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Código: 708208233
Docente:________________________.
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Agradecimentos
Os meus agradecimentos vão para os meus queridos pais por me terem nascido, educado com
todo carinho e amor, consolidação e formação da minha personalidade, sem esquecer também
dos amigos e colegas do trabalho que me deram apoio no processo de aprendizagem.
Aos meus docentes, pela paciência, orientações metodológicas e direccionamento das obras
preferências para efetivação das pesquisas, e todos os colegas, do curso de Ensino de Educação
Física da Universidade Católica de Nampula, por não terem poupado esforços para que esta
monografia se tornasse realidade.
A todos que directa ou indirectamente contribuem para o sucesso dos meus estudos.
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Índice
Dedicatória...................................................................................................................................3
Agradecimentos...........................................................................................................................4
Introdução....................................................................................................................................6
Conclusão...................................................................................................................................14
Bibliografia................................................................................................................................15
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Introdução
Com isso, esperamos que o presente trabalho nos ajude a conhecer melhor as regras do
treinamento desportivo de forma a transmitirmos melhor os conhecimentos adquiridos para os
nossos futuros alunos. No entanto, o presente trabalho encontrasse estruturado em: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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Período Competitivo do Treinamento
Considerando-se a dificuldade causada pela repetição das acções competitivas gerais nesse
aspecto e com o mesmo resultado obtido durante o longo ciclo do período preparatório, justifica-
se o desejo de disputa nos exercícios competitivos modificados (p. ex., os corredores competem
nas corridas de cross; os lançadores, no lançamento dos aparelhos desportivos ligeiros ou mais
pesados) e em outros exercícios de preparação especial ou geral (básica). A partir desse
raciocínio, dependendo das características dos grupos dos desportos, empregam-se também
outros procedimentos da prática desportiva (MATVEEV: 1996).
Em todo caso, a preparação plena para as competições principais desse período exige que a
prática competitiva não seja prejudicial, mas que esteja submetida à lógica do desenvolvimento
do processo de treinamento com o incremento dos volumes e da intensidade das cargas de
treinamento de forma planejada. Porém, próximo ao final do período, pode ser oportuno, para os
desportistas suficientemente treinados, organizar a participação em competições preparatórias
semelhantes a séries de sessões de treinamento alternadas em curtos intervalos de
restabelecimento. Graças às qualidades específicas mobilizadoras do processo de disputas e à
acumulação do efeito de influências competitivas, tal regime de cargas é capaz de estimular, de
forma extremamente poderosa, o aumento do nível de treinamento e o desenvolvimento da
capacidade competitiva, cristalizando as possibilidades de sucesso do desportista. A exemplo
disso, pesquisas experimentais revelam que a participação em séries sucessivas, ao longo de
várias semanas, com intervalos de três dias entre as competições, dos atletas de alto rendimento
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que atuam em exercícios competitivos de potência submáxima pode apresentar uma melhora
significativa do resultado desportivo.
No período das competições principais do ciclo competitivo de treinamento a longo prazo, toda a
actividade realizada pelo atleta torna-se competição oficial; aqui ela está orientada para assegurar
a participação eficaz, para aperfeiçoar e para conservar a forma desportiva necessária. Em
princípio, esse período deve ser sobre- carregado de competições, se as condições permitirem aos
desportistas – até mesmo os que não são de alto rendimento – competir todas as semanas,
variando as orientações competitivas concretas de acordo com a significação pessoal e oficial em
disputas distintas (HARRE: 1982).
No entanto, a participação do desportista nas competições depende também das condições que
facilitam a “aproximação” a elas e da duração do período. Quando for bastante longo, dura,
algumas vezes, de 4 a 5 meses ou mais; compreende competições básicas em ambas as fases e,
com isso, as mais importantes são eliminadas. Deve-se destacar, em seus limites, a etapa ou as
várias etapas entre grandes competições, livres das mais importantes. É necessário utilizar tal
período para activar as influências competitivas que assegurem a conservação ou a aquisição
constante da forma desportiva no momento da disputa principal.
No entanto, no período transitório que culmina com o ciclo, das competições oficiais estão
ausentes na maioria dos casos. Ocorrem, nesse período, as competições não-oficiais com
finalidade recreativa ou demonstrativa. Portanto, é preciso identificar até que ponto essas
competições são mesmo necessárias, o que pode ser verificado pela reacção do organismo do
atleta à quantidade de cargas competitivas e de treinamento apresentadas no período anterior. O
temperamento do atleta, o seu meio mais próximo e outras circunstâncias são também
importantes. Em geral, tal período está destinado principalmente ao descanso activo e efectivo,
que exclui o perigo do “estado de treinamento excessivo” e que desenvolve as condições para o
início eficaz do novo ciclo longo do processo competitivo de treinamento.
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Essas são as características do sistema de competições aceitas nos limites do ciclo considerado.
Conforme pode-se verificar, não é fácil construí-lo bem. Para se conseguir completá-lo, tanto o
técnico como o desportista devem dispor de um domínio muito bom das habilidades práticas.
Portanto, o fato de construir um sistema individualizado de competições constitui um dos
avanços fundamentais da arte de orientar o progresso da forma desportiva. Nesse sentido,
infelizmente, apenas alguns conseguem dominar completamente tal arte. Uma testemunha
indirecta desse fenómeno é o fato preocupante de, há não muito tempo, somente um número
relativamente pequeno de desportistas ter conseguido concretizar seus melhores resultados
durante as competições principais e de maior prestígio (incluídos os jogos olímpicos e os
campeonatos mundiais) (MATVEEV: 1996).
Macrociclo;
Mesociclo;
Microciclo.
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Descreva os princípios de aplicação do exercício de treino
Toda actividade necessita de regras para sua organização e na actividade física não é diferente,
ainda mais quando trabalhamos de forma direccionada e com metas pré-estabelecidas. Para tanto,
temos os princípios do treinamento, princípios esses que norteiam qualquer programa ou
actividade física, desde uma simples caminhada ou corrida até um treino de futebol, por
exemplo. Seguir esses princípios é uma condição indispensável para que a actividade se torne
proveitosa e saudável.
No entanto, de acordo com (Silva: 1988) são cinco os princípios do treinamento, conforme
veremos a seguir:
Princípio da individualidade biológica- É o princípio que estabelece que cada pessoa é um ser
individualizado ou ainda, que não existem duas pessoas iguais. Em termos de condicionamento
físico isso significa dizer que o mesmo exercício, na mesma intensidade, na mesma duração e na
mesma frequência semanal, proporcionará diferentes efeitos de treinamento em cada corpo,
dependendo de factores como: sexo, idade, capacidade máxima, experiência prévia e técnica de
execução.
Princípio da sobrecarga crescente- Este princípio estabelece que, para adquirir uma boa
aptidão física, o organismo precisa ser submetido a esforços cada vez maiores (mais intensos ou
por um tempo maior, ou ainda em maior frequência), de tal maneira em que possa provocar no
organismo reacções de adaptação que acarretem a melhoria da aptidão. O aumento da sobrecarga
pode ser obtido através de um dos factores indicados a seguir:
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Princípio da especificidade- É o princípio que determina que cada actividade física tenha suas
próprias características, suas possíveis adaptações de acordo com o objectivo e seus estímulos os
quais o organismo é submetido, criando efeitos paralelos específicos.
Princípio da continuidade- Este é o princípio que rege que a actividade física deve ser realizada
continuamente, sem interrupções, pois a interrupção de qualquer tipo de actividade leva o
organismo ao retorno da situação inicial. De forma geral, quanto maior for o período de
interrupção, maiores serão os prejuízos à condição física, sendo que a retomada e o
estabelecimento de um novo treinamento dependerá do nível em que você estava quando
interrompeu os trabalhos e do tempo em que ficou inactivo.
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Evolução das exigências do treino e consequente melhoria da capacidade de prestação,
em razão da mudança do conjunto dos exercícios, e não da dinâmica das cargas;
Ao longo da temporada, utiliza-se uma grande quantidade de exercícios específicos, com
intensidade elevada e sem grandes variações no volume de treino (SILVA: 1995).
De acordo com SILVA (1995), a teoria de Bompa sobre os níveis da forma esportiva são
utilizadas como fundamento para a estruturação de modelos de treino para os desportos com
calendário de competição extenso, notadamente os desportos colectivos.
Na abordagem apresentada por BOMPA (1994), o autor considera a forma esportiva como um
processo no qual se sobrepõem, em sequência, três diferentes estágios de prontidão esportiva:
forma geral, alta forma e óptima forma.
O primeiro estágio - forma geral - representa um nível bastante elevado no plano das
capacidades físicas e das habilidades motoras necessárias à prática de uma determinada
modalidade (BOMPA: 1994). Constitui-se num estágio de treino bastante elevado e representa
uma pré-condição para aqueles que pretendem a obtenção de resultados de altíssimo nível
(SILVA: 1995).
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O último nível, denominado óptima forma, representa a prontidão do atleta para a obtenção ou
superação do seu melhor resultado e deve acontecer a partir do nível da forma anterior, ou seja,
da alta forma, podendo ter várias manifestações (duas a quatro) em períodos curtos (sete a dez
dias) da temporada de treino (SILVA: 1995).
Assim, tendo como base nos níveis de forma esportiva proposto por Bompa, a estruturação do
treinamento para os desportos com calendário esportivo extenso apresenta as seguintes
características:
Redução dos trabalhos de natureza geral, com elevadas concentrações no volume das
cargas em benefício da especialização do treino;
Definição de modelos estruturais de treino em função das características e das exigências
competitivas de cada modalidade; a dinâmica das cargas assume características muito
particulares – no período preparatório, as cargas de treino sofrem aumentos diferenciados
no volume e na intensidade de acordo com a modalidade considerada;
A partir do momento em que se atinge a fase competitiva, as cargas tendem a uma
estabilização relativa, em termos de grandes ondas, para sofrerem alterações frequentes
de volume e intensidade em um nível das microestruturas de treino;
O procedimento cíclico centrado nas microestruturas de treino, em razão da
incompatibilidade entre grandes ondas de treino e da frequência das competições
consideradas importantes.
As etapas apresentadas por Bohme (2007) são referência para o caminho do desenvolvimento
de um talento esportivo. A detecção de talentos refere-se aos canais utilizados para encontrar
um número suficiente de pessoas, normalmente crianças, dispostas e prontas para aceder à
admissão em um programa de formação esportiva geral básica. A formação busca
desenvolver as qualidades do talento com profissionais capacitados e métodos pedagógicos
de treinamento adequados. Selecção são os meios utilizados para determinar quais destes
talentos possuem condições de encaminhamento a níveis mais altos de treinamento e
desempenho. Já a promoção de talentos esportivos envolve a utilização dos procedimentos de
treinamento e demais recursos necessários para elevar o desempenho dos talentos
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seleccionados. Segundo Bohme (2007), o alto desempenho se atinge com condições de
treinamento adequadas, treinadores capacitados, bem como a situação social favorável, desde
os microssistemas família, escola e comunidade onde o jovem talento reside.
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Conclusão
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Bibliografia
BARBANTI, V.J. (1997). Teoria e prática do treinamento esportivo. 2.ed., São Paulo: Edgard
Blücher,.
BOHME, Maria Tereza Silveira. (2007). O tema talento esportivo na ciência do esporte. R. bras.
Ci e Mov. v. 15, n. 1, p. 119-126.
BOMPA, T. (1994). Theory and methodology of training - the key to athletic performance. Iowa:
Kendall - Hunt.
HARRE, D. (1982). Special problems in preparing for atletic competitions: principles on sports
training. Berlin: Spongverlag. p. 216-227.
SILVA, F.M. (1997). A necessidade de novas elaborações teórico - metodológicas para o treino
desportivo: Uma realidade que se impõe. Revista Horizonte, v. XIII, n. 76, mar./abr.
SILVA, F.M. (1995). Para uma nova teoria da periodização do treino - Um estudo do atletismo
português de meio-fundo e fundo. Tese de doutorado, 359p. Faculdade de Ciências do Desporto e
da Educação Física - Universidade do Porto.
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