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1. Realize inspeções não só de nível (pela vareta), mas também através de amostras, de qual
estado se encontra o Fluido do CVT: Coloração e Viscosidade; e realize a manutenção
preventiva, conforme previsto no documento Manutenção Periódica do CVT, em nosso
Fórum.
2. Utilize, nas manutenções, SOMENTE Fluídos de CVT que atendam à Norma Nissan NS-2,
NUNCA MISTURANDO FLUÍDOS DIFERENTES (tipos ou fabricantes) – vide documento
Fluídos CVT em nosso Fórum.
3. Esteja atento a possíveis “assovios” (sons finos de turbina) aleatórios e eventuais, quando
de acelerações do carro.
– Em subidas de serra e em condições mais extremas, como trânsito pesado e/ou veículo
com muito peso.
Fatores Contribuintes ao Superaquecimento do CVT:
– O carro parece perder potência; isto é apenas uma sensação, pois na verdade o CVT deixa
de acompanhar às rotações do motor, nas acelerações, pelo deslizamento da
corrente/correia nas polias cônicas do CVT; o RPM sobe e o carro “não anda”.
Os procedimentos listados a seguir visam evitar maiores sequelas a seu CVT e a seu
motor. A não observância a elas pode gerar a perda total, ou parcial do CVT e danos ao motor.
3. Não enfrente congestionamentos, pára e anda, quer na estrada, quer em vias urbanas.
Você tem que rodar em velocidade constante, sem exigir em torque e com máximo fluxo de ar
frontal. Se necessário, pare o carro, aguarde o trânsito fluir, ou chame o Seguro(guincho);
4. Não encare subidas de serras, ou elevações sem estar “embalado”; lembre-se que a
corrente/correia está deslizando e o CVT já se encontra em colapso, mesmo que controlado;
6. Se não puder atender a qualquer uma das medidas anteriores, pare o carro e chame o
Seguro (guincho);
(*) Você pode protelar essas trocas dos demais Fluídos, se for necessário, por algum tempo, até
achar os seus, para fazer apenas parcial; mas lembre-se que, nesse caso, a degradação desses e a
temperatura do conjunto podem comprometer os componentes dos sistemas e o novo fluído do
CVT (todos trabalham em conjunto); então faça a(s) troca(s) necessária(s) o quanto antes.
Troca Total/por Máquina/Flushing do Fluído do CVT
Dicas Gerais:
2. A Troca Total/por Máquina/Flusinhg (Diálise), para ser eficaz na limpeza total interna
(dutos, eventos de todos componentes), é realizada com o motor em funcionamento e o
acionamento/funcionamento do sistema que está recebendo a troca. (Ex.: Ventilação Interna na
Velocidade Máxima e na Temperatura HI, durante a troca do Líquido de Arrefecimento).
3. Nas TROCAS TOTAIS do Fluído do CVT, não permita a substituição da Junta do Cartér
e do Filtro Interno (Metálico), A NÃO SER QUE ESTEJAM VISIVELMENTE DANIFICADOS, pois a
Junta do Cárter do CVT original tem “alma” metálica, envolvida por um polímero(plástico),
resistente à corrosão pelo Fluído do CVT, enquanto as “alternativas” são muito inferiores:
menos espessas (são finas), feitas de borracha, ou cortiça; e o filtro interno (metálico),
responsável pela retenção de partículas maiores, basta ser lavado/limpo internamente,
normalmente.
4. O volume usado/consumido de Fluído novo na Troca Total (quantidade de litros) dependerá
da quantidade necessária para que o Fluído novo tenha a mesma coloração/consistência na
entrada e na saída da máquina; e isso, por sua vez, dependerá diretamente dos seguintes fatores:
▪ a. Da quantidade máxima escoada por gravidade; assim, faça aguardarem o
escoamento residual por mais de 20min, com a tampa do cárter do CVT e
o Trocador de Calor removidos; e
▪ b. Do nível de contaminação do CVT.
5. A “fuligem” cinza escuro (mais fina que grafite em pó/parecida em textura com a fuligem
dos freios nas rodas), é a responsável pela saturação do Filtro do Trocador de Calor e
pela conseqüente restrição ao fluxo do Fluído através desse, mas não indício de pane;
Trata-se de uma conseqüência do desgaste natural dos “discos” de
acoplamento/embreagem do CVT.
7. Exija a troca dos O'Rings (anéis de vedação), inclusive o do Trocador de Calor, que se não
existir no Kit de troca, pode ser substituido pelo do Filtro de Combustível das Pick-ups Hillux
e SW 3.0 TD.
8. Recomende e fiscalize a aplicação do Torque correto (depois do “encosto” de todos
parafusos), particularmente na Tampa do Cárter do CVT (7,9N/m), que deve ser “torqueada”
cruzando os lados, alternadamente, seguindo o padrão “estrela”, do centro para as extremidades
da tampa.
Obs.: A não execução dos Torques corretos, pode ocasionar vazamentos, ou danos a Juntas e
superfícies de contato.
Execução do Procedimento:
– Exija que a Máquina de Troca Total/Flushing (“Diálise”) seja descontamida, se não estiver.
– Procedimento/Ações:
1. O veículo é mantido LIGADO, com o freio de mão acionado e o CVT em “P”, até o motor
atingir a temperatura normal de funcionamento, ou a ventoinha ligar e desligar;
6. Após PELO MENOS 20min de duração do escoamento residual, o fundo exposto do CVT
deve ser limpo/lavado com descontaminante (pulverizado, ou em spray), sendo em seguida
enxugado com um pano que não desprenda fibras.
10. É então ligado o veículo e colocado o CVT em “N”, sendo de imediato ligada a máquina e
assim iniciado Flushing (“Diálise”), mantendo-se o controle do nível do reservatório de entrada da
máquina e sendo esse recompletado, quantas vezes forem necessáras, com Fluído Novo durante
todo processo; até esse sair limpo (da mesma cor do de entrada), no reservatório de saída (de
Fluído usado).
11. Simultaneamente, enquanto ocorre o N° 10 acima, o CVT deve ser alternado (sempre com
o freio pisado), entre as posições (“R”, “N” e “D”), mantedo-se cada posição por cerca de 5 a 10
segundos (até a conclusão do Flushing, da maneira acima citada); quando então o CVT é colocado
na posição “P” e o veículo desligado.
13. Não havendo necessidade de correções, o CVT é colocado em “P”, o veículo é desligado e
suas proteções de pára-lama e Cárter do CVT recolocadas.
14. Depois das recolocações, é veríficado o Nível do Fluído novo no CVT, sendo recompletado
se necessário.
15. Ao final, deve ser procedido o Reset do CVT (via Scanner, ou Manual).