iniciação para as crianças requer cuidados especiais. A infância é a melhor fase para a aprendizagem
motora, porém, tudo o que acontecer com as crianças nesse período vai marcálas para o resto da vida (VOSER, 1996). A
iniciação esportiva do Futsal é um processo de ensinoaprendizagem mediante o qual o indivíduo adquire e desenvolve as
técnicas básicas para o desporto.
Na área da aprendizagem e do desenvolvimento, o Futsal está em uma situação feliz, por poder recorrer a uma oferta
rica de formas de jogos e utilização de habilidades. A prática constante de habilidades possibilita ganhos motores
significativos levando há desempenhos bem sucedidos para as respectivas faixas etárias e abrindo espaço para o
desenvolvimento da tática (VALENTINI; TOIGO, 2006).
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Na prática, devemos propiciar, no ensino do Futsal, uma variedade de experiências motoras, bem como um contato com
vários tipos de objetos em diferentes espaços, iniciar o ensino com atividades simples e compatíveis com as possibilidades
de realização, elaboração, interesse e prazerosas para seus praticantes, facilitando sua adaptação e incentivandoos e
motivandoos o gosto de aprender, participar e aperfeiçoar (VOSER, 1999). O jogo unido com a prática das habilidades
motoras fundamentais propicia uma prática efetiva, levando a construção de padrões de movimento mais avançados onde a
proficiência motora garante a participação ativa nos jogos e conseqüentemente sofisticações das táticas utilizadas pelos
aprendizes na resolução dos problemas motores (VALENTINI; TOIGO, 2006). Silva, Figueiredo, Carvalho & Malina (2008)
identificaram em seu trabalho, que o desenvolvimento de habilidades especializadas do basquetebol não foi interferido pela
idade, a experiência, o tamanho do corpo e do estágio da puberdade em jogadores adolescentes de 13 anos a 15 anos de
idade deixando claro que, a prática do Futsal, sendo observada como educacional, tem uma abrangência bem maior do que
somente ganhar e perder.
O Futsal colabora com o desenvolvimento de aspectos que vão muito além de seus fundamentos como: a
conscientização do esquema corporal; equilíbrio; lateralidade; sociabilidade e; coordenação geral, capacidades físicas e
motoras desejáveis que caracterizam hábitos saudáveis que podem ser levados para toda vida (MELO; MELO, 2007; VOSER,
1996) .
Basquete
Cada vez mais em nossa vida fica claro e evidente que o esporte, como um todo, se tornou uma necessidade individual e
social, uma influência cada dia mais marcante dentro de todas as atividades do homem. O esporte é um meio de se dar
forma a uma fase de preparação para o jogo da vida, um templo de saúde, lazer e educação (ALMEIDA, 1998). Nesta
perspectiva, e com a vantagem de poder ser praticado em qualquer lugar (grama, terra, madeira, cimento) com qualquer
tempo, o Basquetebol conquistou rapidamente seu espaço, primeiramente entre os norteamericanos e hoje, já se
popularizou pelos quatro cantos do mundo, inclusive no Brasil (TEIXEIRA, 1997).
No caso do Basquetebol, o contexto em que se desenvolve a atividade está determinado por características de uma série
de elementos, a saber: a quadra, a bola, os colegas e adversários, a cesta e o próprio regulamento de jogo. Esses
elementos formam parte invariável da atividade esportiva, embora as diferentes características de cada um deles fazem
parte das diferenças entre os diversos esportes (GONZALES, 2008).
A prática do Basquetebol ajuda no desenvolvimento motor, social e cognitivo de seus participantes, envolve o trabalho de
capacidades motoras, condicionantes e coordenativas. Todos esses aspectos relacionados formam um conjunto de fatores
que conduzem a modalidade a ser um esporte complexo e que exige altos níveis de preparação e condicionamento físico
para sua prática e que determina as funções e as características técnicasdesportivas do atleta no jogo e dentro da equipe
(De ROSE JÚNIOR; TRÍCOLI, 2005).
Nas crianças, o Basquetebol auxilia também, em características psicomotoras e de coordenação, colabora no
desenvolvimento de percepção espaço temporal; coordenação multimembros; coordenação óculomanual; destreza manual;
estabilidade braçomão e; precisão. No treinamento com crianças, a prática dos fundamentos do Basquetebol é importante,
dado que não é possível prever com exatidão as características físicas desses jovens na idade adulta (GONZALES, 2008).
Na pedagogia do Basquetebol há cinco pontos presentes na educação das crianças que todos devem ter conhecimento
para o bom andamento do trabalho com este público. São eles: (1) os movimentos humanos (capacidades físicas e
motoras); (2) inteligência múltipla (diversas formas de relacionamento); (3) aspectos psicológicos (motivação, percepções,
etc.); (4) princípios filosóficos (valores de comportamento) e; (5) aprendizagem social (laços afetivos). O Basquetebol na
infância auxilia no espírito de iniciativa, de equipe e no controle emocional, por tanto utilizado na educação física, por
exemplo, desenvolve o movimento e os valores da criança (DAIUTO, 1991).
Vôlei
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Nas últimas décadas, o esporte que mais se popularizou foi, sem sombra de dúvida, o voleibol. Os títulos mundiais, os
títulos olímpicos, no circuito mundial de praia e o certificado ISSO 9001 em gestão esportiva mostra a realidade do voleibol
brasileiro. Hoje o Brasil é reconhecido como o país mais evoluído do mundo na modalidade. As conquistas internacionais
das nossas seleções, o espaço na mídia ocupado por esse esporte, o surgimento dentro dele de novos ídolos e o sucesso
em termos de marketing esportivo, transformaram a modalidade no segundo esporte dos brasileiros.
O voleibol é um dos esportes mais procurados atualmente, seja para lazer, seja para manter a saúde, seja para competir.
O ensino do voleibol se dá em aspectos importantes, no desenvolvimento da técnica, as atribuições do esporte envolvem os
fundamentos: toque, manchete, saque, ataque e defesa, além de visar às relações, a formação e aos aspectos sociais
gerais dos indivíduos bem como à participação e as relações humanas (BOJIKIAN, 1999; SUVOROV; GRISHIN, 1990).
Considerações finais
O ensino das habilidades especializadas deve respeitar a seqüência de desenvolvimento das crianças, não devemos transformar o
esporte ou a prática de uma simples atividade física numa experiência frustrante e nunca é demais lembrar que a criança não é um
adulto pequeno. As ambições da criança quando praticam esporte são jogar, brincar e se divertir, não tendo muitas vezes noções de
equipe, coordenação motora e capacidade para interagir com os outros colegas em busca de um objetivo comum, como vencer ou
entender uma estratégia. A prática de atividades desportivas com crianças exige a compreensão dos profissionais que as orientam para a
compreensão de que começar cedo no esporte não é o mesmo que começar precocemente o treinamento e a competição. Praticar
esportes na infância se constitui num pressuposto imprescindível não apenas para o desenvolvimento ideal como também para a criação
de condições ótimas para o rendimento de alto nível e mesmo para uma vida ativa e saudável (ARENA; BÖHME, 2000).
Devido às variações desenvolvimentistas enormes no amadurecimento de criança para criança é impossível especificar uma idade para
cada esporte, isto vêm com o uso da observação e do bom senso (PÍFFERO, 2007; ZANINI, 2000). É muito importante escolher a
atividade apropriada levando em conta a idade, condição física, estágio de desenvolvimento neuropsicomotor e nível de interesse da
criança. Porém, antes de introduzir ao ensino técnico dos fundamentos, é necessário trabalhar a técnica geral de condução do esporte,
com a finalidade de preparar seus praticantes para um desenvolvimento produtivo de suas habilidades (FIEDLER, 1976). A técnica geral
seria a forma progressiva de se ensinar todos os elementos fundamentais para se alcançar o melhor domínio da técnica propriamente dita
(KAPLAN, 1975).
Referências
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