Você está na página 1de 5

CURSO DISCIPLINA Avaliação:

Técnico de Desporto PDD – Tarefa 5 _________________________


Tomei Conhecimento
Turma 12º F Data: 19/03/2021 Ano Letivo: 2020/2021
O/A Aluno(a):
MÓDULO 9498 – Capacidades
Motoras
Professor: João Ferreira/Paulo Silva ______________________
Nome: Nº:

Tarefa: Escrever um bom resumo indica que entendeu claramente o texto do autor e que pode efetivamente
comunicar esse entendimento. Um resumo não é uma análise crítica, e muito menos uma transcrição literal do
texto. Pelo contrário, é uma visão geral condensada do texto original que reflecte as ideias do autor , reafirmando-
as por outras palavra. Lê, com cuidado, os assuntos abordados no tema 1 e 2, faz um resumo por tema, tentando
usar palavras tuas.
Tema1 https://www.futeboldeformacao.pt/2016/03/30/porque-trabalhar-as-capacidades-fisicas-condicionais-e-coordenativas-no-futebol-de-formacao/
Tema2 https://www.futeboldeformacao.pt/2017/01/25/formacao-desportiva-da-crianca-e-do-jovem/

TEMA 1
PORQUE TRABALHAR AS CAPACIDADES FÍSICAS CONDICIONAIS E COORDENATIVAS NO FUTEBOL DE FORMAÇÃO?

O título deste artigo coloca uma questão que, à partida, soa a ridículo de tão simples que é. A premissa ainda
vigente é que indivíduos mais rápidos, fortes, resistentes, ágeis e coordenados, no fundo com maior potencial
atlético, têm melhor rendimento em competição e, futuramente, maiores probabilidades de integrar a estrutura de
alto rendimento. Na realidade, e para bem do futebol de formação, o processo não é assim tão linear. Miúdos
inteligentes e dotados tecnicamente podem ser fisicamente débeis e, no reverso da medalha, autênticos atletas
podem ter dificuldades a ler o jogo e a executar ações básicas do futebol. Normalmente, os que reúnem o “pacote
completo” são aqueles que os clubes e os treinadores querem no imediato, porque o resultado do campeonato
acaba por ser o mais determinante para o sucesso do clube e do próprio treinador. Formar dá muito trabalho e os
frutos levam tempo a aparecer; a paciência é uma enorme virtude das equipas técnicas no futebol de formação.

Neste âmbito, o desenvolvimento progressivo e equilibrado das capacidades físicas condicionais e coordenativas
constitui um suporte fundamental para o trabalho principal a ter lugar nas unidades de treino – os conteúdos tático-
técnicos específicos da modalidade – ao longo das diversas etapas do processo formativo. Sim, é verdade que
melhor condição física traz diversos benefícios para a maturação e para o crescimento da criança e do jovem e,
inclusivamente, previne o aparecimento de lesões osteoarticulares e musculares. Sim, é verdade que um maior
potencial atlético pode ser determinante nos resultados desportivos alcançados no processo de formação. Contudo,
o mais relevante no futebol infanto juvenil é a influência positiva que pode acarretar na prática do jogo e, em
concreto, na dinâmica aquisitiva de competências técnica e táticas em situações de treino contextualizadas.

Recentemente, um estudo de Alessandro Ré e colaboradores (2016) mostrou que o fitness cardiorrespiratório, a


corrida de agilidade (zigzag) com a bola e a potência muscular inferior (salto em comprimento sem balanço)
explicaram 62% da variância dos envolvimentos com a bola de jovens adolescentes (13.6 – 15.4 anos), que somente
haviam praticado futebol por recreação, durante situações de jogo reduzido 5v5 (5-versus-5). Aliás, este trabalho
corroborou uma investigação prévia de Randers et al. (2014) com praticantes Sub-10 e Sub-13 de dois níveis de
prática distintos: elite e recreativo. Neste estudo, por exemplo, os participantes Sub-13 de nível elite, para além de
obterem maior taxa de sucesso na execução de ações técnicas em dois formatos de jogo (8v8 e 11v11),
percorreram maiores distâncias total (15%) e acima dos 4 Km/h, comparativamente aos participantes de nível
recreativo. Fenner et al. (2016) retiraram conclusões análogas com participantes Sub-10 durante a prática de jogos
reduzidos 4v4: o desempenho técnico esteve altamente correlacionado com a distância total e a distância
percorrida em alta intensidade.

Portanto, as diversas evidências demonstram que as capacidades físicas condicionais e coordenativas das crianças
e dos jovens condicionam a sua envolvência no jogo e, por sua vez, podem facilitar o processo de
aprendizagem/aperfeiçoamento de competências tático-técnicas da modalidade, incluindo a criatividade tática. A
maior envolvência no jogo traz, também, maior prazer para a criança/jovem e, consequentemente, maior motivação
intrínseca para continuar a praticar futebol, independentemente da idade e do nível de habilidade (Randers et al.,
2014). No entanto, convém reforçar que o desenvolvimento das capacidades físicas, por si só, não é garante de
sucesso no futebol de formação. O trabalho específico (i.e., jogos reduzidos/condicionados, formas jogadas, etc.)
deve predominar no treino, pelo que é recomendado que apenas 10-15 minutos de cada sessão devam ser
destinados à prática de exercícios, jogos lúdicos ou circuitos de caráter multilateral, no sentido de aprimorar as
capacidades físicas condicionais e coordenativas. Com este breve trabalho de cariz físico, conjuntamente com as
adaptações fisiológicas proporcionadas pelas situações específicas do treino, criar-se-á e consolidar-se-á uma
base sólida para que a aprendizagem do jogo ocorra e o potencial e o talento individuais se manifestem no futuro.

TEMA 2

FORMAÇÃO DESPORTIVA DA CRIANÇA E DO JOVEM


Atualmente atribui-se ao desporto uma importância como nunca visto porque este é um fenómeno global, integrado
e independente da modernização, quer local, quer nacional ou, até mesmo, internacional.

A prática desportiva é fundamental na formação da pessoa, enquanto atleta e ser integrante numa sociedade
moderna. Não obstante, não basta praticar desporto para que exista uma garantia de que o processo de formação
desse individuo promova também o seu desenvolvimento.
O desporto torna-se fundamental para o desenvolvimento da
pessoa, em que a atividade física é um fenómeno social que reflete os valores, as atitudes e opiniões da sociedade
em que é praticada.
A formação desportiva das crianças e dos jovens tem a responsabilidade de se opor à simples reprodução do
desporto adulto, devendo caracterizar-se por um processo que contribua para a sua formação global, através de
atividades físicas e desportivas que sejam favoráveis ao desenvolvimento das capacidades e qualidades físicas, ou
como fator necessário à realização individual do ser humano.

Na mesma linha de pensamento, saliento que o trabalho de formação desportiva não é somente uma tarefa centrada
na aprendizagem das habilidades técnicas de uma modalidade, mas também no desenvolvimento das condições
físico-desportivas que permitam ao jovem, na idade adulta, “a expressão máxima de rendimento no domínio dessas
técnicas. No entanto, a vontade de ganhar faz com que variadíssimas vezes se utilizem formas de ensinar e treinar
incorretas, favorecendo a assimilação de “erros” técnicos-táticos que posteriormente custam muito a corrigir e que
se vão refletir na competição, onde se procuram objetivos imediatos.

Contrastando esta referência, é necessário compreender que


a formação deverá anteceder a especialização, a qual, para ser bem-sucedida no futuro, pressupõe a existência de
“alicerces” adquiridos durante o período de formação dos atletas. A sustentabilidade destes “alicerces” devem ser o
mais cedo possível, tendo por base a qualidade do processo de treino e da intervenção das pessoas que orientam
o processo de formação. A iniciação precoce do processo de treino não é necessariamente sinónimo de
especialização precoce. Reforço que “O facto de em todas as modalidades desportivas se iniciar a preparação
desportiva cada vez mais cedo revela-se positivo, constituindo um processo permanente de vários anos, com
objetivos claros e distintos para cada uma das fases do processo”.

Na minha opinião “desde que sejam respeitadas as leis do treino e o processo de desenvolvimento do atleta”, torna-
se importante uma introdução à modalidade cada vez mais cedo. Deste modo surgiram as escolas de futebol sem
competição formal e com preocupações muito para além do resultado desportivo, mas sobretudo com a formação
do atleta.

Assim, a formação desportiva da criança e do jovem constituí um aspeto fundamental na globalidade da sua
preparação desportiva, revelando-se muito importante a definição de objetivos em cada uma das etapas do
processo de formação, para que o seu desenvolvimento ocorra de forma harmoniosa.

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi-nos proposto pelos professores Joã o Ferreira e Paulo Viera na
disciplina de PDD, onde tinha como objetivo lermos os textos introduzidos na
tarefa e assim, resumirmos com nossas palavras o que entendemos sobre o tema
dos textos, tanto do tema 1, quanto do tema 2

RESUMO

Tema 1 
Este texto explica que as capacidades condicionais tanto coordenativas são
importantes na sua participação durante o jogo, sendo assim, ajudando-os na
evolução tanto nas competências técnicas e também táticas, mas também ajudam a
desenvolver as suas criatividades táticas.  
O texto diz também que a capacidade física dos atletas não é apenas necessária
para o tal sucesso na modalidade, ou seja, é necessário que haja treinos específicos
como citado no texto ‘’jogos reduzidos/condicionados, formas jogadas, etc.’’ que
visam a adaptação dos atletas nos jogos independentemente do seu oponente. Um
exemplo é quando uma equipa está acostumada a jogar em seu campo com
dimensões maiores, principalmente na largura do campo, e vai jogar na casa do seu
oponente a dimensão do campo em largura é menor e o comprimento é maior de
acordo com o que estão acostumados a treinar e a jogar. E assim realizando jogos
reduzidos em seus treinos, fará com que tenham um maior sucesso na realização do
jogo no campo com menor dimensão.  
A participação dos atletas nos jogos, faz com que se sintam mais motivados para a
realização da tal modalidade.  
  
Tema 2 
 O texto diz respeito sobre à prática desportiva nos atletas. A prática desportiva no
atleta é muito importante, pois promove principalmente o seu desenvolvimento
como pessoa, porém a realização do desporto não basta para que haja uma garantia
em seu processo de formação no seu desenvolvimento.  
A atividade física promove também um fenómeno social aonde se reflete os valores
e as atitudes do indivíduo e as opiniões da sociedade em que é praticada, fazendo-o
com que respeite as opiniões dos outros e também influenciar a não realizar ações
antidesportivas. 
A formação desportiva promove também a melhora nas condições físico-desportivas
fazendo com que o jovem quando entrar na fase adulta, já tenha essas condições
em prática, porém muitos jovens foram ensinados de formas incorretas, sendo
assim, cometendo vários erros técnicos-táticos na fase adulta. Esses erros, quando
os atletas são jovens quase entrando na fase adulta, são muito difíceis de serem
corrigidos, assim esses erros serão cometidos nas competições, onde seria o ‘’lugar’’
que deveriam cometer menos erros 

Você também pode gostar