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Treinamento rcm

Modos de falha, FEC e


contexto operacional
Estratégia RCM – Degreed

Dificultades para aceder


a Degreed
agenda

Cronograma Turmas Q2/2022


agenda

Lista de presença
Recapitulando...

Enviar qual o equipamento


1 escolher equipamento piloto piloto escolhido, sua marca e
modelo para Kauan ou Agostina
2 Definir função e subsistemas (e-mail ou whatsapp)
3 Iniciar Mapeamento de componentes
Recapitulando...

Componentes relacionados a modos de falhas operacionais (ex: lubrificação) devem ser


mapeados no RCM do equipamento?
R. Sim, todos componentes que possam gerar um falha provável que impactem na função do
equipamento deve ser mapeados. Esse mapeamento dos itens operacionais vai se tornar o
plano de lubrificação ou de CIL do equipamento por exemplo.
modos de falha
Modos de Falha

O modo de falha é a forma com que a peça de deteriora. Exemplo: desgaste,


ressecamento, deformação, entupimento, sujidade, etc.

Após identificar as peças/componentes, é necessário identificar o modo de falha de


maior impacto para cada peça. Então, se faz a seguinte pergunta:

Qual o modo de falha dessa peça?


Modos de Falha

Exemplo:
Peça: Redutor de acionamento principal.
Modo de Falha: Desgaste
Exemplos de modos de falha

• Motor  Corrente alta


• Bomba  Desalinhamento
• Disjuntor  Desarme
• Esteiras  Descarrilamento
• Bucha  Desgaste
• Eixos  Empenamento
• Filtros  Entupimento
• PCs  Falha de hardware
Exemplos de modos de falha

• Sensores  Falha de sinal


• Ventosa  Furo
• Correia dentada  Rachadura
• Anel coletor  Mau contato
• Válvula de CIP  Oxidação/Ferrugem
• IHM  Perda do programa
• Cartão CLP  Queima
• Caixa de passagem  Curto circuito
• Vedações  Ressecamento
Exemplos de modos de falha

• Rolamento  Travamento
• Vedações  Deformação
• Compressor  Vibração
• Tanque  Vazamento
• Filtros de óleo  Saturação
• Lubrificante  Contaminação
• Ventilador  Desbalanceamento
• Transmissor de temperatura  Perda de ajuste
Discussão em Grupo – 10 minutos

A tarefa pede que o grupo escolha 4 componentes da lista abaixo e defina pelo menos 3 modos de falha
para cada componente (naturais ou forçados)

• Redutor mecânico • Polia de correias em compressores


• Motor elétrico • Mancais de rolamentos
• Guia de deslize das esteiras • Mancais/Buchas de deslize
• Válvulas de enchimento da Enchedora • Roda dentada de Transportadores
• Vedações de Trocadores de Calor • Sistema de ar pneumático / Pistão pneumático
• Servo drives / inversores de frequência • Correntes de transmissão
• Encoders • Sensores de pressão / temperatura / Instrumentação
Modos de Falha

Em suma, podemos esperar entre 1 e 30 modos de falha por cada falha funcional, então
precisamos ter cuidado no nível de detalhes em nossa análise.

Precisamos abordar apenas os modos prováveis ​de falha. Isso inclui os que estão no
histórico de falhas, os modos de falha que estão sendo gerenciados pelos planos de
manutenção atuais e quaisquer falhas prováveis ​que ainda não aconteceram, mas
provavelmente acontecerão no futuro.
Modos de Falha – Evidente/Oculto

O conceito de falhas ocultas ou evidentes serve para definir tarefas de manutenção que
visam testar a função do subconjunto devido a falha neles não ser perceptível em
condições normais de operação, é o caso de falhas ocultas. Exemplo: relés de segurança
de subestações e sistemas de segurança em geral. Por isso que é comum existir tarefas de
testes nos sistemas de segurança.
Modos de Falha

Modo de Falha – Evidente / Oculto

Injeção Eletrônica

10 Km/l
Transportar até 5 pessoas ou objetos, com bagagem
máxima de 141 litros, com peso total de carga de 900 kg,
com consumo médio de combustível de
Funcionamento Normal 10 km por litro.
Modos de Falha

Modo de Falha – Evidente / Oculto

Injeção Eletrônica

7 Km/l
Transportar até 5 pessoas ou objetos, com bagagem
máxima de 141 litros, com peso total de carga de 900 kg,
com consumo médio de combustível de
Falha imperceptível 10 km por litro.
Modos de Falha

Modo de Falha – Evidente / Oculto

Injeção Eletrônica

EVIDENTE

Falha imperceptível
?
OCULTA
Discussão em Grupo – 15 minutos

A tarefa pede que cada pessoa do grupo reflita e comente sobre as perguntas abaixo:

1) Definir os modos de falha, tipo de deterioração (natural ou forçado) e se a falha é oculta ou evidente dos
componentes de um subsistema de um carro

Volkswagen Fusca
Componentes

Sistema de Tração (Fusca)


Componentes principais de falha:

•Rodas

•Ponta de eixo

•Junta homocinética

•Caixa de transferência
Modos de Falha

Modos de Falha – Sistema de Tração


Rodas
• Desgaste da banda de rolagem - NATURALEVIDENTE
• Deformação do pneu - FORÇADA
EVIDENTE
• Furo no pneu - FORÇADA
EVIDENTE
• Baixa pressão no pneu - NATURALEVIDENTE
• Alta pressão no pneu - FORÇADA
EVIDENTE
• Empeno / Desbalanceamento da roda - FORÇADA
Ponta
EVIDENTEde Eixo
• Degradação do pneu - NATURALEVIDENTE
• Desgaste do acoplamento da ponta de eixo – NATURAL EVIDENTE

Junta Homocinética
• Travamento da junta - NATURALEVIDENTE
Contexto
Operacional
Contexto Operacional

O Contexto Operacional é uma avaliação sucinta relativa às condições específicas do


ambiente físico, processo e características operacionais que podem influenciar nas
funções desejadas para o equipamento (sistema) / subsistemas.

O Contexto Operacional afeta diretamente as funções, bem como a natureza


dos modos de falha que podem ocorrer.
Efeitos, consequências das falhas e frequência também são influenciadas pelo
Contexto Operacional.

Exemplo: Um motor instalado num ambiente de atmosfera ácida


poderá desenvolver modos de falhas distintos de uma instalação em
uma atmosfera normal.
Contexto Operacional

Contexto Operacional

Contexto “A” Contexto “B” Contexto “C”

Velocidade de desgaste do componente devido ao contexto operacional


Contexto Operacional

Exemplo de contextos operacionais diferentes para um motor:

Ambiente úmido, onde o ambiente quase todo o tempo possui excesso de


umidade. Por exemplo, um motor elétrico instalado em baixo de uma Enchedora
ou de uma Tina de Mostura/Cozinhador de Mosto

 Motor elétrico instalado em um transportador de Maltes moídos, onde o


componente não está submetido a umidade mas está sujeito a mais pó do que o
esperado.
Contexto Operacional

Exemplo de contextos operacionais diferentes para um motor:

Para o motor elétrico instalado em ambiente úmido: poderá existir uma


atividade de manutenção para o modo de falha de baixa resistência.

 Para o motor que está instalado no transporte de malte: este não precisa de
uma atividade de manutenção para o modo de falha de baixa resistência,
entretanto podemos avaliar modos de reduzir a contaminação de pó no motor (ex:
rolamento blindado, vedações da caixa de ligação corretas)

As atividades de manutenção e a periodicidade delas é afetada


diretamente pelo contexto operacional do equipamento
Contexto Operacional

Exemplo de contextos operacionais relacionados a temperatura do ambiente:

Temperatura alta. Por exemplo , as correntes e guias do forno de uma


empacotadora operam em constante temperatura alta. Já uma corrente instalada
em um motoredutor de um transportador de garrafas não trabalha com alta
temperatura. As moléculas dos materiais se comportam diferente quando estão
em alta temperatura, elas se dilatam mais, e por isso precisam de lubrificação
com uma frequência maior.)
Contexto Operacional

Exemplo de contextos operacionais relacionados ao local de instalação:

Painel elétrico instalado em sala climatizada, com temperatura e umidade


controlada e redução da entrada de poeira.

Painel elétrico instalado ao lado de um Chiller em ambiente aberto, com


variações grandes de umidade, presença de poeira e outros contaminantes e
vibração proveniente da modulação do compressor.
Contexto Operacional

Exemplo de contextos operacionais relacionados a acesso:

Por exemplo, modo de falha de desgaste em rolamentos: um motor ventilador


está instalado em uma torre de refrigeração na Utilidades, isso caracteriza difícil
acesso, está no alto. Comparado com outro motor instalado em uma base no
chão, ao nível do operador.

O contexto operacional do motor ventilador é de difícil acesso, e por exemplo,


não é viável fazer uma inspeção nos rolamentos, portando aqui já teríamos
descartado uma inspeção de vibração e pensado em troca mandatória dos
rolamentos ou preditiva online, enquanto que no motor instalado no chão,
poderíamos pensar em uma inspeção de vibração.
Discussão em Grupo – 7 minutos

Quais outros tipos de contexto operacional encontramos nas


nossas operações?
Análise fec
Analise fec

Até agora definirmos a função, as peças e o modo de falha principal. A próxima etapa é
avaliar o efeito e a consequência da falha. Podemos traduzir isso como o grau de
importância, que levará a decidir por um ou outro tipo de plano de manutenção
(corretiva, preventiva, preditiva, etc).

O Efeito é como a falha afeta a função do equipamento ou do subconjunto. Ex: o


desgaste da bucha leva ao empenamento do eixo e sobrecarga nos mancais,
gerando falhas de sincronismo e quebra do eixo.

A consequência é como a perda da função afeta a estratégia da planta (custo de


manutenção, tempo de parada / performance, qualidade, segurança, meio
ambiente). Ex: parada acima de 24 horas com alto custo de manutenção.
análise fec

Falha
(impacto na função)

Efeito
(consequência) RPN – risk priority number

5
Impacto

3
Severidade Ocorrência Detecção

1
decisão lógica – análise fec
análise fec
análise fec
análise fec

Falha
(impacto na função)

Efeito
(consequência)

5
Impacto

3
Severidade Ocorrência Detecção
= Y
1
análise fec
análise fec

Quanto maior for o grau de importância da falha, são exigidas tarefas de manutenção que
possam identificar as falhas em seus estágios inicias, com antecedência.

 Preditiva (vibração, analise de óleo, termografia)

 Preventiva (trocas mandatórias, inspeções qualitativas)

 CIL (limpeza, lubrificação, inspeção)


Discussão em Grupo – 10 minutos

A tarefa pede que cada pessoa do grupo reflita e comente sobre as perguntas abaixo:

1) Pontuar a FEC dos modos de falha levantados no exercício anterior.

Volkswagen Fusca
análise fec

Desgaste da banda de rolagem do pneu

Perda da estabilidade do movimento podendo


causar acidente

5
Impacto

3
Severidade Ocorrência Detecção = 15
5 1 3
1

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