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• Embora seu papel principal seja matar os patógenos logo que entram no
corpo, o SC tb (1)alerta os sistemas imunes sobre a presença de invasores,
(2)regula a inflamação, (3)remove células danificadas ou alteradas e (4)
modula as respostas imunes adaptativas.
• Algumas Ptn são encontradas livres no soro, enquanto outras são receptores de
superfície celular. Coletivamente, os componentes do SC formam 5% a 10% das
proteínas no soro sanguíneo, o que reflete a extrema importância desse sistema.
• O tamanho dessas moléculas varia de 24 kDa no fator D (FD) a 460 kDa em C1q.
Suas concentrações séricas em humanos variam entre 20 μg/mL de C2 e
1.300 μg/mL de C3.
• A ativação dessa cadeia lateral tioéster deve ser cuidadosamente regulada p/ que C3
não se ligue a células normais. Para prevenir esses acidentes, o grupo tioéster no C3
inativo é escondido na molécula dobrada como um canivete.
• A ligação dessas lectinas aos micróbios ativa proteases que, por sua vez, ativam o SC
Como na via alternativa, essa é uma via inata desencadeada simplesmente pela
presença de PAMPs bacterianos.
• Entre as lectinas ativadoras do SC, estão a lectina ligante de manose (MBL) e uma
família de Ptn chamadas ficolinas. A MBL se liga à manose ou à N-acetilglicosamina
das paredes de bactérias, fungos e protozoários. Não se liga às glicoproteínas
mamíferas.
• Após da ligação, a MBL ativa uma protease sérica chamada MASP-2 (serina-protease
associada à MBL). MASP-2 ativada atua sobre o componente C4 do SC, dividindo-o
em C4a e C4b. Isso expõe um grupo tioéster em C4b que gera um grupo carbonil
reativo que liga C4b à superfície microbiana. Em seguida, C2, se liga ao C4b p/
formar um complexo, C4b2. C2 ligado é clivado por MASP-2 p/gerar o C4b2b. O
C4b2b ligado à célula é uma protease que atua sobre C3 p/gerar C3a e C3b e expõe o
grupo tioéster de C3b.
• A ativação de C3b por C4b2b é uma etapa importantíssima, já que cada complexo
C4b2b pode gerar até 200 moléculas de C3b. Então, o C3b recém-formado se liga aos
micróbios adjacentes. O C3b ligado pode se ligar a C5 e clivá-lo para gerar C5a e C5b.
A via do SC pode seguir até o final e matar os microrganismos através dos MAC.
• A via clássica do SC é desencadeada pelo encontro do componente C1q com
moléculas de AC ligadas a um microrganismo invasor.
• Ao contrário da via alternativa e da via das lectinas, a via clássica não pode ser
ativada até a síntese de AC e a formação de imunocomplexos, o que pode levar 7 a 10
dias depois do início da infecção. A ligação do AC a um invasor expõe os sítios ativos
das regiões Fc. A interação entre várias moléculas deAC e um microrganismo faz
com que esses sítios ativos coletivamente desencadeiem a via clássica.
• C1s ativo cliva C4 em C4a e C4b. C2 se liga ao C4b e forma o complexo C4b2. O C1s
ativado divide o C2 ligado, gerando um pequeno fragmento peptídico, C2a, e o
complexo C4b2b. C1s não pode agir sobre o C2 solúvel; o C2 deve se ligar a C4b antes
de poder ser dividido (outro exemplo de modulação por substrato). O complexo
C4b2b é uma protease potente cujo alvo é C3 e, por isso, é chamado C3 convertase
clássica. O C3b recém-gerado se liga ao C5 e o ativa. As reações subsequentes levam à
formação do MAC e à morte microbiana.