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O ritual funerário dos Bororo (MT) marca um momento especial de

socialização dos jovens. Não só porque muitos deles são formalmente


iniciados, mas, também, porque é por meio de sua participação nos
cantos, danças, caçadas e pescarias coletivas que eles têm a
oportunidade de aprender e perceber a riqueza de sua cultura.

Na corrida de toras, que está relacionada à realização de diferentes


rituais, os Krahô (TO) dividem-se em duas equipes, ditas "metades". Cada
uma delas carrega uma seção de tronco de buriti (ou outro vegetal), cujo
formato, tamanho e ornamentação são variáveis. Os Krahô são um grupo
Timbira, da família lingüística Jê. Outros povos Timbira e Jê também
realizam corridas de toras.
Entre os Canela (MA), grupo Timbira, os meninos são introduzidos na sua
classe de idade por meio de alguns rituais de iniciação. Esses rituais
treinam os meninos para se tornarem guerreiros. Tradicionalmente, a
maioria das meninas está associada de modo a receber cintos de
maturidade, necessários para que elas se casem.

No yãkwa, ritual realizado pelos Enawenê-Nawê (MT), os habitantes da


aldeia, divididos em clãs, realizam uma troca generalizada de alimentos,
cantos e danças. O ritual, que dura vários meses e possui duas fases
distintas, visa cumprir os ensinamentos dos espíritos subterrâneos,
yakairiti.
Ritual Tucandeira: O índio sateré-mawé, para provar sua força, coragem e
resistência à dor, deve se deixar ferrar no mínimo 20 vezes, colocando as
mãos dentro da luva da tucandeira (saaripé). As tucandeiras são formigas
grandes com ferrão muito dolorido que, na véspera do ritual, são
capturadas vivas e conservadas num bambu.

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