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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO

AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA
SAÚDE
RELATÓRIO
Nome: Analu Chrislianne DE
Filgueira deIMUNOLOGIA
Souza
Turma: T01 Data:08/04/2022
Professor que ministrou a aula: Laura Patrícia Viana Chaves

Fichamento 6: Sistema complemento.


Descreva resumidamente os principais tópicos abordados na aula:
O Sistema complemento é a junção de muitas proteínas plasmáticas que são ativadas em forma de
cascata, pois cada uma vai ativando a próxima. Essa forma de cascata vai gerar fragmentos ativados que
geram o complexo e fragmentos livre, o propósito do Sistema é destruir o antígeno. As proteínas do sistema
complemento tem início de sua síntese no primeiro trimestre da vida fetal, são produzidas no fígado e
algumas células teciduais. São três processos para ocorrer a ativação do Sistema complemento: Via clássica,
Via alternativa e Via lectina. Sua nomenclatura tem uma ligação com a via clássica, além da letra C se tem
sempre um número: C1, C2, C4, C3, C5, C6, C7, C8, C9. Na via alternativa de ativação do complemento, os
componentes tem a nomenclatura por letras: B, D e P. No decorrer da ativação do Sistema, fragmentos são
gerados e também recebem nomenclatura de acordo com seu tamanho, os fragmentos maiores são B e
sempre continuam na cascata e os menores são A e saem da cascata.
As vias do Sistema complemento somente são diferenciáveis no início do processo de ativação: A
via clássica para ativação precisa de um antígeno e um anticorpo, na via lectinas é necessário de um patógeno
com manose e a via alternativa só é necessário o patógeno. Os primeiros componentes para ativação da
cascata de acordo com cada via: Na via clássica será o componente C1, na via das lectinas será MBL e na via
alternativa serão fragmento C3b livre. No processo de ativação do Sistema complemento, existe o processo
de inflamação, processo de fagocitose e a lise de patógenos.
O processo de ativação da via clássica: O antígeno é opsonizado pelo anticorpo, o anticorpo permite
a ativação do C1, C1q se liga ao anticorpo, ativa C1r que ativa C1s, após ser ativada C1s cliva a molécula de
C4 que após a clivagem se divide em C4a e C4b, C4a é liberado e C4b se liga ao patógeno, assim permitindo
que C2 se ligue a C4b, para ativação de C2 um fragmento de C1s o cliva e divide em C2a e C2b, C2a é liberado
e C2b se torna um fragmento junto com C4b assim formando C3 convertase. A C3 convertase cliva a molécula
de C3, formando C3a e C3b, C3a é liberado e atua como fator quimiotático e C3b se junta com a C3 convertase
formando a enzima C5 convertase que cliva a molécula de C5, dividindo também em C5a e C5 b, C5a é
liberado e atua também como fator quimiotático e C5b segue para próxima fase. Processo de ativação da via
alternativa: O C3b se liga no patógeno assim permitindo que o fator B se ligue, o fator D cliva o fator B para
ser ativado, após clivado se divide em Ba e Bb, Ba é liberado e Bb forma a C3 convertase junto com C3b, C3
convertase cliva C3 que fica C3a e C3b, sendo C3a liberado e passando a atuar como fator quimiotático e C3b
se liga a C3 convertase assim formando C5 convertase que cliva C5 e divide C5 em C5a e C5b, C5a é liberado
para atuar como fator quimiotático e anafilotoxina e C5b segue para próxima fase de ativação. Processo de
ativação da via lectina: A manose vai se ligar no patógeno assim permitindo a ligação da MBL, MBL tem a
Masp1 e Masp2, Masp 1 cliva C4 e C2, assim formando C4a e C4b, C2a e C2b, sendo C4a e C2b liberados, assim
ligando C4b e C2a no patógeno para formar a enzima C3 convertase que vai clivar C3, que se divide em C3a
e C3b, C3a é liberado e tem como atuação ser fator quimiotático, C3b se liga a C3 convertase para assim
formar C5 convertase que vai clivar C5 em C5 a e C5 b, C5a é liberado e C5b segue para a próxima fase.
A via comum ou via efetora que é a láctica é a via de destruição sendo esse o ultimo produto da cascata
(lise dos patógenos). A regulação desse Sistema é realizada por proteínas solúveis, ligadas a membrana de
diferentes tipos de células, essas proteínas são regulatórias e inativam vários componentes do Sistema
complemento. Em caso de o Sistema complemento ter os mesmos componentes da célula alvo, algumas
células impedem a formação de novos poros. Os mediadores que realizam esse controle nas vias clássica e
lectinas: Tem os solúveis que são; inibidor de C1, fator I, fator H e a proteína C4BP e tem receptores: DAF,
MCP e CR1. Na via alternativa tem os mediadores solúveis: Fator 1 e Fator H e os receptores e proteínas de
membrana: DAF, CR1 e MCP. Na via comum tem o CD59 que inibe a ligação do poli C9 e a proteína S que se
liga à C7 e impede a inserção na membrana.

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