Você está na página 1de 23

Objetivo

O presente trabalho visa observar e evidenciar como quatro notícias portando o


mesmo assunto e sendo de mesma data, são abordadas por diferentes pontos de vista
por quatro jornais distintos.

Considerando que não há neutralidade textual, tentaremos mostrar as


divergências entre cada uma das notícias analisadas.
Metodologia
Este trabalho foi desenvolvido primeiramente com escolha da notícia que iria ser
abordada, a partir disto, foi feita a seleção e coleta através de jornais eletrônicos, onde
se buscou notícias de mesma data e com assuntos coerentes entre si.

A partir de então, cada membro do grupo ficou responsável por analisar uma notícia,
observando a seleção lexical utilizada pelo jornal, todos os operadores argumentativos
e pistas contextuais presentes. Assim, foi realizada a análise de títulos, subtítulos e do
corpus da análise.

No dia 31 de maio de 2011 as notícias foram publicadas pelos jornais:

 Extra

Oposição critica seleção de livros didáticos distribuídos pelo MEC

 Estado de Minas

Haddad diz que livro do MEC 'precisa ser lido antes de ser criticado'
 A Cidade
Haddad: Críticos de livro polêmico adotam viés fascista
 Jornal do Brasil
Livro do MEC não preconiza erro gramatical, afirma Haddad
Pressupostos Teóricos
Sabe-se que a linguagem humana hoje é estudada não apenas por sua
finalidade comunicativa, pois o ato da comunicação está associado, segundo alguns
teóricos, a algo mais específico da língua: argumentar.

Para isso, analisaremos textos de mesmo gênero (notícia jornalística) e


identificaremos em cada um as estratégias argumentativas encontradas, mostrando
que, com menor ou maior grau de intencionalidade, qualquer discurso está isento do
mito da neutralidade, como afirma Koch (2004).
Categorias de análises
Seleção Lexical: é a escolha das palavras que leva o leitor a uma
interpretação, os operadores argumentativos que embasam essa construção, ou seja,
tornam possível a aparição da intenção do autor através de palavras ou expressões
como: até, ainda, apenas, inclusive, só, no mínino, no máximo, e a função coesiva do
léxico, que leva o leitor a perceber se a visão do autor é depreciativa ou apreciativa,
revelando as marcas linguísticas ao longo do texto.

Operadores argumentativos: a argumentatividade manifesta-se nos textos


por meio de uma série de marcas ou pistas que vão orientar os seus enunciados no
sentido de determinadas conclusões, isto é, que vão determina-lhes a orientação
argumentativa, segundo uma perspectiva dada.Entre estas marcas encontram-se os
tempos verbais,os operadores argumentativos(até,mesmo,aliás,ao
contrário,mas,embora,enfim,etc.)(KOCH,1993)

Intencionalidade: O texto é escrito com uma intencionalidade, de modo que


ele tem uma repercussão sobre o leitor, muitas vezes proposital. São as intenções,
explícitas ou implícitas, existentes na linguagem dos interlocutores que participam de
uma situação. 
Gênero Discursivo
Notícia Jornalística

A notícia é um gênero discursivo em que se relata um fato, que desperta interesse do


público a que o jornal se destina. Geralmente, apresenta uma linguagem clara,
impessoal, concisa e adequada ao suporte em que é veiculada. Há numa notícia a
predominância da narração e da função referencial da linguagem.

A construção composicional do gênero notícia, para Faria & Zancheta (2005),

pode ser representada da seguinte forma:

Quem – o que – quando onde (abertura ou lide)

como

porque

contexto

consequência (corpo ou desenvolvimento)

Os primeiros parágrafos de uma notícia, ou seja, o espaço do lide contém as


informações importantes ou interessantes. Em seguida, tem-se o corpo do texto, em
que surgem informações secundárias até se chegar aos detalhes. Essa forma permite
leitura rápida do texto, independentemente do seu tamanho, basta ler os primeiros
parágrafos e tem-se uma idéia geral sobre o fato.
Análise dos títulos
Haddad diz que livro do MEC “precisa ser lido antes de ser criticado”
(Estado de Minas)

 Haddad - necessita CONHECIMENTO PRÉVIO para saber de quem se trata

(Ministro da Educação)

 Livro do MEC - CONHECIMENTO PRÉVIO para saber de que LIVRO se trata


e o que as siglas MEC significam

 Precisa - nos passa o sentido de OBRIGATORIEDADE

 Criticado - caráter SENSACIONALISTA, onde se chama a atenção daqueles


que não sabem o conteúdo da reportagem

 “Precisa ser lido antes de ser criticado”-uso de PONTUAÇÃO, onde as


aspas indicam a fala do sujeito (HADDAD)
Oposição critica seleção de livros didáticos distribuídos pelo MEC

(Extra)

 Oposição - Uso desta palavra exige que tenhamos um CONHECIMENTO


PRÉVIO sobre o assunto tratado, no caso política, para sabermos que se trata
do partido PSDB que faz oposição ao PT.

 MEC - Uso desta sigla, também nos exige um CONHECIMENTO PRÉVIO do


assunto para saber que se trata do Ministério da Educação.

 Livros didáticos – Necessita de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber as


quais livros a notícia se refere.

 Não há pontuação
Haddad: críticos de livro polêmico adotam viés fascista
(A Cidade)

 Haddad - Necessita de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber que Haddad é


Fernando Haddad, o Ministro da Educação.

 : - Utilização de PONTUAÇÃO (dois pontos) para demonstrar a citação de


Haddad.

 livro polêmico - Necessidade de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber que o


livro citado é “Por uma vida melhor”, da coleção Viver, Aprender.

 polêmico - Caráter sensacionalista.

 viés fascista - Necessidade de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber que se


trata das ideais de Hitler.
Livro do MEC não preconiza erro gramatical, afirma Haddad

(Jornal do Brasil)

 Livro do MEC – Necessidade de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber de


que livro se trata e o significado das siglas MEC

 Preconiza - um vocabulário amplo, pois não é uma palavra usada com muita
frequência. Sinônimo: elogiar, exaltar, vangloriar

 Haddad – Necessidade de CONHECIMENTO PRÉVIO para saber quem é


Haddad.
Análise dos Subtítulos

O ministro da Educação rebate críticas de senadores ao material do EJA que


aceitaria erros de concordância
(Estado de Minas)

 O ministro da educação - RETOMA e EXPLICA o nome ' Haddad ' usado


anteriormente

 Críticas - caráter SENSACIONALISTA

 EJA - necessita de CONHECIMENTO PRÉVIO (Educação de Jovens e


Adultos)

 Aceitaria - ideia de POSSIBILIDADE

A única notícia que apresentou subtítulo foi a do Jornal Estado de Minas.


Análise do Corpo Textual
Haddad diz que livro do MEC “precisa ser lido antes de ser criticado”
(Estado de Minas)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, rebateu nesta terça-feira as críticas


feitas ao livro didático distribuído pelo governo em escolas de Educação de Jovens e
Adultos (EJA), que permitiria erros de concordância. “Regra geral, o livro precisa ser
lido para ser criticado”, afirmou, em debate da Comissão de Educação no Senado.
Haddad disse ter se “assustado” com os debates na imprensa, já que, segundo o
ministro, a polêmica foi feita por pessoas que declararam que não leram o material. “A
condenação do livro é feita pinçando uma frase e com base em artigos de jornais”,
destacou.

Rebateu - caráter SENSACIONALISTA


Críticas - caráter SENSACIONALISTA
Escolas de Jovens e Adultos (EJA) - TRECHO EXTENSO COESIVAMETE LIGADO
AO TERMO EM QUESTÃO
Permitiria - ideia de POSSIBILIDADE
Assustado - caráter SENSACIONALISTA
Já que - partícula EXPLICATIVA
Polêmica - caráter SENSACIONALISTA
Condenação - caráter SENSACIONALISTA

De acordo com os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Cyro Miranda (PSDB-GO) e


Marisa Serrano (PSDB-MS), os livros contêm elogios ao governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e críticas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Há
sim viés ideológico. Deve-se excluir as editoras de qualquer responsabilidade nisso, a
responsabilidade é dos autores e dos responsáveis pela seleção e aprovação do
conteúdo. É uma realidade que cabe ao ministério enfrentar. É inevitável constatar
que há parcialidade”, criticou Álvaro Dias. Segundo Cyro Nogueira, “foi feita uma
conotação [pela autora do livro] com o jeito que o ex-presidente Lula se expressava,
mostrar que aquilo era normal”.

(PSDB-PR), (PSDB-GO), (PSDB-MS) - PONTUAÇÃO, notem, todos são do PSDB


Deve-se - nos passa o sentido de OBRIGATORIEDADE
Enfrentar - caráter SENSACIONALISTA
Inevitável - CERTEZA, não se pode negar
Haddad defendeu o método usado no livro distribuído a mais de 480 mil alunos da
rede pública no país, que emprega expressão da linguagem comum para chegar à
construção gramatical correta. Para isso, citou artigo do diretor executivo do Instituto
Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Fausto, que defende o livro Por uma vida melhor
alegando que as críticas à obra querem "desqualificar ideias sem o esforço de
compreendê-las". No material, os autores afirmam que o uso da língua popular - ainda
que com seus erros gramaticais - é válido, permitindo frases como "nós pega o peixe"
ou "os menino pega o peixe".

A mais de 480 mil alunos – GRANDIOSIDADE


480 mil – NUMERAL
Para isso - PARTÍCULA EXPLICATIVA
Diretor executivo do Instituto Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Fausto,-
PONTUAÇÃO
"Nós pega o peixe" "Os menino pega o peixe" - expressões retiradas do livro,
chamam a atenção do leitor

Questionado sobre interferências do governo na produção de material didático,


Haddad explicou que todo livro didático é produzido a partir de obras apresentadas por
diferentes autores que respondem a edital do Ministério da Educação. “Só depois do
livro escolhido, os dirigentes do MEC participam do processo, quando é feita a
discussão de preço”, justificou. O ministro aceitou sugestão de Marisa Serrano de
rever normas para produção de livro didático e pediu sugestões da Comissão de
Educação nesse sentido.

MEC - CONHECIMENTO PRÉVIO, porém já explicado anteriormente.


Aceitou sugestões - confere certa PACIVIDADE em relação à discussão.
Oposição critica seleção de livros didáticos distribuídos pelo MEC

(Extra)

BRASÍLIA - Senadores do PSDB criticaram, nesta terça-feira (31), o conteúdo de


livros didáticos que são distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) às escolas
públicas de ensino fundamental e médio. Eles convocaram o ministro da Educação,
Fernando Haddad, para discutir conteúdos ideológicos e políticos que estariam
presentes em obras de história. De acordo com os senadores, os livros contêm elogios
ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e críticas ao ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso.

Brasília - Citação do local onde acontece o fato

Senadores do PSDB - Deixam claro quem é a oposição

Terça-feira (31), Ministério da Educação (MEC): PONTUAÇÂO, para destacar a


explicação.

Ministro da Educação, Fernando Haddad – deixa claro quem é o ministro da


educação.

Há sim viés ideológico. Devem-se excluir as editoras de qualquer responsabilidade


nisso, a responsabilidade é dos autores e dos responsáveis pela seleção e aprovação
do conteúdo. É uma realidade que cabe ao ministério enfrentar. É inevitável constatar
que há parcialidade - criticou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Excluir: caráter SENSACIONALISTA

Inevitável: idéia de certeza

Aspas: usada para explicitar a fala do senador Álvaro Dias

Álvaro Dias (PSDB-PR): PONTUAÇÃO para explicitar que este é senador do PSDB

O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) afirmou que a obra fere os princípios


constitucionais porque faz “doutrinação política e ideológica”. Os parlamentares
também pediram explicações sobre a polêmica sobre um livro didático de educação
de jovens e adultos (EJA) que admite o uso da norma popular da língua portuguesa.
No texto, a autora da obra "Por uma Vida Melhor" afirma que os alunos podem falar
do “jeito errado”, mas devem atentar ao uso da norma culta, cujas regras precisam ser
dominadas.
Senador Cyro Miranda (PSDB-GO), de educação de jovens e adultos (EJA):
PONTUAÇÃO, para destacar a explicação.

"Por uma Vida Melhor": Já explica de que livro se trata

Haddad afirmou que diversas entidades da área educacional defenderam a obra que,
segundo ele, considera a realidade dos alunos adultos que estão retornando à escola
para aprender a norma culta. Para ele, os que criticaram o livro não leram todo o
conteúdo do capítulo e apenas analisaram frases fora do contexto.

- Sou filho de imigrantes libaneses que nunca pisaram na escola e eu entendo


perfeitamente a abordagem pedagógica da autora. Quando o adulto volta para a
escola ele traz vícios naturais [da fala popular] e o livro o convida a traduzir essa
linguagem para a norma culta, esse é o papel do educador. A partir do contexto, da
situação de fala, [cabe a ele] orientar o aluno a compreender a norma culta - disse.
Sobre os livros de história, Haddad disse que não irá emitir opinião porque não
analisou todo o conteúdo da obra.

Vícios naturais: caráter SENSACIONALISTA

[da fala popular]: Uso da PONTUAÇÃO para dar o exemplo do vício popular

[cabe a ele]: Uso da PONTUAÇÃO para explicitar a quem cabe o dever de orientar o
aluno, no caso o educador.

Álvaro Dias defendeu que há viés político na defesa da língua popular em


detrimento da norma culta. Os senadores fizeram uma referência ao jeito de
falar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foi feita uma conotação [pela autora do livro] com o jeito que o ex-presidente
Lula se expressava, mostrar que aquilo era normal - disse Cyro Nogueira.

Em resposta ao senador Álvaro Dias, Haddad citou o soviético Josef Stalin e o


alemão Adolf Hitler e defendeu que há uma “involução” no debate.

Stalin ao menos lia os livros antes de fuzilá-los [os autores]. Estamos saindo
de uma situação stalinista e assumindo agora um viés fascista ao criticar o
livro sem ler - disse.

- Explica o porquê de viés fascista, usa a palavra fuzilavam demonstrando


caráter sensacionalista e faz uma critica utilizando a palavra involução pelas
pessoas adotarem a postura de viés fascista, que é criticar sem ler.
[pela autora do livro]: PONTUAÇÃO para explicitar quem fez a conotação
[os autores]: PONTUAÇÃO para explicitar quem seria fuzilado
O ministro explicou como é feito o processo de seleção dos livros, que são
avaliados por universidades federais, e afirmou que esses critérios podem ser
aperfeiçoados caso seja essa a avaliação do Congresso Nacional. A senadora
Kátia Abreu (DEM-TO) defendeu que não há critérios objetivos na análise das
obras e que não é possível confiar na “santidade” das universidades.

Kátia Abreu (DEM-TO): PONTUAÇÃO para explicitar que esta é senadora do DEM.

“santidade”: Caráter SENSACIONALISTA

“Ninguém está discutindo o benefício da distribuição do livro didático, mas o


que está pegando são os critérios”. Não existe isenção com relação à escolha
dos livros, somos seres humanos e temos nossas preferências - disse.

Ela também defendeu que a identidade dos especialistas que avaliam as obras
precisa ser revelada, já que, segundo o ministro, esses especialistas não são
conhecidos pelo ministério.

Aspas: Usada para explicitar a fala da senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

Já que: PARTÍCULA EXPLICATIVA


Haddad: críticos de livro polêmico adotam viés fascista
(A Cidade)
Os críticos do livro "Por uma vida melhor", que defende que a fala popular -
inclusive com seus erros gramaticais - é válida na tentativa de estabelecer
comunicação, adotam uma postura fascista, disse na manhã de hoje o
ministro da Educação, Fernando Haddad.
-Já explica de que livro se trata e fala quem é Haddad
"Há uma diferença entre o Hitler e o Stalin que precisa ser devidamente
registrada. Ambos fuzilavam seus inimigos, mas o Stalin lia os livros antes de
fuzilá-los. Ele lia os livros, essa é a grande diferença. Estamos vivendo,
portanto, uma pequena involução, estamos saindo de uma situação stalinista
e agora adotando uma postura mais de viés fascista, que é criticar um livro
sem ler", afirmou Haddad, durante audiência da Comissão de Educação,
Cultura e Esporte do Senado.
- Explica o porquê de viés fascista, usa a palavra fuzilavam demonstrando
caráter sensacionalista e faz uma critica utilizando as palavras pequena
involução pelas pessoas adotarem a postura de viés fascista, que é criticar
sem ler.
Uma comissão formada por professores da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) aprovou o livro "Por uma Vida Melhor", da
Coleção Viver e Aprender. O livro, que chegou a cerca de 484 mil alunos de
todo o País, defende que a forma de falar não precisa necessariamente seguir
a norma culta. "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro? '
Claro que pode", diz um trecho.
Trás uma informação nova a respeito da comissão de professores da UFRN
terem aprovado o livro.
Faz o uso do quantitativo 484 mil.
Faz citação de trecho do livro.
O livro lembra que, caso deixem de usar a norma culta, os alunos podem sofrer
"preconceito linguístico". "Fique atento porque, dependendo da situação, você
corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se
deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas
para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas".

A Defensoria Pública da União no Distrito Federal entrou com ação


pedindo que os exemplares sejam recolhidos das escolas públicas.

-Informação nova
Livro do MEC não preconiza erro gramatical, afirma Haddad

(Jornal do Brasil)

BRASÍLIA - Ao falar aos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte


(CE), o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o livro 'Por uma
vida melhor’ utilizada em escolas públicas de Educação de Jovens e Adultos
(EJA), não ensina a falar ou a escrever errado, conforme dizem críticos do
material.

Ministro da Educação – Explica quem é Haddad

Afirmou - certeza

(Mostra o ponto de Vista de Haddad)

O ministro disse que os próprios críticos do livro reconhecem não terem lido a
obra. Alguns, disse, após tomarem conhecimento do total da obra, retiraram
as críticas. Por outro lado, o ministro ressaltou que o MEC recebeu inúmeras
manifestações apoiando o livro.

Reconhecem – Admite falha dos críticos

Retiraram - Passividade

MEC – Necessidade de um conhecimento prévio.

Inúmeras manifestações – Caráter sensacionalista, porém não aponta uma


quantidade exata. Exprime GRANDIOSIDADE

Haddad disse ainda que os exercícios contidos no livro pedem aos alunos que
transformem frases escritas na linguagem popular para a norma culta.  - O
livro parte de uma realidade comum ao aluno e traz o estudante para a norma
culta - disse.

 Ainda – seleção lexical, complementar o que já havia dito.


Exercícios contidos no livro – Mostra o porquê da discussão, que até então
não havia mostrado o motivo.

(Nesse trecho, explica o motivo da discussão.).

Para senadores do PSDB, livros didáticos fazem doutrinação


política
Em debate com o ministro da Educação, os senadores do PSDB Cyro Miranda
(GO), Álvaro Dias (PR) e Marisa Serrano (MS) afirmaram que os livros didáticos
aprovados pelo MEC fazem doutrinação política e contêm viés partidário e
ideológico.

Debate – Traz a idéia de discussão, pontos de vista diferenciados.

Fazem doutrinação política – Acusa o partido adversário.

Cyro Miranda citou reportagem da Folha de São Paulo mostrando que livros
didáticos do MEC apresentam pontos negativos do governo Fernando
Henrique Cardoso e enaltecem o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Apresentam pontos negativos – caráter depreciativo

Enaltecem – caráter sensacionalista

No mesmo sentido, Álvaro Dias mostrou que reportagens de revistas citadas


em livros didáticos distribuídos pelo MEC são sempre favoráveis ao governo
Lula.

Governo Lula – necessidade de um conhecimento prévio, para saber que e do


governo opositor ao Álvaro Dias
Com referência ao livro usado na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que
contém frases com erros gramaticais em capítulo que trata de preconceito
lingüístico, Álvaro Dias disse que a obra estimula o ensino do erro.

Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Trecho extenso coesivamente ligado


ao termo em questão.

Estimula – Sensacionalista

Cyro Miranda disse a obra provavelmente buscou disseminar "a forma de


expressão do ex-presidente Lula". Ao citar fracos resultados de alunos da rede
pública em avaliações nacionais, Marisa Serrano cobrou "uma mudança de
ótica no MEC" para modernizar a gestão da Educação no país.

Cyro Miranda – Necessidade de um conhecimento prévio

Provavelmente - Possibilidade

Disseminar – faz uma critica

Cobrou – passa a idéia de autoridade da Marisa sobre o MEC


Confronto entre Títulos
Livro do MEC não preconiza erro gramatical, afirma Haddad
Jornal do Brasil – 31/05/2011

Haddad diz que livro do MEC “precisa ser lido antes de ser criticado”
Estado de Minas - 31/05/2011

Oposição critica seleção de livros didáticos distribuídos pelo MEC


Extra – 31/05/2011

Haddad: Críticos de livro polêmico adotam viés fascista


A cidade – 31/05/2011

No jornal do Brasil, Estado de Minas e A cidade citam o nome do Ministro da educação


Fernando Haddad.
O jornal Extra nos trás que os Críticos que são a oposição, e no jornal a Cidade o
léxico fica vago, deixando a dúvida de quem seriam os críticos.
Apenas o jornal Extra não faz uso de pontuação.
Confronto entre os Corpos
Textuais
No jornal Extra e no Jornal do Brasil citam a rivalidade entre os partidos do PSDB e
PT, falando que os livros didáticos do MEC apresentam pontos negativos do governo
do Fernando Henrique, e fala apenas de pontos Educação Fernando Haddad.

No Jornal Extra Jornal a Cidade Haddad comenta os idéias de Hitler e Stalin,


comparando os críticos com Hitler, porque não lêem e dão suas opiniões.

Cada jornal aponta uma abordagem diferenciada sobre o tema. O foco de cada
reportagem fica direcionado para diferentes objetivos. Por exemplo, o Estado de Minas
aborda a posição de que o livro precisa ser lido antes de ser criticado, tendo como seu
defensor o ministro da educação (Haddad), em contrapartida o Jornal do Brasil que
tem como objetivo a opinião de alguns senadores do PSDB ‘’criticando” o governo
Lula. Apesar de o Estado de Minas conter informações sobre a rivalidade entre os dois
partidos e sua relação com o livro isto é passado de maneira mais sucinta. O Extra
diferente dos demais trata o tema de forma detalhista, especificando o porque da
defesa de Haddad sobre o livro e o jornal A Cidade evidencia o uso do léxico “viés
fascista”, provocando assim maior interresse do leitor.
Conclusão
Com o desenvolvimento deste trabalho pudemos observar que nenhum texto é neutro,
tendo sempre uma intencionalidade a passar para seu leitor, de acordo com a escolha
do léxico e o grau de informatividade a ser transmitida.

Além disso, formamos uma visão crítica sobre o que lemos


Referências Bibliográficas
 http://extra.globo.com/noticias/educacao/oposicao-critica-selecao-de-livros-didaticos-distribuidos-
pelo-mec-1922445.html

 http://www.jornalacidade.com.br/editorias/brasil-e-mundo/2011/05/31/haddad-
criticos-de-livro-polemico-adotam-vies-fascista.html

 http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/05/31/interna_politica,231052/
haddad-diz-que-livro-do-mec-precisa-ser-lido-antes-de-ser-criticado.shtml

 http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/05/31/livro-do-mec-nao-preconiza-erro-
gramatical-afirma-haddad/

Você também pode gostar