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Imunologia e Bioquímica M2

Sistema Complemento o Opsonização(b)


o É uma das maneiras pelas quais a o Gruda nos patógenos
imunidade inata tem de eliminar um o Sinalizador de destruição
patógeno. C3= melhor proteína do Sistema Complemento
o Envolve reações com proteínas. (melhor C3a e C3b).
o Proteínas Zimógenos- são proteínas na Inflamação= gera vasodilatação
forma inativa que para serem Lise= atua na superfície e faz um buraco na
ativadas, requerem uma alteração superfície das células e a bactéria morre
bioquímica, por exemplo: hidrólise As vias do Sistema Complemento
espontânea, clivagem por outra o Clássica
proteína, aumento do pH etc. o Via Lectina
o Via Alternativa
Proteína W (inativa/sem função) -> quando é O final é sempre o mesmo= inflamação, lise,
quebrada em 2 fragmentos (clivagem)-> Wa; opsonização.
Wb (possuem funções). Via Clássica
o Só começa a funcionar quando o
30 glicoproteínas- produzidas no fígado, anticorpo grudar na superfície do
presentes no sangue, na linfa e fluídos patógeno/célula.
extracelulares. o Para funcionar precisam-se de
o A melhor é a C3 imunocomplexos ou Proteína C Reativa
o O sistema complemento fica (PCR)
funcionando o tempo inteiro o O PCR também ativa a via clássica
o Todas as proteínas são produzidas pelo gerando mais inflamação, quando a
fígado, em excesso. mesma gruda na superfície.
A C3 é clivada em C3a e C3b. Via Lectina
o a= anafilotoxina- causa inflamação o É ativada toda vez que a
o b= opsonina- gruda- grudam nas célula/patógeno encontrar um PAMP
superfícies das bactérias ou vírus, o É ativada sempre que tem “manose”
sinalizando-os para destruição, como o A superfície precisa ter
uma etiqueta. carboidrato
o Opsoninas não neutralizam os o O anticorpo IgA, também ativa
patógenos, esses continuam atraindo a MBL
circulando. Quem neutraliza o o A manose vai atrair uma
patógeno é anticorpo. molécula chamada de MBL. Eles
o Toda neutralização é uma opsonização, grudam e dão início à cascata
mas nem toda opsonização é uma dessa via
neutralização Via Alternativa
Função: o Essa via será ativada em
o Inflamação (a) consequências das vias clássica e
o Lise (quebra do patógeno ou célula) lectina.

@resumosbynaara
o Hidrólise espontânea Milhares de C3b vão grudar no patógeno,
o Superfície patogênica sinalizando-o, o que provavelmente resultará
Todas realizam o processo de amplificação numa fagocitose desse patógeno. Porém, se
o Aumenta a atividade desse sistema este não for fagocitado , o C3b gruda.
o Gera mais reações dentro do sistema C4bC2aC3b= C5 convertase.
Sistema Complemento- faz parte da imunidade C5 Convertase cliva C5 em C5a e C5b
inata e atua na superfície do patógeno (ele Se ocorrer uma deficiência em alguma proteína
quase não funciona) a via não vai funcionar. A via clássica está
As anafilotoxinas vão ativar as células presente tanto na imunidade inata quanto na
inflamatórias para liberar histamina e adaptativa. Ela está em funcionamento,
citocinas no local (macrófagos, neutrófilos, demora 3ª 5 dias para produzir anticorpos, mas
basófilos, eosinófilos e mastócitos), os linfócitos B1, que produzem anticorpos
ocasionando vasodilatação e aumento da naturais contra os PAMP’s sendo a imunidade
permeabilidade. inata.
A lise é o processo no qual a C5b atrai C6, C7, Via de Lectina
C8 e C9, formando o complexo de ataque à É preciso de um carboidrato manose na
membrana (MAC/CAM), formando um buraco superfície; o anticorpo IgA também atrai MBL.
na membrana. Esse processo não funciona para MBL= proteína ligadora de manose; proteína
todas as bactérias por apresentarem de fase aguda.
membrana encapsuladas ou muito grossas. A diferença entre a via clássica e a via de
Via Clássica- Complexo 1 lectina é o início, a via da lectina começa com
o Anticorpo grudado ou PCR a MBL e a via clássica começa com C1.
o Apenas uma parte dele grudado MBL cliva C4 em C4a e C4b- C4b gruda na
o Quando o anticorpo(PCR) gruda ele superfície
começa a chamar moléculas para C4b atrai C2- forma C4bC2
realizar uma função C2 é clivado pelo MBL. A C2a (exceção) gruda
o 1ª molécula atraída é a C1 formando C3 convertase (C4bC2a)
C1 gruda no anticorpo ou PCR- ativa a via C3 convertase cliva milhares de C3 em C3a e
clássica- atrai C4 C3b. C3B gruda e forma C5 convertase
C4- é clivada (quebrada) em C4a e C4b (C4bC2aC3b) que cliva em C5a e C5b; e C5b
o C4a é liberada e causa inflamação gruda.
o C4b gruda no patógeno Via Alternativa
C4b atrai C2- formando C4bC2 o Acontece de 2 maneiras
C2 é clivado por C1 e forma C2a e C2b o A partir de C3b(sozinho)
C2a gruda (única exceção=opsonina) oriundo de outras vias
C4bC2= C3 convertase § C3b atrai o fator B,
C3 convertase cliva milhares de vezes em formando C3Bb
milionésimos de segundo e forma C3a e C3b= § O fator D cliva o fator B
amplificação. em Ba e Bb

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§ Bb gruda na superfície Essas células dependem do receptor MHC para
da célula, formando C3 funcionar.
convertase (C3bBb)- o MHC 2- apresenta antígenos para
Essa molécula é linfócitos TCD4;
instável então a o MHC 1- apresenta antígenos para
proteína P linfócitos TCD8.
(properdina) é lançada Esses linfócitos só reconhecem patógenos
para estabilizar apresentados por esses receptores. Assim não
§ C3 convertase cliva em possuem poder de reconhecimento para
C3a e C3b qualquer vírus ou bactéria que estejam
§ C3b grudam na circulando livremente ao redor deles.
superfície e podem Os linfócitos apresentam uma diversidade de
ocorrer 3 etapas: 1- receptores de células T. A diferença entre os
recomeço de uma via dois tipos de linfócitos é que o TCD4 apresenta
alternatia; 2- fim do mais CD4, enquanto o TCD8 apresenta mais
processo por CD8.
fagocitose; 3- C3b o Os linfócitos TCD4 lançam citocinas
gruda ao lado de C3 inflamatórias, eles só funcionam se o
convertase e forma o peptídeo estiver na fenda do MHC
C5 convertase. o Os linfócitos TCD8 matam as células por
§ C5 convertase cliva o citotoxidade, ele só reconhece coisas
C5 em C5a e C5b pequenas (peptídeos).
o Hidrólise espontânea de C3- C3 Estrutura do MHC
é quebrada em contato com a O MHC é uma proteína, a informação
água- acontece o mesmo necessária para a síntese está no material
processo mas C5b forma C6, C7, genético.
C8 E C9 (vários) Cada ser humano tem sua própria molécula de
o O C9 faz a lise MHC (com exceção dos casos de gêmeos
o Problemas em C1,C2 e C4= doenças no univitelinos).
complexo imune A porção mais importante é a fenda de ligação
o Tudo o que gruda= opsonina= C4b, C3b do peptídeo. Quanto mais variada forem as
e C2a fendas do MHC, mais chances de captar
o Anafilotoxinas= inflamação= C4a e C3a antígenos.
o Lise= C5b, C6, C7, C8 e C9 o O MHC 1 está presente em todas as
MHC- FOFOQUEIRO células do corpo, com exceção das
O MHC conta o que está acontecendo dentro e hemácias. Caso ele não seja expresso, a
fora da célula célula precisa ser eliminada
O MHC mostra o antígeno para 2 células: TCD4 o O MHC 2 está presente nos linfócitos B,
e a TCD8. células dendríticas e nos macrófagos.

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O MHC está no retículo endoplasmático rugoso Fase II- efetora
e quando necessitado é expresso na superfície * O MHC 2 ativa o TCD4- Esse linfócito vai
da célula. matar as substâncias através dos macrófagos
Muitas células cancerígenas inibem a que vão fagocitar as proteínas.
expressão do MHC ou expressam muito pouco.
Nesse caso o interferon obriga as células a PROCESSO
expressaram o MHC 1. O vírus infecta as células dendríticas r
*Quanto mais buracos um MHC tiver, mais produzem suas proteínas dentro delas.
antígenos ele vai reconhecer. As proteínas são fragmentadas e
*Evitar casamento consanguíneo, para alguns desses fragmentos são
aumentar as chances de as células mudarem. mostrados na fenda do MHC 1.
*A célula epitelial do timo apresenta MHC1 e 2. As células dendríticas se dirigem ao
MHC2 linfonodo, onde existem milhares de
* O MHC 1 está funcionando em todo momento TCD8, cada um com um TCR diferente,
* O MHC 2 é encontrado em células ele tenta compatibilidade várias vezes
apresentadoras de antígenos. até encontrar o melhor linfócito para
* A expressão do MHC é obrigatória, evento detectar o antígeno.
natural 3. O TCD8 passa por seleção clonal, e
Funções do MHC todos os TCD8 se dirigem para os locais
o Mostrar antígenos próprios e de inflamação, onde eles procuram as
comprovar que a célula está saudável células com os mesmos antígenos para
o Mostrar antígenos estranhos presentes dar início a fase efetora, que é quando
na célula para iniciar a resposta o linfócito mata por citotoxidade.
citotóxica 4. Essas células mortas com conteúdo
o Linfócito TCD8 viral, vão ser fagocitadas e fragmentos
o Mostrar antígenos estranhos presentes serão mostrados pelo MHC 2, o TCD4 faz
na célula para iniciar a resposta o reconhecimento e lança citocinas
celular diretamente na célula e no tecido ao
o Linfócito TCD4 redor, gerando inflamação.
o Mostrar peptídeos no timo e medula Apresentação de Antígeno: Timo e
para manter a tolerância Medula
o Mostrar peptídeos próprios nos órgãos Células hematopoiéticas produzidas na medula
linfoides secundários para manter a sofrem diferenciação por linfócitos T no timo
tolerância às próprias proteínas. através da atribuição do receptor de célula T,
*Tudo o que estiver dentro da sua célula vai o TCR. Esses receptores são produzidos
ser apresentado ao MHC 1 aleatoriamente por isso é necessário testes
O MHC 1 ativa o TCD8, e esse linfócito mata a para verificar o funcionamento.
célula pela qual foi ativada através de 1. Seleção Positiva
apoptose. 2. Seleção Negativa
Fase I- ativação

@resumosbynaara
2. O MHC fica localizado dentro do
Seleção Positiva Retículo endoplasmático rugosos, as
É a primeira seleção, após a produção e proteínas são fragmentadas para
incorporação do TCR a célula hematopoiética, entrar no RER pela proteína
esse receptor é testado para o reconhecimento PROTEOSSOMA= tesoura que quebra
do MHC, ele é testado para tolerar o MHC, caso moléculas;
ele reconheça, ele vive. 3. Os peptídeos são lançados para dentro
Esse processo é importante clinicamente do RER por uma proteína chamada TAP;
devido aos transplantes de órgãos. Cada ser 4. Os peptídeos se alojarão no sítio de
humano tem um MHC diferente, no transplante maior afinidade dentre os MHC’s. Em
de um órgão as células de outro corpo também casos em que o peptídeo é muito
serão implantadas, se o TCR do receptor for grande, a enzima ERAP vai quebrando
incompatível ao MHC do doador, o corpo vai os peptídeos até que fique só um
rejeitar este órgão, e as células vão começar a encaixe perfeito.
feito um teste de tipagem de MHC. O sangue do 5. O MHC vai para o complexo de golgi,
paciente é coletado, mistura-se ao MHC do que direcionará para o local da
doador e verifica se há similaridades. Se superfície ele irá.
houver similaridades então é feito o Apresentação do MHC 2
transplante. O único transplante que deve ter 1. Os antígenos fagocitados ficam
um MHC igual ou extremamente parecido é o envolvidos nos fagossomos
de medula. 2. São quebrados em peptídeos menores
Seleção Negativa pelas enzimas secretadas pelos
Após a primeira seleção, as células que lisossomos
sobrevivem são testadas na presença de 3. Enquanto isso, o MHC 2 está no RER com
proteínas do corpo, tais como: fragmentos de uma cadeia invariável ou CLIP ligada a
células alfa e beta pancreáticas, que produzem sua fenda para que não haja ligação
glucagon e insulina, respectivamente). Caso de nenhum peptídeo endógeno. Esse
haja o reconhecimento, o linfócito defeituoso é MHC sai do RER numa espécie de
eliminado. Se não houver reconhecimento eles vesícula
vivem. Se houver falha nesse mecanismo e os 4. A vesícula precisa se acidificar para
linfócitos defeituosos forem liberados, eles vão que haja a quebra de parte do CLIP
seguir até os linfonodos, e quando ativados 5. A vesícula se funde ao fagossomo
destruirão as células do pâncreas, causando 6. O CLIP ligado precisa ser retirado para
diabetes por exemplo. a ligação do antígeno com OMHC 2
aconteça. Para retirar esse CLIP,
Apresentação do MHC 1 precisa ser o MHC HLA-DM
1. O vírus adentra a célula e comanda a 7. O HLA-DM abre a fenda do MHC 2,
síntese proteica celular. As proteínas fazendo com que o CLIP saia
virais produzidas pelos ribossomos 8. O antígeno então se liga a fenda do
ficam no citoplasma MHC 2

@resumosbynaara
Antígenos e Anticorpos Anticorpos
Existem 2 Células que produzem anticorpos o Estrutura de Y
o Linfócitos B, altamente variáveis o Glicoproteína (proteína proveniente do
o Linfócito B1: faz parte da imunidade DNA, mas que na proteína ficam
inata, produz anticorpos inespecíficos, grudados carboidratos)
gerais. o Existe na porção FC- todas as células
Existem anticorpos opsonizantes e do Sistema Imune, reconhecem a
neutralizantes. porção FC
Os receptores de célula B (BCR) são anticorpos. o O que muda de um anticorpo para
Esses possuem função exclusiva de outro é a extremidade
reconhecimento o Anticorpos são moléculas sinalizadoras
A partir do momento em que um linfócito naive Função dos Anticorpos
se ativa através do reconhecimento de 1. Neutralização dos microrganismos ou
antígenos pelo BCR, chamamos a célula B de produtos microbianos tóxicos
plasmócito. 2. Ativação do sistema complemento
Plasmócito= linfócito B produtor de anticorpos. 3. Opsonização dos patógenos,
Ele produz esses no citoplasma e os lança ao aumentando consequentemente a
redor. Se tudo ocorrer como planejado, essas fagocitose
células se diferenciam em células de memória e 4. Citotoxidade celular dependente de
ficam sempre produzindo anticorpos, anticorpo
Linfócitos B 5. Hipersensibilidade imediata, na qual os
o Nasce com anticorpos grudados na anticorpos desencadeiam a ativação
membrana dos mastócitos (IgE).
o Anticorpos com função de Janela Diagnóstica e Janela
reconhecimento Imunológica
o Começa Naive É o tempo entre a infecção e o aparecimento
o Só é ativado quando entra em contato ou detecção de um marcador da infecção
com o patógeno No caso dos que detectam anticorpos, utiliza-
o Quando é ativado é chamado de se o termo janela imunológica, ou janela de
plasmócito ou Linfócito B soro conversão, que é o período de tempo entre
o Plasmócito= Linfócito B produtor de a infecção até a primeira detecção de
anticorpos anticorpos contra o agente infeccioso
o Tanto o linfócito naive quanto o OU SEJA:
plasmócito tem BCR Janela Diagnóstica== tempo que a pessoa
o Funcionam muito bem para patógenos pega um patógeno e produz um marcador para
extracelulares detectá-lo
Linfócito B1 Janela Imunológica== tempo que eu levo para
1. Pertencem a imunidade inata produzir anticorpos
2. Produz anticorpos contra os PAMP’S 1. Neutralização
o Tira a ação

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o São produzidos após 7 dias de sintoma o IgG é produzido após 10 dias, o IgM é
o Depois que eu produzir o neutralizante, produzido primeiro
ACABOU!!! o Opsoniza e fagocita o sistema
OBS: O vírus fica no sangue por anos!! Mesmo complemento
que você já tenha pego a doença e se curado, o Imunidade neonatal
o vírus ainda fica no sangue IgE
2. Ativação do sistema complemento o Alergia ao verme
o Via Clássica e Lectina o Infecção respiratória
o Anticorpo grudou – ACONTECE o Mexe com eosinófilo, mastócito e
3. ADCC(citotoxidade mediada por basófilo
anticorpo) o Está na saliva e sangue
o Citotoxidade mediada por anticorpo o O mastócito utiliza o anticorpo da
o Não funciona para todos os tipos de pessoa e coloca todo o seu
câncer(IMUNOTERAPIA) conteúdo no meio, gerando um
o Cada tipo de câncer tem um receptor processo inflamatório
específico o Toda vez que falar sobre alergia,
o Célula NK precisa de interferon e IL12 esta falando sobre IgE
para se ativar IgD
o O câncer gera um meio inflamatório o Só é um receptor
o Antes de realizar a imunoterapia, o Não tem importância clínica nenhuma
aplica-se um medicamento com IgA
bactérias para estimular a inflamação o Anticorpo de mucosa
e só depois, aplicar os anticorpos o Quando está no sangue tem a
artificiais forma monomérica
4. Degranulação o É o melhor neutralizante
o O anticorpo faz a célula que degranula, IgM
degranular o patógeno o Tem 2 formas, dimérica e
o Relacionado com alergias pentamérico
São 5 Anticorpos= IgA, IgE, IgG, IgM, IgD o Na forma dimérica é quando é um
IgG BCR, quando está na membrana,
o Anticorpo mais presente no nosso vai ter um IgM e um IgD
corpo o Quando pentamérico é secretada, é
o É o melhor anticorpo produzido no citoplasma e então
o É muito importante para a gestante, jogado, após 5 dias de
ele é pequeno e consegue atravessar a contaminação o IgM vai ser
barreira placentária e proteger o produzido
feto!!! o IgM positivo= Fase aguda
o IgG positivo= vacinado ou exposto a o Ativa o sistema complemento
doença IgA está na saliva, IgG e IgM estão somente no
sangue

@resumosbynaara
IgD é somente um receptor 1. Timo Dependente
2. Timo Independente
A principal diferença é que uma gera células
de memória enquanto a outra não.
Imunidade Humoral Timo Dependente:
Imunidade Humoral= Linfócitos B= células O linfócito B reconhece antígenos proteicos de
produtoras de anticorpos vírus, bactérias etc. Esse se liga ao TCD4 e
As células B são produzidas na medula e ocorre a ativação dos linfócitos. Gerando
possuem processo de seleção positiva e células de memória.
negativa, após a seleção elas se dirigem para Ocorre:
os órgãos linfoides secundários, onde serão o Troca de isótipos- começa com IgM,
ativados (linfócitos B naives-plasmócitos). O troca para a IgG…
melhor processo é o que gera memória, nos o Melhora na afinidade- altera o tipo de
outros processos que não geram memória, os anticorpo, para melhorar esse
linfócitos duram 3 meses e depois somem. anticorpo
Após a ativação de um linfócito B, os Nessa forma de ativação, o TCD4 precisa ser
anticorpos que estavam na superfície que ativado. A célula B reconhece o epítopo,
reconheceram algum patógeno, vírus ou endocita e fragmenta em peptídeos para
bactéria serão produzidos em grande apresentação na fenda do MHC2, o TCD4 lança
quantidade e secretados por plasmócitos, e várias citocinas no linfócito B e vai ser ativado
esses anticorpos irão fazer suas funções.p e fazer clonagem para produzir cópias dos
IMPORTANTE!!!! anticorpos que serão lançados na circulação.
1. Quantidade de antígeno: O linfócito B Para que a ativação ocorre, deve ocorrer duas
reconhece patógenos no meio humoral, ligações:
diferentemente das células T. No caso 1= MHC2-TCR
das células T, pouca quantidade de 2= CD40-CD40L
antígenos mostradas na fenda do MHC Timo Independente
é suficiente. Já as células B, quanto Não depende do TCD4. O linfócito B não se liga
mais antígenos ao redor das células, a antígenos proteicos dos patógenos e sim
mais fácil a detecção. multivalentes, como polissacarídeos, lipídios e
2. Envolvimento de células T: Se o linfócito ácidos nucleicos. E não gera células de
TCD4 se envolve com uma célula B, memória.
ocorrerá a diferenciação da célula B A primeira ligação para ambos os casos
em células de memória. (dependente ou independente) é a ligação
3. Exposição anterior: Quanto mais antígeno-anticorpo. Somente ela não ativa
exposições, mais antígenos serão linfócito. A segunda ligação é através do TOLL
produzidos, que responderão de forma que reconhece o antígeno, após essas duas
mais agressiva ao patógeno ligações o linfócito se ativa. Outra forma de
Ativação dos linfócitos ativa é através do sistema complemento: O C3b
Existem dois meios de ativação dos linfócitos que está opsonizando o patógeno é clivado por

@resumosbynaara
um receptor da célula B (CR1), a proteína C3b o O macrófago geralmente fica nos
é clivada até se tornar C3d, que então se liga tecidos e não se move até o linfonodo,
ao CR2 para ativar o linfócito diferentemente das células
dendríticas. O macrófago que ativa as
Imunidade Celular células naives , já esta localizado nos
Ativação: linfonodos
o Precisa que ocorra evento inflamatório SEM INFLAMAÇÃO, NADA CONTECE!!!!
o Os eventos inflamatórios fazem com Em casos de danos ou infecção por patógenos,
que o corpo entre em ação para a a célula dendrítica, por exemplo, fagocitará, e
detecção de eliminação de um dano ou ocorrerá a liberação de citocinas, Quimiocinas
patógeno. e mediadores químicos da inflamação,
o As células apresentadoras de estimulando a vasodilatação e o aumento da
antígenos, fagocitam e quebram em permeabilidade dos tecidos. Isso permite que a
partículas menores e apresentam na célula se dirija para o linfonodo, onde
fenda do MHC2 ou se deixam ser apresentará antígenos para o linfócito naive.
infectadas, ocorrendo a quebra de Quem faz esse processo são: macrófagos, célula
peptídeos (proteossoma, ERAP) e a B, células dendríticas.
expressão destes na fenda do MHC1. A célula dendrítica pode fazer endocitose e
o A célula dendrítica é a melhor APC, ela fagocitose.
passa por todo o processo e segue até Na endocitose ocorre a ligação do antígeno
os linfonodos para apresentar os com o receptor endocítico
antígenos para os linfócitos TCD4, TCD8 Na fagocitose ocorre o englobamento do
ou para os dois ao mesmo tempo antígeno
o A ativação ocorre através da ligação Os macrófagos realizam a fagocitose e as
com os linfócitos e das citocinas células B realizam a endocitose mediada por
lançadas. receptor
o Quando o linfócito se ativa ele passa a A inflamação é um processo natural do nosso
produzir IL-2. Essa citocina age sobre organismo, que permite a ativação das células.
ele mesmo, e faz com que ele se clone. Durante esse processo as APC´s vão se
o Em transplante, pacientes tomam um modificar, a partir disso passa, a expressar
medicamento ( Ciclosporina), que evita outros tipos de receptores em suas superfícies.
a ligação do IL-2 com o IL-2R, Em um processo inflamatório, as células
impossibilitando a clonagem e dendríticas passam a expressar receptores
destruição do órgão CCR7 e B7
o Depois que clonado o linfócito exerce a o CCR7: receptor de quimiocina,
sua função. Se for TCD8- ocorre a morte especificamente da CCL21.
da célula -alvo através do lançamento o O linfonodo lança
de toxinas. Se for TCD4, essa lança naturalmente a CCL21, que
citocinas inflamatórias ao redor. funciona como um GPS para a

@resumosbynaara
célula se dirigir até o segunda, CD28-B7. Após a ativação ocorre a
linfonodo, expansão clonal. O linfócito passa a produzir a
o Sem inflamação, não tem a citocina IL-2 que realiza uma função
expressão do CCR7, e a célula autócrina. É essa citocina que clona o linfócito.
dendrítica ficará no seu tecido Na expansão clonal, boa parte são linfócitos
residente, porém, com a efetores e uma pequena parte é de memória.
inflamação, o CCR7 expressa o Após a inflamação, a citocina TGF-beta
CCL21 que faz com que a célula desativa os efetores e ativa os de memória.
dendrítica se mova até o Assim ocorre o processo para o linfócito TCD8
linfonodo No caso do TCD4, dependerá das citocinas ao
o B7: é a mais importante. Esse receptor redor. Conforme a citocina, o linfócito ganhará
interage com a CD28, presente no um padrão de resposta. Se no momento da
linfócito. Para que a ativação ocorra, ativação, perto do Th0 (linfócito naive) tiver
precisa ocorrer 2 ligações muito :
o 1: MHC-TCR
o 2: B7-CD28 o IL-2 e IFN, ele se diferencia em Th1
A proteína T-linfócito-associada citotóxica 4 o IL-4 e IL-2, se diferencia em Th2
(CTLA-4), igualmente conhecida como CD152, é o TGF-beta e IL-6 se diferencia em Th17
um receptor da proteína e um ponto de o TGF-beta e IL-2, se diferencia em Treg
verificação imunogenético essas funções como Essas citocinas vêm da resposta inflamatória
um para baixo-regulador de respostas de da imunidade inata, quem define essa resposta
sistema imunitário. O gene responsável para é o patógeno:
codificar esta proteína é encontrado no o Se for virus: Th1, Th2 e depois Treg
cromossoma 2 nos seres humanos. A expressão o Bactéria: Th1, mas mais forte Th2
CTLA-4 ocorre pilhas em T de CD4+ e de CD8+ o Fungo: mais forte o Th17
quase exclusivamente, e joga um papel crítico
em sua homeostase. Ligando a CD80/86 em
pilhas de apresentação (APC’s), CTLA-4 pode
obstruir eficazmente a co-estimulação que
ocorreria de outra maneira entre pilhas dos
APC’s e de T. CTLA-4 faz com que um efeito
diretamente antagónico no receptor CD28 co-
stimulatorio.
SELEÇÃO CLONAL
A seleção clonal é a seleção da interação com
o melhor clone daquele patógeno. São
selecionados para a interação somente Toda doença inicia com o Th1, pois surge pela
aqueles compatíveis. Após essa seleção, haverá presença do IL-2, IFN, TNF-alfa (citocinas
a expansão clonal. A seleção clonal é efetivada inflamatórias).
quando há a primeira ligação, MHC-TCR e a

@resumosbynaara
O IL-4 clona o linfócito B, tem resposta voltada Nefrologia e Urologia
para a imunidade humoral Rins: doença renal crônica, injúria renal aguda,
A resposta mais importante é o Treg, que se glomerulopatias, pielonefrites, tumores renais,
chama de regulatória, secreta alta quantidade cálculos renais
de TGF-beta, IL-10 e IL-35 (citocinas anti- Ureter, Bexiga e Uretra: cólica renal, tumor nos
inflamatórias). ureteres, uretrites, cistites, DST
BIOQUÍMICA Exame de Urina- EAS
Urinálise: Busca avaliar a presença de elementos
É um dos exames laboratoriais mais solicitado anormais e sedimentoscopia
na prática Indicação primária para infecção primária
Fornece informações sobre diversas doenças: Exame Físico= volume, aspecto, densidade, cor,
infecções urinárias, nefropatias primárias e odor...
secundárias, nefrolitíase, dentre outras Exame químico= Ph, proteína, cetona, glicose,
A Urina é composta 95% água e 5% de soluto, nitrito, leucócitos
tais como ureia, creatinina, ácido úrico, Cl-, Exame microscópico
Na+, K+, PO4-3, além de hormônios, vitaminas e • Inorgânicos: cristais
medicamentos • Orgânicos: células (leucócitos,
hemácias, etc), cilindros, bactérias,
Cuidados pré-analíticos= amostra recente, fungos e leveduras
sem conservantes, coletada após mínimo de 2 1. Volume:
hrs sem urinar, nunca congelar, observar a a. Anúria= <100 ml/24hs
presença de depósito, primeira urina da b. Oligúria= 100 a 600 ml/24hs
manhã, segunda urina da manhã (depois de c. Normal= 600 a 2000 ml/24hs
2hrs da primeira). d. Poliúria= >2000 ml/24hs
Tipos de amostras: 2. Aspecto: Límpido, ligeiramente turvo,
• Aleatória: colhida em qualquer hora do turvo, hemorrágico e quiloso
dia, respeitando as 2hrs sem micção Elementos que causam turvação na urina:
• Cateterizada e punção supra púbica- sêmen, muco, bactérias, talco, creme,
colhida através de sondas contraste, lipídios
• Amostra pediátrica- coletor próprio 3. Cor- concentração de pigmentos
pra crianças. O saco pode ser Incolor= diluição; Amarelo= urocromo,
destinado a doentes também Âmbar= bilirrubina; Laranja=
Urinas não conservadas: medicamentos e alimentação; Vermelha=
• Aumenta: PH, Nitrito, Turvação sangue, Hb, medicamentos, mioglobina;
• Diminui: glicose, cetonas, bilirrubina, Marrom= sangue, Hb, mioglobina; Verde=
urobilinogênio, hemácias e cilindros. medicamentos, pseudomonas
4. Densidade= hidratação e capacidade
• Alteração na coloração
funcional tubular
A urina é uma “janela” para os rins e para o
trato urogenital

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5. Odor- indicativo de anormalidade= • Cetoacidose diabética
aumento da ureia, infecção urinária e • Controle de insulina
cetonas== Não é citado no laudo • Desnutrição
6. Presença de sedimentos: células, Reação de bilirrubina
cristais, cilindros, infecção, Sensibilidade: 0,4 a 0,8 mg/dL
refrigeração, medicamentos Valor de referência: ausente
Significado clínico: hepatopatias, colestases

Reação do PH Reação de Hemoglobinas


Sensibilidade: Ph 5 a 9 Sensibilidade: 0,015 a 0,062 mg/dL
Valor de referência: 5 a 7,5 Valor de referência: ausente
Significado clínico: Significado clínico:
• Acidose respiratória ou metabólica • Glomerulonefrite
• Alcalose respiratória ou • Pielonefrite
metabólica • Queimaduras
• Litíase • Tumores
• Função tubular alterada • Traumas
• Infecção trato urinário • Anemia hemolítica
Teste da proteína de Benze Jones
• Infecções
Diagnóstico de MIELOMA MÚLTIPLO:
• Litíase
• Insuficiência renal, lesões ósseas,
• Exercícios
anemia, ou um grande número de
Reações de Nitrito
células plasmáticas na medula óssea
Sensibilidade: 0,06 a 0,1 mg/dL
Reação de glicose
Valor de referência: negativo
Sensibilidade: 75 a 125 mg/dL
Resultado: ausente e negativo
Valor de referência: ausente
Significado clínico: Infecção urinária
Interferentes: deterioração da amostra, Ac.
Reação com leucócitos
Ascórbico, detergentes
Sensibilidade: 5 a 15 Cell/cga
Significado clínico:
Valor de referência: ausente
• Diabetes mellitus
Resultados: ausente ou negativo
• Função tubular Significado clínico: infecção urinária
• Lesão do SNC
• Distúrbios das tireoides
• Gravidez
Teste confirmatório: Reativo de Benedict
Reação de Cetonas
Sensibilidade: 5 a 10 mg/dL
Valor de referência: Ausente
Significado clínico:

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Significado clínico da presença de células
na urina AST ou TGO:
• Contaminação com células do Valores aumentam 4 a 10 vezes após 12h
epitélio genital Arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca,
• Descamação aumentada pós- cirurgia e cateterismo
• Metaplasia (idosas) Padrão de aumento do AST:
• Morte celular (neoplasia, doença Inicio: 4 a 8 hrs após o IAM
tubular) Máximo: 16 a 48 hrs após a IAM
Normalização: 3 a 6 dias após o IAM
• Perda de aderência à membrana
LDH
basal
Coração: LD1 e LD2
• Doença tubular- células
Fígado: LD4 e LD5
transacionais
Músculo esquelético: LD5
Eosinófilos:
Rins: LD2
• Nefrites intersticiais alérgicas
Eritrócitos: LD1 e LD2
• Rejeição de transplantes Soro: Normal LD1 e LD2
• Esquistossomose Valores de referência: 62 a 155; 90 a 320]
Macrófagos Anemia megaloblástica: aumento (LD1 e LD2)
• Corpos gordurosos ovais Neoplasias: Aumento (LD2, LD3 e LD4
Linfócitos IAM: leve aumento LD1 e LD2
• Infiltrados de doenças hematológicas Hepatopatia: leve aumento LD4 e LD5
• Nefrites intersticiais alérgicas Doença muscular: leve aumento LD4 e LD5
• Rejeição de transplantes Início: 8 a 12 hrs após o IAM
Hematúria: Máximo: 72 a 144 hrs após o IAM
• Traumas, tumores, exercício, idiopática Normalização: 8 a 14 dias após o IAM
• Infecções agudas, distúrbios ½ vida da LDH= 100 dias
circulatórios Dosagem de LDH
Marcadores Cardíacos 1. Eletroforese
Causas principais de falência cardíaca: 2. Imunoinibição: Anticorpos anti-M (LD
• I.A.M 2,3,4,5)
• Anemias, arritmias, dieta, estresse, CKMM: não especifica do miocárdio, não
infecções, endocardite disponível para rotina laboratorial
CKMB: maior especificidade para o miocárdio,
• Fadiga, gravidez, embolia, hipertensão,
não disponível para rotina laboratorial
doença reumática, tireotóxicos
Creatinofosfoquinase (Fração CKMB)-
Fatores de risco de aterosclerose
marcador mais específico para detecção de
Diabetes, Hipertensão, Hereditariedade,
lesões do miocárdio do que o CK total.
Tabagismo e idades superiores a 40 anos
Testes Analíticos:
• Detecta o infarto antigo >72 horas
• Detectar reinfarto
• Extensão da lesão

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1. Imunoinibição(atividade enzimática): Normal:7,35-7,45
quantidade de enzima é medida Abaixo de 7- acidose metabólica
através do consumo de substratos Acima de 7,8- alcalose metabólica
2. Imunoensaios (concentração): Ph de líquidos corporais
anticorpos monoclonais são usados Sangue Arterial: 7,40
para medir a massa da enzima Sangue Venoso: 7,35
existente na amostra Líquido intersticial: 7,35
Ensaios de concentração são mais confiáveis Líquido intracelular: 6,0 a 7,4
do que os ensaios de atividade pois possuem Urina: 4,5 a 8,0
melhor sensibilidade analítica, melhor HCl gástrico: 0,80
sensibilidade diagnóstica, menos resultados Ponto de equivalência- equilíbrio ácido-básico.
falso-positivos, porém são mais caros Tampões atenuam a variação dos valores de
Troponina: enzima cardíaca liberada na lesão pH, mantendo próximo a constante.
miocárdica, independentemente de a lesão ser 1. Tampão bicarbonato/ácido carbônico-
causada por infarto agudo do miocárdio. processa. CO2; pulmão/ rins
Interação actina e miosina mediada pelo 2. Tampão Hemoglobina- tampão
+
cálcio: sanguíneo, Hb capta H livre e mantem
Troponina C: fixador de Ca++ o ph constante
Troponina cardíaca T: ligada a tropomiosina 3. Tampão fosfato- leva 5% - não
Troponina Cardíaca I: Inibidor da interação bicarbonato
actina-miosina 4. Tampão proteínas plasmáticas- 95%-
Mioglobina: armazena oxigênio em células não bicarbonato (albumina)
musculares Se o paciente não tiver nenhum desses 4
tampões, o médico pode fazer manobras para
Gasometria ajudar na ventilação
Avaliar os gases presentes no sangue, oxigênio Regulação Respiratória (pulmão)
e gás carbônico, avalia o pH e o equilíbrio Retenção do CO2 na alcalose e eliminação do
ácido básico CO2na acidose
Avaliar se a hemácia está conseguindo reter Hiperventilação- eliminação de CO2
oxigênio Hipoventilação- retenção de CO2
Equilíbrio ácido básico- de um lado produção Regulação Renal
de gás carbônico (respiratório) e bicarbonato Controle do Ph sanguíneo:
(metabólico). 1. Excreção de ácidos: íons H+, amônia ou
O pH varia de 1 a 14, sendo 7 neutros, abaixo H2PO4-
de 7 ácido e acima de 7 básico. 2. Reabsorção de bicarbonato
O pH é quantificado pelo H+ Coleta do exame: repouso, heparina seca ou
A homeostasia é a constância do meio interno, líquida, retira bolhas; amostras colhidas até 10
equilíbrio interno, entre a entrada ou min
produção de íons de hidrogênio e a livre Tipos de amostras: arterial, capilar e venoso
remoção destes no organismo Parâmetros

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pH(7,35-7,45)- Indica acidez ou alcalinidade antiácidos, aumento de pCO2, fibrose cística,
da amostra hipoproteinemia, hipercalcemia, síndrome de
pCO2(35-45)- pressão parcial de dióxido de cushing…
carbono dissolvido no sangue Compensação Respiratória: Hipoventilaçao,
pO2 (80-100 mmHg)- pressão parcial de pouco efeito
oxigênio dissolvido no sangue, é um indicador Achados laboratoriais: elevação de pH e do
da captação do O2 pelos pulmões bicarbonato, aumento de pCO2
cHCO3 (22 a 26mmHg)-Bicarbonato real 3. Acidose Respiratória: excesso de CO2,
concentração de bicarbonato no plasma, incapacidade dos pulmões de eliminar
calculado pelo pH e pCO2./ Bicarbonato CO2
padrão- baixo= acidose metabólica, alto- Compensação: aumento do bicarbonato
alcalose metabólica plasmático
ctO2 ou tO2( 8 a 10 mmol/L)- concentração Achados laboratoriais: elevação da pCO2 e
total de oxigênio no sangue. Ligado a redução do pH
hemoglobina+ dissolvido 4. Alcalose respiratória: eliminação
sO2 (95-99%)- porcentagem de hemoglobina excessiva de CO2 pelos pulmões,
oxigenada em relação a quantidade capz de aumento da ventilação pulmonar
transportar oxigênio Causas: pneumonia, asma, hipotensão,
tCO2 (24 a 30mmol/L)- concentração de acidose…
dióxido de carbono no sangue Compensação: diminuição do bicarbonato
cBase (-2,0 a +2,0)- alto= básico, indica se o plasmático
paciente esta indo para uma compensação ou Achados laboratoriais: redução d pCO2,
descompensação elevação do pH, redução do bicarbonato.
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico Interpretando Gasometria
1. Acidose Metabólica- associado ao -
HCO3 aumentado= alcalose metabólica
déficit de bicarbonato- pode ter HCO3- diminuídos= acidose metabólica
associação com os rins pCO2, tCO2 aumentados= acidose respiratória
Ânions gap normais= perda gástrica de pCO2, tCO2 diminuídos= alcalose respiratória
bicarbonato (diarreia), perda renal de
bicarbonato, insuficiência da eliminação de H+.
Ânion gap elevados- cetoacidose, acidose
láctica, intoxicação por metanol, salicilatos,
insuficiência renal crônica, acidose tubular.
Compensação: Hiperventilação, aumento da
produção renal de amônia
2. Alcalose metabólica-excesso de
bicarbonato, defeito renal- retenção a
bicarbonato, perda de H+
Principais causas: perdas de secreções
gástricas, ingestão de altas doses de

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