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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO – BID

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE VIOLÊNCIA DO ESTADO


DO CEARÁ – PReVio

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 5237/OC-BR


PROJETO 1.1.2.1
AÇÃO 1.1.2.1.1

Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos


Rua Soriano Albuquerque, 230 – Joaquim Távora – CEP 60130-160. Fortaleza-CE
Fone: 3101-4557 www.sps.ce.gov.br
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos
Secretaria-Executiva de Políticas Públicas para Mulheres

CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL PARA ELABORAÇÃO


DO PLANO ESTADUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA MULHERES NO
ÂMBITO DO PROGRAMA INTEGRADO DE PREVENÇÃO E REDUÇÃO
DE VIOLÊNCIA DO ESTADO DO CEARÁ - PReVio

DEZEMBRO/2022

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TERMINOLOGIA, DEFINIÇÕES, SIGLAS E CONCEITOS BÁSICOS

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

PReVio Programa de Prevenção e Redução da Violência no Estado do Ceará

SGP Supervisão Geral do Projeto

SEAS Superintendência Estadual do Sistema Socioeducativo

SPS Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos

SSPDS Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social

PReVio Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência

TDR Termo de Referência

UET Unidade de Execução Técnica

UGP Unidade de Gerenciamento de Projetos

ViceGov Assessoria Especial da Vice-Governadoria do Estado do CearáVCM

VCM Violência contra a Mulher

IPECE Instituto de Pesquisa Estratégica Econômica do Ceará

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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TERMO DE REFERÊNCIA

1. OBJETO
Contratação de consultoria individual para elaboração do Plano Estadual de Políticas Públicas para
Mulheres no âmbito do Programa Integrado de Prevenção e Redução de Violência do Estado do
Ceará - PReVio.

2. EXECUTOR
Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos - SPS

3. CONTEXTO
O Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência – PReVio, financiado pelo Banco
Interamericano de Desenvolvimento – BID, nos termos da Lei n°17.272/2020, foi estruturado a
partir das ações do Pacto por um Ceará Pacífico, que tem atuação articulada, integrada e
compartilhada dos órgãos e entidades públicas estaduais, municipais e federais, e da sociedade civil.
Para coordenar o PReVio, incluindo planejamentos financeiro e de compras, bem como
acompanhamento técnico dos resultados, foi instituída a Unidade de Gerenciamento de Projeto
(UGP), vinculada diretamente à Assessoria Especial da Vice-Governadoria (ViceGov), de acordo
com o Decreto Estadual n° 34.035, de 14 de abril de 2021.
O escopo do PReVio é formado por projetos e ações que têm como objetivo geral contribuir para a
redução e prevenção de crimes violentos no estado do Ceará. E como objetivos específicos:
promover a qualidade dos serviços de prevenção da violência, focados em jovens e grupos
vulneráveis, em municípios priorizados; aumentar a capacidade de prevenção e investigação
policial, principalmente na cidade de Fortaleza; melhorar a qualidade dos serviços de reabilitação de
adolescentes em conflito com a lei.
O PReVio estrutura-se em quatro componentes, descritos a seguir: Componente 1 – Prevenção à
Violência juvenil e de gênero; Componente 2 – Prevenção e investigação policial; Componente 3 –
Fortalecimento do sistema de medidas socioeducativas; Componente 4 – Administração do
Programa.
Cabe aqui explicar que a configuração do PReVio dá-se de maneira interinstitucional, assim sendo,
a execução dos Componentes I, II e III será de responsabilidade da SPS, SSPDS e SEAS,
respectivamente, como co-executoras do Programa, mediante a conformação de Unidades de
Execução Técnica (UET) em suas sedes e a gestão e coordenação do Programa situa-se no
Componente IV, que é atribuída a referida UGP. No âmbito do Componente I, para consolidar as
ações em áreas estratégicas de atuação e documentar os compromissos assumidos pelo Estado na
implementação de políticas públicas para mulheres, o Plano Estadual apresenta-se como ferramenta
crucial, na redução da violência perpetrada contra mulheres, bem como na garantia de seus direitos,

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pois o Estado do Ceará tem realizado esforço crescente de investimentos nas políticas públicas de
combate às desigualdades de gênero e de promoção do desenvolvimento humano.

4. JUSTIFICATIVA
Compreender o real significado da ação do Estado por meio de Políticas Públicas para Mulheres
representa um dos fatores cruciais tanto para a redução da desigualdade de gênero, como para o
combate à violência contra a mulher, problemas que afetam não apenas as mulheres, mas a
sociedade.
Registra-se que a violência contra a mulher é um dos fatores que prejudicam o ambiente doméstico,
interferindo no crescimento saudável da família e principalmente no seu desenvolvimento
intelectual e econômico.
Não há dúvidas de que o papel das mulheres no mercado de trabalho é cada vez mais central e
segue, ao longo do tempo, ganhando o espaço e o reconhecimento merecidos, sendo o combate à
violência um fator imprescindível para permitir o avanço do desenvolvimento nas regiões mais
vulneráveis.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) publicou em fevereiro de 2017, o livro
intitulado “The Costs of Crime and Violence: New Evidence and Insights in Latin America and the
Caribbean” traduzido para a língua portuguesa como “Os Custos do Crime e da Violência: novas
evidências e constatações na América Latina e Caribe”. Uma de suas autoras, Laura Jaitman1 aponta
que a violência contra a mulher (VCM) tende a ser uma forma silenciosa de violência porque a
proximidade ao agressor e a normalização desse tipo de violência em algumas sociedades fazem
com que a mulher sinta vergonha ou temor em denunciar esse tipo de crime.
O Instituto de Pesquisa Estratégica Econômica do Ceará (IPECE) divulgou no Informe Nº 209, de
março de 2022, que nos últimos dez anos ocorreu uma pressão crescente por parte das mulheres por
uma vaga no mercado de trabalho cearense, sendo oportuno salientar a importância da
implementação de políticas públicas para mulheres que reduzam a violência e possibilitem a
inserção da mulher no mercado de trabalho.
Diante de tal cenário, o desenvolvimento de um plano estadual que estabeleça diretrizes e
protocolos a serem adotados pelos interessados no combate e prevenção à violência contra mulheres
é uma ação de fundamental importância para a consecução da redução das desigualdades.
Emerge, portanto, a necessidade de dar operacionalidade ao trabalho de elaboração e implantação
do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres. O Plano constitui-se em um instrumento
integrador da legislação federal, estadual, e dos anseios da sociedade, onde as principais
beneficiárias serão as mulheres cearenses que passarão a contar com um documento que consolida
projetos, ações e programas em prol da construção de uma sociedade livre, justa e solidária com
respeito à dignidade feminina.

1
JAITMAN, Laura. Caminhos para pesquisas e ações futuras: o custo da violência contra a mulher. In: Os Custos do Crime e da Violência: novas evidências e
constatações na América Latina e Caribe. Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ano: 2017. Disponível em:
https://publications.iadb.org/publications/portuguese/document/Os-custos-do-crime-e-da-viol%C3%AAncia-Novas-evid%C3%AAncias-e-constata
%C3%A7%C3%B5es-na-Am%C3%A9rica-Latina-e-Caribe.pdf

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O perfil prioritário a ser atendido pelo plano, será mulheres com idade entre 18 e 59 anos, residentes
no Estado, preferencialmente, aquelas residentes em áreas periféricas, com baixo IDH e alto índice
de violência. Há, também que ser observado no perfil, as mulheres transgêneras, negras, com
deficiência e de povos tradicionais.

5. OBJETIVOS
O objetivo principal é a elaboração do Plano Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres a
partir dos eixos programáticos da V Conferência Estadual de Políticas Públicas para Mulheres,
elencados de forma não-taxativa, buscando valorizar conceitos como igualdade e respeito à
diversidade, equidade, autonomia das mulheres, universalidade das políticas, justiça social,
transparência, participação e controle social.
Objetivo esse que está pautado no desenvolvimento de um plano integrado de políticas públicas
para mulheres que possa contribuir para a melhoria no atendimento e prestação de serviços
principalmente às mulheres em situação de violência ou em risco/iminência de sofrerem violência.

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PRODUTOS

6.1. ATIVIDADES
I. Elaborar o Plano de Trabalho para a construção do Plano Estadual de Políticas para Mulheres;
II. Mapear as políticas públicas para mulheres, tomando como base os 10 Municípios definidos
como prioritários pelo PreVio (quais sejam: Fortaleza, Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú,
Iguatu, Itapipoca, Maranguape, Quixadá, Crato e Sobral), que representam todas as regiões do
Estado do Ceará;
III. Realizar pesquisas científicas bibliográficas sobre os eixos programáticos da V Conferência
Estadual de Políticas Públicas para Mulheres;
IV. Realizar pesquisas sobre a viabilidade da implementação do Plano Estadual de Políticas
Públicas para Mulheres nos Municípios, Órgãos Públicos, Ministério Público, Defensoria Pública,
Poder Judiciário, Sindicatos, Instituições integrantes do Sistema S e Organizações da Sociedade
Civil;
V. Realizar reuniões (virtuais ou presenciais) para a construção do Plano Estadual de Políticas
Públicas para Mulheres do Ceará;
VI. Elaborar relatórios dos eventos aos quais tenha participado para discutir o Plano Estadual de
Políticas para Mulheres;
VII. Elaborar o Plano Estadual de Políticas para Mulheres;
VIII. Realização de 01 (uma) palestra de apresentação do Plano Estadual de Políticas Públicas para
Mulheres;

6.2. PRODUTOS
A sequência de produtos a serem apresentados será a seguinte:

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A) Plano de Trabalho: deverá tratar da definição e destacar as questões contratadas e aquelas
condizentes com as informações prestadas pela Secretaria-Executiva de Políticas para Mulheres.
Deve tratar da definição e caracterização do conjunto de tarefas e operacionalização para sua
perfeita execução e acompanhamento, destacando-se o escopo macro do serviço, cronograma
detalhado e metodologia de trabalho.
O Plano de Trabalho deverá prever, mediante alinhamento prévio com a Secretaria-Executiva de
Políticas Públicas para Mulheres, a metodologia que será utilizada para coletar as contribuições para
o Plano dos órgãos públicos, sindicatos, entidades do terceiro setor, membros da sociedade civil,
Ministério Público, Defensoria Pública, Poder Judiciário e Legislativo, assim como do Poder
Executivo Municipal, disponibilizando um formulário modelo que deverá ser utilizado.
O detalhamento do plano de trabalho deverá ser previamente alinhado com a Secretaria-Executiva
de Políticas Públicas para Mulheres buscando a otimização dos produtos contratados.

B) Versão Preliminar do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres: O Plano


Estadual de Políticas Públicas para Mulheres deve se elaborado com base nos eixos estratégicos da
V Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, priorizando os itens relacionados abaixo:
I. Estabelecer o Pacto Estadual de enfrentamento à violência contra a Mulher;
II. Inserir a Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006, assim como demais leis e proposições legislativas
de interesse das mulheres, como componente transversal na composição curricular estudantil da
rede de ensino estadual;
III. Estabelecer diretrizes para empregar aplicabilidade direta ao disposto no art. 275 da
Constituição do Estado do Ceará de 1989, adotando medidas para assegurar o desenvolvimento e
progresso da mulher a fim de garantir-lhe o pleno exercício e o gozo dos direitos humanos e
liberdades fundamentais, em igualdade de condições com o homem;
IV. Estabelecer parcerias entre o Governo Estadual, Municipal e Federal para a implantação de
programas de capacitação e aperfeiçoamento direcionados às mulheres, promovendo e fortalecendo
a geração de emprego e renda;
V. Celebrar parcerias com Prefeituras Municipais, Sindicatos, Instituições integrantes do Sistema S
– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc),
Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) e
Organizações da Sociedade Civil para fomentar a participação da mulher no mercado de trabalho
em igualdade de condições com o homem;
VI. Estabelecer composição com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para
mapear os Municípios com mais de 60 (sessenta) mil habitantes que não têm Delegacia de Defesa
da Mulher, para promover a implantação de delegacias especializadas em atendimentos às
mulheres;

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VII. Estruturar formações continuadas com foco no mercado de trabalho para mulheres com
deficiência auditiva e/ou visual, mulheres com baixa escolaridade e em condições socioeconômicas
vulneráveis;
VIII.. Estruturar formações continuadas e integradas para mulheres residentes em áreas rurais a fim
de promover não só o desenvolvimento da agricultura, do associativismo e do cooperativismo, mas
também assegurar a educação e a autonomia feminina da mulher do campo;
IX. Incluir as mulheres em situação de violência doméstica e familiar nas políticas de
enfrentamento à pobreza e à miséria;
X. Ampliar a Delegacia de Defesa da Mulher para atendimentos 24 (vinte e quatro) horas, incluindo
os finais de semana, promover a estruturação e ampliação das varas de família, buscando aumentar
a capacidade de atendimento e respostas aos casos, em especial para mulheres negras, transexuais,
transgênero e travestis assim como grupos em situação de vulnerabilidade, incluindo a capacitação
de profissionais que atendem na delegacia geral com o objetivo de acolher e encaminhar a casas de
acolhimento e redes socioassistenciais para atender, orientar e garantir direito de forma
humanizada;
XI. Garantir a inserção das temáticas de gênero, sexualidade e povos tradicionais, considerando as
mulheres, nas questões étnico-raciais, geracionais e a situação das pessoas com deficiência, de
forma intersetorial, assegurando nas diretrizes orçamentárias os recursos para execução das políticas
públicas para mulheres através do Conselho Cearense de Direitos para Mulher, nos termos do art.
277, caput e parágrafo único da Constituição Estadual de 1989;
XII. Estender o acesso aos serviços da delegacia especializada da mulher aos municípios de médio e
pequeno porte, através de consórcio;
XIII. Estabelecer junto às Secretarias Municipais de Saúde e junto à Secretaria Estadual de Saúde as
diretrizes de apoio à saúde, buscando o fortalecimento da política nacional de humanização do
atendimento à saúde da mulher, bem como ampliar serviços especializados para mulheres cis e
transgênero nos hospitais regionais;
XIV. Estabelecer junto às Secretarias Municipais de Educação e junto à Secretaria Estadual de
Educação, através do setor mulher e educação o estabelecido no art. 276, §2º da Constituição do
Estado do Ceará de 1989, as diretrizes de apoio e promoção à educação inclusiva de mulheres e
meninas;
XV. Fortalecer políticas públicas que garantam a igualdade no ambiente de trabalho e a autonomia
econômica das mulheres, compreendendo:
a) A instituição de um sistema de formação e qualificação profissional das mulheres;
b) A implantação de programas voltados ao apoio e ao fomento de todas as formas de geração de
renda;
c) A garantia de acesso ao trabalho com equidade de gênero, estabelecendo paridade entre mulheres
e homens, nos cargos públicos;

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Para o desenvolvimento do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres será essencial que o
Consultor Individual contratado observe as diretrizes metodológicas estabelecidas no Guia
Metodológico de Formulação de Agenda Estratégica Setorial elaborado pela Secretaria de
Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG). Disponível em:
https://www.seplag.ce.gov.br/planejamento/projetos/agendas-estrategicas-setoriais/.
Compreenderá, de igual forma, uma consolidação dos relatórios mensais abrangendo todos os
serviços executados devendo conter as considerações sobre cada etapa concluída, verticalizando os
problemas ocorridos na execução dos serviços apontando alternativas de solução para estes,
trazendo observações e conclusões sobre as diferenças entre as ações previstas no plano de trabalho
e as efetivamente realizadas, além de considerações finais a respeito de assuntos que o consultor
considerar relevante.
O Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres deverá, ainda, ser elaborado com base nos
relatórios, pesquisas e pareceres técnicos, assim como no resultado do diálogo com a sociedade,
abrangendo o conteúdo apontado nos fóruns de discussão e seminários que tenham como pauta os
direitos das mulheres no Estado, adotando como premissas de estudo as seguintes questões-chave
de planejamento para a formulação de uma política pública substancial às mulheres:
a) Quais as bases que sustentam a política pública para mulheres?
b) Onde estamos e por onde passamos? Em quem podemos nos inspirar?
c) Aonde queremos chegar?
d) Quem são os envolvidos na formulação de políticas públicas para mulheres?
e) Como os envolvidos na formulação de políticas públicas para mulheres interagem entre si?
Por fim, o Plano deverá ser construído a partir de uma análise estratégica de agenda setorial
formulada para as mulheres partindo dos seguintes elementos pré-textuais:
a) O que justifica a construção do Plano e qual sua estrutura?
b) Quais as bases da política? (Referencial teórico, marco legal, princípios e diretrizes)
c) Quem são os responsáveis e quais os meios de verificação do alcance dos resultados
esperados?

C) Versão Final do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres: O Plano Estadual de
Política Públicas para Mulheres deverá ser apresentado na versão escrita (impressa e eletrônica)
com dimensionamento dos trabalhos padronizado em fonte Arial 12, espaço entre linha simples,
justificado e em meio magnético ou pen drive, utilizando-se para tanto o MS Excel e o MS Word,
sendo indispensável que se adote uma postura objetiva, com clareza, simplicidade, didatismo,
integridade e coerência, com observância às diretrizes expedidas pela ABNT.

D) 01 Palestra de Apresentação do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres: com


duração aproximada de 2 horas, utilizando recursos multimídia (data show) a ser definido o local
em momento posterior.

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7. APROVAÇÃO TÉCNICA DOS PRODUTOS
Os produtos elaborados pelo Consultor serão acompanhados e aprovados pela contratante. Caso
sejam constatadas inconformidades nos produtos entregues, a contratada notificará o consultor
individual, por escrito, sobre as razões da reprovação e informando o prazo dos ajustes necessários.
Caso o consultor não realize integralmente os ajustes no prazo acordado, será emitida uma
notificação de atraso.
Os Produtos produzidos deverão ser enviados para o endereço eletrônico institucional que será
fornecido pela contratante.
O pagamento da(s) parcela(s) prevista no item 09, dar-se-á somente, após a expedição do parecer
assinado pelo representante especialmente designado para este fim pela contratante, com o de
acordo pela aprovação do produto.

8. SELEÇÃO DO CONSULTOR
O processo seletivo será realizado em conformidade com o previsto nas Políticas para Seleção e
Contratação de Consultores Financiados pelo BID, GN 2350-15 (Consultor Individual), título V.
Serão avaliados os currículos dos Consultores Individuais interessados, verificando-se a
qualificação para a execução dos serviços objeto deste Termo de Referência, apresentando os
seguintes requisitos:

8.1. Graduação em nível superior em Ciências Humanas E pós-graduação (especialização, mestrado


e/ou doutorado) em Políticas Públicas ou em áreas relacionadas ao objetivo deste TDR, em
instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação com nota CAPES. Caso a graduação tenha
sido concluída em país estrangeiro é obrigatória a apresentação do diploma revalidado no Brasil. Os
diplomas de especialização, mestrado, devem ser reconhecidos no Brasil.
8.2. Formação Complementar: curso de extensão nas áreas afins.
8.3. Experiência profissional na área de políticas públicas e/ou na implantação de Projetos Sociais
de porte similar ao TDR.
8.4. O consultor interessado em participar da seleção, objeto deste Termo de Referência, deverá
preferencialmente:
a) Ter experiência no desenvolvimento de metodologias para programas ou projetos voltados para o
público feminino assim como o desenvolvimento de políticas públicas;
8.5. Os critérios de pontuação para a seleção do consultor serão analisados conforme discriminado
abaixo:

Quadro de critérios de pontuação


CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
I - FORMAÇÃO ACADÊMICA (A+B+C) 40
A. Tempo de Graduação 10

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CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO
De 5 (cinco) até 10 (dez) anos 05
Acima de 10 (dez) anos 10
B. Pós Graduação 20
Especialização 3
Mestrado 7
Doutorado 10
C. Formação Complementar (Cursos de extensão nas áreas 10
afins)
De 1 (um) a 3 (três) cursos de extensão 05
Acima de 3 (três) cursos de extensão 10
II- EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (A+B+C+D ) 60
A. Experiência profissional comprovada na área de Políticas 20
Públicas
De 5 (cinco) até 10 (dez) anos 10
Acima de 10 (dez) anos 20
B. Experiência em desenvolvimento de metodologia voltadas 20
para Programas e Projetos Sociais na área deste TDR
De 5 (cinco) até 10 (dez) anos 10
Acima de 10 (dez) anos 20
C. Experiência na implantação de Projetos Sociais de porte 20
similar ao TDR.
De 5 (cinco) até 10 (dez) anos 10
Acima de 10 (dez) anos 20
PONTUAÇÃO FINAL (I+II) 100

A análise da qualificação acadêmica e profissional será realizada com base no currículo fornecido
com documentação comprobatória.
Será selecionado o consultor que obtiver maior pontuação no processo de avaliação curricular,
resultante da soma dos pontos conforme quadro acima. Em caso de empate, após somatório dos
pontos obtidos, terá preferência o candidato que tiver obtido maior pontuação no item de
experiência profissional, persistindo o empate será selecionado o consultor que tiver maior idade.

8. INSUMOS
Os serviços de elaboração do plano serão realizados de forma não presencial, sem prejuízo do
necessário comparecimento à sede da SPS em Fortaleza, em caso de solicitação de sua presença
para a prestação de esclarecimentos ou outro motivo relacionado aos seus serviços. A palestra, por
sua vez, deverá ser realizada em local, data e hora definido pela contratante.

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Serão colocados à disposição do Consultor Individual os documentos e informações necessárias
para a execução das atividades propostas. O Consultor contratado, será responsável pelas despesas
de deslocamento, em qualquer hipótese, alimentação e hospedagem.

9. FORMA DE PAGAMENTO
O pagamento do Consultor Individual se dará em 04 (quatro) parcelas de acordo com a entrega dos
produtos contidos neste TDR.
Os produtos serão pagos ao Consultor após parecer e aprovação da contratante, conforme calendário
de entrega especificado abaixo:
1º Pagamento – 15% (quinze por cento) do valor da consultoria após entrega e aprovação do
produto Plano de Trabalho (6.2 A);
2º Pagamento – 45% (quarenta e cinco por cento) do valor da consultoria após entrega e aprovação
do produto Versão Preliminar do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres (6.2 B);
3º Pagamento – 30% (trinta por cento) do valor da consultoria após entrega e aprovação do produto
Versão Final do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres (6.2 C).
4º Pagamento – 10% (dez por cento) do valor da consultoria após a realização da Palestra para
Apresentação do Plano Estadual de Políticas Públicas para Mulheres (6.2 D).

10. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA


As despesas decorrentes do Contrato correrão por conta das seguintes dotações orçamentárias:
47100009.14.422.131.15463.03.449035.24859.1

11. PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO


Os trabalhos de consultoria terão prazo de execução e vigência de 05 (cinco) meses, contados a
partir da data de publicação do contrato no Diário Oficial do Estado (DOE), podendo ser
modificado mediante termo aditivo, de comum acordo entre as partes e sem alterações substanciais
no objeto.
O quadro a seguir apresenta o cronograma das atividades e produtos a serem desenvolvidos e
entregues pelo(a) Contratado(a)

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
MESES
Nº ATIVIDADE/ PRODUTOS
1 2 3 4 5
1 Apresentação do Plano de Trabalho
Versão Preliminar do Plano Estadual de
2
Políticas Públicas para Mulheres
Versão Final do Plano Estadual de Políticas
3
Públicas para Mulheres
Palestra para Apresentação do Plano Estadual
4
de Políticas Públicas para Mulheres

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12. FISCALIZAÇÃO
A execução contratual será acompanhada e fiscalizada por um representante da contratante
designado para este fim, doravante denominado simplesmente de GESTOR.

13. CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO


Não poderão ser contratados para os serviços de consultor individual os consultores que são
funcionários do governo, servidores públicos ou membros da equipe de uma empresa de consultoria,
exceto se:
a) estiverem em licença sem vencimento;
b) não estiverem sendo contratados pela instituição em que estavam trabalhando imediatamente
antes de entrar em licença;
c) sua contratação não gerará qualquer tipo de conflito de interesses.

14. SUBCONTRATAÇÃO
Não será permitida a subcontratação dos serviços.

15. COMISSÃO AVALIADORA


A avaliação das propostas/currículos dos Consultores será realizada pela Comissão Técnica de
Avaliação, especialmente designada para este fim, por meio da Portaria Nº 377/2022, publicada no
Diário Oficial do Estado, em 26 de maio de 2022

16. ENDEREÇO DA CONTRATANTE


Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS): Rua Soriano
Albuquerque, n° 230, Joaquim Távora, Fortaleza/CE, CEP 60.130-160, telefone (85) 3101-
2110/3101-2095.

Elaborado por:

João Leonel Alencar Neto


Assessor Técnico

De Acordo

Sandro Camilo Carvalho


Secretário-Executivo de Planejamento e Gestão Interna - SPS

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