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Nos anos sessenta começou a viragem na economia portuguesa, com a modernização da atividade do sistema primário
e o reforço da atividade dos outros 2 setores, secundário e terciário.
Trabalho infantil era frequente e a escolaridade obrigatória era apenas o 4º ano (1960), tendo sido alargada aos dois
sexos em 1964. ate 1960 so os rapazes eram obrigados à escolaridade
1960 -- alargada aos 2 sexos 4 anos (1964 - 6 anos)
Um país de emigrantes 1986 - 9 anos
2009 - 12 anos
mas atulamente, insucesso e abandono escolar continua problemático
Guerra civil começa no início dos anos 60 e termina em 1974. Surgem grandes ondas de emigração, com diminuição fugir a
guerra
da população em Portugal. Após o 25 de abril, no ano de 1975 há um pico positivo nos níveis da população com os
retornados das colónias. Após 1990, temos novamente um saldo natural positivo. Depois em 2003 com a crise
boom economico com a entrada de Pt na UE
económica, há uma diminuição da emigração. Papel social da mulher: doméstico, sem acesso à educação.
As mulheres PT continuam a ser mais DESIGUAIS as que
menos trabalham em part-time na UE...- era importante
para coordenar com a familia
os retornados, muitos, voltaram e n tinham onde viver. Como estavam a tentar
acabar com o capitalismo, mts hoteis e empresas passaram a ser do estado e
ent todos eles passaram a viver em hoteis
Esta mudança social, política e socioeconómica mudou radicalmente a fisionomia do país, o contexto e o pensamento sociopolítico e
económico do país, e o rumo das políticas de saúde e o SS em Portugal.
Cronologia – Evolução sociopolítica e económica:
Desafios: Aumento da esperança de vida; Envelhecimento populacional; Pobreza e vulnerabilidade: crianças e idosos;
Qualidade de vida limitada idosos (HLY healthy live years); Desigualdades Sociais; Sustentabilidade Ambiental; Crise
financeira; Sustentabilidade e resiliência do SNS; Assimetrias e desigualdades no acesso aos cuidados de saúde;
Epidemia doenças crónicas; D. transmissíveis. emergentes/pandemias; Força de trabalho: SNS e saúde
pública/comunidade → Ameaçando seriamente a sustentabilidade e resiliência do SNS.
SNS
▪ Universal, abrangente e tendencialmente gratuito
▪ Prestação de cuidados de saúde
▪ Instrumento público de regulação da oferta
▪ Necessidade de expansão e reforma da rede dos cuidados primários e dos cuidados continuados
▪ Eficiência, sustentabilidade e resiliência SNS
Inclui os cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação e é realizado através de um Serviço Nacional de
Saúde universal, geral e tendencialmente gratuito.
O Etsado promove e garante o direito à proteção de saúde através do SNS, dos Serviços Regionais de Saúde e de outras
instituições públicas, centrais, regionais e locais.
O direito à saude está consagrado na carta dos direitos fundamentais da UE
“Todas as pessoas têm o direito de aceder à prevenção em matéria de sáude e de beneficiar de cuidados médicos, de
acordo com as legislações e práticas nacionais. Na definição e execução de todas as políticas e ações da União, é
assegurado um elevado nível de proteção da saúde humana”. Saude em todas as politicas
1. SNS maioritariamente financiado pelas receitas fiscais (disponibiliza cuidados de saúde universais e abrangentes).
ex: ADSE
2. Subsistemas públicos e provados para certos grupos de profissionais, financiados publica e provadamente.
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3. Setor social, financiado privadamente.
4. Seguros de saúde privados voluntários.
5. Serviços de saúde privados pagos diretamente por quem procura estes cuidados.
▪ O SNS nasceu em 1979, com objetivo de assegurar um “serviço universal, geral e gratuito”.
▪ Na revisão de 1989, este artigo é alterado para serviço universal e geral e tendencialmente gratuito, tendo em
conta as possibilidades gerais da população.
O Estado assegura o direito à proteção de saúde através do SNS.que abrange todas as instituiçoes e serviços oficiais prestadores de
cuidados dde saude dependentes do ministerio da saude
Integram o Serviço Nacional de Saúde: Agrupamentos de centros de saúde, estabelecimentos hospitalares e as
unidades locais de saúde. Tb depende da colaboração dps rpestadores privados para o seu funcionamento (ex: MCD e terapeutica,
laboratorios analises clinicas, dialise...)
De acordo com a Base 20 da Lei de Bases de Saúde e com o Estatuto do SNS, o Serviço Nacional de Saúde é um conjunto
de instituições e de serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde, funcionando sob a superintendência ou a tutela
do Ministério de Saúde. Tem como objetivo a efetivação por parte do Estado sa responsabilidade que lhe cabe na
proteção da saúde individual e coletiva.
Base 23 da Lei de Bases de Saúde – O financioamento do SNS ´´e assegurado por verbas do Orçamento de Estado,
podendo ser determinada a consignação de receitas fiscais para o efeito, sem prejuízo de outras receitas previstas.em lei,
regulamento, contrato ou outro titulo
SISTEMA DE SAÚDE
O estado assegura o direito à proteçao da saude atraves do Serviço Nacional de Saude
serviço
→ SNS + Subsistemas de saúde e seguros voluntários privados, serviços de saúde privados com pagamento direto
misto
Integra prestadores públicos e privados → 25-30% -- MCDs, Diálise, Fisioterapia, Saúde Oral, Cuidados de saúde hospitalares .
com financiamento publico e privado farmacoterapia, consultas medicas; misericordias: maior rede de cuidados continuados
Publico - cuidados agudos e urgencia hospitalar, MGF, acesso gate-keeping
Ministério de Saúde → Departamento governamental que tem por missão definir e conduzir a política nacional de
saúde, garantindo uma aplicação utilização sustentáveis dos recursos e avaliação dos seus resultados.
O Ministério da Saúde (MS) e suas instituições são responsáveis pelo planeamento em saúde e a regulação das atividades do Sistema de Saúde e a
avaliação dos resultados da política de saúde
A avaliação das políticas e reformas de saúde não é feita duma forma sistemática e independente
Conselho Nacional de Saúde → Tem por missão garantir a participação das várias forças científicas, sociais, culturais
orgao consultivo
e económicas, na procura de consensos alargados relativamente à política de saúde.
DGS → Regulamentar, orientar e coordenar as atividades de promoção da saúde e prevenção da doença, definir as
condições técnicas para adequada prestação de cuidados de saúde, planear e programar a política nacional para a
qualidade no sistema de saúde, bem como assegurar a elaboração e execução do Plano Nacional de Saúde e, ainda, a
coordenação das relações internacionais do Ministério da Saúde. p.e. com a OMS
Aministraçao indireta - ACSS, INFARMED, INEM, IPST, INSA, Organismos perifericos, Estabelecimentos publicos do sns (ACES, hospitais e ULS)
INEM -- Instituto Nacional de Emergência Médica → Definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as atividades e
funcionamento do SIEM – Sistema Integrado de Emergência Médica por forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de
doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.
INSA -- Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge → Enquanto Laboratório do Estado, tem por missão
contribuir para ganhos em saúde pública através de atividades de investigação e desenvolvimento tecnológico,
atividade laboratorial de referência, observação da saúde e vigilância epidemiológica, bem como coordenar a
avaliação externa da qualidade laboratorial, difundir a cultura científica, fomentar a capacitação e formação e ainda
assegurar a prestação de serviços diferenciados, nos referidos domínios.
1993: Gestão descentralizada do SNS: 5 Admnistrações Regionais (ARS)
ARS: gestão estratégica da saúde das populações de acordo com as necessidades regionais e implementação regional do PNS, supervisão e
controlo
dos hospitais, gestão dos CSP
Na prática a gestão dos cuidados primários está mais descentralizada do que a dos hospitais
Tentativa de gestão
Reformas integradade
do Sistema CPS+H=
SaúdeULS ainda incipiente
-Evolução e Situação atual dos serviços, cuidados e intervenções de Saúde e capacidade de resposta aos problemas de saúde da população
➔ O ”Health 2020” foi enquadramento concetual que serviu para reenquadrar o Plano Nacional de Saúde 2012-
2016, criando uma extensão desse plano para 2016-2020.
Eixos estratégicos:
1. Cidadania em Saúde;
3. Qualidade em Saúde;
4. Políticas Saudáveis.
Introdução de Metas de Saúde e Indicadores; esperança de vida, qualidade de vida e bem-estar, fatores de risco -
tabaco e Obesidade
C. Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥ 15 anos e eliminar a exposição ao fumo ambiental;
D. Controlar a incidência e prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar, limitando o
crescimento até 2020.
Estratégias de intervenção:
1. Promover a saúde
2. Manter ou reforçar as estratégias que funcionam
3. D
4. Preparar e antecipar o futuro
Planos Locais de Saúde
Plataforma que visa desenvolver e reforçar a implementação do PNS a nível nacional, regional e local.
Os Planos Locais de Saúde (PLS) são instrumentos ímpares de implementação do PNS, de alinhamento com os objetivos
nacionais e regionais e, como tal, devem refletir nas suas estratégias, em todas as intervenções os quatro eixos
estratégicos, segundo uma abordagem intersectorial que envolva os diferentes parceiros (stakeholders) que têm
impacto na saúde.
Os PLS devem estar alinhados com as estratégias nacional e regional, contribuindo concertadamente para o
cumprimento das metas nacionais, mas devem também traçar estratégias e intervenções específicas e
individualizadas, orientadas para os potenciais ganhos em saúde da comunidade que servem, promovendo o objetivo
último de melhoria justa do estado de saúde da sua população.
O próximo ciclo de planeamento estratégico em saúde, de base populacional, em Portugal será marcado por vários
desafios: O crescente envelhecimento da população; A epidemia das doenças não transmissíveis; As iniquidades em
saúde; As alterações climáticas; O fortalecimento do sistema de saúde; As migrações e as emergências em saúde
pública.
→ Todos estes desafios têm como pano de fundo a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e
da Saúde como fator central para o alcance dos mesmos até 2030.