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A Quinta Disciplina

A Quinta Disciplina
Ano de publicação: 2013
Autor: Peter Senge
644 páginas
Link para compra: https://amzn.to/2ZhNMKB

A Quinta Disciplina, lançado originalmente em 1990, do original em


inglês “The Fifth Discipline”, escrito por Peter Senge, mostra técnicas
imprescindíveis para uma organização empresarial de sucesso.
Este livro, um dos grandes sucessos de vendas de Senge, possui 532
páginas na versão publicada em 2009 no Brasil.
Ele possui dezoito capítulos que são divididos em cinco partes.

Avaliação geral Principais ideias do livro


• Reestruturação interna da empresa;

8
8 Aplicabilidade • Fazendo uso das cinco disciplinas uma companhia se tornará bem-
8 Inspiração sucedida;
9 Inovação • A organização que aprende terá destaque no mundo moderno. Esqueça
8 Impacto no resultado as velhas ideias sobre liderança.
7 Estrutura
A obra de Peter Senge é repleta de conteúdo e ideias de como reorganizar
a companhia e a maneira como seus colaboradores veem o mundo. A
seguir daremos ênfase a algumas partes do livro.

Esse livro é indicado para quem?

A obra de Senge mostra para as pessoas como a visão sistêmica pode alterar tudo ao nosso redor, envolvendo
vida pessoal e profissional.
O livro é uma ferramenta essencial para ser usada na reorganização de uma empresa. Através dela, os
colaboradores irão desenvolver a sua visão de administração, tornando-a mais ampla.

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Visão geral do livro
Overview: Como as nossas ações criam a nossa
realidade… e como podemos modificá-la

O autor aborda o mundo e suas relações. Ele deixa claro que o mundo
é feito de forças interligadas. A partir do momento que temos
consciência dessa idéia, podemos começar a construir as organizações
que aprendem.
Uma organização que aprende é uma empresa que está Quando os jovens desenvolvem
continuamente expandindo sua capacidade de criar o seu futuro. habilidades básicas de
Os colaboradores desta companhia expandem constantemente sua liderança e aprendizagem
capacidade de criar os resultados que realmente almejam. Segundo colaborativa, eles podem ser
Senge, "as organizações que aprendem são possíveis, porque no fundo uma força formidável para a
todos somos aprendizes". mudança.
As cinco disciplinas listadas pelo autor são: domínio pessoal, modelos
mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe, e, a quinta
disciplina, pensamento sistêmico.

É fundamental desenvolver as cinco disciplinas de forma conjunta, sendo que a quinta é aquela que liga todas elas.
Atualmente são poucas organizações que conseguem ficar determinado tempo no mercado,. O que acontece é que
muitos problemas são deixados de lado, as soluções adotadas são inviáveis e no final, o que era um problema trivial,
acaba se tornando um enorme prejuízo. Às vezes pior, a quebra é a única saída.
Antes da companhia ir à falência há formas de corrigir os problemas. A obra elenca 7 deficiências de aprendizagem. Se
as organizações lutarem contra estas deficiências, elas estarão mais próximas da excelência. As 7 deficiências são as
seguintes:

“Eu sou o meu cargo”: nós tendemos a confundir nosso cargo com quem somos, com nossa própria
personalidade. Isso faz com que as pessoas fiquem limitadas somente nas suas atividades.

“O inimigo está lá fora”: é quando os indivíduos procuram culpar um agente externo pelo erro cometido.
“A ilusão de assumir o controle”: frequentemente as pessoas confundem proatividade com reatividade. “A
verdadeira proatividade consiste em perceber qual é a nossa contribuição para nossos próprios problemas”. Enquanto
que ser reativo é tomar decisões só depois que a situação está fora de controle.

“A fixação em eventos”: atualmente os principais riscos ao bem estar das empresas são eventos gradativos e
não imediatos. Para conseguir manter o aprendizado dos colaboradores, a longo prazo, a mentalidade dos mesmos
também devem ser de longo prazo.

“A parábola do sapo escaldado”: o autor deixa claro que para percebemos as mudanças graduais, temos que
diminuir nosso ritmo de trabalho e prestar atenção ao redor. É preciso prestar atenção em ambos os eventos, nos
drásticos e nos gradativos.

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“A ilusão de aprender com a experiência”: normalmente, aprendemos com base na tentativa e erro,
ou seja, da experiência direta. Entretanto, o que acontece quando não conseguimos analisar os resultados das
nossas ações? E quando essas ações estão fora do alcance da nossa visão? “Aprendemos melhor com a
experiência, todavia nunca experimentamos diretamente as consequências de nossas decisões mais importantes”,
segundo Senger esse é o dilema de aprender com a experiência.

“O mito da equipe gerencial”: você já viu algum companheiro de trabalho ser premiado, não por resolver
problemas urgentes da empresa, mas por fazer perguntas complexas sobre a política atual da companhia? Segundo
o autor, as empresas reforçam a ideia de recompensar os profissionais competentes que defendem seus pontos de
vista, em vez daqueles que levantam questões difíceis. Isso leva as equipes a chamada “incompetência hábil” que é
quando as pessoas impedem seu próprio aprendizado.
A partir da identificação destes problemas, por menores que sejam, já se devem adotar contramedidas com o
objetivo de eliminar as sete deficiências de aprendizagem.

Overview: A quinta disciplina: a pedra fundamental da organização que aprende

O que é pensamento sistêmico? Antes de esclarecermos isso, existem algumas características que dificultam sua
aplicação, tais como: cultura do imediatismo, egoísmo, falta de visão, medo, individualismo, entre outras. Bom, é aí
que entram as 4 primeiras disciplinas, elas servem de suporte para a quinta disciplina.
Relembrando: domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada e aprendizagem em equipe são as 4
primeiras disciplinas. Vamos falar um pouco sobre elas, antes de abordar a quinta.

Domínio pessoal: ao aumentar sua capacidade pessoal, em direção aos resultados desejados, maior será a
probabilidade dos colaboradores da empresa, e a da própria empresa, engajar as pessoas para que assim possam
alcançar as metas escolhidas.

Modelos Mentais: questione, modifique, repense, reorganize, reflita e esclareça em como melhorar
continuamente a forma como vê o mundo. Dessa forma você também irá moldar as suas decisões.

Visão compartilhada: criar uma visão pode ser fácil, mas compartilhá-lha e conseguir o engajamento da
equipe de maneira contínua em direção ao futuro é certamente um desafio.

Aprendizado em equipe: os talentos individuais de cada colaborador devem ser acrescidos quando eles
fazem parte de uma equipe, não o contrário. Esse é um grande desafio de um líder.
Agora que temos ideia das quatro disciplinas, vamos falar especificamente da quinta, pensamento sistêmico.
Segundo o autor, pensamento sistêmico é a disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir de
acordo com os processos do mundo natural e econômico, em outras palavras.
É a habilidade que um indivíduo adquire para analisar os eventos e suas possíveis consequências, com o objetivo de
criar uma solução única que contemple as expectativas de todas as partes envolvidas.

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Segundo Peter, para construir o pensamento sistêmico precisamos das quatro disciplinas. “Construir uma visão
compartilhada estimula o compromisso com o longo prazo. Os modelos mentais concentram-se na abertura
necessária para revelar as limitações em nossas formas atuais de ver o mundo.
A aprendizagem em equipe desenvolve a habilidade dos grupos de buscarem uma visão do quadro como um
todo, que está além das perspectivas individuais. E o domínio pessoal estimula a motivação pessoal de aprender
continuamente como nossas ações afetam nosso mundo.
Por fim, o pensamento sistêmico torna compreensível o aspecto mais sutil da organização que aprende — a nova
forma pela qual os indivíduos se percebem e ao seu mundo.”
Uma das grandes coisas que impedem a formação e o aperfeiçoamento do pensamento sistêmico é quando há
um alto índice de rotatividade na companhia.
Desse modo, com a lealdade na empresa comprometida a continuidade necessária para a formação do
pensamento sistêmico fica danificada. Para resolver isso é fundamental a criação de uma cultura que estimule o
aprendizado contínuo.
Quando as empresas entenderem isso, terão compreendido a essência do pensamento sistêmico.

O que outros autores dizem a respeito?

Ed Catmull, autor do livro Criatividade S.A. aconselha: sempre dê maior preferência às pessoas do que às ideias,
pois pessoas criativas criam boas ideias, mas boas ideias podem ser destruídas por equipes ruins.
Para John C. Maxwell, autor do Livro de Ouro da Liderança os melhores líderes são aqueles que sabem ouvir.
Ouvintes sabem o que está acontecendo porque são atentos. Eles aprendem melhor que os outros porque
absorvem de vários lugares. Além disso, bons ouvintes têm a capacidade de enxergar melhor os pontos fortes e
fracos das outras pessoas.
Já o autor de Traction, Gino Wickman explora como os empreendedores de sucesso possuem uma visão atrativa e
bem definida para o seu negócio. Além disso, eles sabem como comunicar essa mensagem aos colaboradores. A
partir disso, é criada uma diretriz a ser seguida por todos dentro da organização, utilizada sempre para
desenvolver as soluções e guiar as ações estratégicas.

Certo, mas como eu posso aplicar isso na minha vida?

“As organizações que aprendem”, como chama o autor, não nascem prontas, o processo para se tornarem uma é
gradual, ao passo que os colaboradores vão compreendendo seus papéis dentro da empresa.
Um líder que compartilha suas vitórias faz com que sua equipe se sinta realizada em fazer parte da empresa, pois
essa companhia é capaz de produzir os resultados que os indivíduos estão buscando.
Muitas empresas apresentam uma visão limitada, as opiniões das pessoas não são bem-vindas, e ainda, os
colaboradores são destinados apenas às atividades que desempenham, onde muitas das vezes, nem
compreendem o processo dentro do seu local de trabalho. Isso acaba sendo fatal para a companhia.

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Desta forma, a única saída das organizações é a reformulação das suas estruturas, e este livro é fundamental
para este processo.

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